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Relatório Aulas Práticas Química analítica

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CURSO: Farmácia DISCIPLINA: Química Analítica 
 
NOME DO ALUNO: Regilaine de Jesus Oliveira 
 
R.A: 2141993 POLO: Campolim – Sorocaba 
DATA: 13 / 08 /2022 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
As atividades práticas da disciplina química analítica descritas nesse relatório foram 
desenvolvidas no laboratório multidisciplinar da Universidade Paulista - UNIP, Campus Éden 
em Sorocaba – SP, sobre orientação dos professores Daiane Piva e João V. Silva. 
Podemos definir a química analítica como o ramo da química que envolve a separação, 
identificação e determinação das quantidades relativas de compostos em uma amostra (analito), 
tendo como objetivo o desenvolvimento de métodos e teorias relacionadas à pesquisa para 
poder determinar a composição química de materiais usados como base desses métodos. 
(GADELHA, 2022) 
A química analítica se divide em duas partes principais: A análise qualitativa, 
responsável por determina a presença de constituintes em um determinado material, e a análise 
quantitativa, que determina a exata quantidade de constituintes presentes na amostra. 
(GADELHA, 2022). 
Na primeira parte da Aula 1, roteiro 1, utilizou-se uma técnica de análise qualitativa, 
considerado um ensaio via seca por não ser necessário dissolver a amostra, chamado 
popularmente de teste da chama esse método identifica principalmente os cátions e tem uma 
execução simples e rápida. Esse método basicamente envolve levar amostras de sais metálicos 
a chama (não luminosa) do bico de Bunsen, promovendo lindas cores, e por meio dessas 
colorações seja possível identificar qual elemento está presente naquela amostra. (FOGAÇA, 
2022). As cores surgem devido a energia liberada na combustão, que fazem com que os elétrons 
passem para um estado excitado, e durante seu retorno ao estado eletrônico inicial, o excesso 
de energia é liberado em forma de luz visível. (MORETTO, 2020). 
Já, o objetivo da segunda parte é identificar o insumo farmacêutico bicarbonato de sódio, 
para isso usamos a análise por via úmida, também dentro da química qualitativa. Para ensaios 
via úmida é preciso escolher o tipo adequado de solvente, considerando que nem toda a amostra 
é solúvel em água. As reações esperadas durante um ensaio por via úmida são as que formam 
precipitados, mudança de cor ou desprendimento de gases. (MORETTO,2020). 
A calibração de vidrarias em especial as volumétricas é o objetivo da Aula 1, roteiro 2. 
Por elas terem um papel importante na exatidão e precisão das análises. (MORETTO, 2020). 
Na primeira parte da aula seguimos o passo a passo para a realização da calibração de um balão 
 
volumétrico de 50 mL. Possuindo formato de pera, fundo chato e gargalo longo, essa vidraria 
geralmente possui tampa de teflon ou de vidro esmerilhado. Fabricados com capacidades 
volumétricas distintas, mas com volume específico quando preenchido corretamente e 
acertando o menisco na marca de aferição gravada em seu gargalo. Sempre calibrado com água 
destilada, geralmente à temperatura de 20ºC. (MORETTO, 2020). 
Na segunda parte da aula calibrou-se de uma pipeta volumétrica de 10 mL e verificando 
também seu tempo de escoamento. Pipetas volumétricas conhecidas também como pipeta de 
bulbo são usadas para transferir volumes específicos de líquidos. (ANA, 2012). Sua calibração 
consiste em pesar a água escoada dela, levando em consideração sua temperatura, já que a 
temperatura da água altera sua densidade. Conhecendo os valores da massa e densidade da água 
escoada da pipeta será possível calcular o volume dela. Já o tempo de escoamento de uma pipeta 
é pré-definido de acordo com sua capacidade, portanto após a medição do tempo deve-se 
verificar se ele está dento desse padrão. (MORETTO, 2020). 
Durante a Aula 2, roteiro 1 houve a preparação e padronização de uma solução de 
NaOH 0,5 mol/L. O procedimento de padronização de soluções nos permite determinar sua 
concentração exata, para poder ser usada em uma análise volumétrica. (SILVA, 2017). 
Para a Aula 3, roteiro 1, usou-se a solução de NaOH 0,5 mol/L, preparada na aula 
anterior em uma titulação direta, para a determinação do teor de AAS (ácido acetilsalicílico). 
Esse procedimento consiste em colocar a solução-padrão em uma bureta e adicioná-la gota a 
gota ao titulado. (MORETTO, 2020). 
Na Aula 3, roteiro 2, o objetivo é a determinação de teor de cloreto no soro fisiológico 
0,9% de NaCl, para isso usou-se o Método de Mohr em específico o método volumetria de 
precipitação, essa técnica utiliza AgNO como titulante, e do cromo como indicador, um 
elemento que possui alta toxidade e devido à isso e ao desenvolvimento de novas técnicas esse 
método vem sendo reduzido. (MORETTO, 2020). 
O objetivo da Aula 4, roteiro 1 era determinar a dureza de uma amostra de água 
(torneira), para isso usou-se a volumetria de complexação, usando como titulante solução-
tampão de EDTA 0,01 mol/L, e o negro de Eriocromo T. (negro de solocromo) como indicador. 
A grande utilidade da determinação da dureza da água é que ela fornece a medida da qualidade 
da água usada em nossas casas e indústrias. (MORETTO, 2020). 
 
