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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Química Analítica NOME DO ALUNO: Regilaine de Jesus Oliveira R.A: 2141993 POLO: Campolim – Sorocaba DATA: 13 / 08 /2022 1. INTRODUÇÃO As atividades práticas da disciplina química analítica descritas nesse relatório foram desenvolvidas no laboratório multidisciplinar da Universidade Paulista - UNIP, Campus Éden em Sorocaba – SP, sobre orientação dos professores Daiane Piva e João V. Silva. Podemos definir a química analítica como o ramo da química que envolve a separação, identificação e determinação das quantidades relativas de compostos em uma amostra (analito), tendo como objetivo o desenvolvimento de métodos e teorias relacionadas à pesquisa para poder determinar a composição química de materiais usados como base desses métodos. (GADELHA, 2022) A química analítica se divide em duas partes principais: A análise qualitativa, responsável por determina a presença de constituintes em um determinado material, e a análise quantitativa, que determina a exata quantidade de constituintes presentes na amostra. (GADELHA, 2022). Na primeira parte da Aula 1, roteiro 1, utilizou-se uma técnica de análise qualitativa, considerado um ensaio via seca por não ser necessário dissolver a amostra, chamado popularmente de teste da chama esse método identifica principalmente os cátions e tem uma execução simples e rápida. Esse método basicamente envolve levar amostras de sais metálicos a chama (não luminosa) do bico de Bunsen, promovendo lindas cores, e por meio dessas colorações seja possível identificar qual elemento está presente naquela amostra. (FOGAÇA, 2022). As cores surgem devido a energia liberada na combustão, que fazem com que os elétrons passem para um estado excitado, e durante seu retorno ao estado eletrônico inicial, o excesso de energia é liberado em forma de luz visível. (MORETTO, 2020). Já, o objetivo da segunda parte é identificar o insumo farmacêutico bicarbonato de sódio, para isso usamos a análise por via úmida, também dentro da química qualitativa. Para ensaios via úmida é preciso escolher o tipo adequado de solvente, considerando que nem toda a amostra é solúvel em água. As reações esperadas durante um ensaio por via úmida são as que formam precipitados, mudança de cor ou desprendimento de gases. (MORETTO,2020). A calibração de vidrarias em especial as volumétricas é o objetivo da Aula 1, roteiro 2. Por elas terem um papel importante na exatidão e precisão das análises. (MORETTO, 2020). Na primeira parte da aula seguimos o passo a passo para a realização da calibração de um balão volumétrico de 50 mL. Possuindo formato de pera, fundo chato e gargalo longo, essa vidraria geralmente possui tampa de teflon ou de vidro esmerilhado. Fabricados com capacidades volumétricas distintas, mas com volume específico quando preenchido corretamente e acertando o menisco na marca de aferição gravada em seu gargalo. Sempre calibrado com água destilada, geralmente à temperatura de 20ºC. (MORETTO, 2020). Na segunda parte da aula calibrou-se de uma pipeta volumétrica de 10 mL e verificando também seu tempo de escoamento. Pipetas volumétricas conhecidas também como pipeta de bulbo são usadas para transferir volumes específicos de líquidos. (ANA, 2012). Sua calibração consiste em pesar a água escoada dela, levando em consideração sua temperatura, já que a temperatura da água altera sua densidade. Conhecendo os valores da massa e densidade da água escoada da pipeta será possível calcular o volume dela. Já o tempo de escoamento de uma pipeta é