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9o_ano_apostila_biologia_vol_2

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Núcleo: definição e componentes
Existem células sem núcleo no corpo 
humano?
Hemácias são células sanguíneas anucleadas, ou seja, 
sem núcleo. Apesar de o núcleo conter informações 
importantes sobre a vida e o funcionamento das células, 
as hemácias conseguem sobreviver durante mais ou 
menos 120 dias sem ele. Não há milagres. As hemácias, 
ao serem geradas, possuem temporariamente um núcleo 
que comanda a síntese de materiais necessários à célula, 
o suficiente para toda a sua vida. Assim, posteriormente, 
quando as hemácias estão preparadas para entrar na 
corrente sanguínea, perdem seus núcleos e assumem sua 
forma madura, prontas para entregar oxigênio às outras 
células do corpo.
Neste módulo, veremos as características dos núcleos 
celulares, seus componentes e sua função nas células 
eucarióticas.
ExpEctativas dE aprEndizagEm:
– Interpretar o papel do núcleo na fisiologia celular;
– diferenciar células procariontes de eucariontes;
– identificar os componentes principais do núcleo;
– explicar o papel das histonas;
– indicar em que ocasiões é possível enxergar os 
cromossomos nas células.
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ru
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w
y/
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1. Definição
O núcleo celular foi 
descrito inicialmente em 
1831, por um escocês 
chamado Robert Brown, 
que, além de botânico, era 
físico. Suas observações se 
deram em células vegetais 
que ele estudava de forma 
recorrente, chegando a 
escrever um tratado sobre 
seus estudos, o que influenciou muitos estudiosos da área 
de botânica em sua época. Apesar de já ter sido identi-
ficado anteriormente por Franz Bauer, em 1802, Brown 
estudou com afinco a estrutura, sendo o primeiro a tecer 
mais detalhes sobre a organela observada em orquídeas. 
A função do núcleo somente foi descrita no século XX, 
após os estudos de Mendel e a descoberta da mitose.
A palavra “núcleo” vem do latim nucleus (noz da 
amêndoa, caroço de oliva). Ele aparece representado no 
esquema a seguir:
D
om
ín
io
 P
úb
lic
o/
W
ik
im
ed
ia
Robert Brown (1773-1858)
citoplasma
organelas
núcleo
membrana 
celular
Estrutura interna de uma célula
Como foi descoberta a função 
do núcleo nas células?
Os primeiros experi-
mentos para a investigação 
de funções em células 
foram realizados por meio 
de ensaios de merotomia 
(meros = parte; tomia = 
amputar, cortar). 
©
m
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ho
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St
oc
k
BIOLOGIA 5
9º AnoMódulo 16
Observando a célula ou organismos na ausência de 
determinada estrutura, é possível identificar quais 
funções foram prejudicadas. Os primeiros experi-
mentos de merotomia para análise de função nuclear 
foram realizados pelo pesquisador Édouard-Gérard 
Balbiani, que cortou células de um protozoário 
ciliado (Stentor) com agulhas finas. As células foram 
cortadas em várias partes. Algumas mantinham o 
núcleo, e outras não. As células sem núcleo acabavam 
por degenerar, enquanto as outras conseguiam se 
reproduzir normalmente.
Os mesmos experimentos foram realizados em 
amebas (outro protozoário ciliado), mostrando que 
os organismos conseguiam manter as atividades 
catabólicas e de excreção, mas degeneravam depois 
de um tempo, pois não conseguiam renovar suas 
enzimas, crescer e reproduzir.
2. Funções
O núcleo apresenta duas principais funções:
I. Regular o metabolismo das células, ou seja, orientar 
as reações químicas que ocorrem em cada célula;
II. armazenar as informações genéticas da célula, uma vez 
que no seu interior se encontram os cromossomos.
A partir dessas funções, o núcleo se torna uma porção 
importante da célula, atuando como o centro de controle 
das atividades celulares. É importante comentar que o 
núcleo é uma estrutura dinâmica, visto que se comunica 
com o citoplasma por meio de poros, permitindo a 
passagem de proteínas em ambos os sentidos. Essas 
proteínas são capazes de promover alterações tanto no 
DNA quanto no citoplasma, modificando e direcionando 
as funções celulares de acordo com a necessidade.
3. Classificação
As células podem ser classificadas como procarióticas 
ou eucarióticas, dependendo da presença ou não de 
envoltório nuclear.
3.1 Células procariotas 
(pro – primitivo + karion – carioteca)
Células procariotas são aquelas cujo material genético 
se encontra disperso no citoplasma, não estando, portanto, 
envolvido por uma membrana nuclear. Um exemplo de 
ser vivo cuja célula é procariota (ou procariótica) é a 
bactéria. Seu material genético aparece organizado na 
forma de um nucleoide, como no esquema abaixo, mas 
não há membrana envolvendo tal material, ou seja, não 
existe um núcleo organizado.
citoplasma
membrana celular
parede celular
cápsula
nucleoide
flagelo
Visão interna de uma célula bacteriana
3.2 Células eucariotas 
(eu – verdadeiro + karion – carioteca)
Células eucariotas, encontradas desde os fungos até 
os animais e vegetais, são aquelas cujo material genético 
está organizado e envolvido pela membrana nuclear ou 
carioteca. A seguir, serão estudados a natureza de tal 
membrana e alguns componentes do núcleo.
núcleo
retículo
endoplasmático
rugoso
retículo
endoplasmático
liso
mitocôndria
complexo
de Golgi
Visão interna de uma célula eucarionte
6
9º Ano
BIOLOGIA
Módulo 16
Além das células eucariotas terem carioteca, elas 
também apresentam outra diferença em relação às células 
procariotas: a presença de organelas membranosas no 
citoplasma. As organelas membranosas são, por exemplo, 
as mitocôndrias, o complexo de Golgi, o retículo endo-
plasmático rugoso e o retículo endoplasmático liso, como 
indicado na figura anterior. Além disso, as células eucariotas 
apresentam DNA mitocondrial, ou seja, além do DNA 
presente no núcleo, também há DNA nas mitocôndrias.
4. Componentes do núcleo
4.1 Carioteca ou membrana nuclear
Membrana de constituição lipoproteica, assim como a 
membrana plasmática, que apresenta duas camadas, uma 
externa e outra interna. A membrana nuclear, também 
denominada carioteca, apresenta inúmeros poros aquosos 
que permitem o livre trânsito de pequenas moléculas do 
núcleo para o citoplasma e vice-versa. Entretanto, para 
que moléculas maiores possam transitar, como proteínas, 
são necessárias proteínas transportadoras que executam 
o processo por meio de transporte ativo (será estudado 
em módulos posteriores). 
4.2 Nucleoplasma
O nucleoplasma ou cariolinfa é uma solução aquosa/
gelatinosa repleta de proteínas, íons e outras substâncias. 
Preenche o espaço nuclear entre o nucléolo (a seguir) 
e o material genético. Nesse espaço, ocorrem diversas 
reações químicas, como as envolvidas na duplicação do 
material genético.
4.3 Nucléolo
O nucléolo, quando observado pelo microscópio, 
aparece como uma estrutura mais densa localizada no 
interior do núcleo (imagem anterior). Esses corpúsculos 
são locais de organização de RNA ribossomal, ou seja, 
é nos nucléolos que se localiza o material responsável 
(RNAr e proteínas) pela montagem das organelas conhe-
cidas como ribossomos. As organelas citoplasmáticas são 
importantes para a síntese proteica na célula, portanto, 
células com nucléolo desenvolvido são potencialmente 
células com alta atividade de síntese proteica, como as do 
estômago, produtoras de enzimas digestivas.
nucleoplasma
nucléolo
cromatina
carioteca
poros da
carioteca
Esquema do núcleo e suas estruturas principais
4.4 Cromatina
Quando se observa o 
interior do núcleo, o que se 
vê na realidade, em parte, é 
o DNA (ácido desoxirribo-
nucleico).
O DNA tal como se costu- 
ma esquematizar, em seu 
formato de dupla-hélice, não 
pode ser visto ao micros-
cópio, nem mesmo o eletrô-
nico. Na verdade, é possível 
visualizar parte do DNA, 
mas não a ponto de enxergar 
com detalhes sua estrutura. 
Porém, em 2012, um grupo de pesquisadores, por meio 
de uma técnica nova, conseguiu visualizar a estrutura 
geral do DNA, confirmando o modelo de dupla-hélice 
de Watson e Crick.
Não é possível visualizar sua estrutura, porque o DNA 
é a substância que forma o material genético das células. 
Entretanto, esse material genético, na verdade, constitui-se 
demoléculas de DNA associadas a proteínas, formando 
extensos fios denominados cromatina. Quando a célula 
não está se dividindo, o material genético encontra-se 
organizado na forma de cromatina, mas, quando se inicia 
o processo de divisão celular, a cromatina condensa ou 
espiraliza, tornando visíveis os cromossomos.
©
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ga
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St
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Dupla-hélice do DNA
Núcleo: definição e componentes BIOLOGIA
Módulo 16
7
9º Ano
4.5 Cromossomos
Os cromossomos são cromatinas condensadas, sendo 
ambos formados pelo mesmo material: DNA e proteínas, 
basicamente.
dupla-hélice de DNA
histonas
2 nm
11 nm
30 nm
300 nm
700 nm
1.400 nm
cromossomo
DNA
Análise esquemática de um cromossomo e sua composição molecular
O esquema mostra um cromossomo e seus compo-
nentes moleculares: ácido nucleico (DNA) associado a 
proteínas denominadas histonas, formando filamentos 
de cromatina. Após sua condensação, essas cromatinas se 
enovelam, formando, então, cromossomos, que contêm 
informações genéticas importantes a respeito de como 
as células sintetizam suas proteínas. Em outras palavras, 
os cromossomos são verdadeiros “livros de receitas” de 
proteínas, sendo cada receita um trecho desses cromos-
somos, denominado gene ou gen. Cada gene em um 
cromossomo contém a informação necessária para que uma 
célula sintetize suas proteínas, as quais vão desempenhar 
diferentes funções em uma célula. Dessa forma, tem-se:
gene
(trecho de DNA)
RNA proteína
Para que a maquinaria celular tenha acesso às informa-
ções contidas nos genes, o DNA não pode estar altamente 
enovelado, ou seja, enrolado em volta dele mesmo. Sendo 
assim, só é possível observar os cromossomos, que são a 
condição de enovelamento máximo do DNA, quando a 
célula está se dividindo. Nesse momento, a célula inter-
rompe o processo de expressão das informações contidas 
nos seus genes. 