 
AULA 1 
Roteiro 1 
2. IDENTIFICAÇÃO DE ELEMENTOS QUÍMICOS PELO TESTE DA CHAMA E 
TESTE DE IDENTIFICAÇÃO PARA O BICARBONATO DE SÓDIO. 
 
2.1.Parte I – Identificação de elementos químicos pelo teste da chama. 
Para o procedimento os materiais usados foram, 5mL de HCl concentrado, , alça de 
platina, vidro de cobalto duplo, bico de Bunsen e uma ponta de espátula dos sais: uma mistura 
de Sódio e Potássio (Na+ e K+),Cloreto de Sódio (NaCl), Cloreto de Potássio (KCl), Cloreto de 
Bário (BaCl2), Cloreto de Cálcio (CaCl2), Cloreto de Estrôncio (SrCl2), Sulfato de Cobre 
(CuSO4). 
Cada um dos sais foi colocado em um vidro de relógio devidamente identificado, o HCl 
concentrado foi colocado em um tubo de ensaio com tampa e utilizado para retirar possíveis 
contaminações da alça de platina, após a descontaminação da alça coletamos o primeiro sal e 
levamos ao bico de Bunsen para observar a cor da chama, repetimos o processo com os todos 
os sais, as cores observadas estão descritas no quadro abaixo (quadro 1): 
Quadro 1 – Resultado observado no Teste da Chama 
Metais Cores observadas 
NaCl (Cloreto de sódio) Laranja 
KCl (Cloreto de Potássio) Violeta (clarinho) 
BaCl2 (Cloreto de Bário) Amarelo 
CaCl2 (Cloreto de Cálcio) Vermelho 
SrCl2 (Cloreto de Estrôncio) Vermelho forte 
CuSO4 (Sulfato de Cobre) Verde Forte 
Na+ e K+ (mistura) Amarelo / Laranja (sem o vidro de cobalto) 
Violeta ( com o vidro de cobalto) 
Fonte : Elaborado pela autora (2022) 
 
Segundo o modelo atômico de Bohr basicamente, os elétrons se movem ao redor do 
núcleo em órbitas circulares com energias bem definidas e características, sendo assim níveis 
de energia ou camadas eletrônicas. Para cada elétron, apenas uma certa quantidade de energia 
é permitida. (FOGAÇA, 2022). 
 
