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TICS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO II PERGUNTA 1 Como age um anestésico local? O anestésico local age bloqueando reversivelmente a geração de potenciais de ação dos axônio, pois esses ligam-se aos canais de sódio dependente de voltagem impedindo, dessa forma, a transmissão do impulso nervoso. PERGUNTA 2 Injúria neural. Quais as diferenças? O que é Degeneração Walleriana? Injúria neural caracteriza-se por lesões no sistema nervoso periférico.Dentre as classificações encontram-se a Neuropraxia, a Axonotmesis e a Neurotmesis, que serão detalhadas a seguir: Neuropraxia: É uma lesão leve com perda motora e sensitiva sem alterações estruturais (Bloqueio fisiológico). Axonotmesis:É vista como lesão por esmagamento, estiramento ou por percussão.Há perda da continuidade axonal e subsequente degeneração Walleriana do seguimento distal. Nessa lesão ocorre destruição anatômica do axônio com pouca destruição do tecido conectivo, não ocorrendo perda das células de Schwann,e a recuperação se dar dependendo do grau de desorganização do nervo e também da distância do órgão terminal. Neurotmesis: Ocorre a separação completa do nervo, com desorganização do axônio causadas por fibrose tecidual e consequente interrupção do crescimento do axônico (Ruptura do nervo). A degeneração Walleriana ocorre quando o axônio sofre injúria resultante s do esmagamento ou corte, acometendo uma fibra nervosa. Nesse processo parte o axônio que é separado do corpo do neurônio degenera distalmente em relação a lesão.Desse modo, alguns dos sintomas Fórum 1 relacionados a função do nervo lesado têm-se a perda da força ou alteração da sensibilidade. NEURÔNIOS (Qual a impor tância do r evest imento miel ínico dos neur ônios?) O que são? São células que compõem o sistema nervoso responsáveis pela recepção e transmissão dos estímulos do meio interno e externo,possibilitando ao organismo a execução de ações e resposta rápidas e apropriadas. Compost o por : 1-Dendritos:Sinal de entrada2-Corpo Celular:Integração. 3-Axônio:Sinal de saída Apr esent am: Excitabilidade elétrica,ou seja a capacidade de responder a um estímulo e convertê-lo em um potencial de ação. O que é um pot encial de ação? POTENCIAL DE AÇÃO (IMPULSO NERVOSO) É um sinal elétr ico que se propaga pela superficíe da membrana de um neurônio. Ele começa e se propaga devido a passagem de íons (como sódio e potássio) entre o líquido intersticial e a parte interna de um neurônio por meio de canais iônicos específicos em sua membrana plasmática. É impor t ant e mencionar que: O Sistema Nervoso(SN) é formado tanto por Neurônios quanto por Células da Glia (Neuroglia). Dent r e os component es da Neur ogl ia encont r am- se: OLIGODENDRÓCITOS E CÉLULAS DE SCHWANN Os oligodendrócitos que se econtram ao redor dos axônios são responsáveis pela produção da Bainha de Mielina no SNC. Já as células de schwann são células que se encontram ao redor dos axônios e que são responsáveis pela produção da Bainha de Mielina no SNP. O que é Bainha de Miel ina? BAINHA DE MIELINA É uma estrutura formada por lipídios e proteínas que recobre os axônios,atuando principalmente como isolante elétrico,facilitando a rápida comunicação entre os neurônios. A condução do impul so ner voso é f eit a por meio: NÓDULOS DE RANVIER Porções do axônio não recoberto por bainha de mielina. Isso é possível devido a distr ibuição heterogênea dos canais iônicos dependentes de voltagem ao longo do axônio, os quais se encontram mais precisamente nos nódulos de ranvier. Desse modo: A condução do impulso nervoso é,portanto,SALTATÓRIA,ou seja, potenciais de ação só ocorrem mais precisamente nos nódulos de ranvier e saltam em direção ao nódulo mais distal.Isso só é possível devido ao caráter isolante da bainha de mielina. CONDUÇÃO SALTATÓRIA Por t ant o: O revestimento mielínico é importante pois permite que os potenciais de ação se propaguem mais rapidamente,além de ser mais eficiente do ponto de vista energético,uma vez que há um menor número de aberturas dos canais presente nos nós, do que ao em vez de vários segmentos adjacente de membrana na condução contínua. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI PROFESSORA: JULIANA MACÊDO DISCIPLINA: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO ALUNA: MARIA VITÓRIA DE SOUSA SANTOS CURSO: MEDICINA Referências: JUNQUEIRA, Luiz Carlos U.; CARNEIRO, José.Histologia Básica: texto e atlas. 13. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2017. MACHADO, Angelo.; HAERTEL, Lucia M.Neuroanatomia Funcional. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. SILVERTHORN, Dee Unglaub. et al. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. 8. ed. Barueri: Editora Manole, 2017. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan.Princípios da Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. Atividade individual 1 Pergunta 1 Quais as manifestações iniciais habituais de um Ataque Isquêmico Transitório? No ataque isquêmico transitório a causa mais comum é uma falha brusca e momentânea na circulação de sangue, por obstrução de uma das artérias cerebrais (isquemia) em uma área do cérebro que controla o movimento do membro superior e a fala. Chama-se ataque por ser agudo, abrupto e transitório por durar minutos e regredir espontaneamente. Como no AIT, naqueles minutos ou horas, o sangue não chega naquele local irrigado pelo vaso entupido, aquela região deixa de fazer a sua função, e o paciente sente os sintomas de acordo com a região e vaso (artéria) afetado. Dentre os sintomas incluem-se: • Alteração súbita da fala, com dificuldade para completar as palavras ou frases, ou começar a ter a fala enrolada; • Alteração súbita da força num membro (braço ou perna) ou em um lado do corpo (braço e perna do mesmo lado), ou nas pernas, com fraqueza e diferença de força em relação ao lado normal; • Alteração súbita da sensibilidade em um lado do corpo; • Desvio da boca para um dos lados (a boca começa a “entortar”), de início súbito. Pergunta 2 Qual a diferença da