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Infecções Congênitas (TORCHS)

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Prévia do material em texto

→ Transmitidas na gestação – congênita 
→ Transmitida durante o trabalho de parto e/ou até 3 
semanas do pós natal – perinatal 
→ Nem toda infecção ativa ou adquirida da gestante 
terá transmissão para o feto. 
→ Fatores que influenciam a infecção congênita: 
estado imunitário, características do agente, idade 
gestacional e defesa placentária 
→ Podem causar perda fetal/neonatal e disfunção de 
vários órgãos. 
→ Em geral, são oligossintomáticas na gestante e não 
são de fáceis diagnósticos em mãe e RN. 
Para todas as doenças congênitas > transmite menos mas é 
mais grave no primeiro trimestre; transmite mais mas é 
menos grave no último trimestre 
CARACTERÍSTICAS 
→ No primeiro trimestre, o organismo pode interferir 
no desenvolvimento embrionário > associado a 
malformações mais graves. 
→ A transmissão intrauterina é mais comum nos 
últimos trimestres gestacionais – devido placenta 
defender mais no início da gestação do que no fim. 
→ A maioria dos fetos infectados já estará em fase 
avançada de desenvolvimento, sendo capaz de 
reconhecer o agente como estranho 
→ Os sinais típicos de prejuízo do desenvolvimento 
embrionário não serão evidentes ao nascer, mas 
ainda assim poderá haver sinais tardios e sequelas 
QUADRO CLÍNICO GERAL 
A maioria das crianças nascidas vivas portadoras de infecção 
congênita por diferentes agentes é assintomática. 
Na infecção congênita sintomática, podem ocorrer: 
→ Sinais gerais (baixo peso ao nascer, hepatomegalia, 
esplenomegalia, icterícia, púrpura, pneumonite) 
são comuns a vários agentes 
→ Sinais específicos (olhos, sistema nervoso central, 
coração, ossos) podem ser mais frequentes e 
peculiares em diferentes agentes 
Nas infecções perinatais não se percebem manifestações ao 
nascer, pois não houve interferência no desenvolvimento 
fetal; 
→ Algumas crianças poderão apresentar doença 
aguda nos primeiros dias de vida, características de 
sepse viral ou bacteriana (letargia, irritabilidade, 
hipo/hipertermia, distúrbios respiratórios, vômitos, 
hepatoesplenomegalia, icterícia, lesões cutâneas e 
outros): Herpes simples ou estreptococo beta 
hemolítico do grupo B 
Outras infecções podem permanecer assintomáticas por 
anos ou só se manifestar na idade adulta: Vírus da hepatite 
B e C. 
TORCHs – toxoplasmose, outros, rubéola, citomegalovírus, 
herpes e sífilis 
 
TOXOPLASMOSE CONGÊNITA 
→ Toxoplasma gondii (protozoário) durante a 
gestação de mulheres soronegativas (oocistos 
contaminados – fezes de gato, pombos etc.) 
→ Alto risco de sequelas tardias 
▪ Inclusa no Teste do Pezinho do SUS 
→ A infecção aguda em imunocompetentes é 
assintomática, mas pode atingir o feto quando a 
mulher adquire a doença durante a gestação. 
→ O risco de transmissão aumenta com o avanço da 
gravidez. 
q 
 
A transmissão ad toxoplasmose congênita é mais provável 
nos últimos trimestres. 
QUADRO CLÍNICO 
→ 70-85% dos RN não têm sinais clínicos 
→ Quando presentes, estes podem ocorrer ao nascer 
ou nos primeiros meses, podendo surgir sequelas 
somente na adolescência ou na vida adulta. 
→ Achados neonatais são diversos e inespecíficos 
→ Tríade clássica (hidrocefalia, calcificações 
intracerebrais DIFUSAS e coriorretinite) – 
incomum 
→ Sequelas tardias são frequentes, mesmo entre as 
crianças assintomáticas ao nascer. 
→ Até 85% apresentarão cicatrizes de retinocoroidite 
nas primeiras décadas de vida, e cerca de 50% 
evoluirão com anormalidades neurológicas. 
DIAGNÓSTICO 
 
 
TRATAMENTO 
→ Todas as crianças com toxoplasmose congênita 
comprovada devem receber tratamento, 
independentemente da presença de sinais e/ou 
sintomas 
→ Início nas primeiras semanas de vida 
→ Mantido durante 12 meses 
→ Monitoramento das drogas usadas 
→ Seguimento clínico 
As drogas mais usadas para o tratamento da toxoplasmose 
são efetivas contra os trofozoítos circulantes, mas não 
atingem os cistos que permanecem nos tecidos. Portanto, 
eles podem eclodir em qualquer situação de 
imunodepressão, como doenças, adolescência ou a própria 
gestação. 
O tratamento do recém-nascido é feito com sulfadiazina e 
pirimetamina durante todo o primeiro ano de vida, na 
tentativa de impedir que as formas trofozoíticas ainda 
circulantes se encistem. 
MEDIDAS PREVENTIVAS NA GESTAÇÃO 
 Orientações a todas as gestantes, principalmente àquelas 
sabidamente soronegativas: 
→ Não ingerir carnes cruas ou malpassadas 
→ Não consumir água não filtrada ou fervida 
→ Lavar bem as frutas e verduras antes do consumo e 
os utensílios de cozinha antes e depois do uso 
→ Evitar contato com fezes de gato 
→ Evitar manipular areia, terra, jardins e preparo de 
carnes ou utilizar luvas para realizar essa tarefas 
→ Higienizar bem as mãos após manipular alimentos, 
terra e antes de comer 
→ Controlar o acesso de insetos à cozinha 
q 
 
 
RUBÉOLA CONGÊNITA 
→ A transmissão ocorre via placentária 
→ O risco de ocorrer a transmissão é maior nas 10 
primeiras semanas de gestação. Entretanto, o risco 
de malformações prolonga-se até a 20ª semana. 
Óbito fetal ou abortamento ou as anomalias da 
síndrome da rubéola congênita (SRC) ocorrem quando a 
infecção materna se dá no primeiro trimestre da 
gestação. 
 