Ele também mostrou que um átomo está em seu estado fundamental (estável) quando todos os 
elétrons do átomo estão se movendo em seus respectivos níveis de energia mais baixos. Mas se 
o elétron absorve o fóton, ele pula de um nível de energia mais próximo do núcleo para um 
nível mais externo, de energia mais alta chamado estado excitado, mas por ser um estado 
instável o elétron logo emite o excesso de energia em forma de luz e volta para seu estado 
fundamental. (FOGAÇA, 2022). 
As cores são ondas eletromagnéticas e a luz emitida é o comprimento de onda, então a 
cor da chama se deve ao fato de o sal possuir átomos diferentes, que por sua vez possuem níveis 
de energia diferentes, correspondentes a cada cor. (FOGAÇA, 2022). 
Onde há sal de sódio pode haver sal de potássio também, pertencerem à mesma família. 
Mas como a chama de sódio é mais intensa ela impossibilita a visualização das cores de outroselementos, por isso usamos vidro duplo de azul cobalto que tem a função de filtrar a coloração 
alaranjada, e possibilitando a visualizar as demais cores, que no sal de potássio é violeta 
(MORETTO, 2020, p.25). 
 
Fonte: Araújo (2022) 
Figura 1 - Imagem representativa de um salto quântico. 
Figura 2 - Círculo das cores 
Fonte: Tozetti (2022) 
 
Conclusão: Apesar das características físicas dos sais serem muito semelhantes, a única 
exceção é a cor do sulfato de cobre que é azul e a dos demais é branca. A chama desses sais 
produz cores e tonalidades diferentes, devido a seu comprimento de onda. 
2.2.PARTE II – Teste para identificação para o bicarbonato de sódio. 
As características físicas do bicarbonato de sódio são: Sólido, branco, inodoro com pH 
~ 8,6. (FICHA...,2017). 
Para o processo de avaliação de solubilidade do bicarbonato de sódio, adicionamos em 
um tubo de ensaio uma ponta de espátula do pó de bicarbonato de sódio e 5mL de água 
destilada, após a homogeneização observou-se que o bicarbonato é solúvel em água. Rpetimos 
o processo trocando a água pelo etanol e ouve formação de corpo de fundo, o que indica que o 
bicarbonato de sódio é insolúvel em etanol. (FICHA...,2017). 
Para se fazer a análise qualitativa do bicarbonato de sódio, preparamos 50mL de uma 
solução de bicarbonato de sódio a 5% (m/v) em água isenta de dióxido de carbono. Para isso 
em uma balança analítica pesamos 2,508g de bicarbonato de sódio e diluímos em 50mL de água 
destilada. Para medição do pH da solução, se adicionou 5mL da solução em um tubo de ensaio 
em seguida 3 gotas de solução de fenolftaleína, um indicador que em a pH básico sofre alteração 
de cor, deixando de ser incolor e se tornando rosa. (A FENOLFTALEÍNA...,2022). 
Como houve essa alteração na amostra, concluímos que a solução se encontrava com 
pH básico. 
Depois transferimos 10 mL dessa da solução preparada para um Erlenmeyer de 125 mL 
e adicionamos 10 mL de HCl 2M, ocorrendo gaseificação (formação de gás carbônico). 
Na+HCO-3 (aq) + H
+Cl-(aq) NaCl (aq) + H2CO3 CO2 (g) 
Em seguida, adicionamos 5 mL de solução 2M de hidróxido de cálcio (Ca (OH)2), o 
líquido efervesceu e houve a formação de um precipitado branco (carbonato de cálcio). 
Ca (OH)2 (aq) + CO2 (g) CaCO3 (s) + H2O (l) 
No teste da chama executado na amostra de bicarbonato de sódio, observamos a cor 
laranja, devido ao sódio. 
Nesta aula observamos 
 