 01 O núcleo das células apresenta inúmeras funções 
indiretas, entretanto, duas funções principais podem ser 
atribuídas a essa organela. Quais são?
 02 A membrana que envolve o núcleo apresenta carac-
terísticas específicas. Responda:
a. Qual a composição química das membranas 
nucleares?
b. Por que a membrana nuclear ou carioteca é perfurada 
por inúmeros poros?
 03 Qual a diferença entre células procarióticas e eucari-
óticas? Cite um exemplo de célula para cada classificação.
 04 Algumas células possuem organelas em maior quan-
tidade que outras, dependendo de sua função principal. 
Células com o nucléolo desenvolvido apresentariam qual 
função principal? Justifique sua resposta.
 05 Diferencie cromatina de cromossomo.
 01 Neutrófilos, basófilos, eosinófilos e linfócitos 
são células pertencentes ao nosso tecido sanguíneo. 
Essas células têm como função a defesa do organismo. 
O conjunto dessas células forma os glóbulos brancos, ou 
leucócitos. Além disso, no sangue, também encontramos 
os chamados glóbulos vermelhos. Sobre estes, marque a 
alternativa correta: 
(A) Podem ser chamados também de leucócitos, por 
possuírem a mesma organização celular.
(B) Podem ser chamados de hemácias ou eritrócitos, 
e, diferentemente dos leucócitos, essas células são 
anucleadas.
8
9º Ano
BIOLOGIA
Módulo 16
(C) Glóbulos vermelhos e brancos têm a mesma cons-
tituição celular, e apenas um diferente pigmento na 
membrana os difere.
(D) Glóbulos vermelhos são polinucleados e, por isso, 
diferentes dos glóbulos brancos. 
(E) Chamados também de plaquetas, atuam na coagu-
lação sanguínea.
 02 O bom funcionamento de uma célula eucariota 
depende da compartimentalização de processos especí-
ficos em organelas como as indicadas por números na 
figura a seguir:
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
Observando a imagem acima, o núcleo, o complexo de 
Golgi e o retículo endoplasmático rugoso estão indicados, 
respectivamente, pelos números:
(A) 4, 6 e 2. 
(B) 11, 1 e 3. 
(C) 5, 8 e 9.
(D) 4, 3 e 11.
(E) 7, 12 e 8.
 03 O núcleo delimitado por membrana é uma estrutura 
de células eucariotas e responsável pelo controle das 
funções celulares. Com relação à organização, à estrutura 
e à função do núcleo, é possível afirmar que:
(A) a hemácia humana é uma célula nucleada, ou seja, 
durante a sua diferenciação, ganhou o núcleo.
(B) o nucléolo é uma região do núcleo mais densa, não 
delimitada por membrana, que se cora mais inten-
samente com corantes básicos.
(C) a cromatina presente no citoplasma consiste em DNA 
associado a proteínas histônicas e é o material que 
forma cada um dos cromossomos.
(D) a carioteca, membrana que reveste o núcleo, é total-
mente vedada, não apresentando formas de contato 
com as moléculas do citoplasma.
 04 Um pesquisador injetou uma pequena quantidade 
de timidina radioativa (3H-timidina) em células com o 
propósito de determinar a localização dos ácidos nucleicos 
sintetizados a partir desse nucleotídio, utilizando uma 
técnica muito empregada em biologia celular, a autorra-
diografia combinada com microscopia eletrônica. 
Assinale a alternativa que apresenta os dois comparti-
mentos celulares nos quais o pesquisador encontrará 
ácidos nucleicos radioativos:
(A) Núcleo e mitocôndrias. 
(B) Citosol e mitocôndrias. 
(C) Núcleo e retículo endoplasmático. 
(D) Citosol e retículo endoplasmático. 
(E) Peroxissomos e retículo endoplasmático.
 05 O DNA apresenta diferentes níveis de condensação, 
conforme representado na figura:
dupla-fita 
de DNA 
(2 nm)
DNA ao redor
de 8 proteínas
histonas (11 nm)
30 nm
300 nm
1.400 nm
700 nm
A
B
C
DE
F
Núcleo: definição e componentes BIOLOGIA
Módulo 16
9
9º Ano
No momento em que o DNA de uma célula somática 
humana for visualizado no nível F de condensação, estará 
ocorrendo o processo de:
(A) síntese de proteínas.
(B) multiplicação celular.
(C) permutação cromossômica.
(D) produção de ácido ribonucleico.
(E) duplicação do material genético.
 06 O núcleo celular é o local que abriga o material 
genético nas células eucariontes. No núcleo interfá-
sico, fase em que a célula não se encontra em divisão, 
a cromatina aparece imersa na cariolinfa, como um 
emaranhado de filamentos longos e finos. Ao iniciar o 
processo de divisão celular, esses filamentos começam a se 
condensar em espiral, tornando-se mais curtos e grossos, 
passando a ser chamados de:
(A) cromonema.
(B) cromossomo.
(C) carioteca.
(D) DNA.
(E) genes.
 07 O núcleo é uma estrutura celular delimitada pela 
carioteca que existe apenas em organismos eucariontes. 
Sobre o núcleo é possível afirmar que:
(A) é uma estrutura presente exclusivamente em células 
animais e vegetais.
(B) armazena o material genético que contém a infor-
mação para a produção de proteínas da célula.
(C) as moléculas de DNA estão arranjadas na forma de 
cromossomos, que são associações de RNA com 
proteínas histona.
(D) as células bacterianas apresentam DNA extranuclear 
localizado nas mitocôndrias.
(E) um cromossomo possui apenas um único gene.
 08 Em 1996, a comunidade científica comemorou um 
grande feito: a clonagem de um mamífero, a ovelha 
Dolly. Entretanto, Dolly foi sacrificada aos 6 anos de 
idade, depois de uma vida marcada por envelhecimento 
precoce e doenças. Em seus últimos dias, Dolly estava 
com uma doença degenerativa e incurável nos pulmões. 
A imagem a seguir revela o procedimento utilizado na 
clonagem da ovelha:
ovelha de cara preta
núcleo removido
óvulo doador
fusão da célula e 
ovo sem núcleo 
com eletricidade
ovelha de 
cara branca
ovelha de cara preta 
com carneiro de cara 
branca (clone)
célula
ovo fundido 
com célula
embrião
embrião 
implantado
A partir da análise do esquema acima, o que explica o 
fato de a ovelha Dolly não ser idêntica à mãe, ovelha que 
a gestou, é que: 
(A) o sangue da ovelha que gestou a Dolly não se misturou 
com o sangue da ovelha Dolly, logo, não há seme-
lhança entre as duas.
(B) a ovelha que gestou a Dolly teve seus ovários retirados.
(C) o núcleo da célula que deu origem à Dolly foi retirado 
de uma célula da ovelha de cara branca.
(D) metade doDNA contido na célula que originou a 
ovelha Dolly era da ovelha de cara branca e a outra 
metade era da ovelha de cara preta.
(E) a célula doada pela ovelha de cara preta era uma 
hemácia, por isso, não havia DNA da ovelha de cara 
preta na ovelha Dolly. 
10
9º Ano
BIOLOGIA
Módulo 16
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 09 As células apresentam níveis de complexidade 
diferentes. Há células simples, como também há células 
mais complexas com várias organelas citoplasmáticas. 
A imagem a seguir descreve a estrutura interna e super-
ficial de uma bactéria:
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bl
ue
ri
ng
m
ed
ia
/i
St
oc
k
Acerca da célula bacteriana, pode-se afirmar que:
(A) as células bacterianas apresentam mitocôndrias 
contendo material genético.
(B) as células animais apresentam maior complexidade 
citoplasmática quando comparadas às células bacte-
rianas.
(C) é possível verificar a carioteca nas células bacterianas.
(D) as células bacterianas apresentam membrana plas-
mática, porém não apresentam parede celular.
(E) diferentemente das células animais, as bactérias 
apresentam herança genética mitocondrial.
 10 As hemácias são células sanguíneas cuja função é 
transportar gases no sangue. Essas células, que também 
são chamadas de glóbulos vermelhos ou eritrócitos, 
apresentam uma diferença estrutural em relação às demais 
células sanguíneas, como neutrófilos e linfócitos, que:
©
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ca
nd
y/
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to
ck
As hemácias são as células sanguíneas 
mais abundantes
(A) vivem por longos períodos de tempo, exigindo 
pequena taxa de renovação.
(B) são produzidas no baço, enquanto as demais células 
sanguíneas são produzidas na medula óssea.
(C) apresentam parede celular composta de quitina.
(D) não apresentam núcleo, vivendo apenas cerca de 120 dias.
(E) são células procariotas, diferentemente das demais. 
 01 Os cromossomos humanos podem ser estudados em 
células do sangue. Essa análise pode ser feita tanto 
em linfócitos quanto em hemácias? Justifique. 
 02 Comente a relação entre o material genético de uma 
célula e as proteínas produzidas por ela.
Núcleo: definição e componentes BIOLOGIA
Módulo 16
11
9º Ano
Núcleo: função e tipos de cromossomos
É verdade que os bebês, ainda no útero, 
tornam-se meninas antes de serem 
meninos?