pré-definido de acordo com sua capacidade, portanto após a medição do tempo deve-se verificar se ele está dento desse padrão. (MORETTO, 2020). Durante a Aula 2, roteiro 1 houve a preparação e padronização de uma solução de NaOH 0,5 mol/L. O procedimento de padronização de soluções nos permite determinar sua concentração exata, para poder ser usada em uma análise volumétrica. (SILVA, 2017). Para a Aula 3, roteiro 1, usou-se a solução de NaOH 0,5 mol/L, preparada na aula anterior em uma titulação direta, para a determinação do teor de AAS (ácido acetilsalicílico). Esse procedimento consiste em colocar a solução-padrão em uma bureta e adicioná-la gota a gota ao titulado. (MORETTO, 2020). Na Aula 3, roteiro 2, o objetivo é a determinação de teor de cloreto no soro fisiológico 0,9% de NaCl, para isso usou-se o Método de Mohr em específico o método volumetria de precipitação, essa técnica utiliza AgNO como titulante, e do cromo como indicador, um elemento que possui alta toxidade e devido à isso e ao desenvolvimento de novas técnicas esse método vem sendo reduzido. (MORETTO, 2020). O objetivo da Aula 4, roteiro 1 era determinar a dureza de uma amostra de água (torneira), para isso usou-se a volumetria de complexação, usando como titulante solução- tampão de EDTA 0,01 mol/L, e o negro de Eriocromo T. (negro de solocromo) como indicador. A grande utilidade da determinação da dureza da água é que ela fornece a medida da qualidade da água usada em nossas casas e indústrias. (MORETTO, 2020). AULA 1 Roteiro 1 2. IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS QUÍMICOS PELO TESTE DA CHAMA E TESTE DE IDENTIFICAÇÃO PARA O BICARBONATO DE SÓDIO. 2.1.Parte I – Identificação de elementos químicos pelo teste da chama. Para o procedimento os materiais usados foram, 5mL de HCl concentrado, , alça de platina, vidro de cobalto duplo, bico de Bunsen e uma ponta de espátula dos sais: uma mistura de Sódio e Potássio (Na+ e K+),Cloreto de Sódio (NaCl), Cloreto de Potássio (KCl), Cloreto de Bário (BaCl2), Cloreto de Cálcio (CaCl2), Cloreto de Estrôncio (SrCl2), Sulfato de Cobre (CuSO4). Cada um dos sais foi colocado em um vidro de relógio devidamente identificado, o HCl concentrado foi colocado em um tubo de ensaio com tampa e utilizado para retirar possíveis contaminações da alça de platina, após a descontaminação da alça coletamos o primeiro sal e levamos ao bico de Bunsen para observar a cor da chama, repetimos o processo com os todos os sais, as cores observadas estão descritas no quadro abaixo (quadro 1): Quadro 1 – Resultado observado no Teste da Chama Metais Cores observadas NaCl (Cloreto de sódio) Laranja KCl (Cloreto de Potássio) Violeta (clarinho) BaCl2 (Cloreto de Bário) Amarelo CaCl2 (Cloreto de Cálcio) Vermelho SrCl2 (Cloreto de Estrôncio) Vermelho forte CuSO4 (Sulfato de Cobre) Verde Forte Na+ e K+ (mistura) Amarelo / Laranja (sem o vidro de cobalto) Violeta ( com o vidro de cobalto) Fonte : Elaborado pela autora (2022) Segundo o modelo atômico de Bohr basicamente, os elétrons se movem ao redor do núcleo em órbitas circulares com energias bem definidas e características, sendo assim níveis de energia ou camadas eletrônicas. Para cada elétron, apenas uma certa quantidade de energia é permitida. (FOGAÇA, 2022). Ele também mostrou que um átomo está em seu estado fundamental (estável) quando todos os elétrons do átomo estão se movendo em seus respectivos níveis de energia mais baixos. Mas se o elétron absorve o fóton, ele pula de um nível de energia mais próximo do núcleo para um nível mais externo, de energia mais alta chamado estado excitado, mas