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Osmolaridade: avalia a permeabilidade de uma membrana em relação a uma solução Difusão: soluto sai de um meio mais concentrado para um menos concentrado Osmose: Transporte de água por uma membrana semipermeável onde o fluxo ocorre de onde a concentração do soluto é menor para onde a concentração é maior – depende da osmolaridade e permeabilidade da membrana Pressão osmótica: pressão que o soluto exerce sobre a membrana - Osm: osmolaridade - T: temperatura A permeabildiade de um soluto a uma determinada membrana é determinada pelo seu coeficiente de reflexão () Tonicidade: avalia a permeabilidade de uma membrana em relação a uma solução O fluxo de água através da membrana é responsável pela alteração do volume celular Solução hipertônica: contém mais soluto que a célula que é colocada nele, dessa forma, a célula perde água e encolhe Solução hipotônica: contém menos soluto que a célula que é colocada nele. Causa inchaço e possível estouramento da célula Solução isotônica: A mesma quantidade de soluto e solução estão disponíveis dentro e fora da célula, dessa forma, a célula permanece do mesmo tamanho TIPOS DE CÉLULA: Eucarionte: - Possuem núcleo definido e organizado - Material genético dentro do núcleo - Possui organelas membranosas que desempenham diferentes funções Procarionte: REVISÃO - FISIOLOGIA Nathalia M. Soares de Lima OSMOLARIDADE E TONICIDADE CÉLULA EUCARIÓTICA ANIMAL: ORGANELAS E MEMBRANA PLASMÁTICA -Não possui núcleo organizado - Material genético disperso no citoplasma - Não possui organelas MEMBRANA PLASMÁTICA - separa os meios inter e extracelular - Presente em todas as células - Composta principalmente por 2 camadas de fosfolipídios (estruturas anfipáticas, hidrofóbicos na cabeça e hidrofílicos na cauda que se organizam espontaneamente – sem gasto de energia – em meio aquoso) ´ - Outros componentes da membrana plasmática: glicolipídios, colesterol e proteínas. • Proteínas: - Transporte de íons, moléculas, vírus... - Integral: totalmente inserida na membrana, logo, só são removidas em caso de destruição da membrana. - Periférica: Parcialmente inserida na membrana, logo, são mais fáceis de ser retiradas - Algumas são funcionais (permitindo a passagem de íons e outras moléculas) e algumas são receptoras de hormônios, moléculas sinalizadoras ou macromoléculas - São sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso, completadas no complexo de golgi e transportadas para a superfície através de vesículas. • Glicocálice: - Camada mal delimitada, rica em hidratos de carbono - Atua no reconhecimento e união entre células e outras moléculas extracelulares - A membrana plasmática permite a troca de substâncias entre as células e o meio em que vivem ORGANELAS CITOPLASMÁTICAS: MITOCÔNDRIAS: Função: Produção de energia (ATP) Constituída por: membrana externa e cristas mitocondriais. – delimitam o espaço intermembranoso e a matriz mitocondrial (delimitada pela membrana interna) - A quantidade de mitocôndrias e o número de cristas por organelas são proporcionais ao metabolismo energético das células RIBOSSOMOS: Função: síntese de proteínas 2 tipos: 1. Encontrado em células procariontes, mitocôndrias e cloroplastos 2. Encontrado em células eucariontes São formados por duas unidades de tamanhos diferentes (subunidade maior e menor) - Basófilos devido à grande quantidade de grupamentos fosfato do rRNA - Poliribossomos: grupos unidos por uma molécula de RNA-m (RNA mensageiro) RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO • RUGOSO Presença de ribossomos Abundante nas células especializadas na secreção de proteínas Basófilo Funções: - Segregar do citosol proteínas destinadas à exportação ou para uso celular - Glicosilação inicial das glicoproteínas - Síntese de fosfolipídios - Síntese de proteínas integrais da membrana - Montagem de moléculas proteicas com múltiplas cadeias polipeptídicas • LISO - Não apresentam ribossomos - Sua membrana dispõe de túbulos que se anastomosam - Abundante nas células do fígado - A membrana dos retículos são contínuas entre si Funções: Síntese de fosfolipídios Síntese de ácidos graxos e esteróides Inativa substâncias ativas