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Relatório Física

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Beatriz Campina Lima 
Izabella Letícia Marques Silveira 
Francisca Myrtes de Sousa Dantas 
 
Licen. Em Química 
 
 
 
 
 
 
 
Seminário I: 
Movimento com aceleração constante (Queda livre) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Maracanaú 
2018 
Introdução teórica 
 
A discussão sobre a queda livre começou com Aristóteles (384 a.C - 
322 a.C), o qual propusera que corpos com diferentes massas e o meio em 
que o objeto atravessa influenciava o tempo de queda. Ou seja, acreditava-
se que, quanto maior o peso do objeto, maior a sua velocidade e, quanto 
menor a densidade do meio, maior a velocidade adquirida pelo corpo. Além 
disso, Aristóteles não conseguira explicar o que aconteceria quando a 
densidade do meio fosse nula (vácuo), pois, de acordo com o pensamento 
Aristotélico, o movimento do objeto seria instantâneo, ou seja, tenderia ao 
universo, já que a densidade e a velocidade são inversamente proporcionais 
(NEVES, 2000, p. 61). 
Quem contrapôs-se ao pensamento Aristotélico foi Galileu Galilei 
(1564-1642) que conseguiu concluir experimentalmente que dois corpos 
com pesos diferentes caem a velocidades iguais, contanto que não exista a 
resistência do ar e que a distância percorrida por um corpo em queda livre 
equivale o quadrado do tempo levado para percorrer essa distância. Acredita-
se que os experimentos feitos por Galileu tenham sido procedidos na Torre 
de Pisa com o lançamento de dois canhões com pesos diferentes. Além disso, 
Galileu utilizou o estudo do rolar das bolas sobre um plano inclinado para 
medir a exatidão do tempo, que levou a conclusão, por meio de 
experimentos, de que o objeto em queda livre terá aceleração constante. 
Desta forma, para que um objeto se mantivesse num movimento 
constante haveria a necessidade de lhe ser aplicada uma força constante 
assim, quando a aceleração (força constante) é aplicada ao corpo, obtemos 
uma aceleração constante e não uma velocidade constante. A queda livre 
sofre a ação da aceleração da gravidade (g) que é variável em diferentes 
pontos da superfície da Terra, porém para o estudo da Física, desprezamos a 
resistência do ar e adotamos o valor constante e aproximadamente igual a 
9,8 m/s². 
 
Material utilizado 
 
1 garrafa de 0,5L seca 
1 garrafa de 0,5L com areia 
 
 
 
Metodologia 
 
Para esse experimento foram utilizados dois recipientes de mesmo 
formato, garrafa PET de 0,5L, a única diferença entre os recipientes era a sua 
massa, pois em uma das garrafas foi colocado areia e a outra ficou vazia. 
Inicialmente, foi necessário posicionar as garrafas a uma mesma altura, uma 
ao lado da outra, para só aí soltá-las no mesmo instante. Assim, foi possível 
observar que as duas garrafas atingem o solo ao mesmo tempo, apesar da sua 
diferença de massa. 
Isso prova que a queda livre de um objeto, que é um movimento com 
aceleração constante igual a 9,8m/s2, não depende da grandeza de massa, 
quando a resistência do ar é desprezível. 
 
Análise dos Resultados 
 
 Fazendo o estudo correto das fórmulas que relaciona a queda livre 
com o movimento de aceleração constate: 
 
Fr = m . g (Queda livre) 
 
P = m . a (Mov. Com aceleração constante) 
 
Admitindo que a aceleração constante da queda livre é a gravidade, pois, 
g = 9,8m/s2 , podemos afirmar que Fr = P . 
 
Sabendo disso relacionamos as duas fórmulas para as duas garrafas: 
 
 Garrafa 1(seca) : 
 
Fr1 = m1 . g 
P1 = m1 . a  Tendo que a = g e Fr1 =P1 
 
Temos, m1 . g = m1 . a 
 Cancelando as massas, g = a 
 
 Garrafa 2 (cheia com areia) : 
 
Fr2 = m2 . g 
P2 = m2 . a  Tendo que a = g e Fr2 =P2 
 
Temos, m2 . g = m2 . a 
 Cancelando as massas, g = a 
Após os estudos físicos das fórmulas de queda livre e de movimento com 
aceleração constante para as duas garrafas de massas diferentes, vemos que 
a massa das duas não vai importar, pois elas estão contidas em um mesmo 
campo de atração gravitacional, logo vão tocar o solo no mesmo instante. 
 
 
Bibliografia 
 
RELATÓRIO: Queda Livre. Disponível em: 
<http://www.notapositiva.com/old/trab_estudantes/trab_estudantes/fisico_quimica/fisico_quimic
a_trabalhos/relatquedalivre.htm>. Acesso em: 03 jul. 2018. 
 
NEVES, M. C. D. A singular história de um aparelho para o estudo da queda dos corpos. In: 
Tomazello, M. G. C. A experimentação na aprendizagem de conceitos físicos sob a 
perspectiva histórico-social. Piracicaba: UNIMEP/CAPES/PROIN, 2000, p. 61. 
 
FERREIRA, Ricardo. Galileu e a sua importância epistemológica. Disponível em: 
<http://repositorio.ipv.pt/bitstream/10400.19/585/1/Galileu%20e%20a%20sua%20import%C3%
A2ncia.pdf>. Acesso em 08 jul. 2018.

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