por ser um estado instável o elétron logo emite o excesso de energia em forma de luz e volta para seu estado fundamental. (FOGAÇA, 2022). As cores são ondas eletromagnéticas e a luz emitida é o comprimento de onda, então a cor da chama se deve ao fato de o sal possuir átomos diferentes, que por sua vez possuem níveis de energia diferentes, correspondentes a cada cor. (FOGAÇA, 2022). Onde há sal de sódio pode haver sal de potássio também, pertencerem à mesma família. Mas como a chama de sódio é mais intensa ela impossibilita a visualização das cores de outroselementos, por isso usamos vidro duplo de azul cobalto que tem a função de filtrar a coloração alaranjada, e possibilitando a visualizar as demais cores, que no sal de potássio é violeta (MORETTO, 2020, p.25). Fonte: Araújo (2022) Figura 1 - Imagem representativa de um salto quântico. Figura 2 - Círculo das cores Fonte: Tozetti (2022) Conclusão: Apesar das características físicas dos sais serem muito semelhantes, a única exceção é a cor do sulfato de cobre que é azul e a dos demais é branca. A chama desses sais produz cores e tonalidades diferentes, devido a seu comprimento de onda. 2.2.PARTE II – Teste para identificação para o bicarbonato de sódio. As características físicas do bicarbonato de sódio são: Sólido, branco, inodoro com pH ~ 8,6. (FICHA...,2017). Para o processo de avaliação de solubilidade do bicarbonato de sódio, adicionamos em um tubo de ensaio uma ponta de espátula do pó de bicarbonato de sódio e 5mL de água destilada, após a homogeneização observou-se que o bicarbonato é solúvel em água. Rpetimos o processo trocando a água pelo etanol e ouve formação de corpo de fundo, o que indica que o bicarbonato de sódio é insolúvel em etanol. (FICHA...,2017). Para se fazer a análise qualitativa do bicarbonato de sódio, preparamos 50mL de uma solução de bicarbonato de sódio a 5% (m/v) em água isenta de dióxido de carbono. Para isso em uma balança analítica pesamos 2,508g de bicarbonato de sódio e diluímos em 50mL de água destilada. Para medição do pH da solução, se adicionou 5mL da solução em um tubo de ensaio em seguida 3 gotas de solução de fenolftaleína, um indicador que em a pH básico sofre alteração de cor, deixando de ser incolor e se tornando rosa. (A FENOLFTALEÍNA...,2022). Como houve essa alteração na amostra, concluímos que a solução se encontrava com pH básico. Depois transferimos 10 mL dessa da solução preparada para um Erlenmeyer de 125 mL e adicionamos 10 mL de HCl 2M, ocorrendo gaseificação (formação de gás carbônico). Na+HCO-3 (aq) + H +Cl-(aq) NaCl (aq) + H2CO3 CO2 (g) Em seguida, adicionamos 5 mL de solução 2M de hidróxido de cálcio (Ca (OH)2), o líquido efervesceu e houve a formação de um precipitado branco (carbonato de cálcio). Ca (OH)2 (aq) + CO2 (g) CaCO3 (s) + H2O (l) No teste da chama executado na amostra de bicarbonato de sódio, observamos a cor laranja, devido ao sódio. Nesta aula observamos AULA 1 Roteiro 2 3. CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS 3.1.PARTE I – Calibração de balão volumétrico 50 mL. Para o procedimento de calibração do balão volumétrico, ele deve ser lavado 24 horas antes, secar apenas a parte externa com papel absorvente e deixá-lo virado até a secagem. Devido ao tempo de espera para conclusão desse processo o mesmo já havia sido feito pelos responsáveis do laboratório. Para iniciar a calibração determinamos a temperatura ambiente, para isso deixou-se sobre a bancada um béquer com água destilada e um termômetro dentro. A temperatura ambiente do laboratório era de 21º C, com esse dado consultando a tabela e obtivemos