apresentação clínica de uma PARALISIA FACIAL causada por um "Acidente Vascular Cerebral" e por uma "Paralisia Facial Periférica"? Qual a explicação anatomo-funcional dessa diferença? A paralisia facial periférica ou paralisia de Bell é uma condição na qual o nervo facial que controla a contração da musculatura do rosto, é lesado por uma inflamação, que leva o nervo a parar de funcionar parcialmente ou completamente.A inflamação leva a inchaço do nervo e dos pequenos vasos sanguíneos ao redor do nervo, que por serem cercados pelos ossos do crânio, são comprimidos por esses ossos e interferem na capacidade do nervo em conduzir os impulsos elétricos, levando a incapacidade do nervo de se comunicar com os músculos do rosto, causando paralisia da face.Dentre os sinais e sintomas comuns da paralisia de Bell são: fraqueza dos músculos de um lado do rosto com paralisia da pálpebra superior que leva a dificuldade de fechar o olho e dificuldade para piscar, pode levar a ressecamento do olho com lesões da córnea. Pode ocorrer Fórum 2 ainda desvio da boca para o lado contrário ao da paralisia (boca torta), pois, a boca desvia para o lado bom que é o lado que a musculatura contrai. Já no AVC, pode haver a chamada paralisia facial central. Nesse caso, há uma lesão por falta de irrigação sanguínea na parte do cérebro responsável pela movimentação do rosto. Desse modo, a relação anatomo-funcional dependerá da área lesada e/ou obstruída.Clinicamente a paralisia facial manifestar-se-á apenas como dificuldade de mexer a boca ou sorriso torto. A movimentação da testa e fechar os olhos mantêm-se normais. Além disso, muito provavelmente outros sintomas estarão associados: dormência ou fraqueza em braços ou pernas; dificuldade de enxergar; alteração para andar ou equilibrar-se; confusão mental; dificuldade de fala; etc. CENTROUNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI MARIA VITÓRIA DE SOUSA SANTOS POR QUE OS ACIDENTES VASCULARES CEREBRAIS ISQUÊMICOS PODEM SE MANIFESTAR DE DIVERSAS FORMAS? QUAIS AS CORRELAÇÕES ANATOMO-FUNCIONAIS? TERESINA 2022 Atividade individual 2 Por que os Acidentes Vasculares Cerebrais Isquêmicos podem se manifestar de diversas formas? Quais as correlações anatomo-funcionais? Para Machado (2014), o sistema nervoso é formado por um delicado tecido, composto de estruturas altamente especializadas que exigem para seu metabolismo, um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio, o que requer um fluxo sanguíneo adequado e continuo. Contudo, de acordo com Tortora (2016), existem situações em que a circulação de sangue para o cérebro é bloqueada/obstruído, seja por embolia (coágulos de sangue ou gordura formados em outra região do corpo e que migram em direção ao encéfalo obstruindo artérias) seja por aterosclerose das artérias cerebrais (formação de placas ricas em colesterol que obstruem o fluxo sanguíneo) sendo, então, caracterizados por um AVE isquêmico. Dessa maneira, nota-se que quedas na concentração de glicose e oxigênio no sangue circulante ou, por outro lado, a suspensão do afluxo sanguíneo ao encéfalo, não são toleradas por muito tempo. A parada da circulação cerebral por mais de dez segundos leva o indivíduo à perda da consciência. Após cerca de cinco minutos, começam a aparecer lesões irreversíveis pois, a maioria das células nervosas não se regeneram causando, assim, necrose no tecido nervoso e os sinais/sintomas a depender da área lesada podem incluir, a paralisia ou a perda de sensibilidade e acompanhados de alterações motoras, sensoriais ou psíquicas (MACHADO, 2014). Ademais, segundo Long (2019), entre os fatores de risco implicados nos AVC’s estão a hipertensão arterial sistêmica, as dislipidemias, as doenças cardíacas, a diabetes mellitus, o tabagismo, a obesidade, o etilismo e entre outros. Desse modo, nota-se que os AVC’s isquêmicos se manifestam de maneiras diversas devido aos fatores de origem bem como as manifestações clínicas do infarto dependentes da região lesionada. Por fim, serão listados a seguir de acordo com Bertolucci (2021), as variações anatomo-funcionais segundo a artéria comprometida: x Artéria oftálmica: Amaurose fugaz. x Artéria cerebral média: Hemiparesia ou hemiplegia contralateral; déficit de sensibilidade contralateral; afasia ou heminegligência. x Artéria cerebral anterior: Déficit crural contralateral; alteração da marcha, incontinência urinária. x Artéria cerebral posterior: Hemianopsia homônima contralateral. x Artéria vertebral: Vertigem; paresia de nervos cranianos ipsilateral. x Artéria basilar: Rebaixamento do nível de consciência; tetraparesia ou tetraplegia; síndrome do cativeiro. REFERÊNCIAS BERTOLUCCI, Paulo H., F. et al. Neurologia: diagnóstico e tratamento. 3. ed. São Paulo: Editora Manole, 2021. LONG, Dan L. et al. Medicina interna de Harrison. 18. ed. Porto Alegre, RS: AMGH, 2019. MACHADO, Ângelo. Neuroanatomia funcional. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 2014. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios da anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2016. PERGUNTA 1 O Tétano pode matar? Por quê? O tétano é uma doença aguda manifestada por espasmos na musculatura esquelética e distúrbios do sistema nervoso autônomo, uma vez que a neurotoxina tetanospasmina produzida pela bactéria Clostridium tetani inibe a liberação de neurotransmissores no terminal pré-sináptico do nervo. Uma vez no citoplasma do terminal pré-sináptico, atetanospasmina inativa as inaptobrevina, uma proteína neuronal que “atraca” a vesícula cheia de neurotransmissor à membrana. Como asinaptobrevina é inativada, a vesícula é incapaz de se fundir com a membrana, e o neurotransmissor não pode ser liberado. A tetanospasmina retorna ao corpo celular por transporte retrógrado e, em seguida, pode atravessar várias ordens de neurônios sinapticamente conectados. Devido a esse processo, a toxina é capaz de se mover da junção neuromuscular dos neurônios motores alfas para a medula espinal e, por fim, para o cérebro. Isso explica os efeitos da tetanospasmina sobre a junção neuromuscular, a função