 
MANIFESTAÇÕES PRECOCES: 
Tríade: 
→ Perda auditiva – 2/3 dos neonatos 
→ Cardiopatias congênitas (PCA principalmente) 
→ Catarata 
 
→ Microcefalia 
DIAGNÓSTICO 
→ O diagnóstico da infecção materna deve ser feito 
por testes de detecção de anticorpos específicos 
das classes IgG e IgM 
→ O diagnóstico de infecção fetal inclui a detecção de 
IgM fetal após 22-24 semanas de gestação ou 
cultura viral do líquido amniótico. 
NÃO EXISTE TRATAMENTO ESPECÍFICO PARA A INFECÇÃO 
CONGÊNITA PELO VÍRUS DA RUBÉOLA. 
MEDIDAS PREVENTIVAS NA GESTAÇÃO 
→ Vacinação – única forma de prevenir a rubéola. 
Todas as mulheres em idade fértil deve usar a 
vacina. 
Isolamento: afastas gestantes de pessoas com suspeita de 
rubéola. 
 
CITOMEGALOVÍRUS 
→ É a causa mais COMUM de infecção congênita no 
mundo. 
→ Comum em populações de menor nível 
socioeconômico 
→ A transmissão fetal pode ocorrer tanto de mulheres 
com infecção primária quanto de mulheres com 
infecção pregressa, por meio da reativação de 
infecção latente ou reinfecção com nova cepa viral 
(infecção não primária). 
QUADRO CLÍNICO 
→ Independentemente do tipo de infecção materna, 
10-15% dos RN infectados serão sintomáticos. 
→ Os achados variam de leves, isolados e transitórios 
a moderados ou graves, com envolvimento 
multissistêmico (trombocitopenia, petéquias, 
anemia, hepatite, hepatoesplenomegalia, 
pneumonite, restrição do crescimento intrauterino, 
microcefalia, calcificações periventriculares, 
ventriculomegalia, malformações corticais e/ou 
cerebelares, corioretinite e perda auditiva). 
→ Os 85-90% restantes serão assintomáticos e não 
reconhecidos no período neonatal 
→ As sequelas, principalmente a perda auditiva 
neurossensorial, poderão ocorrerem 6-23% dos RN 
assintomáticos e em 22-95% dos sintomáticos, 
podendo ser detectáveis ao nascer ou nos 
primeiros 24 meses de vida. 
DIAGNÓSTICO 
q 
→ O diagnóstico definitivo é feito exclusivamente pela 
detecção do vírus ou de seu DNA por meio do teste 
de PCR em urina ou saliva até 3 semanas de idade 
→ A detecção de IgM anti-CMV é pouco sensível 
→ Como a infecção pelo CMV é frequentemente 
transmitida no período peri e pós-natal (secreções 
vaginais e aleitamento materno), a detecção do 
DNA-CMV após 3 semanas poderá refletir a 
infecção perinatal e não a congênita. 
→ A infecção perinatal por CMV geralmente não causa 
manifestações ou repercussões clínicas 
(assintomática), e quando ocorrem são 
manifestações transitórias. 
 
TRATAMENTO 
→ RN com infecção congênita por CMV 
assintomáticos ou levemente sintomáticos 
(presença de uma ou duas manifestações que 
aparecem isoladas e são transitórias – ex: anemia)não devem ser tratados 
→ O tratamento é preconizado para crianças com 
doença moderada a grave (multissistêmica e/ou 
alteração SNC) 
 
 
 
VÍRUS DA HERPES SIMPLES 
→ 2/3 das gestantes apresentam infecções 
assintomáticas e/ou subclínicas 
 
 
TRANSMISSÃO 
 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 
QUADRO CLÍNICO 
 
TRATAMENTO 
q 
Tratar com aciclovir se RN com sintomas ou assintomático 
com PCR ou cultura positiva. 
 
 
 
OUTRAS 
ARBOVIROSES 
DENGUE, ZIKA E CHIKUNGUNYA 
DENGUE 
 
 
 
Não é restrição para amamentação. 
 
 
 
 
q 
SÍFILIS 
PROTOCOLO CLÍNICO E DIRETRIZES TERAPÊUTICAS 
(PCDT) 
 
 
 
 
 
 
MÉTODOS PARA O DIAGNÓSTICO DA SÍFILIS 
ADQUIRIDA E SÍFILIS NA GESTAÇÃO 
 
 
- VDRL 
q 
 
 
 
 
CONGÊNITA 
 
q 
 
VDRL pós-natal da gestante 2 títulos menores do que os do 
pré-natal 
Se VDRL do bebê foi igual o da mãe ou > que o da mãe, é 
considerado com sífilis congênita 
 
 
 
 
Testes da criança NORMAIS, se a mãe não tratou ou tratou 
inadequadamente – tratar com dose única e pode dar alta + 
acompanhamento ambulatorial até negativar o VDRL. 
 
Se a criança apresentar QUALQUER alteração, mesmo que 
mínima > internar e tratar como sífilis congênita 
 
OBS: a penicilina procaína não ultrapassa a barreira 
hematoencefálica – apenas a cristalina 
q

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