a densidade da água usada na calibração. Densidade da água = 0,99802 (g.mL-1) Para iniciar a calibração tampamos o balão e pesamos sua massa em uma balança analítica, tomando o cuidado de usar luvas para não ocorrer interferência na massa e prejudicar a processo, em seguida adicionamos água destilada no balão até a marca de aferição (menisco), fechamos e pesamos usando a mesma balança. As massas obtidas, então apresentadas no a seguir (Quadro 2). Quadro 2 - Massa do Balão Volumétrico Massa do balão vazio (m1) 28,252 g Massa do balão cheio (m2) 78,543 g Massa da água (m2 – m1) 50,291 g Fonte: Autoria Própria (2022). Como não havia equipamento adequado não repetimos o procedimento como estava determinado no roteiro, como consequência não foi possível calcular a média e o volume padrão. Seguindo o roteiro efetuamos os cálculos a seguir: 𝑉 = 𝑚 𝑑 𝑉 = 50,291 0,99802 = 50,390773732 𝑚𝐿 Com a temperatura ambiente diferente da temperatura de calibração, foi preciso a correção do volume do frasco, fizemos isso aplicando a fórmula: V = VT × [1+ α(T-20)] Onde, V é o volume corrigido, VT o volume da água a 20 ºC, T a temperatura atual e α o coeficiente volumétrico de expansão térmica do vidro utilizado. V21ºC = 50 × [1+ 0 ,000025(21-20)] V21ºC = 50,0125 mL Erro de medida = Vexperimental - Vnominal EM = 50,391 – 50,0125 EM = 0,3785 mL. Os limites de tolerância existentes para as variações de volume relacionadas às vidrarias volumétricas estão descritos na tabela (Tabela 1) abaixo. (MORETTO, 2020). Tabela 1 – Norma ASTM E288 para balões volumétricos Capacidade (mL) Tolerância (mL) +- Classe A Classe B 5 0,02 0,04 10 0,02 0,04 25 0,03 0,06 50 0,05 0,10 100 0,08 0,16 250 0,10 0,20 500 0,12 0,24 1000 0,20 0,40 2000 0,30 0,60 4000 0,50 1,00 Fonte: Moretto (2020) Em decorrência de falta de dados não conseguimos determinar se existe ou não erro de calibração do balão volumétrico. 3.2.PARTE II – Calibração de pipeta volumétrica 10 mL Para iniciar o processo de calibração lavamos a pipeta a ser calibrada, em seguida colocamos um béquer com água destilada próximo a balança. Pesamos um Béquer vazio, anotamos sua massa e colocamos nele a água pipetada na pipeta volumétrica, anotamos a massa da água e repetimos o processo, no momento da pesagem a temperatura do ambiente era de 21ºC, portanto a densidade da água era de 0,99802 g.mL-1. Os dados da pesagem se encontram na tabela (Tabela 2) a seguir: Tabela 2 – Massas registradas durante o procedimento experimental Pesagem Béquer vazio (g) Béquer cheio (g) Massa da água (g) 1 57,200 65,25 10,050 2 57,202 67,228 10,026 Fonte: Elaborado pela autora (2022). Conhecendo-se a massa e a temperatura da água escoada calculamos o volume da pipeta volumétrica pela equação: 𝑉 = 𝑚 𝑑 Após o cálculo do V1 e V2, calculamos a média dos volumes pela equação: �̅� = ∑ 𝑥𝑖 𝑛 Também foi preciso calcular a erro relativo (Er) entre as duas medidas. Para isso usamos a equação: 𝐸𝑟 = (𝑉1−𝑉2)𝑥 100 𝑉𝑚 Resultados: V1 = 10,0699 mL V2 = 10,0459 mL Vm = 10,0579 mL Er = 0,24% Conclusão: A que a pipeta não está apta para uso já que o erro relativo entre as medidas não deve ultrapassar 0,1%. 