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Máquina de Atwood: Estudo da Segunda Lei de Newton

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Prévia do material em texto

1 
 
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-
ÁRIDO BACHARELADO INTERDISCIPLINAR EM 
CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Experimento 4: Máquina de Atwood 
Laboratório de Mecânica Clássica 
 
 
 
 
 
Bruno Lucas Medeiros De Freitas 
Ezequiel De Oliveira Lopes 
Gustavo Gomes Nogueira Da Silva 
José Genilson Da Costa Júnior 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mossoró/Rn 
2022 
2 
ROTEIRO p SIMULAÇÃO: MAQUÍNA DE ATWOOD 
Prof. Nildo Loiola Dias 
 
1 OBJETIVOS 
 
- Utilizar a máquina de Atwood para estudar a segunda lei de Newton. 
- Determinar a aceleração da gravidade local. 
 
2 MATERIAL 
 
Simulação sobre a máquina de Atwood: 
https://www.laboratoriovirtual.fisica.ufc.br/maquina-de-atwood 
 
3 FUNDAMENTOS 
 
A Segunda Lei de Newton afirma que um corpo sob a ação de uma força resultante F, não nula, 
em um referencial inercial, adquire uma aceleração a na mesma direção e sentido da força resultante, 
com magnitude proporcional à intensidade da força F e inversamente proporcional à massa m do corpo: 
 
a = F/m (1) 
 
No caso particular de uma força F constante, o corpo de massa m terá uma aceleração a 
constante, e o movimento descrito pelo corpo será um Movimento Retilíneo Uniformemente Variado 
(MRUV). Assim, em uma dimensão, podemos analisar as relações entre essas grandezas usando apenas 
seus módulos. 
 
a = F/m (2) 
 
Para verificarmos a segunda lei de Newton, faremos uso de uma máquina de Atwood. A máquina 
de Atwood consiste de duas massas M1 e M2 ligadas por um cordão, suspensas de uma polia, como 
mostra a Figura 1. Se M1 for maior do que M2, M1 terá aceleração para baixo e M2 terá aceleração para 
cima. Sobre M1 atuam a força peso, P1 = M1g para baixo, e, uma tensão T1, exercida pelo cordão, para 
cima. Sobre M2 atuam o peso, P2 = M2g para baixo, e, uma tensão T2 para cima, como mostra a Figura 
2. 
Figura 1. Máquina de Atwood. Figura 2. Diagrama de forças. 
 
Fonte: elaboradas pelo autor. 
https://www.laboratoriovirtual.fisica.ufc.br/maquina-de-atwood
3 
Escolhendo-se um eixo vertical e atribuindo-se o sentido para baixo como sendo positivo, 
podemos escrever a segunda lei de Newton para cada corpo como segue: 
 
P1 – T1 = M1a1 (3) 
 
P2 – T2 = M2a2 (4) 
 
Como as massas estão conectadas por um cordão inextensível, as acelerações têm o mesmo módulo, 
mas sentidos opostos (a1 = – a2 = a). Também, desprezando-se as massas da polia e do cordão, e o atrito 
no eixo da polia, as tensões nos dois lados da polia são iguais: 
 
T1 = T2 (5) 
 
Combinando as Equações 3, 4 e 5, e considerando a = a1 = – a2, vem: 
 
P1 – P2 = (M1 + M2)a (6) 
 
A equação 6 representa a aplicação da segunda lei de Newton sobre o sistema formado pelos blocos da 
máquina de Atwood. P1 – P2 é a força resultante, T1 e T2 são forças internas que se anulam, M1 + M2 é a 
massa total do sistema e a é a aceleração resultante. 
 
Da equação 6 podemos escrever a aceleração como: 
 
a = (M1 – M2)g/(M1 + M2) (7) 
 
Por outro lado, a aceleração a pode ser determinada medindo-se o tempo de queda t e a altura 
h, uma vez que o movimento é uniformemente acelerado, com velocidade inicial zero: 
 
ℎ = (1⁄2) at2 (8) 
 
assim, 
𝑎 = 2 ℎ⁄𝑡2 
 
(9) 
 
Desta forma, a aceleração obtida de acordo com a Equação 9 poderá ser comparada com aquela 
baseada na segunda lei de Newton, Equação 7. 
 
