Buscar

Relatorio de Nutrição Clinica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 29 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO: Nutrição 
DISCIPLINA:Nutrição Clinica
 NOME DO ALUNO: Wanderley Rezera Junior
 R.A:2099872 POLO: Tupi praia grande DATA:04/06/2022
Introdução.
 Será descrita a composição das diferentes dietas utilizadas nos hospitais e a sua indicação, sendo as mais comuns: dieta geral, dieta branda, dieta pastosa, dieta leve, dieta líquida, dieta líquida cremosa e dieta líquida restrita. Também serão mencionadas a terapia nutricional oral, por meio da indicação da utilização e definição de módulos nutricionais, espessantes e suplementação nutricional; o suporte nutricional e a legislação, a atribuição das terapias nutricionais (via oral, enteral e parenteral) e os profissionais que compõem a equipe. Quanto à terapia nutricional na obesidade, serão mencionadas recomendações e a prescrição dietética; a atuação do nutricionista antes e depois da cirurgia bariátrica e as complicações que surgem depois do procedimento, como a síndrome de dumping. 10 Falaremos também sobre a terapia nutricional e a prescrição dietética nas dislipidemias; na hipertensão; nas complicações cardiovasculares; na síndrome metabólica; em casos de diabetes do tipo 1, 2 e gestacional e na intolerância à glicose; nas doenças tireoidianas; e na disfagia orofaríngea. Serão mencionadas a dietoterapia nas doenças do esôfago e do estômago; nas doenças intestinais (diarreia, constipação e doença hemorroidária); e na doença diverticular.
Grupo 1 – Salada de acelga e cenoura
Ingredientes: 
- ½ maço de acelga
- 2 cenouras
Preparo - Hortaliças para consumo cru:
As hortaliças foram lavadas uma a uma, deixadas de molho em água com sanitizante na proporção 1 litro de água para 10 ml de sanitizante, por 15 minutos. Após o tempo estipulado, as hortaliças foram lavadas em água corrente e pesadas.
A cenoura foi descascada e fatiada em rodelas finas.
A acelga foi limpa, descartadas as partes danificadas e cortadas em fatias finas.
	Hortaliça
	Peso bruto
	Peso líquido
	IPC
	Acelga
	610,70
	588,45
	1,037
	Cenoura
	223,60
	195,00
	1,146
IPC = Peso bruto / Peso líquido
 Figura 1 Salada de acelga e cenoura
Grupo 2 – Iscas de carne acebolada
Ingredientes: 
- 100 g alcatra em bife
- ½ cebola
- 1 colher (sopa) de óleo de soja
Preparo: 
A carne foi pesada, retirada as gorduras, cortada em fatias finas e temperada com sal. A cebola foi pesada, descascada e cortada em fatias.
Em uma frigideira, foi esquentado o óleo, acrescentada a carne e após leve dourada, foi acrescentada a cebola, até dourar. 
A preparação foi pesada e porcionada.
	Alimento
	Peso bruto
	Peso cru
	Peso cozido
	IC
	Carne
	124,46
	119,74
	69,22
	0,578
	Cebola
	161,60
	157,76
	125,33
	0,794
	Preparação
	286,06
	277,50
	194,55
	0,701
IC = Peso alimento cozido / Peso alimento cru
 Figura 2 Iscas de carne com salada de acelga e cenoura crua
Aula 1 Roteiro 3 – Terapia nutricional enteral – Caso clínico
Objetivo: Conhecer o cálculo de uma dieta enteral.
Caso clínico: S.M.T., 64 anos, do sexo feminino, 63 kg, 163 cm, é acompanhada por um serviço de Home Care, após ter sido diagnosticada com Síndrome Demencial há 11 meses. Sua cuidadora relatou engasgos frequentes durante a alimentação que conforme orientação é pastosa cremosa. Após avaliação fonoaudiológica foi indicada a implementação do suporte nutricional enteral. A paciente foi encaminhada ao serviço de saúde para colocação da sonda em posição gástrica. Foi indicada uma dieta padrão normocalórica, normoproteica com densidade calórica 1,2 kcal/ml. A paciente não ficou internada e a dieta será introduzida em casa com suporte da equipe multidisciplinar.