3.3.Determinação do tempo de escoamento de uma pipeta de 10,00 mL Procedimento: Utilizando um pipetador manual, enchemos uma pipeta com água destilada, acertamos o menisco, e deixamos a água da pipeta escorrer livremente retirando pipetador, cronometramos o tempo de escoamento, repetimos o processo por mais duas vezes. Resultados: Tempo de escoamento 1: 00:08:42 segundos. Tempo de escoamento: 00:08:19 segundos. Tempo de escoamento: 00:08:55 segundos. Calculamos a média somando os tempos e dividindo por 3, o resultado foi de 00:08:39 + 15 s de média de escoamento final, o que resultou num tempo médio o de 00:23:39. Após consulta da tabela disponível no roteiro verificamos que o tempo de escoamento dessa pipeta de 10 mL deveria ser de 20 segundos, portanto a pipeta verificada está com tempo de escoamento maior que o ideal. AULA 2 Roteiro 1 4. PADRONIZAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO 0,5 MOL/L DE NAOH 4.1. Preparo da solução de NaOH 0,5 mol/L Em uma balança analítica pesou-se 1,006 g de NaOH em um béquer de 100 mL, o conteúdo do Béquer foi transferido quantitativamente com água destilada para um balão volumétrico de 250 mL até sua marca de aferição (menisco). 4.2. Padronização do NaOH 0,5 mol/L Para realizar análise em triplicata, identificamos três Erlenmeyers de 1 a 3. Pesamos uma massa de bftalato ácido de potássio (BKF) em papel manteiga. Cada massa foi transferida para um Erlenmeyer, lavamos o papel manteiga com 50 mL de água destilada para que todo BKF fosse arrastado, adicionamos 3gotas de indicador de fenolftaleína em cada um dos Erlenmeyers. Com a bureta de 25 mL presa a um suporte universal a preenchemos com a solução de NaOH preparada anteriormente, retirando todo o ar do seu interior e acertando o menisco. Sob constante agitação titulamos o conteúdo de cada Erlenmeyer, até a troca de cor da fenolftaleína, de incolor para rosa claro. Resultados: M1 (BKF) = 0,350 g ----- V1 (NaOH) =18,50 mL M2 (BKF) = 0,352 g ----- V2 (NaOH) = 17,80 mL M3 (BKF) = 0,350 g ----- V3 (NaOH) = 16,90 mL 1. Para descobrir a Massa Molar de BFK (n), utilizamos a fórmula: 1 mol BFK ----- 204,22 g X ----- M (BFK) Erlenmeyer 1 – 0,0017138 mol BFK Erlenmeyer 2 – 0,0017236 mol BFK Erlenmeyer 3 – 0,0017138 mol BFK 2. Para calcular a Relação estequiométrica usamos a fórmula: 1 mol BFK ----- 1 mol NaOH n BFK ----- X Erlenmeyer 1 – 0,0017138 mol NaOH Erlenmeyer 2 – 0,0017236 mol NaOH Erlenmeyer 3 – 0,0017138 mol NaOH 3. Para calcular a concentração da solução de NaOH, a fórmula usada foi: 𝐶 = 𝑛 𝑣 , onde n = mol e V = O volume usado (bureta) transformado p/L. C1 = 0,0926 mol/L C2 = 0,0968 mol/L C3 = 0,1014 mol/L Resultado da Média das concentrações = 0,0969 mol NaOH Resultado Desvio Padrão: Erlenmeyer 1 = 0,0042, Erlenmeyer 2 = 0 e Erlenmeyer 3 = 0,0046. Conclusão: Concluiu-se que a solução preparada não está dentro do padrão esperado. O erro pode estar nas condições em que foram feitas as pesagens, como ruido, umidade, corrente de ar e vibrações. AULA 3 Roteiro 1 5. DETERMINAÇÃO DO TEOR DO AAS (ÁCIDO ACETILSALICÍLICO) Procedimento: Pesamos 2 comprimidos de Aspirina®500 mg individualmente em uma balança analítica. Usando um almofariz e um pistilo maceramos os comprimidos na mesma balança analítica pesamos exatas 0,200 g da amostra macerada por 3 vezes, e transferimos para Erlenmeyers numerados de 1 a 3, em seguida adicionamos 20 mL de etanol em cada amostra, para dissolvê-las depois adicionamos 20 mL de água destilada, com a dissolução completa adicionamos 3 gotas de fenolftaleína. Como titulante usamos a solução de NaOH 0,0969 mol/L, preparada anteriormente. Em uma bureta de 25 mL presa a um suporte universal, começamos a titulação. Dados: M1 (Aspirina®) = 0,514 g M2 (Aspirina®) = 0,612 g Peso médio dos comprimidos = 0,603 g Concentração média NaOH (titulante) = 0,0969 mol/L MM AAS = 180 g/mol 1ª Fórmula: Determinar o volume (V) da solução padrão mol/L em mol. 0,0069 mol NaOH ----- 1000 mL X ----- V (NaOH) mL 2ª Fórmula: Determinar a Massa Molar do AAS em gramas. 