 
AULA 1 
Roteiro 2 
3. CALIBRAÇÃO DE VIDRARIAS 
 
3.1.PARTE I – Calibração de balão volumétrico 50 mL. 
Para o procedimento de calibração do balão volumétrico, ele deve ser lavado 24 horas 
antes, secar apenas a parte externa com papel absorvente e deixá-lo virado até a secagem. 
Devido ao tempo de espera para conclusão desse processo o mesmo já havia sido feito 
pelos responsáveis do laboratório. Para iniciar a calibração determinamos a temperatura 
ambiente, para isso deixou-se sobre a bancada um béquer com água destilada e um termômetro 
dentro. 
A temperatura ambiente do laboratório era de 21º C, com esse dado consultando a tabela 
e obtivemos a densidade da água usada na calibração. 
Densidade da água = 0,99802 (g.mL-1) 
Para iniciar a calibração tampamos o balão e pesamos sua massa em uma balança 
analítica, tomando o cuidado de usar luvas para não ocorrer interferência na massa e prejudicar 
a processo, em seguida adicionamos água destilada no balão até a marca de aferição (menisco), 
fechamos e pesamos usando a mesma balança. As massas obtidas, então apresentadas no a 
seguir (Quadro 2). 
Quadro 2 - Massa do Balão Volumétrico 
Massa do balão vazio (m1) 28,252 g 
Massa do balão cheio (m2) 78,543 g 
Massa da água (m2 – m1) 50,291 g 
Fonte: Autoria Própria (2022). 
Como não havia equipamento adequado não repetimos o procedimento como estava 
determinado no roteiro, como consequência não foi possível calcular a média e o volume 
padrão. 
Seguindo o roteiro efetuamos os cálculos a seguir: 
𝑉 =
𝑚
𝑑
 𝑉 =
50,291
0,99802
= 50,390773732 𝑚𝐿 
 
Com a temperatura ambiente diferente da temperatura de calibração, foi preciso a 
correção do volume do frasco, fizemos isso aplicando a fórmula: V = VT × [1+ α(T-20)] 
Onde, V é o volume corrigido, VT o volume da água a 20 ºC, T a temperatura atual e α 
o coeficiente volumétrico de expansão térmica do vidro utilizado. 
V21ºC = 50 × [1+ 0 ,000025(21-20)] 
V21ºC = 50,0125 mL 
Erro de medida = Vexperimental - Vnominal 
EM = 50,391 – 50,0125 
EM = 0,3785 mL. 
Os limites de tolerância existentes para as variações de volume relacionadas às vidrarias 
volumétricas estão descritos na tabela (Tabela 1) abaixo. (MORETTO, 2020). 
Tabela 1 – Norma ASTM E288 para balões volumétricos 
Capacidade 
(mL) 
Tolerância (mL) +- 
Classe A Classe B 
5 0,02 0,04 
10 0,02 0,04 
25 0,03 0,06 
50 0,05 0,10 
100 0,08 0,16 
250 0,10 0,20 
500 0,12 0,24 
1000 0,20 0,40 
2000 0,30 0,60 
4000 0,50 1,00 
Fonte: Moretto (2020) 
 
Em decorrência de falta de dados não conseguimos determinar se existe ou não erro de 
calibração do balão volumétrico. 
3.2.PARTE II – Calibração de pipeta volumétrica 10 mL 
Para iniciar o processo de calibração lavamos a pipeta a ser calibrada, em seguida 
colocamos um béquer com água destilada próximo a balança. 
Pesamos um Béquer vazio, anotamos sua massa e colocamos nele a água pipetada na 
pipeta volumétrica, anotamos a massa da água e repetimos o processo, no momento da pesagem 
 
a temperatura do ambiente era de 21ºC, portanto a densidade da água era de 0,99802 g.mL-1. 
Os dados da pesagem se encontram na tabela (Tabela 2) a seguir: 
Tabela 2 – Massas registradas durante o procedimento experimental 
Pesagem Béquer vazio (g) Béquer cheio (g) Massa da água (g) 
1 57,200 65,25 10,050 
2 57,202 67,228 10,026 
Fonte: Elaborado pela autora (2022). 
Conhecendo-se a massa e a temperatura da água escoada calculamos o volume da pipeta 
volumétrica pela equação: 𝑉 =
𝑚
𝑑
 
Após o cálculo do V1 e V2, calculamos a média dos volumes pela equação: �̅� = ∑
𝑥𝑖
𝑛
 
Também foi preciso calcular a erro relativo (Er) entre as duas medidas. Para isso usamos 
a equação: 𝐸𝑟 =
(𝑉1−𝑉2)𝑥 100
𝑉𝑚
 