autônoma e o SNC. Desse modo, com a falta de controle da libertação neural adrenal de catecolaminas (neurotransmissor) produz-se um estado hipersimpaticomimético que se manifesta com sudorese aumentada, taquicardia e hipertensão, atrelado a isso têm-se outros sintomas como espasmos nos músculos ventilatórios, assim, caso não haja os cuidados e tratamentos adequados o indivíduo acometido com o tétano pode vir a óbito. PERGUNTA 2 Tétano Neonatal - como podemos evitar esta patologia? O tétano neonatal caracteriza-se por ocorrer habitualmente após infecção do coto umbilical, frequentemente devido a um cuidado inadequado da ferida. Trata-se da principal causa de mortalidade neonatal em muitas partes do mundo, e, entre as doenças para as quais existem vacinas, é a segunda depois do sarampo como causa de morte infantil. A ausência de imunidade materna contra o tétano também é necessária para o desenvolvimento dessa doença. O período de incubação é de 1 a 10 dias após o parto. Em geral, os lactentes apresentam fraqueza, irritabilidade e incapacidade de sucção. Os espasmos tetânicos ocorrem mais tarde, e a postura de opistótono pode ser confundida com crises epilépticas neonatais ou outras anormalidades metabólicas ou congênitas que provocam posturas nesse grupo etário. O estado hipersimpático descrito anteriormente também é comum e, com frequência, constitui a causa de morte. As recomendações padrões da OMS para prevenção do tétano materno e neonatal exigem a administração de duas doses de toxoide tetânico Fórum 3 com intervalo de pelo menos quatro semanas para mulheres grávidas previamente não vacinadas. REFERÊNCIAS: Louis, Elan D. et al. Tratado de Neurologia. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. Jameson, J. Larry. Medicina Interna de Harrison. 20. ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2020. CEN TRO UN IVER SITÁRIO UN IN OVAFAPI PROFESSORA: JULIAN A M ACÊDO DISCIPLIN A: TECN OLOGIA DA IN FORM AÇÃO E COM UN ICAÇÃO ALUN A: M ARIA VITÓRIA DE SOUSA SAN TOS CUR SO: M EDICIN A TURM A: 2° PERÍODO TÉTANO O QUE É É uma doença aguda, manifestada por espasmos da musculatura esquelética e distúrbio do sistema nervoso autônomo e é totalmente passível de previnir por vacinação. CAUSAS A síndrome é causada por uma neurotoxina tetanospasmina produzida pela bactéria Clostridium tetani, que entram na pele a partir de abrasão, feridas ou (no caso de recém nascidos) coto umbilical. MECANISMO DE AÇÃO NO SNC E SNP A tetanospasmina inibe a liberação de neurotransmissor no terminal pré-sináptico do nervo. Inicialmente à membrana pré-sináptica e, em seguida, deve atravessar a membrana celular e penetrar no citoplasma. Uma vez no citoplasma do terminal pré-sináptico, a tetanospasmina inativa a sinaptobrevina, uma proteína neuronal que ?atraca? a vesícula cheia de neurotransmissor à membrana. Como a sinaptobrevina é inativada, a vesícula é incapaz de se fundir com a membrana, e o neurotransmissor não pode ser liberado. A tetanospasmina retorna ao corpo celular por transporte retrógrado e, em seguida, pode atravessar várias ordens de neurônios sinapticamente conectados. Devido a esse processo, a toxina é capaz de se mover da junção neuromuscular dos neurônios motores alfa para a medula espinal e, por fim, para o cérebro. Isso explica os efeitos da tetanospasmina sobre a junção neuromuscular, a função autônoma e o SN C. Uma vez transportada até a medula espinal, a tetanospasmina afeta principalmenteos neurônios inibitórios. Esses neurônios inibitórios utilizam a glicina ou o ácido ?-aminobutírico (GABA) como neurotransmissores. Sem esses neurônios, o neurônio motor aumenta a sua frequência de disparo, causando finalmente rigidez do músculo inervado por esse neurônio. De maior relevância clínica é o fato de que, sem essa inibição, a inibição normal dos músculos antagonistas está comprometida, e, em resposta ao movimento ou à estimulação, ocorre o espasmo tetânico característico. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS CLASSIFICAÇÕES O tétano é classificado em quatro tipos clínicos: generalizado, localizado, cefálico e neonatal. Esses quatro subtipos clínicos representam o local de ação da toxina, predominantemente na junção neuromuscular ou na inibição no SN C O tétano generalizado:É a forma mais comumente reconhecida da doença, com trismo como sinal de apresentação mais comum. O trismo é causado pela rigidez dos músculos masseteres, que, por sua vez, impede a abertura da boca. O tétano neonatal: Ocorre habitualmente após infecção do coto umbilical, frequentemente devido a um cuidado inadequado da ferida O tétano localizado e cefálico: Caracteriza-se por rigidez fixa dos músculos no local de lesão ou próximo a ele. Pode ser leve ou doloroso e pode persistir por vários meses, algumas vezes com resolução espontânea. Entre os sintomas mais comuns estão o trismo(mandíbula travada), dor e rigidez musculares, dor nas costas e dificuldade na deglutição. Com a evolução da doença, surgem espasmos musculares nos musculos ventilatórios, elém disso pacientes com tétano prolongado podem manifestar um sistema nervoso simpático muito lábil e ativo, incluindo períodos de hipertensão, taquicardia,irritabilidade miocárdica e sudorese excessiva, devido a falta de controle da libertação neural adrenal de catecolaminas. PROGRESSÕES CLÍNICAS E PATOLÓGICAS DO TÉTANO PREVENÇÃO A prevenção do tétano é obtida por meio de tratamento adequado da ferida e imunização. N os recém-nascidos, o uso de práticas limpas e seguras de parto e cuidados do cordão umbilical, bem como a vacinação materna, são essenciais. As recomendações padrões da OM S para prevenção do tétano materno e neonatal exigem a administração de duas doses de toxoide tetânico com intervalo de pelo menos quatro semanas para mulheres grávidas previamente não vacinadas.Os indivíduos que sofrem feridas sujeitas a tétano devem ser imunizados se o seu estado de vacinação for incompleto ou desconhecido, ou se o último reforço foi administrado há mais de 10 anos. REFERÊNCIAS: Louis, Elan D. et al. Tratado de N eurologia. 