e destoxifica substâncias potencialmente prejudiciais Remove do radical fosfato da glicose – G – fosfato Armazena e libera íons de cálcio que provocam a contração das células musculares COMPLEXO DE GOLGI - Completa as modificações pós tradução, empacota as moléculas sintetizadas e as envia para as vesículas de secreção, para o lisossomo ou para a membrana celular Obs: nas células musculares estriadas, recebe o nome de retículo sarcoplamático - Polarizada -Face CIS: superfície convexa, que recebe vesículas que saem do RER - Face trans: superfície côncava, que origina vesículas onde o material deixa o golgi Funções: Modifica, classifica, embala e transporta proteínas recebidas no RER Forma vesículas: - secretoras que descarregam as proteínas processadas via exocitose no líquido extracelular - da membrana que transportam novas moléculas para a membrana plasmática - de transporte que conduzem as moléculas para outras organelas LISOSSOMOS - Possui 40 enzimas hidrolíticas, com função de digestão intracitoplasmática - Encontrados em todas as células, em especial nas fagocitárias - As enzimas dessa organela têm atividade máxima em pH 5,0. Elas são segregadas do REG e transportadas para o complexo de golgi, onde são modificadas e empacotadas nas vesículas que constituem os lisossomos primários (qua ainda não participam do processo digestivo) - Renovação das organelas celulares -Autólise: Quando enzimas lisossômicas destroem a própria célula -Ocorre em condições patológicas e é responsável pela deterioração tecidual - Funções: Digerir substâncias que entram na célula via endocitose e transportam os produtos finais da digestão para o citosol - Realizam a autofagia (digestão de organelas desgastadas) - Realizam a autólise (digestão de toda a célula) - Executam a digestão extracelular PROTEASSOMOS - Complexos de diversas proteases que digerem proteínas assinaladas para a destruição pela união com ubiquitina - Destroem moléculas proteicas que se formam com defeitos estruturais e as proteínas codificadas por vírus, que seriam utilizadas para produzir novos vírus PEROXISSOMOS Utilizam grande quantidade de oxigênio mas não produzem ATP, logo., não tem participação no metabolismo energético Função: Oxidar substratos orgânicos específicos, retirando átomos de hidrogênio e combinando-os com oxigênio molecular – produzindo peróxido de hidrogênio H2O2 - Essa substância é prejudicial para a célula, portanto, é eliminado pela catalase • RÁPIDO (CARDIOMIÓCITOS) − 0: despolarização rápida Canais de Na+ abertos − 1: repolarização rápida precoce Canais de Na+ fechados − 2: platô (repolarização lenta) Canais de Ca2+ abertos e os canis de K+ rápidos fechados − 3: repolarização rápida Canais de Ca2+ fechados e os canis de K+ lentos abertos − 4: repouso elétrico − O período refratário corresponde a capacidade de a célula gerar ou não um potencial de ação. Durante o período refratário absoluto (fase 1 e fase 2) não é possível um novo potencial. Durante o período refratário relativo podem ocorrer novos potenciais de ação, dependendo se estes são fortes o suficiente ou não. − Período Refratário Absoluto: a célula está totalmente despolarizada e por isso não pode responder a nenhum tipo de estímulo. Corresponde as fases 1 e 2. − Período Refratário Efetivo: A célula pode gerar um potencial, porém muito fraco para ser propagado;corresponde a pequena parte da fase 3. − Período Refratário Relativo: a célula se encontra parcialmente repolarizada e pode responder a um estímulo, desde que este seja forte o suficiente. Corresponde a parte da fase 3 e se estende até ao limiar de despolarização (– 70 mV). • LENTO (CÉLULAS MARCAPASSO) Nas células com automatismo, a fase 4 (repouso) pode ser representada por uma linha inclinada, pois existe uma entrada lenta e gradual de sódio para o interior da célula. Isto se dá porque estas células (por exemplo, as células do nó sinusal) possuem mais canais lentos de sódio e comparação com as outras células − 0: despolarização rápida − 2: platô (repolarização lenta) − 3: repolarização rápida − 4: repouso elétrico POTENCIAL DE AÇÃO E RELAÇÃO COM A ELETROFISIOLOGIA CARDÍACA Classe III: retarda a fase 3 Classe IV: altera a fase 0