Resultados: V1 = 10,0699 mL 
 V2 = 10,0459 mL 
 Vm = 10,0579 mL 
 Er = 0,24% 
Conclusão: A que a pipeta não está apta para uso já que o erro relativo entre as medidas 
não deve ultrapassar 0,1%. 
3.3.Determinação do tempo de escoamento de uma pipeta de 10,00 mL 
Procedimento: Utilizando um pipetador manual, enchemos uma pipeta com água 
destilada, acertamos o menisco, e deixamos a água da pipeta escorrer livremente retirando 
pipetador, cronometramos o tempo de escoamento, repetimos o processo por mais duas vezes. 
Resultados: 
Tempo de escoamento 1: 00:08:42 segundos. 
Tempo de escoamento: 00:08:19 segundos. 
Tempo de escoamento: 00:08:55 segundos. 
Calculamos a média somando os tempos e dividindo por 3, o resultado foi de 00:08:39 
+ 15 s de média de escoamento final, o que resultou num tempo médio o de 00:23:39. Após 
 
consulta da tabela disponível no roteiro verificamos que o tempo de escoamento dessa pipeta 
de 10 mL deveria ser de 20 segundos, portanto a pipeta verificada está com tempo de 
escoamento maior que o ideal. 
AULA 2 
Roteiro 1 
4. PADRONIZAÇÃO DE UMA SOLUÇÃO 0,5 MOL/L DE NAOH 
 
4.1. Preparo da solução de NaOH 0,5 mol/L 
Em uma balança analítica pesou-se 1,006 g de NaOH em um béquer de 100 mL, o 
conteúdo do Béquer foi transferido quantitativamente com água destilada para um balão 
volumétrico de 250 mL até sua marca de aferição (menisco). 
4.2. Padronização do NaOH 0,5 mol/L 
Para realizar análise em triplicata, identificamos três Erlenmeyers de 1 a 3. Pesamos 
uma massa de bftalato ácido de potássio (BKF) em papel manteiga. 
Cada massa foi transferida para um Erlenmeyer, lavamos o papel manteiga com 50 mL 
de água destilada para que todo BKF fosse arrastado, adicionamos 3gotas de indicador de 
fenolftaleína em cada um dos Erlenmeyers. Com a bureta de 25 mL presa a um suporte 
universal a preenchemos com a solução de NaOH preparada anteriormente, retirando todo o ar 
do seu interior e acertando o menisco. Sob constante agitação titulamos o conteúdo de cada 
Erlenmeyer, até a troca de cor da fenolftaleína, de incolor para rosa claro. 
Resultados: 
M1 (BKF) = 0,350 g ----- V1 (NaOH) =18,50 mL 
M2 (BKF) = 0,352 g ----- V2 (NaOH) = 17,80 mL 
M3 (BKF) = 0,350 g ----- V3 (NaOH) = 16,90 mL 
1. Para descobrir a Massa Molar de BFK (n), utilizamos a fórmula: 
1 mol BFK ----- 204,22 g 
 X ----- M (BFK) 
 
Erlenmeyer 1 – 0,0017138 mol BFK 
Erlenmeyer 2 – 0,0017236 mol BFK 
Erlenmeyer 3 – 0,0017138 mol BFK 
2. Para calcular a Relação estequiométrica usamos a fórmula: 
1 mol BFK ----- 1 mol NaOH 
 n BFK ----- X 
Erlenmeyer 1 – 0,0017138 mol NaOH 
Erlenmeyer 2 – 0,0017236 mol NaOH 
Erlenmeyer 3 – 0,0017138 mol NaOH 
3. Para calcular a concentração da solução de NaOH, a fórmula usada foi: 𝐶 =
𝑛
𝑣
 , onde 
n = mol e V = O volume usado (bureta) transformado p/L. 
C1 = 0,0926 mol/L C2 = 0,0968 mol/L C3 = 0,1014 mol/L 
Resultado da Média das concentrações = 0,0969 mol NaOH 
Resultado Desvio Padrão: Erlenmeyer 1 = 0,0042, Erlenmeyer 2 = 0 e Erlenmeyer 3 = 
0,0046. 
Conclusão: Concluiu-se que a solução preparada não está dentro do padrão esperado. 
O erro pode estar nas condições em que foram feitas as pesagens, como ruido, umidade, corrente 
de ar e vibrações. 
AULA 3 
Roteiro 1 
5. DETERMINAÇÃO DO TEOR DO AAS (ÁCIDO ACETILSALICÍLICO) 
 