Não é bem assim. O que define o sexo genético do bebê 
são seus cromossomos sexuais. Meninas possuem dois 
cromossomos do tipo X, enquanto meninos possuem um 
cromossomo sexual X e outro Y. Caso o bebê não possua 
cromossomo Y, as gônadas vão se desenvolver naturalmente 
em ovários devido à presença de genes no cromossomo X. 
Entretanto, caso haja o cromossomo Y, um gene específico 
desse cromossomo conduzirá à caracterização das gônadas 
em testículos, diferenciando o sexo do bebê. Caso contrário, 
o bebê desenvolveria ovários normalmente. Entretanto, 
mesmo que algo dê errado nesse sentido, o sexo cromos-
somial do bebê define seu gênero independentemente de 
haver má-formação nas gônadas.
Neste módulo, compreenderemos um pouco mais 
sobre as estruturas encontradas nos núcleos celulares: 
cromossomos, genes e suas funções para a célula.
ExpEctativas dE aprEndizagEm:
– Identificar o cariótipo humano;
– diferenciar cromossomos autossômicos e sexuais;
– interpretar a classificação dos cromossomos quanto à 
posição do centrômero;
– interpretar os conceitos de cromossomos homólogos, 
cromátides-irmãs, locus e alelos;
– diferenciar células haploides e diploides.
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K
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1. Introdução
No módulo anterior, foi vista a estrutura do núcleo 
e seus componentes. O núcleo possui em seu interior os 
cromossomos formados por DNA e proteínas. Tais estru-
turas podem ser divididas em sequências denominadas 
genes, cada qual contendo a informação necessária à 
célula, para que esta sintetize suas proteínas.
A seguir, serão apresentadas as principais caracterís-
ticas dos cromossomos e suas classificações.
2. Classificação quanto ao tipo 
Os cromossomos podem ser classificados quanto ao 
tipo de informação armazenada em seus genes.
2.1 Cromossomos autossômicos
Cromossomos autossômicos ou autossomos são 
aqueles cujas informações não determinam o gênero do 
indivíduo, ou seja, suas informações não estão relacio-
nadas às características sexuais. Na espécie humana há 
um conjunto de 22 pares de cromossomos desse tipo; 
o último par é representado por cromossomos sexuais. 
A figura a seguir representa o cariótipo humano, ou 
seja, o conjunto de cromossomos da espécie. É percep-
tível que, numerados de 1 a 22, estão representados os 
cromossomos autossômicos, enquanto os últimos dois 
cromossomos são sexuais.
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 X Y
par de cromossomos sexuais
BIOLOGIA
Módulo 17
12
9º Ano
2.2 Cromossomos sexuais
Os cromossomos sexuais contêm genes responsáveis 
pela codificação de características sexuais nos indivíduos. 
São apenas dois os que existem na espécie humana: 
o cromossomo X e o cromossomo Y. Diferenciam-
-se em formato e também na composição dos genes. 
O cromossomo Y está presente apenas nos homens da 
espécie, enquanto o X aparece duplicado nas mulheres e 
acompanha o Y nos homens. Seguem os cariótipos abaixo:
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 X Y
cariótipo masculino
cariótipo feminino
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 X Y
Ambos os indivíduos possuem um total de 46 cromos-
somos, mas diferem nos tipos de cromossomos sexuais 
quando se tratam de sexos distintos.
Qual o caso mais antigo de síndrome 
de Down relatado na história?
©
El
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ra
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A conhecida síndrome de Down, que afeta 
milhares de pessoas no mundo inteiro, é antiga. 
Seu nome é dado em homenagem ao médico que 
a descreveu inicialmente, em 1866: John Langdon 
Down. O médico percebeu que havia inúmeras 
características comuns em crianças desse tipo. 
Ao analisarmos registros antropológicos, 
chegamos à conclusão de que o primeiro caso de 
síndrome de Down foi relatado em crânio saxônico 
do século VII. Esse crânio apresentava modificações 
estruturais vistas com frequência em crianças com 
a síndrome. Nenhum relatório bem documentado 
sobre pessoas com síndrome de Down foi publicado 
antes do século XIX.
Inicialmente, os pacientes com a doença eram 
denominados mongóis devido à semelhança com 
a etnia, evidenciada por seus olhos nitidamente 
amendoados. A etnia era considerada inferior à época, 
o que levou à denominação indevida. Atualmente, o 
termo é desaconselhado.
Núcleo: função e tipos de cromossomos BIOLOGIA
Módulo 17
13
9º Ano
3.Classificação quanto à 
posição do centrômero
Quando as células vão se dividir, os cromossomos 
precisam se duplicar. Tal fenômeno é necessário, pois se não 
houvesse a duplicação do material genético quando a célula 
se dividisse, a quantidade de material genético também seria 
dividida, como pode ser observado na imagem:
centrômero
I
II
Cromossomo duplicado: cromátides I e II 
unidas pelo centrômero
Nos cromossomos duplicados, podem-se observar 
duas hastes denominadas cromátides, representadas 
pelos números I e II. Quando elas fazem parte do mesmo 
cromossomo, são denominadas cromátides-irmãs. As 
cromátides se encontram unidas por uma região de 
estrangulamento denominada centrômero, cuja posição 
ao longo da estrutura pode variar. O centrômero servirá 
posteriormente de apoio para as fibras do fuso se fixarem 
no momento da divisão celular, como pode ser observado 
na imagem:
A B C D
telocêntrico
acrocêntrico
submetacêntrico metacêntrico
Tipos de cromossomos quanto à posição do centrômero
Na imagem acima estão representados diferentes 
cromossomos de acordo com a posição do centrômero:
• Telocêntrico: O centrômero está localizado na 
posição terminal do cromossomo, ou seja, toda a 
extensão das cromátides aparece de forma unilateral.
• Acrocêntrico: Nesse tipo de cromossomo, o centrô-
mero está localizado em posição próxima à extremi-
dade, tornando um dos braços do cromossomo bem 
curto.
• Submetacêntrico: O cromossomo submetacêntrico 
apresenta centrômero localizado próximo à região 
central de sua estrutura.
• Metacêntrico: Nesse tipo de cromossomo, o centrômero 
aparece na região central da estrutura, deixando os 
braços cromossomiais com o mesmo tamanho aproxi-
madamente.
Obs.: A análise do tipo de cromossomo por pesqui-
sadores que trabalham com tal material possibilita a 
identificação de cada cromossomo do cariótipo humano 
de forma rápida. Por exemplo, a imagem do cariótipo 
humano abaixo:
1 2 3 4 5
6 7 8 9 10 11 12
13 14 15 16 17 18
19 20 21 22 X Y
Cariótipo de uma mulher
Perceba que, de acordo com o grupo, cada cromos-
somo apresenta características diferentes quanto ao 
tamanho e à posição do centrômero. Cromossomos do 
par número 13 são menores do que os do par número 1 
e possuem centrômeros em posições diferentes. Para os 
pesquisadores que necessitam identificar os cromossomos 
de acordo com seu par, a diferença estrutural facilita o 
reconhecimento e a identificação de forma visual. Como 
você acha que o pesquisador identifica o terceiro cromos-
somo tipo 21 em uma criança com síndrome de Down?
Síndrome de Down ou trissomia do 21
©
D
en
K
uv
ai
ev
/i
St
oc
k
A conhecida síndrome de Down ou trissomia 
do 21 é uma doença caracterizada como “síndrome” 
devido aos vários sintomas decorrentes da condição 
cromossômica inicial. Nos pacientes portadores dessa 
síndrome, há três cromossomos do tipo 21 em vez de
14
9º Ano
BIOLOGIA
Módulo 17
dois (lembre-se de que os cromossomos se organizam 
aos pares sempre). O erro cromossômico ocorre no 
momento da fecundação e pode estar relacionado à 
gravidez em mulheres de idade avançada, uma vez 
que seus ovócitos são mais velhos. Entretanto, não há 
como prever tal acidente e mesmo mulheres jovens 
podem ter filhos com a síndrome.
Os pacientes portadores da doença apresentam graus 
de dificuldade intelectual variados, o que não impede, 
no entanto, de serem estimulados, levando-os a realizar 
inúmeras atividades complexas, como ler e escrever.
4. Classificação dos cromossomos 
quanto à informação genética
Viu-se que os cromossomos se duplicam antes de 
a célula se dividir para que a quantidade de material 
genético seja mantida idêntica nas células-filhas. A partir 
dessa duplicação, há geração de cromátides-irmãs, ou 
seja, cromátides idênticas em um cromossomo duplicado. 
Agora, pense em dois cromossomos pertencentes a 
um mesmo par. Tais cromossomos são considerados 
homólogos. Observe o esquema abaixo:
pai mãe
centrômero
cromátide
cromátides-irmãs
cromossomos homólogos
não são irmãs, porque 
não são do mesmo 
cromossomo.
duplicação
Par de cromossomos homólogos duplicado
Os dois cromossomos acima são considerados 
homólogos, uma vez que fazem parte do mesmo par. 
Mas na prática, o que isso significa? Para entender tal 
conceito, é necessário compreender o que são genes. Os 
cromossomos são estruturas que carregam o material 
genético, que é formado de DNA. Cada cromossomo pode 
ser dividido em inúmeras sequências de nucleotídeos 
denominadas genes. É preciso pensar no cromossomo 
como se ele fosse um livro e nos genes como se fossem 
as palavras, cada qual com seu significado.
Os genes contêm infor-
mações sobre proteínas 
específicas a serem produ-
zidas pelas células do corpo. 
Pode-se dizer que eles são as 
“receitas” para que as células 
sintetizem tais proteínas. Se 
os genes são as receitas, os 
cromossomos são verdadeiros livros 
de receitas de proteínas, e, por isso, o 
material genético humano é tão importante. Lembre-se 
de que cada célula do corpo possui em seu núcleo uma 
cópia idêntica do material genético.
Como tais genes estão organizados nos cromossomos? 