13. ed. R io de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. Jameson, J. Larry. M edicina Interna de H arr ison. 20. ed. Porto Alegre: AMGH Editora, 2020. Atividade individual 3 O que acontece quando levamos um susto? Existem situações, a exemplo do susto, em que todo o sistema simpático é ativado a partir de uma descarga em massa na qual a medula da suprarrenal libera o homônimo adrenalina na corrente sanguínea. Dessa maneira, há uma reação de alarme que provoca uma série de alterações funcionais do nosso organismo, a exemplo da aceleração dos batimentos cardíacos, dilatação da pupila, elevação da pressão arterial, há diminuição do peristaltismo no tubo digestivo e fechamento dos esfincteres, há ainda aumento da sudorese e ereção dos pelos, além de proporcionar ,também, o aumento do suprimento do fluxo sanguíneo nos músculos estriados esqueléticos, deixando-os aptos para enfrentar a situação. REFERÊNCIA MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia Funcional. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. Fórum 4 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA MARIA VITÓRIA DE SOUSA SANTOS HEMISSECÇÃO COMPLETA MEDULAR TERESINA 2022 Atividade individual 4 Hemissecção completa medular: O que ocorre com a motricidade voluntária, o tato discriminativo e a sensibilidade termo-algésica neste tipo de lesão medular? A Hemissecção medular, também chamada de Síndrome de Brown- Séquard é um conjunto de sinais e sintomas que surgem a partir do ferimento por arma de fogo e acidentes automobilísticos, além dessas causas podem ser citados também, hérnia de suco vertebral, cistos, tumores, assim como infecções bacterianas ou virais (como a tuberculose, meningite e mielite transversa), os quais podem acometer a medula espinhal (LOUIS, 2018). Segundo Machado (2014), a medula espinal é formada tanto por neurônios motores descendentes, que levam as informações motoras aos órgãos efetores, quanto por neurônios sensitivos ascendentes, que levam as informações sensitivas em direção ao córtex cerebral, essas fibras constituem os tratos que conduzem as vias medulares. O principal trato eferente é o trato corticoespinhal, que conduz os estímulos originados no giro pré-central, localizado no lobo frontal, na área motora primária até os nervos periféricos que, por sua vez, estimulam a musculatura, promovendo movimento sendo, portanto, responsável pela motricidade voluntária. Outrossim, é importante mencionar que um dos principais tratos aferentes é o trato espinotalâmico, composto por uma parte anterior e outra lateral. O trato espinotalâmico anterior conduz estímulos de tato grosseiro (protopático, não discriminativo) e pressão detectados por receptores periféricos, e o trato espinotalâmico lateral conduz estímulos de temperatura e dor.Além disso, outro trato aferente importante é formado pelos fascículos grácil e cuneiforme, que ocupam a região posterior da medula. Essas vias conduzem informações de propriocepção consciente, que é a noção da posição e deslocamento dos membros sem o auxílio da visão, de sensibilidade vibratória e do tato epicrítico (tato fino, discriminativo) sendo, então, de responsabilidade pela sensibilidade profunda (SILVERTHORN, 2017). Ademais, as fibras de alguns desses tratos seguem ipsilateralmente, isto é, pelo mesmo lado em que se originaram, em todo seu trajeto entre a medula e tronco cerebral ou o cérebro porém as fibras de outros cruzam para o lado oposto ao longo do caminho, seguindo contralateralmente em relação ao seu ponto de origem. Desse modo, com a Hemissecção Medular , ocorre o a interrupção dos principais tratos que percorrem uma metade da medula, e os sintomas resultantes das secções dos tratos que não cruzam na medula aparecem no mesmo lado da lesão, já os sintomas resultantes da lesão de tratos que se cruzam na medula manifestam-se no lado oposto ao lesado (MACHADO, 2014). Por fim, de acordo com Bertolucci (2021), entre as manifestações clínicas que podem ser citadas têm-se: � Ipsilateral e abaixo do nível da lesão (trato corticoespinhal e tratos do funículo posterior) - Déficit e liberação piramidal; - Comprometimento da sensibilidade proprioceptiva, vibratória e tato epicrítico; � Contralateral e abaixo do nível da lesão (trato espinotalâmico) - Comprometimento da sensibilidade dolorosa (algésica) e térmica; REFERÊNCIAS BERTOLUCCI, Paulo H. et al. Neurologia: diagnóstico e tratamento. 3. ed. São Paulo: Manole, 2021. LOUIS, Elan, D. et al. Merritt - Tratado de Neurologia. 13. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koonan , 2018. MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia Funcional. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2014. SILVERTHORN, Dee. U. Fisiologia Humana: Uma abordagem integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. O gelo é indicado em uma queimadura? Em casos de queimaduras é recomendável o uso de água corrente nos locais lesionados, permitindo que a profundidade das lesões sejam reduzidas. Isto ocorre devido a mecanismos como redução da liberação de histamina e supressão da produção de tromboxano. O uso de água gelada ou gelonão é recomendado uma vez que podem causar vasoconstrição e contribuir para a evolução da queimadura, uma vez que quando expostos de maneira prolongada na pele podem causar queimaduras , além de contribuir para uma possível hipotermia. Fórum 5 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA MARIA VITÓRIA DE SOUSA SANTOS COMO, DO PONTO NEUROFISIOLÓGICO, REALIZAMOS A LOCALIZAÇÃO DE UMA FONTE SONORA? TERESINA 2022 Atividade individual 5 Como, do ponto neurofisiológico, realizamos a localização de uma fonte sonora? A audição é um mecanismo fisiológico que permite a comunicação e interações sociais adequadas entre os indivíduos, uma vez que esse dispositivo, possui participação essencial no desenvolvimento da linguagem. A partir dos estudos sobre a fisiologia da audição, é possível verificar que as pessoas podem perceber a direção pelo qual a fonte sonora se origina. Esse processo ocorre por dois principais meios: (1) intervalo