Questões:
a) Você deverá orientar a introdução e evolução da dieta. Calcule o volume inicial considerando que em casa a paciente irá receber a dieta em sistema aberto, cinco vezes ao dia e sua necessidade energética é de 30 kcal/kg/dia. Oriente como deve ser realizada a evolução do volume e qual deverá ser o volume final da dieta.
R.: Com base na informação de que a necessidade energética diária é de 30 kcal/kg/dia e a paciente tem um peso corporal de 63 kg, sua necessidade energética total é de 1.890 kcal/dia. Considerando que a densidade calórica da alimentação enteral indicada é de 1,2 kcal/ml, ela necessitará de 1.575 ml/dia. O frasco utilizado para a administração da dieta contém 50 ml, então para facilitar o manejo pela cuidadora, convém arredondar para 1.600 ml/dia (múltiplos de 50 ml).
Para a adaptação da paciente à dieta, a introdução deverá ser gradativa e estruturada da seguinte forma:
1º dia: 50 ml, 5 vezes ao dia. Totalizando 250 ml no decorrer do dia
2º dia: 100 ml, 5 vezes ao dia. Totalizando 500 ml no decorrer do dia
3º dia: 150 ml, 5 vezes ao dia. Totalizando 750 ml no decorrer do dia
4º dia: 200 ml, 5 vezes ao dia. Totalizando 1.000 ml no decorrer do dia
5º dia: 250 ml, 5 vezes ao dia. Totalizando 1.250 ml no decorrer do dia
6º dia: 300 ml, 5 vezes ao dia. Totalizando 1.500 ml no decorrer do dia
A partir do 7º dia, deverá ser 3 vezes de 300 ml e 2 vezes de 350 ml. Totalizando 1.600 ml no decorrer do dia, conforme a necessidade energética total da paciente. 
Toda essa programação deverá ser cumprida, caso a paceinte não apresente intercorrências. 
b) Após 3 meses sua cuidadora relata que quando a dieta é administrada, a paciente apresenta distensão abdominal. Quando você questiona como a dieta está sendo armazenada e administrada a cuidadora relata colocar a dieta em refrigeração no frasco e em seguida, no horário, retirar da geladeira e administrar à paciente. Porque está ocorrendo tal complicação e qual orientação deve ser realizada para que não ocorra novamente?
R.: Para se evitar complicações como diarréia, náuseas e distensão abdominal, a dieta deve ser infundida lentamente com a seringa na ponta da sonda (não menos que em 20 minutos). A paciente deverá estar inclinada no mínimo 45º graus, nunca deitada completamente, para evitar os engasgos. Como o sistema é aberto, deverá ser observado uma rigorosa higiene na manipulação. O frasco contendo a dieta deverá ser armazenado em refrigeração e retirado 30 minutos antes da administração à paciente.
Aula 2 Roteiro 3 – Terapia nutricional na síndrome metabólica e úlcera gástrica – Caso clínico
Objetivo: Elaborar a prescrição dietética e a orientação nutricional para pacientes com SM e úlcera gástrica.
Caso clínico: Você atende no consultório, V.L.N., sexo feminino, 52 anos, 65 kg, 168 cm. Na história clínica relata ter úlcera, DM e hipotireoidismo há 6 meses, na avaliação do inquérito alimentar voc~e verifica consumo frquente de doces e frituras. Faz uso de insulina NPH e R duas vezes ao dia, antes do café da manhã e às 16h. A paciente relata ter aumentado o seu peso no útimo ano (aproximadamente 12 kg).
	Exames
	Valor
	Valores de referência
	Colesterol total
	228 mg/dl
	Normal: até 200 mg/dl
Limítrofe: 200 – 239 mg/dl
Alto: > 240 mg/dl
	HDL
	33 mg/dl
	Baixo: < 40 mg/dl
Alto: > 60 mg/dl
	TG
	205 mg/dl
	Normal: até 150 mg/dl
Limítrofe: 150 – 200 mg/dl
Alto: 200 - 499 mg/dl
	Glicemia de jejum
	146 mg/dl
	Normal: < 100 mg/dl
Meta: 90 – 130 mg/dl
	TSH
	4,9 um/l
	0,4 a 4,5 um/l
	Tiroxina – T4
	0,6 ng/dl
	07 a 1,8 ng/dl
	PA
	170/105 mmHg
	
