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3 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS DA NATUREZA-CCN DEPARTAMENTO DE QUÍMICA CURSO: LICENCIATURA EM QUÍMICA DISCIPLINA: DFI0198 FISICA EXPERIMENTAL 1 DOCENTE: Prof. Dr. MAURISAN ALVES LINO MÁQUINA DE ATWOOD Anelí da Costa Barradas – n° XXXXXXXXX José Leandro de Oliveira Veras – n° XXXXXXXXX Teresina 2022 RESUMO Ao estudar a dinamicidade da 2° Lei de Isaac Newton, foi possível associar o experimento com a execução na Máquina de Atwood, aderindo o conteúdo estudado com a prática. Usar a Máquina de Atwood proporciona uma interação aluno-equipamento, onde quem exerce a prática obtém compreensão das diversas teorias físicas relacionadas com a presente prática. Nesse experimento foi utilizada a máquina de Atwood, onde duas massas foram colocadas uma de cada lado de um fio de nylon, e pendurada em uma roldana, observando que o lado com maior massa movimenta o sistema e determina a força resultante e possibilita o cálculo da aceleração. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 4 1.1. A MÁQUINA DE ATWOOD ................................................................................. 4 1.2. DINAMICIDADE DE NEWTON ........................................................................... 5 2. OBJETIVOS ............................................................................................................ 6 2.1. OBJETIVOS GERAIS .......................................................................................... 6 2.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................ 7 3. PARTE EXPERIMENTAL ...................................................................................... 7 3.1. MATERIAIS ......................................................................................................... 7 3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ................................................................... 7 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .............................................................................. 8 5. CONCLUSÕES ....................................................................................................... 9 6. ANEXOS ................................................................................................................. 9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .........................................................................10 1. INTRODUÇÃO 1.1. A MÁQUINA DE ATWOOD (LEVY) Ao término do século XVIII, um matemático chamado George Atwood desenvolveu um instrumento para estudar a relação entre o espaço percorrido por um móvel e o tempo necessário para percorrer tal distância. Atualmente, a mesma máquina possui diversos uso, incluindo na área da Dinâmica. Estrutura da máquina de Atwood representada na Figura 1. Figura 1: Esquema da Máquina de Atwood Polia fixa Fio de nylon M1 M2 Fonte: próprios autores Com isso, entende-se que a aceleração pode ser obtida por meio da Dinâmica. Se considerarmos desprezível a massa da polia e do fio, em relação às duas massas é possível aplicar a 2° Lei de Newton e, levando em conta que m1 > M2, em Figura 2 temos: Figura 2: Representação da massa 1 T1 Fr: força resultante . Fr1 = m1. a P1: pesom1 NN P1 – T1 = m1 . a T1: tração P1 Obtendo-se: – P1 + T1 = m1 . a Da mesma forma ocorre com a massa 2, como está representado na Figura 3: Figura 3: Representação da massa 2 T2 m2 Fr2= m2. a P2 T2 é maior que P2, pois m2<m1, já que m2 irá acelerar para cima. Obtendo-se: T – P2= – m2. a Com isso, para obter a aceleração da equação, usa-se: – P1 + T = m1. a T – P2 = m2. a – P1 + P2 = m1a + m2a a= P1–P2/ m1+m2 1.2. DINAMICIDADE DE NEWTON (2° LEI) Enquanto Kepler fazia descobertas sobre suas Leis de Movimento Planetário, Galileu estudava sobre as leis do movimento, onde, ele descobriu sobre o princípio da inércia, a qual disse que, se algo está se movendo, sem que haja nenhuma perturbação, tal objeto continuará se movendo para sempre; tendo velocidade uniforme. Newton, por sua vez, modificou tal teoria de Galileu, dizendo que o único modo de alterar o movimento de um corpo é aplicando uma força; explicou ainda que a força pode alterar a velocidade ou a direção de um corpo. (FEYMAN) O princípio da dinâmica é uma lei a qual permite determinar o processo de evolução de um sistema mecânico. Onde, a Primeira Lei Newtoniana pode ser considerada como particularidade da Segunda lei, uma vez que a força resultante F atua sobre uma partícula nula; provando que a= 0 (NUSSENZVEIG). Um sistema é necessariamente formado por um ou mais corpos, onde, qualquer força exercida sobre esses corpos por terceiros não pertencentes ao sistema, é denominado como força externa. Com isso, se os corpos de um determinado sistema estão rigidamente ligados, pode-se tratar tal sistema como um único corpo e a força resultante Fres, que, é a soma vetorial das forças externas (HALLIDAY E RESNICK). Aplicando está Segunda Lei Newtonia na força-peso, é possível notar que a força atua sobre um corpo vizinho no solo, isso ocorre devido à atração da gravidade exercida pela mesma sobre o corpo, onde P=m.g (NUSSENZVEIG). (Imagem 1) imagem 1: Representação de como a Segunda Lei se aplica na prática. A partir disso, entende-se que, se a Força resultante de um certo corpo for diferente de zero, haverá alterações no estado de movimento desse corpo, com isso, tem se a equação: → → Fr = m . a 2. OBJETIVOS 1.1. OBJETIVOS GERAIS · Estudar a Segunda Lei de Newton por meio da Máquina de Atwood. 