Sabe-se que os cromossomos são organizados aos pares, 
visto que em um indivíduo um dos cromossomos é 
oriundo de sua mãe e o outro, de seu pai. Assim, há 
46 cromossomos organizados aos pares, ou seja, 23 pares 
dessas estruturas.
Como dito anteriormente, cromossomos pertencentes 
ao mesmo par são homólogos e idênticos, ou seja, 
possuem os mesmos genes em suas estruturas. Como na 
imagem abaixo:
cromossomos homólogos
A a
centrômero
locus gênico
Na imagem anterior, os genes representados pelas 
letras “A” e “a” são idênticos. Pense em genes para cor 
de pele. Percebe-se que, como os cromossomos são 
homólogos, a posição que os genes ocupam em cada 
cromossomo é a mesma. Tal posição é denominada locus 
gênico. Isso significa, na prática, que no cromossomo 
proveniente do pai, em determinado locus gênico, há o 
gene para cor de pele, e ao se analisar o gene de mesmo 
gene DNA
cromossomo
Núcleo: função e tipos de cromossomos BIOLOGIA
Módulo 17
15
9º Ano
locus no cromossomo homólogo proveniente da mãe, será 
encontrado também um gene para a cor de pele. Esses 
genes idênticos são denominados alelos. 
Qual será a diferença entre eles então, já que cada 
um é proveniente de um indivíduo distinto? A diferença 
é que cada um desses genes trará as sequências genéticas 
correspondentes às características do pai ou da mãe. Por 
exemplo, se o cromossomo da esquerda for proveniente de 
um indivíduo com pele branca, essa será a característica 
dada pelo gene em questão. Se o cromossomo da direita 
for proveniente de uma mulher com pele negra, tal gene 
trará essa informação. O interessante é que ambas as 
características estarão presentes no filho desse casal. Mas, 
para se saber a cor da pele dessa criança, seria necessário 
calcular probabilidades e conhecer as leis de Mendel.
Resumo:
• Cromátides-irmãs: As hastes de um cromossomo 
após este ser duplicado antes da divisão celular.
• Cromossomos homólogos: Cromossomos perten-
centes ao mesmo par, cujos genes codificam as 
mesmas características. Um cromossomo homólogo 
é sempre proveniente da mãe, enquanto o outro é 
proveniente do pai.
• Locus gênico: Posição em que determinado gene se 
encontra em um cromossomo.
• Genes alelos: Genes localizados no mesmo locus 
gênico em cada cromossomo homólogo. Estão 
relacionados à mesma característica.
5. Número cromossomial
Sabe-se que a espécie humana apresenta 46 cromos-
somos em suas células, entretanto, o número cromosso-
mial não é o mesmo para todas as espécies, evidentemente. 
Veja abaixo o número cromossomial de algumas espécies 
de animais:
Ser vivo Número de cromossomos
ser humano 46
camundongo 40
cachorro 78
gorila 48
peixe-vermelho 200
tomate 24
cebola 76
Por que cada espécie apresenta quantidade de 
cromossomos diferente? Por meio de processos 
evolutivos ocorridos ao longo de eras, cada espécie se 
adaptoua um número cromossômico distinto, o que 
significa certa quantidade de genes em sua estrutura. 
O ser humano possui 46 cromossomos, e toda a informação 
necessária para fazer funcionar sua estrutura complexa 
está contida nessa quantidade de material genético. Já o 
peixe-vermelho, por exemplo, possui 200 cromossomos.
De acordo com o número de cromossomos, pode-se 
classificar as células em haploides ou diploides:
• Células haploides (n) – são aquelas que apresentam 
metade do número cromossomial da espécie.
 Ex.: Na espécie humana, óvulos e espermatozoides 
possuem 23 cromossomos, e não 46. Logo, são 
células haploides. Você sabe dizer o porquê?
• Células diploides (2n) – são aquelas que apresentam 
o número total de cromossomos da espécie. No caso 
da espécie humana, 46 cromossomos.
 Ex.: Células da pele ou de qualquer órgão que não 
sejam ovários ou testículos.
 
mulher
2n = 46
homem
2n = 46
óvulo
n = 23
espermatozoide
n = 23
zigoto
2n = 46
mitoses
mitoses
meiose meiose
fecundação
 Gametas e a reprodução humana
6. Representação do cariótipo
Pode-se representar de forma resumida o cariótipo de 
uma pessoa da seguinte maneira:
• Homem normal – 46, XY ou 22AA + XY.
• Mulher normal – 46, XX ou 22AA + XX.
• Mulher com síndrome de Down – 47, XX + 21.
16
9º Ano
BIOLOGIA
Módulo 17
 01 Defina cariótipo e diferencie cromossomos autossô-
micos de cromossomos sexuais.
 02 Observe o esquema de um cromossomo abaixo e 
responda:
1
2
3
a. Os cromossomos pertencem a células que estão se 
dividindo? Justifique sua resposta.
b. Nomeie as estruturas marcadas pelos números.
 03 Analise o esquema abaixo e classifique os cromos-
somos de acordo com a posição do centrômero.
A B C D
 04 Considere dois cromossomos com seus respectivos 
genes. Imagine que determinado gene de um locus gênico 
contenha sequência genética para codificar uma proteína 
do fígado humano. Em outro cromossomo foi identificado 
um gene no mesmo locus gênico do anterior. É possível 
afirmar que os cromossomos em questão são homólogos? 
Justifique sua resposta.
 05 Diferencie células haploides de células diploides.
 01 O desenho abaixo representa um cromossomo da 
espécie humana.
Como se chama a região indicada pela seta? De que 
substância ela é formada?
(A) Cromátide – DNA.
(B) Centrômero – RNA.
(C) Cromátide – RNA.
(D) Cromossomos – RNA.
(E) Centrômero – DNA.
 02 A continuidade genética entre células e organismos 
de reprodução sexuada é mantida pelos processos de 
mitose e meiose, em que o DNA é separado em cromos-
somos. Na tabela abaixo, são apresentados os números de 
cromossomos haploides de algumas espécies:
Nome científico Nome comum Número haploide de cromossomos
Homo sapiens espécie humana 23
Felis catus gato 38
Canis familiaris cachorro 39
Sobre o assunto, é possível afirmar que:
(A) em cada neurônio de Felis catus são encontrados 
76 cromossomos.
(B) uma célula epitelial humana tem 4 cromossomos 
sexuais.
(C) o número de cromossomos autossomos de um 
fibroblasto humano é 23.
(D) um espermatozoide de Canis familiaris tem 
78 cromossomos.
(E) a meiose só ocorre em células haploides (n), e as 
células-filhas são sempre diploides (2n).
Núcleo: função e tipos de cromossomos BIOLOGIA
Módulo 17
17
9º Ano
 03 A figura a seguir representa uma célula eucariótica 
com detalhe para o núcleo e para os seus constituintes:
envoltório nuclear
núcleo
retículo endoplasmático granular
cromatina
poros nucleares
De acordo com as funções desempenhadas pelos compo-
nentes da imagem anterior, é possível afirmar que: 
(A) o envoltório nuclear não possui comunicação com o 
retículo endoplasmático granular.
(B) a síntese de proteínas não será afetada se o nucléolo 
for experimentalmente removido.
(C) os poros permitem a passagem da cromatina para o 
citosol, fenômeno indispensável para que ocorra a 
síntese de proteínas.
(D) a cromatina é constituída pelas moléculas de RNA 
associadas a proteínas.
(E) os poros do núcleo permitem a entrada de substân-
cias importantes, porém não permitem a saída de 
moléculas do núcleo para o citosol.
 04 Sabendo-se que determinada espécie de vertebrado 
possui número cromossômico 2n = 50, assinale a alter-
nativa que associa corretamente o tipo de célula à sua 
quantidade de cromossomos:
(A) Hepatócito – 25. (D) Fibra muscular – 25.
(B) Ovogônia – 25. (E) Óvulo – 50.
(C) Neurônio – 50.
 05 A ilustração abaixo representa tipos de cromossomos 
indicados por A, B e C, denominados, respectivamente:
(A) metacêntrico, submetacêntrico, acrocêntrico.
(B) acrocêntrico, submetacêntrico, metacêntrico.
(C) acrocêntrico, metacêntrico, submetacêntrico.
(D) metacêntrico, acrocêntrico, submetacêntrico.
(E) submetacêntrico, acrocêntrico, metacêntrico.
 06 Agrupando-se os cromossomos presentes em células 
somáticas de homens e mulheres, em relação à posição 
do centrômero, obtêm-se os seguintes dados:
Posição do 
centrômero
Número de cromossomos 
presentes
masculinos femininos
acrocêntricos 11 10
submetacêntricos 25 26
metacêntricos 10 10
A partir desses dados, pode-se concluir que os cromos-
somos sexuais X e Y são, respectivamente:
(A) acrocêntrico e submetacêntrico.
(B) metacêntrico e submetacêntrico.
(C) submetacêntrico e acrocêntrico.
(D) submetacêntrico e metacêntrico.
(E) metacêntrico e metacêntrico.
 07 Analisando a figura abaixo, é possível afirmar que:
(A) trata-se uma estrutura que apresenta membrana 
única com poros que permitem a passagem de 
algumas moléculas.
(B) a cromatina é o material que se encontra imerso no 
interior da estrutura, podendo sair dela a qualquer 
momento.
(C) durante a divisão celular, a cromatina se desenrola 
das histonas para que possa ocorrer a duplicação do 
DNA.
(D) cromatina e cromossomos são encontrados em fases 
diferentes na divisão celular e na interfase, respecti-
vamente.
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_________________________________________________________________________________________________________________________________________________
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 08 A análise citogenética realizada em várias células de 
um mamífero permitiu elaborar o seguinte esquema:
Ele representa:
(A) o fenótipo do organismo.
(B) o genoma de uma célula haploide.
(C) o genoma de uma célula diploide.
(D) os cromossomos de uma célula haploide.
(E) os cromossomos de uma célula diploide.