	Circunferência cintura
	92 cm
	
Questões:
a) De acordo com o quadro clínico e nutricional apresentado, qual a prescrição da dieta?
R.: Considerando que a paciente de 52 anos possui IMC 26,59 (sobrepeso), colesterol e triglicérides alto, HDL baixo, glicemia alta, hormônios TSH alto e T4 baixo, pressão arterial alta e circunferência da cintura acima do limite para risco de doenças cardiovasculares (> 88 cm), considerando ainda que tem úlcera gástrica, hipotireoidismo e DM, fazendo inclusive uso de insulina 2 vezes ao dia, a prescrição nutricional seria:
- Quanto a consistência da dieta: Dieta branda, pois possui úlcera gástrica, embora não possua problemas de disfagia.
- Quanto a densidade calórica: Normocalórica, embora esteja com sobreso isso pode ser devido ao hipotireoidismo.Normolipídica, devendo melhorar a qualidade da gordura associada a ingestão de fibras (principalmente solúveis) para baixar o colesterol e triglicérides. Normoglisídica, melhorando a qualidade dos carboidratos (integrais) devido a presença de DM. Hiposódica, para melhor controle da pressão arterial, visto estar alta. Normoproteica.
- Outras considerações: A dieta deve ser rica em fibras, com baixo teor de sal, açúcar, gordura e com condimentos leves. 
b) Calcule a necessidade de energia e de macronutrientes.
TMB = 255 – (2,35 x idade) + (361,6 x altura em metros) + (9,39 x peso) (DRI,2002)
EER = 354 – (6,91 x idade) + {PA x [(9,36 x peso) + (726 x estatura)]}
PA = 1,12
R.: conforme as fórmulas acima, temos:
TMB = 255 – (2,35 x 52) + (361,6 x 1,68) + (9,39 x 75) = 1.444,53 kcal
EER = 354 – (6,91 x 52) + 1,12 x [(9,36 x 75) + (726 x 1,68)] = 2.146,96 kcal
Como a paciente está em sobrepeso, deve-se diminuir em 500 kcal para se chegar ao peso ideal, logo a necessidade energética será de 1.646,96 kcal
Para a distribuição de macronutrientes, temos:
- Carboidratos: 50 a 55 %
Mínimo: 823,48 kcal (50 % de 1.646,96 kcal) ou 205,87 g (823,48 / 4)
Máximo: 905,82 (55 % de 1.646,96 kcal) ou 226,45 g (905,82 / 4)
- Proteínas: 0,8 g/kg a 1,2 g/kg
Mínimo: 60 g (0,8 g x 75 kg)
Máximo: 90 g (0,8 g x 75 kg)
- Lipídeos: 25 a 35 %
Mínimo: 411,74 kcal (25 % de 1.646,96 kcal) ou 45,75 g (411,74 / 9)
Máximo: 576,44 kcal (35 % de 1.646,96 kcal) ou 64,05 g (576,44 / 9)
c) Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macro e micro nutrientes.
R.: A dieta deve ser branda devido a úlcera gástrica relatada pela paciente, dessa forma se preserva a mucosa do estômago. Deverá ser fracionada de 5 a 6 refeições em pequenas quantidades para o melhor controle da glicemia, assim não ficará muito tempo em jejum e nem sofrerá com hiperglicemia devido ao excesso de alimento de uma só vez. Esse procedimento também melhorará os incômodos causados pela úlcera, visto que evitará permancer longo tempo sem alimentação. 
A dieta deve ser normoproteica para se evitar a perda de massa magra. Normolipídica, porém isenta de gordura trans e com no mpaximo 200 mg/dia de colesterol. Os ácidos graxos saturados devem ser de até 5 % e substituídos por monoinsaturados (20 %) e polinsaturados (10 %). Quanto aos carboidratos, devem ser utilizados sempre o de melhor valor biológico, evitando-se os CHO simples, para baixar os triglisérides e controlar a glicemia. Hiposódica para baixar apressão alta (2 g sódio por dia) 
As fibras devem ser > 25 g/dia, dando preferência às solúveis, contribuindo para baixar o colesterol e triglicérides, melhorando tambem o controle da glicemia.
Evitar o uso de condimentos, pimenta, cafeína, bebida alcoólica, ultraprocessados. Usar comoderação açúcar, sal e óleo. Evitar alimentos muito quentes.
d) Após 3 meses de acompanhamento, você verifica algumas alterações no quadro clínico. Como deve ser a prescrição da dieta?
	Exames
	Valor
	Valores de referência
	Colesterol total
	255 mg/dl
	Normal: até 200 mg/dl
Limítrofe: 200 – 239 mg/dl
Alto: > 240 mg/dl
	HDL
	34 mg/dl
	Baixo: < 40 mg/dl
Alto: > 60 mg/dl
	TG
	185 mg/dl
	Normal: até 150 mg/dl
Limítrofe: 150 – 200 mg/dl
Alto: 200 - 499 mg/dl
	Glicemia de jejum
	139 mg/dl
	Normal: < 100 mg/dl
Meta: 90 – 130 mg/dl
	TSH
	3,1 um/l
	0,4 a 4,5 um/l
	Tiroxina – T4
	1,1 ng/dl
	07 a 1,8 ng/dl
	PA
	175/105 mmHg
	