1 mol AAS ----- 180 g (massa molar AAS) X mol AAS ----- Y 3ª Fórmula: Determinar teor em porcentagem do princípio ativo. M (amostra) ------ 100% Y ----- Z Os dados e resultados dos calculos estão descritos a seguir (Tabela 3): Tabela 3 - Dados obtidos na análise do teor do ácido acetilsalicílico Análise M (amostra) / g V (NaOH) / mL Massa / g Teor % 1 0,200 9,45 0,165 82,5 2 0,200 9,55 0,167 83,5 3 0,200 9,50 0,166 83 Fonte: Elaborado pela autora (2022) Para verificar se a quantidade de princípio ativo contida é compatível com a descrita na embalagem usamos a fórmula: 0,603g (peso médio dos comprimidos) ----- 100% X ----- Teor % E obtivemos os resultados, 0,497 mg, 0,504 mg e 0,500 mg. Conclusão: Fazendo o calculando da média, temos o valor de 500mg. O que indica que os comprimidos de Aspirina® analisados estão adequados. AULA 3 Roteiro 2 6. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETO NO SORO FISIOLÓGICO Utilizamos três flaconetes de 10 mL contendo soro fisiológico 0,9%, três Erlenmeyers 125 mL identificados de 1 a 3, água destilada, indicador de cromato de potássio a 5%, solução padrão de AgNO3 a 0,1 mol/L, proveta de 25 mL, bureta de 25 mL, suporte universal, garra para bureta e pipeta Pasteur. Em cada Erlenmeyer transferimos 10 mL de soro fisiológico, e com uma proveta adicionamos 25 mL de água destilada, com a pipeta Pasteur adicionamos 1 mL de indicador cromato de potássio a 5%. Preenchemos a bureta com a solução padrão de AgNO3, e iniciamos a titulação até ocorrer a alteração de cor de amarelo para marrom avermelhado, anotamos o volume de titulante usado. Repetimos esse processo com os outros 2 Erlenmeyers. Na titulação do branco que também foi feita, repetimos o processo substituindo o soro fisiológico por água destilada. Utilizando os cálculos descritos a seguir calculamos a porcentagem de cloreto de sódio no soro fisiológico, os resultados obtidos na titulação e nos cálculos estão representados na tabela (Tabela 4) Cálculo 1: 0,100 mol AgNO3 ----- 1000 mL X ----- Va – Vb / mL X = mol AgNO3 Cálculo 2: 1 mol AgNO3 ----- 1 mol NaCl X ----- Y Y = mol NaCl Cálculo 3: 1 mol NaCl ----- 58,5 g Y ----- Z g Z = g NaCl Cálculo 4: Para calcularmos o teor NaCl em porcentagem multiplicamos o valor de Z por 100 e dividimos pelo volume da amostra. Observe a seguir: Dados : Volume da amostra = 10 mL Volume do branco = 0,1 mL Tabela 4 - Dados e cálculos da volumetria de precipitação por métodos argentométricos Análise Va – Vb / mL M (NaCl) Teor NaCl no soro 1 16,30 – 0,1 0,095 0,95% 2 16,20 – 0,1 0,094 0,94% 3 16,00 – 0,1 0,093 0,93% Fonte: Elaborado pela autora (2022) Conclusão: O teor de NaCl no soro é de 0,94%. AULA 4 Roteiro 1 7. DETERMINAÇÃO DA DUREZA DA ÁGUA COM CARBONATO DE CÁLCIO Iniciamos o procedimento transferindo 100 mL de amostra de água da torneira para um Erlenmeyer de 125 mL, adicionamos 1 mL de solução tampão pH 10, em seguida acrescentamos uma ponta de espátula do indicador Negro de Eriocromo T. Preenchemos uma bureta de 25 mL posicionada em um suporte universal, com solução 0,100 mol EDTA / L, e iniciamos a titulação, até ocorrer a viragem da cor vermelha para o azul. Repetimos o processo por mais 2 vezes. Calculamos a dureza da água para cada amostra titulada analisada, sendo a massa molar do CaCO3 = 100,09 g/mol. Calculamos também a dureza total em mg/L de CaCO3. Os resultados da titulação das amostras e dos cálculos, estão na tabela abaixo (tabela 5): Tabela 5 – Resultados e cálculos das titulações da dureza da água Análise V (EDTA) / mL N (m2+) / mol M (CaCO3) / mg 𝑪 (𝐦𝐠 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑) 𝑳 1 4,05 0,000405 