de tempo entre a entrada do som em um ouvido e sua entrada no ouvido oposto e (2) a diferença entre as intensidades de sons nos dois ouvidos. Desse modo, para o primeiro aparato se o indivíduo estiver olhando na direção da fonte de som, ele chegará a ambos os ouvidos exatamente no mesmo intervalo de tempo, enquanto, se o ouvido direito estiver mais próximo do som que o esquerdo, a percepção sonora do ouvido direito ocorrerá à frente do ouvido esquerdo (GUYTON, 2011). Ademais, para o segundo método a localização de um som no plano horizontal depende da detecção de diferenças de fase para frequências entre 20 e 1.800 Hz, e da detecção de diferenças de intensidade para frequências maiores que 1.800 Hz. Ambos os processos dependem de circuitos neurais que recebem projeções binaurais, ou seja, de ambos os ouvidos, tornando possível a comparação de características, tais como fase ou intensidade, das ondas que alcançam cada lado da cabeça. Assim, ondas de alta frequência são detectadas com diferentes intensidades pelos dois ouvidos, dependendo da localização dessas ondas no plano horizontal (AIRES, 2018). Ainda segundo Guyton (2011), os mecanismo neurais para a detecção do som ocorrem a partir da percepção pelos núcleos olivares superiores, que se divide em duas partes: (1) núcleo olivar superior medial e (2) núcleo olivar superior lateral. O núcleo olivar superior medial, tem mecanismo específico para detectar o intervalo de tempo entre sinais acústicos que entram nos dois ouvidos. Já o núcleo lateral está relacionado à detecção da direção da qual o som está vindo, por simples comparação da diferença de intensidades do som que chega aos dois ouvidos e pelo envio de sinal apropriado ao córtex auditivo, para estimativa da direção. REFERÊNCIAS: AIRES, Margarida M.D. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2018. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2011. Quais as características histológicas que permitirão diferenciar um osso humano do osso de outras espécies de animais? Os ossos são estruturas que permitem a sustenção do corpo,além de possuir função importante na locomoção. Todos os ossos humanos e de outras espécies apresentam os osteoprogenitores, os osteoblastos, os osteócito e os osteoclastos como componentes essenciais na sua formação. Contudo, os ossos humanos e de outros animais podem ser diferenciados de maneira microscópica, a partir da diferença de disposição do tamanho dos canais de Havers, que estão em menor quantidade e são mais largos no homem, enquanto que nos animais de outras espécies são encontradas de maneira contrária, ou seja, em maiores quantidades e mais estreitos. Fórum 6 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA MARIA VITÓRIA DE SOUSA SANTOS QUAIS OS EFEITOS DO PARATORMÔNIO, CALCITRIOL E CALCITONINA NA ATIVIDADE OSTEOBLÁSTICA, OSTEOCLÁSTICA E NA ABSORÇÃO DO CÁLCIO, RESPECTIVAMENTE? TERESINA 2022 Atividade individual 6 Quais os efeitos do Paratormônio, Calcitriol e Calcitonina na atividade osteoblástica, osteoclástica e na absorção do cálcio, respectivamente? Segundo Tortora (2016), o sistema ósseo é o principal reservatório de cálcio do corpo, armazenando cerca de 99% do cálcio corporal total. Desse modo, é necessário controlar as taxas de reabsorção e de depósito do cálcio(Ca2+) no osso e no sangue com o objetivo de manter o nível cálcico sanguíneo adequado, pois tanto as células nervosas quanto as musculares dependem de um equilíbrio estável de íons (Ca2+) no líquido extracelular para funcionar de maneira adequada. De início, é importante mencionar que existem mecanismos que podem controlar a quantidade de Ca2+ a nível sanguíneo. O primeiro elemento a ser mencionado será o paratormônio, este tem a função de estimular a reabsorção óssea (osteólise), direcionando cálcio para o compartimento plasmático, quando está ocorrendo uma hipocalcemia. Já em nível celular, o hormônio proporciona a diminuição da atividade dos osteoblastos e a ativação da função osteoclástica. O PTH estimula a síntese de mRNA nos osteoclastos, aumentando o número de núcleos por osteoclasto, assim como a quantidade de osteoclastos. Além do mais, ele induz um aumento no conteúdo e na secreção de enzimas lisossomicas e ativação da anidrase carbônica. Assim, a presença de níveis mais elevados de PTH aumenta a quantidade e a atividade dos osteoclastos (efetores), acelerando o ritmo de reabsorção óssea é diminuindo a absorção. A liberação resultante de Ca2+ do osso para o sangue trás de volta o nível sanguíneo de Ca2+ ao normal (AIRES, 2018). Ademais, outro elemento a ser destacado será o Calcitrol (1,25-di- hidroxicolecalciferol), forma ativa da vitamina D, que apresenta vários efeitos nos intestinos, rins e ossos, tal como aumento da absorção de cálcio e fosfato para o líquido extracelular, além de poder auxiliar na regulação dessas substâncias por feedback. Além do mais, na ausência da vitamina mencionada, o efeito do PTH na indução da absorção óssea é bastante reduzido ou até mesmo impedido. O calcitrol vai apresentar efeitos significativos na absorção e na deposição óssea, de modo que a grande quantidade de calcitrol causa a absorção do osso enquanto que a pequena concentração causa a calcificação óssea. Portanto, nota-se que a vitamina D exerce papel fundamental na osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos (GUYTON, 2011). Por fim, o ultimo componente que pode ser citado para a regulação do cálcio é a calcitonina. Quando o Ca2+ do sangue sobe acima do normal, células parafoliculares na glândula tireoide secretam calcitonina (CT). A CT inibe a atividade dos osteoclastos, e intensificada a captação de Ca2+ sanguíneo pelo osso e acelerada a deposição de Ca2+ nos ossos. O resultado é o aumento da formação óssea e absorção, além da diminuição do nível de Ca2+ do sangue (hipercalcemia). Outrossim, as alterações induzidas pelo PTH ou outros agentes (prostaglandinas, cAMP, vitamina D e vitamina A), tais como mudanças da atividade de enzimas lisossômicas, liberação de minerais e degradação do colágeno, são abolidas na presença da calcitonina (TORTORA, 2016). REFERÊNCIAS AIRES, Margarida M.D. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2018. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Mpdica. 12. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2011. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princtpios da Anatomia e Fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. • O que aconteceu com o goleiro do México? Expliquedo ponto de vista médico! O que aconteceu com o goleiro do mexicano é o que chamamos de luxação, que consiste no deslocamento repentino, parcial ou completo, das extremidades dos ossos que compõem uma articulação. Isso quer dizer que um osso se separa do outro e desaparecem os pontos de contato entre eles, o que pode provocar lesões nas estruturas próximas (ligamentos, vasos sanguíneos, etc.). As articulações dos ombros, quadril, joelhos e cotovelos são as mais atingidas por traumas capazes de provocar luxações. Em geral, a luxação patelar ocorre quando o indivíduo muda repentinamente de direção, torce o joelho ou quando força é aplicada ao joelho como pode ocorrer no futebol. • O que ocorre do ponto de vista clínico na lesão do Ligamento Cruzado Anterior? O ligamento cruzado anterior (LCA) é uma estrutura interna do joelho que contribui para a estabilidade da articulação, principalmente em movimentos de giro, aceleração e desaceleração, conectando dentro da cápsula articular o fêmur e a tíbia e limitando a hiperextensão do joelho. A ruptura do LCA ocorre na maioria das vezes por torção do joelho em atividade esportiva. O movimento mais comum é de valgo (joelho para dentro) e rotação do fêmur sobre a tíbia. Na maioria das vezes, a lesão ocorre no membro de apoio, com um movimento de giro ou corte com o corpo. Portanto, pacientes que tem uma lesão (ruptura) desse ligamento, frequentemente apresentam dificuldade de realizar determinadas atividades físicas, em especial, aquelas que exigem movimentos rápidos e que envolvem mudança de direção, tais como o futebol, basquete, artes marciais, entre outras. Devido à instabilidade articular decorrente da ruptura ligamentar, o paciente fica mais suscetível a apresentar outras lesões no joelho lesionado, como as lesões de menisco e da cartilagem. Fórum 7 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI DISCIPLINA:TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PROFESSORA:JULIANA MACÊDO ALUNA:MARIA VITÓRIA DE SOUSA SANTOS CURSO:MEDICINA 2° PERÍODO REFERÊNCIAS: BARBOSA, R. I.; SILVA, M. F. Fisioterapia traumato-ortopédica. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2021. TORTORA, G. J.; DERRICKSON, B. Princípios de anatomia e f isiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. LIGAMENTOS DO JOELHO O QUE SÃO LIGAMENTOS? Os ligamentos são estruturas especializadas que ligam os ossos entre si, promovendo estabilidade das articulações, e servem de guia para o movimento articular Entre os ligamentos do joelho podemos incluir: os ligamentos cruzados anteriores (LCA), os cruzados posteriores (LCP) e os colaterais medial (LCM) e lateral (LCL). Além desses, ainda existem os ligamentos extracapsulares que reforçam a cápsula articular fibrosa que são o ligamento patelar, o ligamento colateral fibular, o ligamento colateral tibial, o ligamento poplíteo oblíquo e o ligamento poplíteo arqueado. A principal função dos ligamentos é prevenir movimentos excessivos ou anormais, além de manter a estabilidade das articulações pela sua função proprioceptiva. PODEM SER DIVIDIDOS EM: São encontrados dentro das articulações e são rodeados pela membrana sinovial. INTRACAPSULARES EXTRACAPSULARES São externos à cápsula articular. QUAIS OS LIGAMENTOS DO JOELHO Esse ligamento possui um papel fundamental na estabilidade passiva do joelho, controlando o movimento rotacional e contendo a translação anterior da tíbia em relação ao fêmur. Os mecanismos geradores de lesões no LCA em geral não envolvem queda ou contato direto e costumam ocorrer devido à rotação interna do fêmur sobre a tíbia, associados ou não a um valgismo, e em alguns casos devido à hiperextensão do joelho. Além do edema articular, ocorrem desarranjo dos tecidos periarticulares, inibição da musculatura pelo quadro álgico e hipotrofia muscular, levando a um enfraquecimento da musculatura da coxa. Como consequência, após a ruptura do LCA, a articulação do joelho torna-se instável e há uma imediata e persistente fraqueza muscular, particularmente do músculo quadríceps, incapacitando o indivíduo no que se refere ao controle das forças inerentes às atividades diárias. LIGAMENTO CRUZADO ANTERIOR As lesões ligamentares do joelho são rupturas parciais ou completas que ocorrem nos ligamentos, geralmente provocada por uma entorse . A função primária do LCP é limitar a translação posterior da tíbia em relação ao fêmur, além de restringir secundariamente as rotações externa, interna e varo-valgo.Dentre as lesões do joelho, as lesões isoladas do LCP são menos comuns do que aquelas que envolvem o canto posterolateral concomitante ou outras lesões ligamentares. Em pacientes com lesões isoladas do LCP, o mecanismo de lesão mais comum inclui uma força direcionada posteriormente na tíbia proximal com o joelho flexionado e o tornozelo em plantiflexão, como em uma queda com o joelho flexionado, e até mesmo uma hiperflexão ou hiperextensão do joelho. Um paciente com lesão isolada do LCP pode relatar vaga dor no joelho, rigidez, inchaço ou desconforto com atividades que exigem níveis mais altos de flexão do joelho, como agachar-se, ajoelhar-se ou caminhar em uma escada. LIGAMENTO CRUZADO POSTERIOR LIGAMENTO COLATERAL LATERAL O LCL é o estabilizador primário em varo do joelho. Além disso, o LCL atua como uma restrição secundária à rotação externa e ao deslocamento posterior da tíbia. Os mecanismos de lesão do LCL podem resultar do contato direto, como um golpe no lado medial do joelho, ou não envolver contato, como no caso de uma queda e até mesmo um estresse de hiperextensão no joelho. Subjetivamente, os pacientes costumam relatar dor intensa e possível sensação de