	Circunferência cintura
	93 cm
	
	Peso
	78 kg
	
R.: Com base nos exames bioquímicos, houve piora no marcador de colesterol total passando do limítrofe para alto, leve melhora no HDL, boa melhora no TG que agora entrou no limítrofe, a função tireoidiana melhorou também. A pressão arterial continua alta e a circunferência da cintura teve um leve aumento permanecendo em risco de DCV. O peso da cliente vem aumentando conforme ela havia relatado em consulta anterior. O IMC atual é de 27,66 continuando em sobrepeso.
A dieta deve continuar com consistência branda, hipocalórica pois ainda continua em sobrepeso com tendência a aumento, hiposódica pois a pressão continua alta. Normolipídica, devendo melhorar a qualidade da gordura associada a ingestão de fibras (principalmente solúveis) para baixar o colesterol que continua aumentando e melhorar ainda mais o triglicérides. Normoglisídica, melhorando a qualidade dos carboidratos (integrais) devido a presença de DM e Normoproteica para manutenção da massa magra.
e) Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macro e micronutrientes.
R.: Deve ser dieta branda devido a úlcera gástrica. Deve ser reforçada a orientação anterior com relação ao fracionamento da dieta de 5 a 6 refeições em pequenas quantidades para o melhor controle da glicemia, assim não ficará muito tempo em jejum e nem sofrerá com hiperglicemia devido ao excesso de alimento de uma só vez. Esse procedimento também melhorará os incômodos causados pela úlcera, visto que evitará permancer longo tempo sem alimentação. 
A dieta deve ser normoproteica para se evitar a perda de massa magra. Normolipídica, porém isenta de gordura trans e com no mpaximo 200 mg/dia de colesterol. Os ácidos graxos saturados devem ser de até 5 % e substituídos por monoinsaturados (20 %) e polinsaturados (10 %). Quanto aos carboidratos, devem ser utilizados sempre o de melhor valor biológico, evitando-se os CHO simples, para baixar os triglisérides e controlar a glicemia. Hiposódica para baixar apressão alta (2 g sódio por dia) 
As fibras devem ser > 25 g/dia, dando preferência às solúveis, contribuindo para baixar o colesterol e triglicérides, melhorando tambem o controle da glicemia.
Evitar o uso de condimentos, pimenta, cafeína, bebida alcoólica, ultraprocessados. Usar com moderação açúcar, sal e óleo. Evitar alimentos muito quentes.
Apesar do aumento de peso, não houve alteração considerável no cálculo de necessidades energéticas, passando para 1.678,41 kcal (já descontadas 500 kcal para perda de peso) e a TMB passando para 1.472,70 kcal.
Aula 2 Roteiro 5 – Terapia nutricional nas doenças gástricas e intestinais – Caso clínico
Objetivo: Elaborar a prescrição dietética e a orientação nutricional para pacientes com alterações gastrointestinais.
Caso clínico: M.R.S., sexo masculino, 55 anos, 172 cm, 53 kg, foi internado com hematêmese. No exame inicial apresenta-se hipocorado, com taquicardia e dispnéia. O paciente relata realizar tratamento para gastrite crônica e doença de Crohn, não consumir carne vermelha e consumir carne branca duas vezes por semana, preferindo os vegetais cozidos, e tomar leite esporadicamente. Como deve ser a terapia nutricional para este paciente?
	Exames
	Resultado
	Valores de referência
	AC1
	7,7 %
	Normal: 4 a 6%
Meta: < 7 %
	Glicemia de jejum
	123 mg/dl
	Normal: < 100 mg/dl
Meta: 90 – 130 mg/dl
	Proteínas totais
	6,2 g/dl
	6 a 8 g/dl
AC1: Hemoglobina glicada
Questões:
a) Como deve ser a prescrição dietética considerando o quadro clínico apresentado?
R.: Paciente com IMC = 17,96 – Magreza, sugerindo uma dieta hiperproteica para aumento de massa magra, visto que a proteína constatada através do exame bioquímico apresenta-se baixa. Normocalórica, normoglicídica e hipolipídica devido a dificuldade de digestão de lipídeos.
Quanto a consistência, a dieta deve ser branda devido a problemas de gastrite crônica e doença de Crohn. 
b) Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macro e micronutrientes.
R.: A dieta branda ajudará na digestão do paciente, visto possuir gastrite e doença de Crohn e estar com hematêmese. 
A dieta deve ser fracionada em 5 a 6 refeições por dia, para melhor controle da glicemia visto estar um pouco acima do limite, e ainda devido a gastrite, protegendo a mucosa do estômago dos ácidos. Deve ser nomocalórica visando a recuperação do estado nutricional do paciente. Hiperproteica para aumentar a massa magra e ajudar em sua recuperação clínica, pois a doença de Crohn é inflamatória. Deve haver baixo consumo de fibras até a recuperação do problema gastrointestinal. Hipolipídica (< 20 % do VET) devido a dificuldade de digestãodesse nutriente. Normoglicídica para fornecer a energia necessária para sua recuperação e manutenção, evitando-se a ingestão de carboidratos simples, para melhor controle glicêmico.
O consumo diário de fibras deve ser de 20 g / 1.000 kcal, preferencialmente de fibras solúveis, pois são bons aliados no controle da glicemia.
Deve-se reduzir o consumo de produtos fermentados para evitar desconfortos abdominais e ataques agudos da doença de Crohn.
c) Elabore uma orientação nutricional para o paciente.
R.: Fracionamento das refeições em 5 ou 6 por dia. Comer devagar e mastigar bastante. Evitar pimenta, condimentos, frituras, açúcar de mesa, óleo em grandes quantidades, cafeína, bebidas alcoólicas, alimentos embutidos e ultraprocessados. Dar preferência à adoçante, carnes magras, leite e derivados desnatado. Consumir diariamente frutas, verduras, legumes e cereais integrais.
	