 09 Dados os esquemas de cromossomos, podemos 
classificá-los conforme a posição do centrômero:
I II III
(A) Os cromossomos I e II são metacêntricos e o III, 
submetacêntrico.
(B) Os cromossomos I e III são metacêntricos e o II, 
acrocêntrico.
(C) Os cromossomos I, II e III são metacêntricos.
(D) Apenas o cromossomo III é metacêntrico.
(E) Os cromossomos I, II e III são, respectivamente, 
metacêntrico, submetacêntrico e acrocêntrico.
 10 Observe o cariótipo abaixo e responda ao que se pede:
©
SM
C
 Im
ag
es
/g
et
ty
im
ag
es
a. O cariótipo acima corresponde a um homem ou a 
uma mulher? Justifique sua resposta.
b. Existealgum tipo de anomalia referente ao cariótipo? 
Justifique sua resposta.
 01 Os cromossomos das células somáticas de um 
animal foram esquematizados, como mostra a figura 
a seguir:
a. Quantos cromossomos esse 
indivíduo possui? Trata-se de 
uma célula haploide ou diploide?
b. Quais são os tipos de cromos-
somos encontrados no cariótipo 
desse indivíduo?
 02 O número de cromossomos de cada espécie varia. 
É correto dizer que quanto maior a quantidade de cromos-
somos, maior a complexidade da espécie? Justifique sua 
resposta.
Núcleo: função e tipos de cromossomos BIOLOGIA
Módulo 17
19
9º Ano
Núcleo: duplicação do DNA
Qual é a verdadeira relação entre o código 
genético das células e o código utilizado em 
computadores?
A semelhança entre eles é maior do que podemos 
imaginar. Entretanto, a capacidade do DNA é absolutamente 
maior em termos de armazenamento e de processamento de 
informações. Tal fato ocorre porque a qualquer momento 
podem suceder alterações nas sequências genéticas via 
mutações aleatórias, impossíveis de serem previstas. 
O material genético atua por um código específico, o qual 
traduz as diretrizes para que moléculas biológicas sejam 
sintetizadas no interior das células, tal qual uma progra-
mação de informática determina exatamente os comandos 
que o computador deve efetuar. 
Neste módulo, veremos maiores detalhes sobre o 
processo de duplicação do DNA, utilizando os conheci-
mentos adquiridos sobre a molécula da vida.
ExpEctativas dE aprEndizagEm:
– Relacionar a divisão celular com o evento de duplicação do 
DNA;
– interpretar a duplicação do DNA como semiconservativa;
– explicar o papel das enzimas helicase e DNA polimerase no 
processo de replicação do DNA.
©
ci
rc
ot
as
u/
iS
to
ck
1. Introdução
O DNA é responsável pelo controle da atividade 
celular, uma vez que contém as informações necessárias 
para sintetizar proteínas. Elas são peças essenciais no 
metabolismo celular, principalmente por atuarem como 
enzimas em um número imenso de reações químicas, 
visto que, para sintetizá-las, a célula precisa das infor-
mações contidas no material genético. Os dados devem 
ser passados às células futuras a cada divisão. Qualquer 
erro nesse processo pode causar falhas graves na síntese 
de proteínas.
2. Divisão celular
Quando uma célula se divide, seja ela somática ou 
não, é necessário que seu material genético se duplique, 
por razões matemáticas. A divisão de uma célula envolve 
todas as suas estruturas de forma complexa, culminando 
na separação do citoplasma em sua etapa final. Veja a 
imagem a seguir:
©
W
ar
re
n 
Ro
se
nb
er
g/
Fu
nd
am
en
ta
l P
ho
to
gr
ap
hs
Divisão celular citoplasmática de duas células de bolachas-do-mar (equinodermos)
Se uma única célula, ao final do processo, transforma-
-se em duas, seria de se esperar que o material genético 
fosse reduzido à metade. Tal fato causaria danos e perda de 
informações genéticas às células-filhas, obviamente. Para que 
isso não ocorra, o material genético sofre duplicação antes 
de a célula se dividir. O fenômeno ocorre da seguinte forma:
BIOLOGIA
Módulo 18
20
9º Ano
célula-mãe duas células-filhas
Divisão celular: esquema de divisão simples de uma célula, evidenciando a 
duplicação do material genético.
Animais com DNA imortal
Os seres vivos enve-
lhecem – isso é fato. 
A ciência tem buscado 
estratégias no sentido de 
minimizar ou retardar 
o processo de envelhe-
cimento. Sabe-se que, 
a cada divisão, as células e seu DNA tendem a enve-
lhecer e a acumular erros. Entretanto, alguns animais 
específicos possuem moléculas de DNA que parecem 
não envelhecer com o passar do tempo. 
O que ocorre é que o DNA desses animais (como 
peixes, lagostas e várias espécies de tartaruga) sofre 
poucas modificações – ou essas modificações são tão 
lentas que parecem não produzir efeito. Cientistas 
afirmam que, se vivessem em condições ideais, esses 
seres seriam virtualmente imortais. Entretanto, apesar 
da constatação científica, tartarugas ficam doentes 
com o passar do tempo, ao adquirirem lesões e 
infecções, devido às condições ambientais externas.
©
pj
jo
ne
s/
iS
to
ck
3. Duplicação do 
material genético
O próprio material genético é capaz de se autoduplicar 
por meio de enzimas específicas que agem no processo 
de forma coordenada e organizada.
Para compreender o processo de duplicação, é 
necessário, inicialmente, relembrar as características da 
molécula de DNA:
adenina
timina
guanina
citosina
suporte
principal do
DNA
Dupla-hélice de DNA
A molécula de DNA é formada por sequências de 
nucleotídeos, cada qual composto por uma base nitro-
genada, um açúcar e um fosfato. As bases nitrogenadas 
presentes no DNA são citosina, timina, adenina e guanina, 
pareadas de acordo com suas afinidades químicas:
citosina – guanina
adenina – timina
Sistemas de reparo de erros do DNA
Devido à importância do código genético para 
uma célula, é imprescindível que sua integridade seja 
mantida. As informações genéticas são armazenadas 
no DNA a partir de códigos formados pelas sequên-
cias de nucleotídeos contidas em cada um. Trocas de 
nucleotídeos causadas por radiação ultravioleta, por 
exemplo, ocasionam perda de função molecular, o 
que, muitas vezes, pode levar uma célula à falência. 
O próprio DNA, devido à sua nobre função, 
apresenta um sistema de reparos de erros, desempe-
nhado por proteínas auxiliares. Em bactérias E. coli 
Núcleo: duplicação do DNA BIOLOGIA
Módulo 18
21
9º Ano
Em seguida, as fitas serão separadas e cada uma delas 
será utilizada como molde para a construção de uma nova 
fita. Como se dá tal construção? Considere a fita molde 
a seguir, contendo a seguinte sequência de nucleotídeos:
A T C C G T T A C G G A T A
Tal fita já se encontra separada de sua complementar 
e, devido à atuação de outra enzima, perdeu sua caracte-
rística helicoidal. Em seguida, a enzima DNA polimerase 
constrói, com base na fita molde, uma nova fita (em 
vermelho), seguindo os parâmetros de pareamento de 
bases. 
A T C C G T T A C G G A T A
T A G G C A A T G C C T A T
antiga
(molde)
nova
AT
CG
CG
TA
CG
GC
TA
TA
AT
TA
AT
CG
TA
T
G
C
C
A
T
A
C
G G
T
A
GC
GC
AT
TA
GC
GC
AT
TA
GC
GC
TA
TA
GC
GC
TA
TA
AT
GC
GC
TA
AT
GC
GC
TA
AT
GC
TA
AT
GC
TA
CG
TA
CG
TA
Para cada fita molde, uma nova fita é criada, seguindo 
os parâmetros de pareamento já demonstrados. Ao final 
do processo, são geradas 
quatro fitas de DNA, duas 
antigas (moldes) e duas 
novas. No esquema a seguir, 
as fitas molde aparecem em 
azul, enquanto as fitas novas 
aparecem em amarelo. 
São formadas, ao todo, 
quatro fitas, que produzem 
duas moléculas de DNA, 
ou seja, o DNA foi efeti-
vamente duplicado. Entre-
tanto, cada molécula de 
DNA, ao final do processo, 
apresenta uma fita antiga 
(molde) e uma fita nova. 
Por tal fato, afirma-se que 
a duplicação do DNA é 
semiconservativa, ou seja, 
conserva uma fita molde e 
acrescenta uma fita nova.
existe o sistema de excisão de nucleotídeos, que 
consiste em um grupo de proteínas capazes de corrigir 
ligações cruzadas, causadas por radiação, ocorrentes 
entre nucleotídeos.
A G A A C T
T C T T G A
C T T G
A G A A C
G A A C
T
A
T
T
T C T T G A
A G A A C T
T C T T G A
DNA lesado
DNA restauradoA
lesão eliminada
Reparo de um dímero de timina
Em outro sistema, bases nitrogenadas alteradas 
também são corrigidas por proteínas. Sem tais 
sistemas, o DNA sofreria com a quantidade de erros 
gerados de forma constante nas células. 
Apesar da eficiência comprovada dos sistemas, 
nem todos os erros podem ser reparados. Nesses 
casos, a própria célula apresenta um meio de tolerá-los 
para garantir sua sobrevivência.
O DNA é formado por duas fitas que correm paralelas, 
porém em sentidos opostos. Elas são ligadas entre si por 
meio das bases nitrogenadas e por pontes de hidrogênio 
(ligações químicas específicas).
Inicialmente, para queas informações contidas em 
ambas as fitas sejam duplicadas, é necessário que se 
separem. Para isso, uma enzima específica denominada 
DNA helicase quebra as pontes de hidrogênio existentes 
entre as bases nitrogenadas, separando as duas fitas de 
DNA. Observe o esquema:
Esquema de duplicação de DNA
P
D
P
D
P
D
P
D
P
D
D
P
D
P
D
P
D
P
D
P
PD
P
D
P
D
D
P
D
P
D
P
D
P
P
D
P
D
P
D
PD
PD
P
D
P
D
D
P
D
P
D
P
D
P = fosfato
D = desoxirribose
adenina
timina
citosina
guanina
22
9º Ano
BIOLOGIA
Módulo 18
 01 Explique por que o material genético é duplicado 
antes de a célula se dividir.