instabilidade. LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL O LCM tem a função, dentro da biomecânica do joelho, de controlar o valgo durante a flexão do joelho de O a 30°, proporcionando estabilidade no plano frontal. A lesão no LCM ocorre devido a um valgo excessivo, resultado de uma força lateral aplicada sobre o joelho, ou devido à combinação de força em valgo e rotação externa da tíbia. FUNÇÃO LESÕES Ligamento da Patela: atuam para manter a patela na posição correta e impedir que ocorram luxações ou torções. Ligamento poplíteo oblíquo: reforça a parte posterior da articulação. Ligamento poplíteo arqueado: reforça a parte lateral e inferior da articulação. OUTROS LIGAMENTOS COMPOSIÇÃO Ligamentos são cordões fibrosos resistentes compostos por tecido conjuntivo que contém fibras elásticas e de colágeno. As fibras elásticas permitem que os ligamentos se alonguem até certo ponto. l Atividade individual 7 O que é um sistema porta? Qual porção da hipófise possui essa peculiaridade? O sistema porta é típico da região anterior da hipófise, também chamada de adeno- hipófise. Esse sistema consiste na passagem de hormônios hipotalâmicos para a adeno- hipófise, sendo que os hormônios do hipotálamo possuem o potencial de liberarem ou inibirem a produção e excreção dos hormônio da adeno-hipófise. Em um sistema porta, o sangue flui de uma rede capilar para uma veia porta e, em seguida, para uma segunda rede capilar antes de retornar ao coração. Nesse sistema, o sangue flui de capilares no hipotálamo para veias porta que carreiam sangue para capilares da adeno-hipófise. As artérias hipofisárias superiores, ramos das artérias carótidas internas, levam sangue para o hipotálamo e na junção da eminência mediana do hipotálamo e o infundíbulo, essas artérias se dividem em uma rede capilar chamada de plexo primário do sistema porta hipofisário. A partir plexo primário, o sangue drena para as veias porta hipofisárias que passam por baixo da parte externa do infundíbulo. Na adeno-hipófise, as veias porta- -hipofisárias se dividem mais uma vez e formam outra rede capilar chamada de plexo secundário do sistema porta hipofisário. Acima do quiasma óptico há grupos de neurônios especializados chamados de células neurossecretoras, essas células sintetizam os hormônioshipotalâmicos liberadores e inibidores em seus corpos celulares e envolvem os hormônios em vesículas, que alcançam os terminais axônicos por transporte axônico. Assim, impulsos nervosos promovem a exocitose das vesículas e depois disso, os hormônios se difundem para o plexo primário do sistema porta hipofisário. Rapidamente, os hormônios hipotalâmicos fluem com o sangue pelas veias porta-hipofisárias para o plexo secundário. Essa via direta possibilita que os hormônios hipotalâmicos atuem imediatamente nas células da adenohipófise, antes que os hormônios sejam diluídos ou destruídos na circulação geral. Os hormônios secretados pelas células da adenohipófise passam para os capilares do plexo secundário, que drenam para as veias porto- hipofisárias anteriores e para fora na circulação geral e, por fim, hormônios da adeno- hipófise viajam até os tecido-salvo ao longo do corpo. Fórum 8 HIPÓFISE A glândula hipófise é uma estrutura do tamanho de um feijão-de-lima, que se projeta do encéfalo para baixo, conectada a ele por uma fina haste e que repousa em uma cavidade óssea protetora. A hipófise é conectada ao hipotálamo por meio de um pedículo curto, o infundíbulo, e por uma rede vascular. O QUE É? DIVIDIDA EM: Adeno-hipófise (anter iormente) Neuro-hipófise(poster iormente) ORIGEM A hipófise se origina do folheto embrionário ectoderma, sendo importante considerarmmos duas fontes: Diver t ícul o hipof isár io(bol sa de Rat hke): originado a partir de uma evaginação do teto ectodérmico do estomedeu (cavidade oral primitiva). Diver t ícul o neur o-hipof isár io: originado a partir de uma invaginação do neuroectoderma do diencéfalo. - Lobo anterior (adeno-hipófise): composto de tecido glandular e derivado do divertículo hipofisário - Lobo posterior (neuro-hipófise): composto de tecido nervoso e derivado do divertículo neuro-hipofisário. FUNÇÃO É considerada a glândula mestra do organismo, pois sua principal função é produzir hormônios que regulam o funcionamento de outras glândulas endócrinas. : HORMÔNIOS LIBERADOS: ADENO-HIPÓFISE - Hor mônio do Cr esciment o(gh): O GH é responsável pelo crescimento físico do corpo humano e também pelo crescimento celular. - Hor mônio TIREOTRÓFICO (TSH): Hormônio que estimula e regula a atividade da tireoide na produção dos hormônios T3 e T4. - Hor mônio Adr enocor t icot r ÓFICO (ACTH): .Controlam a atividade do córtex da glândula suprarrenal, que secretam o cortisol. - Hor mônio Lut einizant e (LH): Hormônio que regula as atividades das gônadas masculinas e femininas, como a produção de testosterona nos testículos, indução da ovulação e formação do corpo lúteo. - Hor mônio Fol ícul o Est imul ant e (FSH):hormônio que atua na produção dos folículos, nos ovários; e dos espermatozoides, nos testículos. - Pr ol act ina.Encarregada da produção de leite nas glândulas mamárias feminina. NEURO-HIPÓFISE - Vasopr essina (Hor mônio Ant idiur ét ico):esse hormônio atua no controle da eliminação de água pelos rins, portanto tem efeito antidiurético, ou seja, é liberado quando a quantidade de água no sangue diminui, provocando uma maior absorção de água no túbulo renal e diminuindo a urina. - Ocit ocina:Faz com que o útero se contraia durante o parto e os seios liberem o leite, quando a mulher amamenta. CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI DISCIPLINA: TECNOLOGIA NA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PROFESSORA: JULIANA MACÊDO ALUNA: MARIA VITÓRIA DE SOUSA SANTOS CURSO: MEDICINA TURMA: 35 REFERÊNCIAS: SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. LEMBRAR QUE: A neuro-hipófise não produz hormônios, apenas armazena e libera os hormônios produzidos pelo hipotálamo. EIXO HIPOTÁLAMO-NEURO-HIPÓFISE Os neuro-hormônios do hipotálamo controlam a liberação de hormônios da