Instituto de Ciências da Saúde
	Disciplina: Nutrição Clínica
Título da aula: Terapia Nutricional em Doenças Cardiovasculares
	AULA 2
Roteiro 2
4 - Após 5 dias de internação, o paciente apresenta melhora e recebe alta. Como será a orientação de alta para este paciente? Elabore um cardápio com uma lista de substituições para entregar ao paciente.
Dados: 58 anos , 82 kg; 1,76m; IMC 26,53 (sobrepeso)
Vamos orientá-lo a:
- A dietoterapia deverá proporcionar uma perda de peso, para adequar o estado nutricional do paciente
- Para a prática regular de atividade física
- Orientá-lo para hábitos alimentares saudáveis
- Fazer as refeições em ambiente tranquilo e agradável
- Fazer várias refeições, em pequenas quantidades, durante o dia, pelo menos 06 refeições;
- ingerir 8 copos de líquidos, principalmente água e chá sem açúcar;
- evitar gordura animal
- não se automedicar com sal de frutas, laxantes etc, pois na sua formulação contêm sal;
- evitar alimentos embutidos, por conterem grandes quantidades de sal, salsichas, patés, salames, linguiça, bacon, etc;
- evitar ingestão de produtos industrializados, como: maionese, molho de soja, molho inglês, azeitonas, caldos em cubos;
- evitar queijos curados, como: parmesão, minas, prato, etc.;
- consumir diariamente frutas, verduras e legumes ricos em potássio, como: laranja, mamão, melão, maracujá, cenouras, mandiocas, beterraba, etc.
- consumir carne magra, peito de frango sem pele e peixes magros;
- evitar frituras, optar por grelhados, assados ou refogados com pequena quantidade de óleo, de preferencia vegetal;
- consumir diariamente leite e iogurte desnatado e queijos tipo: queijo branco, ricota, cottage;
- substituir manteiga e margarina por sem sal ou light;
- consumir diariamente farinha, massas cereais, de preferencia alimentos integrais;
CARDÁPIO SUGERIDO
	REFEIÇÃO
	PORÇÃO
	ALIMENTOS 
	SUBSTITUIÇÕES
	Café da manhã
	01 xicara
	Leite desnatado
	Iogurte natural desnatado
	
	20 ml
	Café 
	Chá
	
	2 fatias
	Pão integral
	Torrada integral, bolacha salgada
	
	1 colheres de sopa
	Queijo cottage
	Manteiga sem sal, ricota, queijo fresco
	Lanche da manhã
	2 fatias
	Melão
	Mamão, banana, laranja
	Almoço
	2 colheres de sopa
	Arroz integral
	Macarrão integral, batata doce
	
	01 concha pequena
	Feijão
	Grão de bico, lentilha, ervilha
	
	1 porção média
	Frango grelhado sem pele
	Carne magra, peixe magro
	
	2 porções 
	beterraba
	Cenoura, abobrinha, repolho
	
	1 porção 
	Salada crua alface – temperos naturais
	Rúcula, tomate, pepino
	
	1 unidade
	Banana com canela (assada)
	Laranja, morango, pera
	Lanche da tarde
	200 ml
	Vitamina de leite desnatado e abacate
	Suco de maracujá, morango, laranja
	
	01 unidade
	tapioca de queijo branco
	Cuscuz, torrada integral, castanhas do pará, oleoginosas (sem sal)
	JANTAR
	01 prato de sopa
	Sopa com legumes, carne magra, sem adição de parmesão
	Omelete de legumes com verduras, salada de tomate, proteína, cenoura, pepino, macarrão integral
	Ceia
	120 ml
	Chá de ervas
	Gelatina, iogurte desnatado
	