4 PROCEDIMENTO 
 
Para a realização dos procedimentos a seguir será necessário acessar a simulação sobre a Máquina de 
Atwood através do link: https://www.laboratoriovirtual.fisica.ufc.br/maquina-de-atwood 
 
Na Figura 3 podemos ver a tela inicial da simulação sobre a Máquina de Atwood. Esta simulação 
permite o estudo da segunda lei de Newton por meio da máquina de Atwood: dois blocos, ligados por 
uma corda de massa desprezível que passa por uma roldana ideal, podem ter suas massas escolhidas 
independentemente por cursores individuais. Um cronômetro permite medir o tempo de movimento e 
com isso calcular a aceleração do sistema de modo a relacionar com a força resultante. Também é 
possível simular a Máquina de Atwood em diferentes gravidades e determinar a aceleração da gravidade 
local. 
https://www.laboratoriovirtual.fisica.ufc.br/maquina-de-atwood
4 
Figura 3. Tela inicial da simulação Máquina de Atwood. 
 
Fonte: elaborada pelo autor. 
 
PROCEDIMENTO 1: Relação entre Força Resultante e Aceleração (m = constante). 
 
Neste procedimento verificaremos a relação entre a Força Resultante, (P1 – P2) e a aceleração a, 
mantendo a massa total do sistema, (M1 + M2), constante. 
1.1 Escolha na simulação M1 = 202 g e M2 = 198 g como indicado na Tabela 1. 
 
1.2 Some M1 + M2 (massa total do sistema) e anote. Calcule a Força Resultante, P1 - P2 (use g = 
9,81m/s2). Anote. 
 
1.3 Pressione o botão LIBERAR. Com isso o sistema entra em movimento e o cronômetro é acionado. 
 
1.4 Observe o movimento da massa M1 e quando a mesma atingir o solo, pressione o botão PARAR 
TEMPO para parar o cronômetro. Anote o tempo correspondente na Tabela 1. O cronômetro fornece 
o tempo em segundos com duas casas decimais, entretanto, devido ao tempo de reação humano ser 
da ordem de décimos de segundos, só faz sentido anotar o tempo em segundos com uma casa 
decimal (com o devido arredondamento). A primeira casa decimal já é um algarismo duvidoso, mas 
o primeiro duvidoso de uma medida deve ser anotado. 
 
1.5 Para cada conjunto de massas, faça três medidas do tempo e calcule o tempo médio. 
 
1.6 Calcule a aceleração do sistema pela equação 9 e anote. 
 
Tabela 1 - Medidas para verificação da relação entre Força Resultante e Aceleração (m = constante). 
M1 
(g) 
M2 
(g) 
M1 + M2 
(g) 
P1 - P2 
(N) 
t1 (s) t2 (s) t3 (s) tmédio (s) a (cm/s2) 
202 198 400 0,039 6,6 6,5 6,6 6,6 9,3 
204 196 400 0,078 4,8 4,7 4,7 4,7 17,9 
206 194 400 0,118 3,9 3,8 3,9 3,9 26,7 
208 192 400 0,157 3,4 3,4 3,5 3,4 34,1 
210 190 400 0,196 2,9 3,1 2,9 2,9 45,4 
 
1.7 Repita os procedimentos anteriores para os outros valores de massas indicados na Tabela 1 
5 
PROCEDIMENTO 2: Relação entre Aceleração e Massa (Força Resultante = constante). 
 
Neste procedimento verificaremos a relação entre a aceleração a e a massa total do sistema, (M1 + 
M2), mantendo a Força Resultante, (P1 – P2), constante. 
2.1 Escolha na simulação M1 = 145 g e M2 = 125 g como indicado na Tabela 2. 
 
2.2 Some M1 + M2 (massa total do sistema) e anote. Calcule a Força Resultante, P1 - P2 (use g = 
9,81m/s2). Anote. 
 
2.3 Faça três medidas do tempo de descida da massa M1 e calcule o tempo médio. 
 
2.4 Calcule a aceleração do sistema pela equação 9 e anote. 
 
Tabela 2 - Medidas para verificação da relação entre Aceleração e Massa (Força Resultante = 
constante). 
M1 
(g) 
M2 
(g) 
M1 + M2 
(g) 
P1 - P2 
(N) 
t1 (s) t2 (s) t3 (s) tmédio (s) a (cm/s2) 
145 125 270 0,196 2,6 2,4 2,5 2,5 64,0 
160 140 300 0,196 2,6 2,5 2,6 2,9 60,7 
175 155 330 0,196 2,7 2,7 2,6 2,7 56,2 
190 170 360 0,196 2,9 2,8 2,8 2,8 49,8 
205 185 390 0,196 3,1 2,9 3,0 3,0 44,4 
 
2.5 Repita os procedimentos anteriores para os outros valores de massas indicados na Tabela 2. 
 
PROCEDIMENTO 3: Determinação da aceleração da gravidade de Marte. 
 