 02 Para que ocorra a duplicação do DNA, é necessário 
que, inicialmente, a dupla fita seja separada por enzimas 
e, em seguida, a nova fita seja formada, utilizando os 
princípios de complementaridade de bases. Para cada 
base citada abaixo, determine a base complementar:
a. Citosina.
b. Timina.
c. Guanina.
d. Adenina.
 03 A sequência abaixo corresponde à fita molde de 
DNA utilizada para realizar o processo de duplicação ou 
replicação. Construa a fita recém-sintetizada a partir das 
bases nitrogenadas expostas abaixo:
T A G G C A T G A C G G A T
 04 Duas enzimas desempenham papel extremamente 
importante no processo de replicação do DNA. Uma 
está destinada a separar as fitas complementares, a outra 
é responsável por construir a fita complementar, adicio-
nando nucleotídeos à nova fita formada. Os nomes das 
duas enzimas, respectivamente, são:
(A) DNA helicase; DNA espiralase.
(B) DNA polimerase; DNA helicase.
(C) DNA espiralase; DNA polimerase.
(D) DNA helicase; DNA polimerase.
 05 O que significa dizer que a duplicação do DNA é 
semiconservativa?
 01 Em 1953, o biólogo norte-americano James D. 
Watson e o físico inglês Francis H. C. Crick propuseram 
um modelo para explicar a estrutura da molécula de DNA. 
Além de justificar as propriedades químicas e físicas da 
molécula, o modelo esclarecia também sua duplicação 
ou replicação. Sabe-se que a fidelidade da replicação é 
muito grande, com uma média de apenas um erro para 
cada bilhão de nucleotídeos incorporados após a síntese 
e correção de erros durante e imediatamente após a 
replicação. A replicação do DNA ocorre de forma que 
uma molécula de DNA origina duas outras moléculas de 
DNA. Esse processo é chamado de: 
(A) replicação irruptiva.
(B) replicação conservativa.
(C) replicação interativa.
(D) replicação semiconservativa.
(E) replicação semidestrutiva.
 02 No processo de duplicação de DNA, uma enzima é 
responsável por possibilitar a ligação entre os nucleotídeos 
que estão formando a nova fita. Marque a alternativa que 
indica corretamente o nome dessa enzima:
(A) DNA helicase.
(B) DNA polimerase.
(C) RNA polimerase.
(D) DNA ligase.
(E) RNA ligase.
 03 
Nos dias atuais, podemos dizer que praticamente 
todos os seres humanos já ouviram falar sobre o DNA e 
seu papel na hereditariedade da maioria dos organismos 
em algum momento. Porém, apenas em 1952, um ano 
antes da descrição do modelo do DNA em dupla-hélice 
por Watson e Crick, foi confirmado sem sombra de dúvida 
que o DNA é material genético. No artigo em que Watson 
e Crick descreveram a molécula de DNA, eles sugeriram 
um mecanismo pelo qual essa molécula deveria se replicar. 
Em 1958, Meselson e Stahl realizaram experimentos 
utilizando isótopos pesados de nitrogênio que foram 
incorporados às bases nitrogenadas para avaliar como se 
daria a replicação da molécula. A partir dos resultados, 
confirmaram o modelo sugerido por Watson e Crick, que 
tinha como premissa básica o rompimento das pontes de 
hidrogênio entre as bases nitrogenadas.
GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.
Núcleo: duplicação do DNA BIOLOGIA
Módulo 18
23
9º Ano
Considerando a estrutura da molécula de DNA e a posição 
das pontes de hidrogênio nela presentes, os experimentos 
realizados por Meselson e Stahl a respeito da replicação 
dessa molécula levaram à conclusão de que:
(A) a replicação do DNA é conservativa, isto é, a fita 
dupla filha é recém-sintetizada e o filamento parental 
é conservado.
(B) a replicação de DNA é dispersiva, isto é, as fitas filhas 
contêm DNA recém-sintetizado e parentais em cada 
uma das fitas.
(C) a replicação é semiconservativa, isto é, as fitas 
filhas consistem de uma fita parental e uma recém-
-sintetizada.
(D) a replicação do DNA é conservativa, isto é, as fitas 
filhas consistem de moléculas de DNA parental.
(E) a replicação é semiconservativa, isto é, as fitas filhas 
consistem de uma fita molde e uma fita codificadora.
 04 Depois da descoberta da estrutura da molécula 
do ácido desoxirribonucleico (DNA ou ADN), novos 
métodos de diagnóstico foram desenvolvidos e utilizados 
para inúmeros fins (identificação de microrganismos 
patogênicos, testes de paternidade, mapa genético, 
medicina forense, entre outros).
Sobre o assunto, é possível afirmar que:
(A) a molécula de DNA é constituída por uma fita única 
e por vários nucleotídeos que têm a transcrição como 
principal função.
(B) a molécula de DNA nas bactérias se encontra na 
carioteca da célula.
(C) a molécula de DNA não é capaz de produzir a 
molécula de RNA.
(D) a molécula de DNA tem função de duplicação e 
é constituída por uma fita dupla, sendo que cada 
filamento é composto por vários nucleotídeos.
(E) a molécula de DNA, nos organismos eucariontes, não 
se encontra no núcleo da célula.
 05 A identificação da estrutura do DNA foi fundamental 
para compreender seu papel na continuidade da vida. 
Na década de 1950, um estudo pioneiro determinou 
a proporção das bases nitrogenadas que compõem 
moléculas de DNA de várias espécies.
Exemplos 
de materiais 
analisados
Bases nitrogenadas
Adenina Guanina Citosina Timina
Espermatozoide 
humano 30,7% 19,3% 18,8% 31,2%
Fígado humano 30,4% 19,5% 19,9% 30,2%
Medula óssea de 
rato 28,6% 21,4% 21,5% 28,5%
Espermatozoide 
de ouriço-do-mar 32,8% 17,7% 18,4% 32,1%
Plântulas de trigo 27,9% 21,8% 22,7% 27,6%
Bactéria E. coli 26,1% 24,8% 23,9% 25,1%
A comparação das proporções permitiu concluir que 
ocorre emparelhamento entre as bases nitrogenadas e 
que elas formam:
(A) pares de mesmo tipo em todas as espécies, eviden-
ciando a universalidade da estrutura do DNA.
(B) pares diferentes, de acordo com a espécie conside-
rada, o que garante a diversidade da vida.
(C) pares diferentes em diversas células de uma espécie, 
como resultado da diferenciação celular.
(D) pares específicos apenas nos gametas, pois essas 
células são responsáveis pela perpetuação das 
espécies.
(E) pares específicos somente nas bactérias, pois esses 
organismos são formados por uma única célula.
 06 Observe a sequência de bases nitrogenadas de uma 
fita molde de DNA que será replicada:
ATT-AGC-AAA
A fita complementar de DNA que será formada terá as 
seguintes bases nitrogenadas:
(A) UAA-UCG-UUU.
(B) UAA-UCG-TTT.
(C) UTT-UCG-UUU.
(D) TAA-TCG-TTT.
(E) TUU-TCG-TTT.
24
9º Ano
BIOLOGIA
Módulo 18
 07 Observe a figura abaixo:
Com base em seus conhecimentos sobre a molécula repre-
sentada, marque a opção que corresponde ao processo 
representado na imagem: 
(A) Transcrição gênica.
(B) Tradução proteica.
(C) Formação de aminoácidos.
(D) Replicação do DNA.
(E) Transcrição do DNA.
 08 O DNA é uma molécula formada por uma dupla 
fita enrolada, que forma uma estrutura helicoidal. Essa 
molécula se caracteriza pela sua capacidade de autodu-
plicação, um processo conhecido como:
(A) tradução.
(B) replicação.
(C) transdução.
(D) transcrição.
(E) retificação.
 09 Durante um processo de duplicação do DNA, 
nucleotídeos livres encontrados no núcleo da célula vão 
se emparelhando sobre a fita molde. O emparelhamento 
obedece a algumas regras; a base adenina, por exemplo, 
só se emparelha com:
(A) citosina.
(B) uracila.
(C) guanina.
(D) timina.
(E) adenina.
 10 A tabela mostra a composição das bases nitrogenadas 
púricas, adenina e guanina, nos DNAs do homem e do 
boi:Adenina Guanina
Homem 30,4% ?
Boi ? 21,0%
As porcentagens que estão faltando para o homem e para 
o boi são, respectivamente:
(A) 19,6 e 29,0.
(B) 21,0 e 30,4.
(C) 29,0 e 30,4.
(D) 19,6 e 21,0.
(E) 30,4 e 21,0.
 01 (UFG) 
Em setembro de 1957, após os primeiros experimentos 
que culminaram na determinação da estrutura tridimen-
sional do DNA, o cientista Francis Crick fez a seguinte 
declaração:
“É difícil resistir à conclusão de que o DNA é material 
genético. Se este for o caso, nosso problema é aprender 
como o DNA reproduz a si mesmo [....]. A ideia básica é a 
de que duas cadeias de DNA, que se encaixam como uma 
mão em uma luva, são separadas de alguma forma e a mão, 
então, serve como molde para uma nova luva, enquanto a 
luva atua como molde para uma nova mão. Consequen-
temente, teremos duas mãos usando luvas onde havia 
apenas uma. Em termos químicos, imaginávamos que os 
monômeros fornecidos pela célula se alinham ao longo da 
cadeia molde com bases complementares formando pares.”
SCHLENOFF, Daniel C., “O Progresso de Crick”. Scientific American Brasil, 
São Paulo, ano 6, n. 64, set. 2007. p. 10 (adaptado).