1.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS · Utilizar o fotodector para calcular a aceleração; · Determinar a relação entre as massas com a máquina de Atwood e a aceleração; · Determinar a aceleração das massas. 3. PARTE EXPERIMENTAL 3.1. MATERIAIS · PC Windows · LabQuest · Logger Pro 3 · Graphical Analysis ou papel milimetrado · Foto detector Vernier · Polia, sem atrito · Fio de nylon · Conjunto de massas com 10 g · Conjunto de massas com 50 g 3.2. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 3.2.1. EXPERIMENTO 1 Foram colocados 150 g no m¹ e 150 g no m², totalizando 300 g no sistema e um Δm de 0. Logo em seguida, deu-se início a uma alteração do sistema que estava em equilíbrio, sendo assim, foi movido 10g de m¹ para m², e o sistema era liberado, assim, m² colocava o sistema em movimento e possibilitando a análise da relação entre a aceleração e o Δm, uma vez que, a massa total do sistema se manteve constante. Esse procedimento de mudança foi repetido 5 vezes, até o final das 5 massas de 3.2.2. EXPERIMENTO 2 Para esta parte, foram colocados 100g no m¹ e 120g no m², totalizando uma massa total de 220g no sistema e um Δm de 20g. Logo em seguida, foram adicionados 10g no m¹ e 10g no m², mantendo o Δm constante, porém aumentando a massa total no sistema e novamente liberando o sistema para a coleta de dados e, possibilitando analisar a relação entre a aceleração e a massa total do sistema, já que o Δm se manteve constante durante o experimento. Esse experimento foi repetido 5 vezes. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Após realizar a liberação das massas, foi possível capturar os dados de cada tentativa com o auxílio do fotodetector; observe o quadro 1, que está relacionado com o Experimento 1. Tentativas M1 (g) M2 (g) Aceleração (m/s2) Δm (kg) Mtotal (kg) 1 140 g 160 g 0,6087m/s2 0,02 kg 0,3 kg 2 130 g 170 g 1,210 m/s2 0,04 kg 0,3 kg 3 120 g 180 g 1,842 m/s2 0,06 kg 0,3 kg 4 110 g 190 g 2,436 m/s2 0,08 kg 0,3 kg 5 100 g 200 g 3,074 m/s2 0,1 kg 0,3 kg A partir disso, depois da distribuição de massas no experimento 2, o fotodetector Vernier calculou lá seguintes resultados, vistosno quadro 2. Tentativas M1 (g) M2 (g) Aceleração (m/s²) Δm (kg) Mtotal (kg) 1 110 g 130 g 0,7621 m/s² 0,02 kg 0,24 kg 2 120 g 140 g 0,6834 m/s² 0,02 kg 0,26 kg 3 130 g 150 g 0,6348 m/s² 0,02 kg 0,28 kg 4 140 g 160 g 0,5837 m/s² 0,02 kg 0,3 kg 5 150 g 170 g 0,5507 m/s² 0,02 kg 0,32 kg Com isso, é possível notar a diferença da aceleração em relação a cada uma das partes experimentais, onde, no procedimento experimental 1 a aceleração está tendendo ao aumento a cada vez que é adicionado um disco de massa 10 g no m2. Contrário a isso, na parte dois do procedimento experimental, ao aumentar a mesma quantidade de massa em cada sistema (m1 e m2) a aceleração estava diminuindo consideravelmente. · PARTE EXPERIMENTAL 1 Fr1= m1 x a Fr1= 0,3 x 243,59 Fr1= 73,07 · PARTE EXPERIMENTAL 2 Fr2= m2 x a Fr2= 1,4 x 3,2147 Fr2= 4,50 · ACELERAÇÃO P1= m . g P1= 0,3 x 9,81 P1= 2,943 P2= m . g P2=1,4 x 9,81 P2= 13,734 a= P2 –P1/ (m1+m2) a= 13,734 – 2,943/(0,3 + 1,4) a= 10,971 / 1,7 a= 6,45 5. CONCLUSÕES É possível concluir que o uso da Máquina de Atwood mostrou-se como totalmente satisfatório, pois através da mesma pode-se desenvolver novos parâmetros da Cinemática, onde os mesmos são postos em prática, levando maior compreensão e relação entre a literatura e a realidade vista. Com isso, o presente relatório em que se discute sobre a aceleração das massas na máquina de Atwood, sabe-se que a supracitada estuda a relação do espaço percorrido e do tempo gasto (LEVY,W.R). Logo, da mesma forma que foi visto na literatura foi notado na prática, onde a aceleração obtida em cada uma das partes experimentais são bastante diferentes, onde na primeira a aceleração aumenta e na segunda decai. 6. ANEXOS Imagem 2: Estrutura das massas em equilíbrio da parte experimental 1. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. FREYMAN,R.P. Física: Mecánica, radiación y calor. Volume 1, edição 1. Addison-Wesley Libroamericana. México, 1998. HALLIDAY,D; RESNICK,R. Fundamentos de Física Mecânica. 9.ed. vol.1. Rio de Janeiro: LTC, 2012. LEVY,W.R. Estudo do princípio da dinâmica através da máquina de Atwood usando a plataforma Arduíno. UFCE, Dissertação de Mestrado. 2018. NUSSENZVEIG, H.M. Curso de Física Básica,1: mecânica. 5.ed. São Paulo: BLUNCHER, 2013.
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