	03 unidades
	Biscoito doce
	polvilho
	GRUPO 5 - Arroz para dieta pastosa
1 xícara de chá de arroz
1 dente de alho espremido
1 colher de sobremesa de óleo de soja 
3 xícaras de chá de água fervente 
¼ de cebola pequena picada
1 colher (café) Sal
 Enquanto aguardávamos a fervura da água, o arroz foi lavado e escorrido, numa panela foi aquecido o óleo e acrescentados a cebola e o alho para dourar, em seguida o arroz foi adicionado para refogar e por último foi incluída a água fervente e o sal de ervas deixando cozinhar por cerca de 15 minutos, o suficiente para o arroz cozinhar e atingir a consistência de pasta.
Os alimentos foram pesados antes e após o preparo, ofertado ao equivalente a uma porção de 1 xícara de chá e tiveram o IC calculado conforme demonstra a tabela abaixo
	Alimento
	Alimento Cru
	Arroz
	209 gr
	Alho
	6 gr
	Óleo
	6 gr
	Água
	595 ml
	Cebola
	30 gr
	Sal
	1 gr
	Total Alimentos crus
	847 gr
	Total cozido
	771 gr
	IC (cozido/cru)
	0,91
	GRUPO 6 - Técnicas para redução do potássio
O alimento escolhido foi a Batata
 Após a descascada cortamos em cubos pequenos, lavamos, trocamos a água e colocamos para cozinhar até que ficasse macia, desprezamos a água antes de servir. 
Segue cálculo do IPC.
As batatas foram pesadas antes e após o preparo, ofertada ao equivalente a uma porção de 1 xícara de chá e teve o IPC calculado conforme demonstra a tabela abaixo
Segue abaixo o cálculo do IPC.
	Alimento
	Peso Bruto
	Peso Líquido
	IPC
	Batata
	363 gr
	308 gr
	1,18 
Segue abaixo o cálculo do IC.
	Alimento
	Alimento Cozido
	Alimento Cru
	IC
	Batata
	312 gr
	308 gr
	1,01
	GRUPO 6 – Suco laxante
3 laranjas
20 g de ameixa seca 
100 g de mamão
 As laranjas foram lavadas em água potável e higienizadas por 15 minutos em solução sanitária para uso geral (2,5 %) (1 colher de sopa rasa) em um litro de água, após o tempo decorrido enxaguadas em água potável. As laranjas foram cortadas ao meio e espremidas e o suco foi coado. Medimos seu volume e porcionamento.
 Retiramos a casca e as sementes do mamão anotando suas partes desprezadas para o cálculo do IPC, em seguida todos os ingredientes foram batidos no liquidificador.
Após o porcionamento obtivemos um volume de 375 gr, o que correspondeu a 370 ml do suco pronto para consumo, dividido em duas porções de 185 ml (1 copo americano).
Abaixo o cálculo do IPC.
	
	Peso Bruto
	Peso Líquido
	IPC
	Ameixa
	20 gr
	20 gr
	1
	Laranja
	528 gr
	300 gr
	1,76
	Mamão
	156 gr
	100 gr
	1,56
	Total
	704 gr
	420 gr
	1,67
Aula 1
Roteiro 4: Terapia Nutricional em disfagia – Caso clínico
Objetivo: Desenvolver prescrição e orientação nutricional para um paciente com disfagia.
Caso clinico: Paciente do sexo masculino, 62 anos, 167 cm, 65 kg; é internado com rebaixamento do nível de consciência, após avaliação clínica é diagnosticado AVC com comprometimento da deglutição (disfagia moderada).
a. Foi verificada baixa ingestão alimentar. Após avaliação clínica, a hipótese diagnóstica foi de disfagia moderada. Considerando o quadro clínico do paciente, qual será a prescrição da dieta? Descreva a composição do cardápio que será oferecido no café da manhã e no almoço. 
IMC= 65:1,67x1,67
IMC= 65: 2,78
IMC= 23 sendo considerado eutrófico
R: Dieta pastosa Liquidificada, Normocalórica, normoproteica, normolipídica, normoglicídica.
	
Desjejum
	Café com leite com espessante
	
	Mingau com amido de milho
	
	Purê de maçã
	
	Vitamina de frutas espessa
 
	
Almoço
	Sopa cremosa com carne, legumes e arroz (liquidificada) 
	
	Pudim ou purê de fruta
	
	Suco de fruta espessado
 
b. Após 15 dias de internação, o paciente apresenta melhora, sendo diagnosticada disfagia leve. Neste caso a prescrição da dieta deverá ser alterada? Se houver mudança, qual será a nova prescrição? Descreva a composição do cardápio (café da manhã e almoço) que será oferecido nesta fase do tratamento.
R: Sim, a prescrição dietoterápica será alterada para:
Dieta Pastosa, Normocalórica, normoproteica, normolipídica, normoglicídica.
 