Procedimento: Pesamos 2 comprimidos de Aspirina®500 mg individualmente em uma 
balança analítica. Usando um almofariz e um pistilo maceramos os comprimidos na mesma 
balança analítica pesamos exatas 0,200 g da amostra macerada por 3 vezes, e transferimos para 
Erlenmeyers numerados de 1 a 3, em seguida adicionamos 20 mL de etanol em cada amostra, 
 
para dissolvê-las depois adicionamos 20 mL de água destilada, com a dissolução completa 
adicionamos 3 gotas de fenolftaleína. Como titulante usamos a solução de NaOH 0,0969 mol/L, 
preparada anteriormente. Em uma bureta de 25 mL presa a um suporte universal, começamos 
a titulação. 
Dados: M1 (Aspirina®) = 0,514 g M2 (Aspirina®) = 0,612 g 
 Peso médio dos comprimidos = 0,603 g 
 Concentração média NaOH (titulante) = 0,0969 mol/L 
 MM AAS = 180 g/mol 
1ª Fórmula: 
Determinar o volume (V) da solução padrão mol/L em mol. 
0,0069 mol NaOH ----- 1000 mL 
 X ----- V (NaOH) mL 
2ª Fórmula: 
 Determinar a Massa Molar do AAS em gramas. 
1 mol AAS ----- 180 g (massa molar AAS) 
X mol AAS ----- Y 
3ª Fórmula: 
Determinar teor em porcentagem do princípio ativo. 
M (amostra) ------ 100% 
 Y ----- Z 
Os dados e resultados dos calculos estão descritos a seguir (Tabela 3): 
Tabela 3 - Dados obtidos na análise do teor do ácido acetilsalicílico 
Análise M 
(amostra) / g 
V (NaOH) / 
mL 
Massa 
/ g 
Teor 
% 
1 0,200 9,45 0,165 82,5 
2 0,200 9,55 0,167 83,5 
3 0,200 9,50 0,166 83 
Fonte: Elaborado pela autora (2022) 
 
 
 
Para verificar se a quantidade de princípio ativo contida é compatível com a descrita na 
embalagem usamos a fórmula: 
0,603g (peso médio dos comprimidos) ----- 100% 
 X ----- Teor % 
E obtivemos os resultados, 0,497 mg, 0,504 mg e 0,500 mg. 
Conclusão: Fazendo o calculando da média, temos o valor de 500mg. O que indica que 
os comprimidos de Aspirina® analisados estão adequados. 
AULA 3 
Roteiro 2 
6. DETERMINAÇÃO DO TEOR DE CLORETO NO SORO FISIOLÓGICO 
 
Utilizamos três flaconetes de 10 mL contendo soro fisiológico 0,9%, três Erlenmeyers 
125 mL identificados de 1 a 3, água destilada, indicador de cromato de potássio a 5%, solução 
padrão de AgNO3 a 0,1 mol/L, proveta de 25 mL, bureta de 25 mL, suporte universal, garra 
para bureta e pipeta Pasteur. 
Em cada Erlenmeyer transferimos 10 mL de soro fisiológico, e com uma proveta 
adicionamos 25 mL de água destilada, com a pipeta Pasteur adicionamos 1 mL de indicador 
cromato de potássio a 5%. Preenchemos a bureta com a solução padrão de AgNO3, e iniciamos 
a titulação até ocorrer a alteração de cor de amarelo para marrom avermelhado, anotamos o 
volume de titulante usado. Repetimos esse processo com os outros 2 Erlenmeyers. Na titulação 
do branco que também foi feita, repetimos o processo substituindo o soro fisiológico por água 
destilada. 
Utilizando os cálculos descritos a seguir calculamos a porcentagem de cloreto de sódio 
no soro fisiológico, os resultados obtidos na titulação e nos cálculos estão representados na 
tabela (Tabela 4) 
Cálculo 1: 0,100 mol AgNO3 ----- 1000 mL 
 X ----- Va – Vb / mL 
 