Da equação 7 podemos explicitar a aceleração da gravidade: 
 
g = (M1 + M2)a/(M1 - M2) (10) 
 
Assim, conhecendo-se as duas massas, M1 e M2 bem como a aceleração do sistema é possível determinar 
a aceleração da gravidade local. 
 
3.1 Escolha a opção Marte. 
 
3.2 Escolha na simulação M1 e M2 como indicado na Tabela 3. 
 
3.3 Calcule M1 + M2 e M1 - M2 e anote. 
 
3.4 Pressione o botão LIBERAR. Observe o movimento da massa M1 e quando a mesma atingir o solo, 
pressione o botão PARAR TEMPO para parar o cronômetro. Anote o tempo correspondente na 
Tabela 3. 
 
3.5 Para cada conjunto de massas, faça três medidas do tempo e calcule o tempo médio. 
 
3.6 Calcule a aceleração do sistema pelaequação 9 e anote. 
 
3.7 Calcule a aceleração da gravidade pela equação 10 e anote. 
6 
Tabela 3 - Medidas para determinação da aceleração da gravidade de Marte. 
M1 
(g) 
M2 
(g) 
M1 + M2 
(g) 
M1 - M2 
(g) 
t1 (s) t2 (s) t3 (s) tmédio (s) a (cm/s2) g 
(cm/s2) 
202 198 400 4 10,7 10,5 10,7 10,6 3,5 353,7 
204 196 400 8 7,6 7,6 7,5 7,6 6,9 349,5 
210 205 415 5 9,7 9,6 9,7 9,6 4,3 355,3 
190 185 375 5 9,3 9,2 9,1 9,2 4,7 352,0 
170 165 335 5 8,7 8,7 8,8 8,7 5,2 351,3 
 
3.8 Repita os procedimentos anteriores para os outros valores de massas indicados na Tabela 3. 
 
5 QUESTIONÁRIO 
 
1- Faça o gráfico da aceleração em função da Força Resultante P1 - P2 para os dados da Tabela 1. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
2- O que representa o coeficiente angular do gráfico da questão anterior? Justifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3- O gráfico da questão 1 está de acordo com a segunda lei de Newton? Justifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4- Faça o gráfico da aceleração em função da massa do sistema M1 + M2 para os dados da Tabela 2. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
 
 
 
5- O que representa o coeficiente angular do gráfico da questão anterior? Justifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
6- O gráfico da questão 4 está de acordo com a segunda lei de Newton? Justifique. 
 
 
 
 
6- O gráfico da questão 4 está de acordo com a segunda lei de Newton? Justifique. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 
7- Na máquina de Atwood da Figura 2 estão identificadas quatro forças: P1, P2, T1 e T2. Para cada força 
identifique o par ação e reação. 
 
 
 
8- Preencha a Tabela 4 com base nos resultados da Tabela 1 e compare os valores da aceleração obtidos 
usando a equação 9 com os valores previstos para a aceleração pela segunda lei de Newton, 
Equação 7. Comente. 
 
 
 
 
Tabela 4 - Comparação entre os valores experimentais e calculados da aceleração. 
M1 (g) M2 (g) a (cm/s
2) 
de acordo com Eq. 9 
a (cm/s2) 
de acordo com Eq. 7 
202 198 9,3 9,8 
204 196 17,8 19,6 
206 194 26,7 29,4 
208 192 33,9 39,2 
210 190 45,4 49,0 
 
Ao analisar as diferenças nos valores da aceleração encontradas por meio das duas equações, é possível 
destacar a margem de erro como uma variação gerada a partir dos erros técnicos gerados nas medições 
dos tempos de queda dos bloco no simulador. 
 
9- Qual o valor da aceleração de Marte? (Média dos valores encontrados na Tabela 3). 
 
 
 
 
Pesquisando e conhecendo o valor da aceleração de Marte (3,7 m/s^2), é notorio destacar uma variação 
do valor encontrado para o valor pesquisado, isso ocorre devido aos possíveis erros que são gerados nas 
medioções dos tempos de queda no simulador.

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