	
Desjejum
	Café com leite comespessante
	
	Pão de leite com manteiga ou geleia
	
	Fruta (pêra ou maçã) em pedaço cozida
	
Almoço
	Arroz papa (bem cozido)
	
	Carne moída refogada
	
	Purê de mandioquinha
	
	Abobrinha refogada
	
	Sagu de uva
	
	Suco de fruta espessado
Aula 2
Roteiro 1:Terapia Nutricional em Obesidade – Caso Clínico
Objetivo: Elaborar a prescrição e a orientação para um paciente obeso.
Caso Clínico – V.T., sexo feminino, 28 anos, 174 cm, 112 kg, circunferência da cintura 98 cm, é encaminha para orientação nutricional, pois procurou o médico com intuito de realizar a cirurgia bariátrica. Relata não conseguir emagrecer, apesar de já ter feito diversas dietas, sem orientação nutricional. De acordo com sua história, desde a infância apresentava peso acima do adequado.
Considere: Para mulheres de peso normal (eutróficas) ou obesas: TMB = 247 – (2,67 x idade) + (401,5 x altura em metros) + (8,6 x peso) (DRI, 2002) EER = 354 – (6.91 x idade) + {PA x [(9.36 x peso) + (726 x estatura)]} (DRI, 2002) NAF: 1,0
a. A paciente apresenta indicação para realizar a cirurgia. Explique sua resposta.
IMC = 112 : 1,74x1,74
IMC= 112 : 3,027
IMC= 37
R: Sim existe a indicação, pois a paciente apresenta IMC acima de 35 além de comorbidades
b. O médico opta por encaminhar a paciente para orientação nutricional. Qual a prescrição dietética? 
R: recomenda-se dieta de consistência geral, hipocalórica, normolipídica, normoproteica, normoglicídica, hipossódica, rica em fibras (solúveis)
 
