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Células do Sistema Nervoso

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Monique Araujo 
 Células do Sistema Nervoso 
Composição do Sistema Nervoso 
O sistema nervoso é composto por dois tipos de células: neurônios e 
neuroglias (células da glia). Para cada neurônio existe, aproximadamente, uma 
neuroglia; estima-se que o sistema nervoso possua cerca de 86 bilhões de 
neurônios e 85 bilhões de neuroglias. 
Classicamente, o neurônio sempre foi considerado a unidade morfofuncional do 
sistema nervoso e as neuroglias como células suporte. Porém, as neuroglias 
também são importantes e trabalham com sinais, apesar de serem sinais 
químicos que orientam o crescimento e a migração dos neurônios durante o 
desenvolvimento, de conexão entre os neurônios na vida adulta, de proteção e 
reconhecimento de disfunções etc. Assim, ao serem capazes de interferir na 
comunicação entre os neurônios, podem até alterara transmissão dessas 
informações. 
Os neurônios são células especializadas na condução de estímulos nervosos e 
pode ser dividido em três partes: 
Dendritos 
Principais locais de recepção de estímulos. Seu nome tem origem do termo grego 
para árvore (dendro). A depender do neurônio podem ser bipolares (um 
dendrito) ou multipolar (milhares de dendritos), ou ainda, pseudounipolar (não 
possui dendrito). Constituem a parte receptora do neurônio. 
Corpo Celular (Soma ou Pericário) 
Considerada o centro metabólico, é encontrado em todos os neurônios. Nele ficam 
o núcleo e a maior parte das organelas celulares. É no núcleo que ocorre a síntese 
das proteínas neuronais e dos seus neurotransmissores. 
Axônio 
Responsável por transmitir os impulsos nervosos até a terminação axonal 
onde ficam os botões sinápticos com as vesículas secretoras contendo 
neurotransmissores. Os axônios se iniciam em uma área especializada 
chamada cone axonal ou segmento inicial e podem estar envoltos por uma 
camada lipídica chamada bainha de mielina, que interfere diretamente na 
velocidade de transmissão nervosa. Quanto mais espessa a camada da bainha 
Monique Araujo 
de mielina, mais rápida é a propagação do impulso nervoso. O espaço entre elas 
é chamado de nodo de Ranvier. A propagação do impulso nervoso no axônio 
sempre vai em sentido de 
sua extremidade, 
denominada de 
terminação axonal, que 
fazem contato com outro 
neurônio ou com uma 
célula efetora. Essas 
conexões são 
denominadas sinapses e 
através delas as 
informações de um 
neurônio são 
transmitidas para outro neurônio ou a uma célula efetora. 
Os neurônios encontrados nos seres humanos podem ser classificados de acordo 
com sua estrutura: 
Multipolares 
Mais comuns e são 
encontrados no encéfalo e na 
medula espinal. Contêm 
múltiplos dendritos, 
chegando a milhares, com 
uma grande capacidade de 
receber estímulos. 
Bipolares 
Encontrados em órgãos 
sensoriais, especialmente na 
retina e no epitélio olfatório. 
Possuem apenas um dendrito 
e um axônio de cada lado do 
corpo celular. 
Pseudopolares 
Encontrados principalmente 
nos gânglios espinais, são 
Monique Araujo 
todos aferentes. Não apresentam dendritos, mas um axônio que se subdivide em 
um ramo dirigido à periferia em direção a um receptor sensorial e um outro 
ramo que se dirige ao SNC. A informação vinda da periferia é enviada direto 
para a medula espinal, sem passar pelo corpo celular. 
Do ponto de vista funcional, os neurônios são classificados em: 
Aferentes (Sensitivos) 
Conduzem os estímulos a partir dos receptores em direção ao SNC. 
Interneurônios 
São 99% dos neurônios e estão todos localizados no SNC conectando dois 
neurônios. 
Eferentes (Motores) 
Conduzem os estímulos a partir do SNC em direção aos efetores. 
As neuroglias podem ser divididas em micróglias e macróglias. O termo “glia” 
vem da palavra grega para “cola”, assim, a neuroglia seria uma espécie de cola 
neural, pois antes, acreditava-se que a única função delas era a de agregação e 
sustentação dos neurônios. 
Micróglias 
São as menores neuroglias e 
estão distribuídas por todo o 
SNC. Exercem uma função 
imune no SNC, sendo 
ativadas pela presença de 
moléculas inflamatórias, 
como as citocinas. Quando 
ocorre alguma lesão 
neuronal, inflamação ou 
doença degenerativa, elas se 
proliferam rapidamente na 
área da lesão, fagocitam as 
substâncias indesejadas e participam da produção de antígeno. 
Macróglias 
São compostas por: 
Monique Araujo 
 Astrócitos 
Dentre suas funções pode-se destacar o papel de preencher os espaços 
entre os neurônios, dando-lhes maior sustentação estrutural e atuando na 
nutrição neuronal, pois armazenam glicose que poderá ser distribuída e 
utilizada como fonte de energia. Além disso, forma a barreira hematoencefálica, 
que envolve os capilares encefálicos e impede que substâncias tóxicas e nocivas 
passem de dentro dos vasos para o encéfalo. Além de proteger o encéfalo, 
também são responsáveis por remover íons e neurotransmissores e secretam 
fatores de crescimento neuronais. 
Oligodendrócitos 
Sintetizam a mielina que envolve os axônios localizados no SNC, podendo 
mielinizar múltiplos axônios ao mesmo tempo. 
Células de Schwann 
Função semelhante aos oligodendrócitos na síntese da mielina que 
envolve os axônios localizados no SNP, porém são capazes de mielinizar um 
único axônio. 
Ependimárias 
Consideradas células de revestimento, pois revestem os ventrículos do 
encéfalo e o canal central da medula espinal.

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