adeno-hipófise. Os hormônios hipotalâmicos alcançam a adeno-hipófise através de uma região especializada da circulação, chamada de sistema porta. SISTEMA PORTA HISTOLOGIA DADADABEEEEEMEMO EM Dobras Atividade individual 8 Paciente referindo formigas (frequentes) no vaso sanitário. Qual poderia ser o motivo? O paciente está com excesso de glicose no sangue, típico de pessoas que apresentam o quadro chamado de Diabetes Mellitus, essa é uma condição que pode ocorrer devido a deficiência de insulina, em consequência da destruição das células beta pancreáticas (diabetes tipo 1), ou apresentam níveis de insulina normais no sangue, porém, esse hormônio não realiza suas funcionalidades da maneira adequada e eficiente (diabetes tipo 2). Fórum 9 CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINIVAFAPI CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA MARIA VITÓRIA DE SOUSA SANTOS QUADRO COMPARATIVO COM AS PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE OS TIPOS DE DIABETES MELLITUS (TIPO 1 E 2) TERESINA 2022 Atividade individual 9 Quadro comparativo com as principais diferenças entre a diabetes mellitus tipo 1 e 2. DIABETES TIPO 1 TIPO 2 Prevalência Menos comum Mais comum Característica Acontece devido a destruição das células beta pancreáticas, não ocorrendo a produção do hormônio insulina. Acontece devido a resistência do organismo ao hormônio insulina, porém ocorre produção normal desse hormônio. Tratamento terapêutico Aplicação de insulina; controle alimentar; atividade física Uso de medicamentos; controle alimentar; atividade física Manifestações Polidipsia; poliúria; polifagia; emagrecimento; (de instalação rápida) Sensações de fome e sede; cansaço frequente; (de instalação lenta) Idade no desenvolvimento Mais comum em pessoas com menos 20 anos e persistindo ao longo da vida Mais comum em obesos com mais de 35 anos, podendo surgir em crianças e adolescentes obesos com alimentação desregulada. Sequelas Glicose aumentada; aumento da utilização de lipídeos como fonte de energia; depleção de proteínas no organismo. Obesidade; resistência a insulina; hiperglicemia de jejum; anormalidades lipídicas; hipertensão Glucagon Plasmático Elevado, pode ser suprimido Elevado, resistente a supressão Massa corporal Pequena Obesidade visceral Insulina plasmática Baixa ou ausente Inicialmente de normal a elevada Sensibilidade a insulina Normal Reduzida REFERÊNCIAS AIRES, Margarida M.D. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2018. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Guyton & Hall - Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2011. TORTORA, Gerard J.; DERRICKSON, Bryan. Princípios da anatomia e fisiologia. 14. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2016. Quais as dificuldades de amamentação que podem ocorrem em um parto pré- maturo? O bebê nascido pré-termo pode apresentar dificuldade para sugar o leite devido a habilidade limitada ou redução da pressão de sucção em relação ao fluxo do leite, estes bebês apresentam imaturidade fisiológica e neurológica além de controle inadequado da sucção/deglutição/respiração, realizando o processo de forma mais lenta. Outra dificuldade está na ordenha do leite e em cumprir os horários das mamadas dos RN, já que o recém nascido apresenta uma quadro de maior sonolência. Fórum 10 Amamentação CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI DISCIPLINA: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO PROFESSORA: JULIANA MACÊDO ALUNA: MARIA VITÓRIA DE SOUSA SANTOS CURSO: MEDICINA TURMA: 35 REFERÊNCIAS: GUYTON, Arthur C.; JOHN E. Guyton & Hall- Tratado de Fisiologia Médica. 12. ed. Rio de Janeiro: GEN Guanabara Koogan, 2011. SILVERTHORN, Dee Unglaub. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada. 7. ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. O que é? É o ato de alimentar o bebê com leite materno diretamente no seio da mãe. Benef ícios O aleitamento materno apoia o crescimento infantil ideal, melhora o desenvolvimentointelectual e neurologico, e promove o vinculo mãe recem-nascido. Leite Composto por água, proteinas, lipideos, vitaminas, aminoácidos e imunoglobulinas do tipo igA, que permite a imunizacao passiva do bebê. Diminuição da incidência e/ou gravidade de diversas doenças infecciosas, nomeadamente sépsis, meningite, otite média, infecções respiratórias, gastrointestinais e urinárias, bem como de diabetes mellitus I e II, asma, obesidade, hipercolesterolemia, doença celíaca, doença inflamatória intestinal e doenças linfoproliferativas. Estímulos necessários Os hormônios estrogênio e progesterona são essenciais para o desenvolvimento das mamas durante a amamentação agindo, também, na inibição da liberação do leite pela prolactina. Hormônios envolvidos Prolactina:Age na produção do leite. Ocitocina:Age na ejeção do leite. A placenta secreta grandes quantidades de somatomamotropina coriônica humana, que contém propriedades lactogênicas, apoiando assim a prolactina da hipófise materna durante a gravidez Logo após o nascimento a perda súbita da secreção de progesterona e estrogênio permite que o efeito da prolactina assuma seu papel natural de promotora da lactação Essa secreção de leite requer a secreção de suporte adequada da maioria os outros hormônios maternos também. Os mais importantes são o hormônio do crescimento (GH), cortisol, paratormônio (PTH) e insulina. Esses, são necessários para fornecer aminoácidos, ácidos graxos, glicose e cálcio fundamentais para a formação do leite A sucção também é outro fator importante para a amamentação, uma vez que a partir do estímulo mais leite é produzido. Contraindicações A amamentação é contraindicado em casos de: A) Infecção: Vírus da imunodeficiência humana (VIH), varicela, hepatite e etc. B) Medicação materna nociva para o bebê C) Exposição materna a material radioactivo. D)Consumo de drogas E)Galactosémia (contra-indicação absoluta). CONTROLE HORMONAL DA SECREÇÃO E LIBERAÇÃO DE LEITE Fonte: Google Fonte: Google Fonte: Google Atividade individual 10
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