c. Calcule a necessidade calórica e a quantidade máxima e mínima dos macronutrientes recomendada. 
EER= 354 - (6,91 X idade) + {PA x [(9,36 x Peso) + (726 x estatura)]}
EER= 354 - (6,91x28) + {1 x [(9,36 x112) + (726 x 1,74)]}
EER= 354 - 193,48 + {1x [1048,32 +1263,24]}
EER= 354 – 193,48 + {1x 2311,56}
EER= 354 – 193,48 + 2311,56
EER= 2472,08 kcal
Macronutrientes
Carboidratos: 309 a 370 gramas/dia
Proteínas: 98 a 134 gramas/dia
Lipídios: 41 a 54 gramas/dia
d. Explique detalhadamente a prescrição dietética proposta. 
R: Preparações com consistência normal, pois a paciente não possui limitações de mastigação e deglutição;
Fracionamento entre 5 a 6 refeições por dia, evitando grandes volumes de comida no momento da refeição e longos períodos em jejum;
Devido a obesidade a dieta deverá ser hipocalórica;
Normolipídica para justificar a manutenção de massa magra e densidade energética;
Sendo 20 % em ácidos graxos monoinsaturados e 10 % em ácidos graxos poliinsaturados para reduzir o colesterol total.
A paciente deve consumir no mínimo 25 gramas de fibras ao dia para ajudar na redução do colesterol e ingerir de 2 a 3 litros de água para ajudar a formação do bolo fecal;
Excluir da alimentação de gorduras trans que estão presentes em alimentos ultraprocessados a fim de melhorar o perfil do colesterol.
e. Após 1 ano de acompanhamento a paciente conseguiu emagrecer 3 quilos, será indicada a realização da cirurgia bariátrica? Explique detalhadamente sua recomendação.
R: Sim existe a indicação para a cirurgia, pois mesmo após este período de acompanhamento a paciente não conseguiu emagrecer, além de estar com IMC acima de 35 possui comorbidades.
f. Caso a cirurgia seja indicada, como deverá ser a alimentação nos primeiros 2 meses após a realização da cirurgia? Explique detalhadamente.
R: Nos três primeiros dias tomar ½ copo de café (200ml) de água de coco a cada 2 horas, caso não goste ou não queira tomar água de coco, esta pode ser substituída por caldo de vegetais (apenas a água do cozimento) ou chá claro (camomila, erva doce...) sem açúcar. 
Após este período (os três primeiros dias) o volume pode ser aumentado gradativamente até 50 ml a cada 2 horas, nesta fase pode ser consumido leite sem lactose e desnatado, sopa de legumes liquidificado e coado, suco de frutas sem açúcar e diluído, gelatina diet, iogurte líquido sem açúcar, permanecendo esta dieta por aproximadamente 30 dias.
Após este período a dieta deve ser alterada gradativamente, começando a introdução de alimentos sólidos, como sopa de legumes com pequenos pedaços, purês, carne moída, alimentos macios e em pedaços pequenos.
O volume consumido não deve ser superior a 100 ml em cada refeição e as refeições continuam com um intervalo de 2 horas entre uma e outra.
Esta dieta deve perdurar por aproximadamente 30 dias e a paciente deve ser avaliada para serem realizadas possíveis alterações.
Aula 2
Roteiro 4: Terapia Nutricional nas doença gástricas e intestinais
Caso Clínico: Paciente M.R.J., sexo masculino, 12 anos, é encaminhado ao consultório de nutrição para orientação após diagnóstico de doença celíaca e de 4 a 6 episódios de evacuação com fezes semilíquidas por dia. Na avaliação nutricional apresentou peso para altura abaixo do P15.
a. Como deve ser a prescrição dietética considerando o quadro clínico apresentado?
R: A dieta do paciente deve ser branda de início, sem resíduos, normocalórica, normoproteica, hipolipídica e normoglicídica.
b. Descreva e explique detalhadamente a prescrição dos macronutrientes e micronutrientes.
R: Como o paciente refere uma evacuação semilíquida, o início da dieta deve ser branda, sem resíduos, com baixo teor fibroso insolúvel a fim de não estimular as contrações no sistema gastrointestinal, dando um repouso para o processo digestivo. Após a normalização do trânsito gastrointestinal, o paciente estará apto para iniciar a dieta de consistência geral, conforme a aceitação do mesmo.
-	O fracionamento deve ser de 5 a 6 refeições por dia, evitando refeições muito volumosas e evitando também, períodos longos em jejum.
-	Normoproteica: Deve ser oferecido 1,0g/kg/dia para a adequação do estado nutricional do paciente;
-	Deve ser oferecido menos que 20% do valor do VET, enquanto os sintomas de diarréia do mesmo estiverem presente;
-	Normoglicídica: Deve ser oferecido de 45 a 65% do valor do VET, observando que os alimentos que tenham glúten, devem ser excluídos da alimentação do paciente;
-	Normocalórica: As calorias devem ser oferecidas na quantidade suficiente para a recuperação do estado nutricional do paciente;
-	Líquidos: Maior que 2 L/dia, para recuperação da hidratação. Observa-se potencial fator de desidratação, pois o paciente refere diarréia;
-	Fibras: Menos que 20g/dia , ofertando fibras solúveis, evitando as insolúveis, pois estimulam o funcionamento gastrointestinal;
- 	Fibras Solúveis: As fibras que se dissolvem facilmente em água;
-	Fibras Insolúveis: As fibras que não se dissolvem em água.
C) Elabore uma orientação nutricional, para o paciente e para a mãe da criança que será responsável pelo preparo das refeições.
Pacientes com doença celíaca, não devem consumir alimentos que:
-	Produtos que contenham em sua composição: aveia, centeio, cevada, trigo e malte;
-	Neston, Farinha Láctea, Ovomaltine, Aveia em flocos;
-	Pão francês e de forma, macarrão, bolos e biscoitos industrializados;
-	Produtos à base de glutens;
-	Chocolate em barra e achocolatados em pó́;
-	Carnes enlatadas;
-	Molhos comerciais de saladas;
-	Leite maltado, levedo de cerveja;
-	Cerveja, whisky.
Como podemos substituir estes alimentos sem que prejudique a alimentação deste paciente?
Podemos substituir por:
-	Biscoitos e bolos à base de tapioca, fécula de batata, polvilho doce e azedo, milho e maisena Frutas e verduras;
-	Arroz branco e integral, Feijão, Grão de bico, Lentilha, Ervilha, Milho, Mandioca, Farinha de mandioca;
-	Leite fermentado, Iogurte, Coalhada, Queijo Fresco e Ovos;
-	Peixes: salmão, atum, sardinha, cavala (por apresentarem ômega 3);
-	Gelatina, pudim de arroz, sagu ou maisena, geleia de frutas;
-	Azeite de oliva extravirgem, óleo de canola, milho ou girassol;
-	Sucos de frutas, chás, cacau.
Orientações muito importante a ser seguida:
-	Ler atentamente os rótulos das embalagens verificando a presença de glutens ou trigo, aveia, cevada, centeio e malte – Não consumir alimentos que contenham esses ingredientes na composição;
-	Muitos esquecem que Farinha de Rosca ou Farinha de Pão também são alimentos proibidos. Ambos são derivados do pão confeccionadocom Farinha de Trigo, por isso, cuidado com os empanados.
-	Sempre que for comprar qualquer produto industrializado, verifique com muita atenção no rótulo a relação dos ingredientes, pois estes podem ser alterados pelas indústrias, de acordo com sua necessidade e sem aviso prévio.

Outros materiais