4,05324 40,5324 2 3,50 0,000035 3,5028 35,028 3 2,85 0,0000285 2,85228 28,5228 Fonte: Elaborado pela autora (2022) Cálculo 1 : 0,100 mol EDTA ----- 1000 mL X ----- V (EDTA) / mL X = mol EDTA Cálculo 2: 1 mol EDTA ----- 1 mol n2+ X ----- Y Y = mol m2+ Cálculo 3 - 1 mol CaCO3 ----- 100,08 g / mol (carbonato de cálcio) Y ----- Z Z = g CaCO3 Multiplicado Z por 100 temos o valor de CaCO3 em mg. Cálculo 4 - Z mg CaCO3 ------ 100 mL (volume da amostra) W ------ 1000 mL W = mg / L CaCO3 Calculando a média chegamos a um resultado de 34,6944 mg/L de CaCO3 Consultando a tabela de classificação da água conforme sua dureza em mg/L de CaCO3 disponível no roteiro, concluímos que o nível de dureza da amostra é considerado mole (soft). REFERÊNCIAS ARAÚJO, Laysa B. M. Átomo. Manual da Química, 2022. Disponível em: < https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/atomo.htm>. Acesso em: 19 de ago. de 2022. FICHA de informações de segurança de produtos químicos.Labsynth, 2017. Disponível em:< http://downloads.labsynth.com.br/FISPQ/rv2012/FISPQ- %20Bicarbonato%20de%20Sodio.pdf >. Acesso em: 17 de ago. de 2022. FOGAÇA, Jennifer. Teste da Chama. Manual da Química, 2022. Disponível em: <manual daquimica.com/experimentos-quimica/teste-chama.htm>.Acesso em: 16 de ago. de 2022. FOGAÇA, Jennifer. Modelo Atômico de Rutherford-Bohr. Manual da Química, 2022. Disponível em: https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/modelo-atomico-rutherford-bohr.htm. Acesso em 17 de ago. de 2022. FOGAÇA, Jennifer. Teste da chama: Transição eletrônica. Brasil Escola, 2022. Disponível em: < https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/teste-chama-transicao-eletronica.htm>. Acesso em: 16 de ago. de 2022. GADELHA, Antonio José F. Princípio de técnica analítica: abordagem teórica teórica e técnica . São Paulo: Editora Blucher, 2022. E-book. 9786555065589. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555065589/. Acesso em: 26 ago. 2022. HARRIS, D. C; CHARLES A. L. Análise química quantitativa. tradução Júlio Carlos Afonso, Oswaldo Esteves Barcia. 9. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. 966 p. MORETTO, Sandra A.G. Química Analítica. ed 1. São Paulo: Editora Sol, 2020. 180 p. MOULATLET, Ana C. Pipeta volumétrica. Portal Labiq, 2012. Disponível em: <abiq.iq.usp.br/paginas_view.php?idPagina=16&idTopico=62#.Ywkp4nbMJPY>. Acesso em: 26 de ago. de 2022. https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/atomo.htm https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/modelo-atomico-rutherford-bohr.htm https://educador.brasilescola.uol.com.br/estrategias-ensino/teste-chama-transicao-eletronica.htm SILVA, Fábio I. Preparo e padronização de soluções. Unesp, 2017. 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INTRODUÇÃO 2. Identificação de elementos químicos pelo teste da chama e teste de identificação para o bicarbonato de sódio. 2.1. Parte I – Identificação de elementos químicos pelo teste da chama. 2.2. PARTE II – Teste para identificação para o bicarbonato de sódio. 3. Calibração de vidrarias 3.1. PARTE I – Calibração de balão volumétrico 50 mL. 3.2. PARTE II – Calibração de pipeta volumétrica 10 mL 3.3. Determinação do tempo de escoamento de uma pipeta de 10,00 mL 4. Padronização de uma solução 0,5 mol/L de NaOH 4.1. Preparo da solução de NaOH 0,5 mol/L 4.2. Padronização do NaOH 0,5 mol/L 5. Determinação do teor do aas (ácido acetilsalicílico) 6. Determinação do teor de cloreto no soro fisiológico 7. determinação da dureza da água com Carbonato de cálcio
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