Tendo como base a declaração de Crick, explique o 
processo de duplicação semiconservativa do DNA.
Núcleo: duplicação do DNA BIOLOGIA
Módulo 18
25
9º Ano
 02 (UERJ) 
Células imortais contam aos cientistas 
história da evolução da humanidade
Essas células formam um livro, conservado em 
tanques de nitrogênio líquido, que guarda informações 
desconhecidas sobre a humanidade. Os capítulos contam 
diferentes detalhes da saga do homem na Terra: suas 
andanças pelos continentes, casamentos ancestrais e os 
ataques de doenças.
O Globo (adaptado).
a. Explique por que o processo de autoduplicação do 
DNA dá significado à hereditariedade, permitindo 
revelar a história da evolução da humanidade.
b. “... suas andanças pelos continentes, casamentos 
ancestrais e os ataques de doenças” podem ser 
estudados por meio de observações de características 
morfológicas e fisiológicas da célula.
 Nomeie o processo pelo qual o DNA é capaz de 
controlar e interferir nas características morfológicas 
e fisiológicas da célula.
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9º Ano
BIOLOGIA
Módulo 18
Núcleo: síntese proteica (I)
Você sabia que existem proteínas capazes de 
causar doenças graves, como o Alzheimer?
O organismo humano expressa suas diferentes carac-
terísticas por meio de proteínas que são sintetizadas em 
cada célula. Por exemplo, a cor da pele é dada pela maior 
ou menor expressão da proteína melanina, assim como 
a cor dos olhos e dos cabelos. O funcionamento dos rins, 
por exemplo, vai depender do correto desempenho de suas 
enzimas, que nada mais são do que proteínas. Entretanto, 
algumas delas, quando acumuladas em determinadas 
células do organismo, causam doenças graves, como é o 
caso da doença de Alzheimer, na qual o acúmulo de uma 
proteína chamada beta-amiloide leva ao mau funciona-
mento da comunicação entre os neurônios, ocasionando 
perda progressiva de memória e de atividades cognitivas.
Neste módulo, entenderemos como o processo de 
síntese proteica ocorre nas células e qual a relação entre 
ele e os comandos ditados pela molécula de DNA.
ExpEctativas dE aprEndizagEm:
– Explicar o processo de transcrição;
– interpretar o papel da enzima RNA polimerase;
– inferir a sequência de nucleotídeos de um RNAm a partir 
de um trecho de DNA.
©
w
ild
pi
xe
l/
iS
to
ck
1. Introdução
Proteínas exercem diferentes funções em uma célula. 
Apresentam funções que vão desde a catálise de reações 
químicas até a constituição de células musculares. São 
capazes de regular processos metabólicos, de atuar como 
hormônios, entre outras inúmeras funções inerentes à 
vida das células.
Por sua atuação nas células e nos organismos, o 
processo de “construção” dessas moléculas deve ocorrer 
de forma precisa e com o mínimo de erros possível.
Como a célula sabe quais proteínas precisa produzir?
O processo de síntese proteica, ou seja, de criação das 
proteínas, não ocorre de forma aleatória, mas é guiado 
integralmente pelas informações existentes no material 
genético da célula. Em outras palavras, todas as informa-
ções necessárias para a criação das diferentes proteínas 
de uma célula residem no código genético.
orientação
DNA → síntese de proteínas
Para compreender como o processo ocorre, é neces-
sário relembrar conceitos bioquímicos relacionados às 
proteínas. Tais moléculas são formadas por aminoácidos 
conectados entre si por ligações peptídicas(ligações 
químicas específicas existentes entre aminoácidos). 
Observe o esquema abaixo:
aminoácidos
aminoácidos alanina (Ala)
Ala
Leu
Ser
Cysgrupo amina
grupo ácido 
carboxílico
NH2
CH3
COOH
grupo R
H C
As proteínas são polímeros de aminoácidos
A fim de produzir proteínas, as células se utilizam de 
mais ou menos 20 aminoácidos diferentes. Entretanto, a 
quantidade de proteínas existentes em uma célula ultra-
passa em muito a quantidade de aminoácidos existentes. 
BIOLOGIA 27
9º AnoMódulo 19
Como a célula é capaz de produzir uma quantidade tão 
grande de proteínas utilizando apenas 20 aminoácidos 
diferentes?
As diferentes proteínas são produzidas a partir de 
combinações entre os aminoácidos existentes, podendo 
estes se repetir várias vezes em uma sequência peptídica. 
Observe o esquema a seguir:
R
H
H
H
CN C
O
O
H
grupamento 
amino
cadeia 
lateral
grupamento 
ácido carboxílico
Estrutura química dos aminoácidos. A cadeia lateral (R) é a porção que 
difere em cada um dos 20 aminoácidos
Observando o esquema de uma proteína e seus 
aminoácidos, pode-se perceber que alguns deles se 
repetem várias vezes ao longo da cadeia. Além disso, 
cada cadeia de proteínas pode variar a quantidade de seus 
aminoácidos, o que aumenta muito o número de possibi-
lidades. Caso fossem substituídos alguns aminoácidos da 
cadeia por outros distintos, a proteína em questão seria 
completamente diferente e talvez perdesse sua função. 
Isso significa que, para formar uma proteína específica 
na célula, a ordem e os tipos de aminoácidos, bem como 
a quantidade, são essenciais.
Mas como a célula sabe exatamente a sequência de 
aminoácidos presentes em cada proteína?
Esse papel, mais uma vez, cabe ao DNA. Suas 
sequências genéticas (genes) fornecem as informações 
necessárias para a formação das proteínas. Em outras 
palavras, cada gene do DNA corresponde a uma proteína 
a ser sintetizada. O código genético acaba funcionando 
como um imenso livro de receitas, em que cada gene é 
uma receita para produzir uma proteína.
A partir de agora, será possível compreender melhor 
como se dá o processo de síntese proteica, o qual pode ser 
dividido em duas etapas principais: transcrição e tradução. 
A primeira etapa ocorre no núcleo das células, no qual 
se localiza o seu material genético, enquanto a segunda 
etapa ocorre no citoplasma.
Doença da vaca louca e a produção 
de proteínas no corpo
©
G
A
RO
/P
H
A
N
IE
/g
et
ty
im
ag
es
Sabe-se que a produção de proteínas é essencial 
para que um organismo desempenhe suas funções e 
expresse suas características. Dessa maneira, a síntese 
proteica que ocorre em cada célula do corpo é um 
processo vital para o funcionamento do organismo. 
Vimos, por meio da leitura do texto motivador deste 
módulo, que algumas doenças podem ser causadas 
pelo acúmulo de proteínas específicas, como ocorre 
na doença de Alzheimer. Porém, outra doença está 
associada a tal fato, um mal conhecido como doença 
da vaca louca. A enfermidade, cujo nome específico 
é encefalopatia espongiforme bovina, afeta o gado, 
porém pode ser transmitida aos humanos que 
porventura vierem a ingerir carne contaminada. 
O mal da vaca louca se manifesta devido ao 
acúmulo de uma proteína denominada príon, a qual 
possui a capacidade de formar cadeias entre proteínas 
do mesmo tipo, acumulando-se no sistema nervoso. 
O acúmulo de proteínas leva os tecidos neuronais 
ao rompimento, deixando seu aspecto esponjoso, 
o que dá nome à doença. Todas as encefalopatias 
espongiformes são incuráveis, transmissíveis e fatais.
2. Transcrição
O processo inicia-se com a leitura do código 
genético presente no DNA. Entretanto, o material 
genético localiza-se no núcleo da célula, enquanto a 
maquinaria para a síntese proteica localiza-se no cito-
plasma. A saída do DNA do núcleo e seu deslocamento 
até o citoplasma poderia causar danos ao material genético 
28
9º Ano
BIOLOGIA
Módulo 19
2.1 De que maneira ocorre a transcrição?
De que maneira a célula vai criar cópias do DNA? 
Criando outro? Na verdade, não. O DNA é uma molécula 
complexa formada por duas fitas ligadas entre si por pontes 
de hidrogênio. Outra forma mais simples de criar cópias é 
utilizar o RNA, molécula simples, de fita única. Sem dúvida, 
gasta menos energia criar cópias utilizando moléculas de 
RNA do que de DNA. Logo, a partir do material genético 
original, serão criadas cópias de RNA mensageiro ou 
RNAm, que serão enviadas ao citoplasma posteriormente.
As cópias são criadas com auxílio de enzimas especí-
ficas, respeitando os princípios de complementaridade de 
bases. Inicialmente, as duas fitas de DNA são separadas 
enzimaticamente, enquanto uma das fitas servirá como fita 
molde para a criação do RNA mensageiro. Após a separação 
da dupla fita de DNA, a enzima RNA polimerase é que 
unirá os nucleotídeos, a fim de sintetizar uma fita de RNAm 
complementar ao gene que codifica a proteína de interesse.
DNA
RNA transcrito
RNA polimerase
direção da
transcrição
Considerando uma fita molde hipotética de DNA 
(a seguir), temos uma fita de RNAm criada a partir da 
fita molde, respeitando a ligação entre adenina e timina, 
citosina e guanina e timina e uracila.
A T T C G A A C G T
U A A G C U U G C A
fita molde de DNA
RNA mensageiro
Obs.: Lembre-se de que não há bases nitrogenadas do 
tipo timina nas fitas de RNA, portanto, encontraremos 
nucleotídeos cujas bases nitrogenadas são uracilas.
devido à presença de enzimas citoplasmáticas. A ida 
de toda a maquinaria de síntese proteica até o núcleo 
também não é uma opção viável. A solução é criar uma 
cópia de todas as mensagens genéticas contidas no DNA 
e endereçá-la ao citoplasma. Tal cópia iria até seu destino, 
mantendo o material genético da célula seguro no interior 
do núcleo.