 X = mol AgNO3 
Cálculo 2: 1 mol AgNO3 ----- 1 mol NaCl 
 X ----- Y 
 Y = mol NaCl 
Cálculo 3: 1 mol NaCl ----- 58,5 g 
 Y ----- Z g 
 Z = g NaCl 
Cálculo 4: Para calcularmos o teor NaCl em porcentagem multiplicamos o valor de Z 
por 100 e dividimos pelo volume da amostra. Observe a seguir: 
Dados : Volume da amostra = 10 mL Volume do branco = 0,1 mL 
Tabela 4 - Dados e cálculos da volumetria de precipitação por métodos argentométricos 
Análise Va – Vb / mL M (NaCl) Teor NaCl no soro 
1 16,30 – 0,1 0,095 0,95% 
2 16,20 – 0,1 0,094 0,94% 
3 16,00 – 0,1 0,093 0,93% 
Fonte: Elaborado pela autora (2022) 
 
Conclusão: O teor de NaCl no soro é de 0,94%. 
AULA 4 
Roteiro 1 
7. DETERMINAÇÃO DA DUREZA DA ÁGUA COM CARBONATO DE CÁLCIO 
 
Iniciamos o procedimento transferindo 100 mL de amostra de água da torneira para um 
Erlenmeyer de 125 mL, adicionamos 1 mL de solução tampão pH 10, em seguida 
acrescentamos uma ponta de espátula do indicador Negro de Eriocromo T. Preenchemos uma 
bureta de 25 mL posicionada em um suporte universal, com solução 0,100 mol EDTA / L, e 
iniciamos a titulação, até ocorrer a viragem da cor vermelha para o azul. Repetimos o processo 
por mais 2 vezes. 
 
Calculamos a dureza da água para cada amostra titulada analisada, sendo a massa molar 
do CaCO3 = 100,09 g/mol. Calculamos também a dureza total em mg/L de CaCO3. 
Os resultados da titulação das amostras e dos cálculos, estão na tabela abaixo (tabela 5): 
Tabela 5 – Resultados e cálculos das titulações da dureza da água 
Análise V (EDTA) / mL N (m2+) / mol M (CaCO3) / mg 
𝑪
(𝐦𝐠 𝐂𝐚𝐂𝐎𝟑)
𝑳
 
1 4,05 0,000405 4,05324 40,5324 
2 3,50 0,000035 3,5028 35,028 
3 2,85 0,0000285 2,85228 28,5228 
Fonte: Elaborado pela autora (2022) 
 
Cálculo 1 : 0,100 mol EDTA ----- 1000 mL 
 X ----- V (EDTA) / mL 
 X = mol EDTA 
 
Cálculo 2: 1 mol EDTA ----- 1 mol n2+ 
 X ----- Y 
 Y = mol m2+ 
Cálculo 3 - 1 mol CaCO3 ----- 100,08 g / mol (carbonato de cálcio) 
 Y ----- Z 
 Z = g CaCO3 
Multiplicado Z por 100 temos o valor de CaCO3 em mg. 
Cálculo 4 - Z mg CaCO3 ------ 100 mL (volume da amostra) 
 W ------ 1000 mL 
 W = mg / L CaCO3 
Calculando a média chegamos a um resultado de 34,6944 mg/L de CaCO3 
 Consultando a tabela de classificação da água conforme sua dureza em mg/L de CaCO3 
disponível no roteiro, concluímos que o nível de dureza da amostra é considerado mole (soft). 
 
REFERÊNCIAS 
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	1. INTRODUÇÃO
	2. Identificação de elementos químicos pelo teste da chama e teste de identificação para o bicarbonato de sódio.
	2.1. Parte I – Identificação de elementos químicos pelo teste da chama.
	2.2. PARTE II – Teste para identificação para o bicarbonato de sódio.
	3. Calibração de vidrarias
	3.1. PARTE I – Calibração de balão volumétrico 50 mL.
	3.2. PARTE II – Calibração de pipeta volumétrica 10 mL
	3.3. Determinação do tempo de escoamento de uma pipeta de 10,00 mL
	4. Padronização de uma solução 0,5 mol/L de NaOH
	4.1. Preparo da solução de NaOH 0,5 mol/L
	4.2. Padronização do NaOH 0,5 mol/L
	5. Determinação do teor do aas (ácido acetilsalicílico)
	6. Determinação do teor de cloreto no soro fisiológico
	7. determinação da dureza da água com Carbonato de cálcio

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