 DNA transcrição RNA
material 
genético →
cópia do 
material 
genético
 núcleo → citoplasma
Para entender melhor, suponha-se alguém que guarde 
em casa um precioso livro de receitas, que esteja na família 
por várias gerações. Tal livro contém informações de 
receitas passadas desde os seus antepassados, e foi dada a 
essa pessoa da família a honra de guardá-lo. Ela o mantém 
em um armário na sala. Um dia, ela resolve fazer um bolo 
cuja receita se encontra no livro. Com medo de levá-lo até 
a cozinha e estragá-lo, já que suas folhas estão ressecadas 
e podem se partir, ela rapidamente copia a receita em 
outro papel e a leva até lá. Tudo resolvido! O livro está 
guardado no armário, a salvo de avarias, e a receita será 
feita na cozinha como deve ser. Por isso, a necessidade de 
se criarem cópias do DNA para enviá-las ao citoplasma, 
quando a síntese proteica ocorrer. O processo de criação 
de cópias do DNA é chamado transcrição. 
DNA
RNA
transcrição
tradução
duplicação
proteína
DNA
Os processos de duplicação, transcrição e tradução
Núcleo: síntese proteica (I) BIOLOGIA
Módulo 19
29
9º Ano
Uma vez criada a fita de RNA mensageiro, esta se 
separa da fita molde de DNA, que, por sua vez, associa-
-se novamente ao outro filamento de DNA previamente 
separado. O RNA mensageiro será, então, direcionado ao 
citoplasma para dar início à síntese das proteínas.
 01 Explique de forma sucinta qual a relação entre as 
proteínas sintetizadas em uma célula e o código genético 
contido no DNA celular.
 02 O processo de síntese proteica pode ser dividido 
em duas etapas principais: a transcrição e a tradução. 
Resuma no que consiste o processo de transcrição, citando 
elementos celulares nele envolvidos.
 03 Qual o papel do RNA mensageiro no processo de 
transcrição do DNA?
 04 Dada a sequência genética abaixo, monte a fita 
de RNA mensageiro gerada a partir do processo de 
transcrição:
A T T C G A A C G T
... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
fita molde de DNA
RNA mensageiro
 05 A respeito do processo de transcrição, marque a 
alternativa que indica corretamente o nome da enzima 
responsávelpor orientar o emparelhamento dos 
ribonucleotídeos:
(A) RNA polimerase.
(B) DNA polimerase.
(C) Fator de liberação.
(D) Aminoacil-tRNA sintetase.
(E) Peptidil transferase.
 01 Um filamento duplo de DNA com 320 nucleotídeos 
formará, na transcrição, um RNAm com número de 
nucleotídeos igual a:
(A) 160. (D) 321.
(B) 319. (E) 159.
(C) 320.
 02 O esquema da figura abaixo relaciona-se com os 
ácidos nucleicos:
1
2
3RNA 
polimerase
Com base no esquema e em seus conhecimentos sobre a 
duplicação do DNA e o processo de transcrição, é possível 
afirmar que:
(A) em 1, o DNA está acoplado a uma cadeia de RNA, 
dando início ao processo de síntese de proteínas.
(B) em 2, a dupla cadeia de nucleotídeos do DNA 
apresenta uma região de separação, com rompimento 
de ligações covalentes.
(C) em 3, é exemplificada a formação de uma molécula 
de RNA transportador contendo informações trans-
critas a partir do DNA.
(D) uma molécula de DNA com a sequência de bases 
GCGTATTAT produzirá um RNAm com a sequência 
de bases CGCCAUAACC.
(E) em 2, observa-se a fita de DNA sendo aberta pela 
ação da da DNA helicase. 
 03 Denomina-se transcrição o processo no qual uma 
molécula de RNA é formada utilizando-se como base:
(A) outra molécula de RNA.
(B) as duas fitas de uma molécula de DNA.
(C) um das fitas de uma molécula de DNA.
(D) uma proteína.
(E) um aminoácido. 
 04 Na medicina moderna, drogas conhecidas como 
anti sense têm sido utilizadas com sucesso no bloqueio 
da expressão de genes indesejáveis. Essas drogas são, 
na realidade, sequências de nucleotídeos de RNA 
que têm complementaridade de bases com o RNAm. 
Esses nucleotídeos (anti sense) ligam-se ao RNAm, no 
citoplasma, impedindo a expressão gênica. Com base 
na afirmativa anterior, marque a sequência correta da 
droga anti sense para o segmento gênico hipotético 
ATATGCAGCAGTATG:
(A) AUAUGCAGCAGUAUG.
(B) ATATGCAGCAGTATG.
(C) TATACGTCGTCATAC.
(D) UAUACGUCGUCAUAC.
(E) TATACGUGCUCATAC.
30
9º Ano
BIOLOGIA
Módulo 19
 05 Observe o esquema que representa de forma 
resumida uma etapa da síntese proteica que ocorre em 
uma célula eucariótica:
T A C C A C A G C
X
Pode-se afirmar que a molécula indicada pela letra X 
corresponde ao:
(A) DNA, e a sua sequência de códons seria ATG GTG TCG.
(B) DNA, e a sua sequência de códons seria AUG GUG UCG.
(C) RNA mensageiro, e a sua sequência de códons seria 
ATG GTG TCG.
(D) RNA mensageiro, e a sua sequência de códons seria 
AUG GUG UCG.
(E) RNA transportador, e a sua sequência de anticódons 
seria UAG GUG UCG.
 06 
(...) De outro lado, o galardão de química ficou com 
os inventores de ferramentas para estudar proteínas, os 
verdadeiros atores do drama molecular da vida. É verdade 
que a Fundação Nobel ainda fala no DNA como o diretor 
de cena a comandar a ação das proteínas, mas talvez não 
seja pretensioso supor que foi um lapso, e que o sinal 
emitido por essas premiações aponta o verdadeiro futuro 
da pesquisa biológica e médica muito além dos genomas 
e de seu sequenciamento (uma simples soletração). (...)
 LEITE, Marcelo. “De volta ao sequenciamento”. Folha de S. Paulo. 20 jan. 2002.
O autor refere-se às proteínas como “atores do drama 
molecular” e ao DNA como “diretor de cena”. Essa refe-
rência deve-se ao fato de:
(A) não ocorrer uma correlação funcional entre DNA e 
proteínas no meio celular.
(B) o DNA controlar a produção de proteínas e também 
atuar como catalisador de rações químicas celulares.
(C) o material genético ser constituído por proteínas.
(D) as proteínas não terem controle sobre o metabolismo 
celular.
(E) o DNA controlar a produção de proteínas e estas 
controlarem a atividade celular.
 07 Na embalagem de um antibiótico, encontra-se uma 
bula que, entre outras informações, explica a ação do 
remédio do seguinte modo:
“O medicamento atua por inibição da síntese proteica 
bacteriana.”
Essa afirmação permite concluir que o antibiótico:
(A) impede a fotossíntese realizada pelas bactérias 
causadoras da doença e, assim, elas não se alimentam 
e morrem.
(B) altera as informações genéticas das bactérias causa-
doras da doença, o que impede a manutenção e a 
reprodução desses organismos.
(C) dissolve as membranas das bactérias responsáveis 
pela doença, o que dificulta o transporte de nutrientes 
e provoca a morte delas.
(D) elimina os vírus causadores da doença, pois não 
conseguem obter as proteínas que seriam produzidas 
pelas bactérias que parasitam.
(E) interrompe a produção de proteína das bactérias 
causadoras da doença, o que impede sua multipli-
cação pelo bloqueio de funções vitais.
 08 O fenômeno mostrado na figura abaixo é denominado:
G
A
A
A
T
A
T
G
A
C
T
G
A
C
T
G
A
C
T
G
A
C
T
G
A
C
T
G
A
C
T
G
A
C
T
G
A
C
T
G
A
C
T
U
G
A
C
T
U
GC
(A) duplicação do DNA.
(B) transcrição gênica.
(C) tradução do RNA viral.
(D) permutação genética.
(E) reparo do DNA viral.
Núcleo: síntese proteica (I) BIOLOGIA
Módulo 19
31
9º Ano
 09 Sabe-se que o emparelhamento dos ribonucleotídeos 
obedece a algumas regras e que as bases nitrogenadas de 
uma molécula de RNA obedecem à sequência determi-
nada pelo DNA. Com base nisso, marque a alternativa 
que indica a sequência de bases de um RNA formado a 
partir do molde de DNA TCGTA:
(A) UACUG. 
(B) AGCAU.
(C) ACGAT.
(D) CAGCU.
 10 O DNA diferencia-se do RNA pelo seu açúcar e por 
suas bases nitrogenadas. Marque a alternativa em que se 
encontra uma base nitrogenada que não está presente em 
uma molécula de RNA:
(A) Uracila.
(B) Adenina.
(C) Timina.
(D) Citosina.
(E) Guanina.
 01 Em 25 de abril de 1953, um estudo de uma única 
página na revista inglesa Nature intitulado “A estrutura 
molecular dos ácidos nucleicos”, quase ignorado de início, 
revolucionou para sempre todas as ciências da vida – seja 
do homem, do rato, da planta ou da bactéria. James 
Watson e Francis Crick descobriram a estrutura do DNA, 
que permitiu posteriormente decifrar o código genético 
determinante para a síntese proteica. 
a. Watson e Crick demonstraram que a estrutura do 
DNA se assemelha a uma escada retorcida. Explique 
a que correspondem os “corrimãos” e os “degraus” 
dessa escada.
b. Que relação existe entre DNA, RNA e síntese 
proteica? 
c. Como podemos diferenciar duas proteínas? 
 02 O jornal Folha de S. Paulo (23/9/2020) noticiou que 
um cientista espanhol afirmou ter encontrado proteínas 
no ovo fóssil de um dinossauro que poderiam ajudá-lo a 
reconstituir o DNA desses animais.
Faça um esquema simples, formado por palavras e setas, 
demonstrando como, a partir de uma sequência de DNA, 
obtém-se uma proteína.
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