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MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @junamed Ginecologia e obstetrícia Amenorréia - É a ausência ou interrupção anormal da menstruação por mais de 3 meses - Ocorre em 3-4% da população feminina - Pode envolver: anormalidades neuroendócrinas, anatômicas, genéticas, sistêmicas e psiquiátricas * A ocorrência regular de ciclos menstruais é resultado do funcionamento adequado do eixo hipotálamo-hipófise-ovário e sua interação com o útero. Deste modo, a ausência anormal da menstruação, denominada amenorreia, é um sintoma que quando identificado em mulheres na menacme, sem uso de medicamento e na ausência de gestação e lactação, é indicativo de alguma disfunção hormonal Patogenia - Considerando-se que o ciclo menstrual é regulado por complexas interações no eixo córtico-hipotalâmico-hipofisário-ovariano, resultando na produção de hormônios sexuais (em especial estrógeno e progesterona) que agem sobre o endométrio e a posterior menstruação, para isso exigindo adequação anatômica do útero e vagina, uma ruptura em qualquer um desses pontos pode levar a irregularidade - Assim, pode-se dizer que a amenorreia, na ausência de gestação e lactação, é indicativa de uma disfunção e o tratamento só será adequado com o diagnóstico etiológico correto Classificação • A amenorreia pode ser classificada em primária ou secundária para descrever respectivamente a ausência de menstruação sem a ocorrência de menarca ou após a menarca 1. Amenorréia primária Definição - Ausência de menstruação até os 14 anos sem desenvolvimento de caracteres sexuais secundários - Ausência de menstruação até os 16 anos independente do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários - Após 3 anos de telarca sem menarca Causas - Hipogonadismo hipergonadotrófico - Agenesia múlleriana - Septo vaginal - Himen imperfurado - Síndrome da insensibilidade androgênica - Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) - Hiperplasia de suprarrenal congênita - Doença de Cushing - Doença tireoidiana - Atraso constitucional MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @junamed - Deficiência de hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) - Doença hipofisária - Transtornos alimentares, estresse, excesso de exercícios 2. Amenorréia secundária Definição - Ausência de menstruação por um período equivalente a 3 ciclos menstruais prévios, caso esses sejam regulares - Ausência de menstruação por período total de 6 meses, nos casos em que a paciente relata um ciclo mais irregular Causas - Transtornos alimentares, estresse, excesso de exercícios - Distúrbios hipotalâmicos inespecíficos - Anovulação crônica (incluindo SOP) - Hipotireoidismo - Síndrome de Cushing - Tumor hipofisário/sela vazia - Síndrome de Sheehan - Falência ovariana precoce - Níveis elevados de prolactina - Síndrome de Asherman - Hiperplasia de suprarrenal congênita de início tardio (não clássica) - Tumor ovariano Etiologias 1. Hipogonadismo hipogonadotrófico - Representa 1/4 das causas de amenorreia primária - Características: FSH/LH reduzidos, estrogênio baixo, o defeito primário é no hipotálamo/hipófise (falência hipotalâmica hipofisária) - Decorre de disfunções no hipotálamo ou na hipófise Causas A) Anorexia nervosa/“síndrome da regressão” . Caracteriza-se por perda de peso importante, diminuição do FSH/LH/estradiol/IGF-1/leptina e níveis elevados de cortisol . Geralmente a amenorreia se resolve com o ganho ponderal (porém 1/3 das mulheres permanecem em amenorréia) . Patogenia: ocorre grave disfunção hipotalâmica, influenciando em outros eixos hormonais (a restrição calórica grave é a responsável pelo quadro de amenorreia, bem como o estresse ao sistema nervoso central causado pela perda de peso, indução de vômito e uso excessivo de laxativos) B) Exercício físico . O quadro de amenorreia nesse caso depende do tipo de atividade física e intensidade dos treinos . Os quadros de amenorreia induzidos por exercícios são característicos de mulheres em condições de baixa porcentagem de gordura corporal (como bailarinas e atletas) sendo também atrelado à falta de balanço energético nutricional positivo (peso crítico = gordura corporal de 17 para menarca e 22% para menstruação normal) MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @junamed . Quando exercícios físicos muito intensos as endorfinas liberadas interferem na pulsatilidade do GnRH (a endorfina elevada inibe o padrão de secreção de GnRH) C) Estresse emocional . As catecolaminas e as endorfinas liberadas nessas situações interferem na pulsatilidade do GnRH (o estresse aumenta o CRH que inibe indiretamente o GnRH, elevando a endorfina e o ACTH, o qual quando elevado aumenta a produção de cortisol inibindo ainda mais a secreção de GnRH) D) Puberdade tardia/atraso fisiológico . Decorre de um atraso constitucional no desenvolvimento puberal (reativação tardia do gerador de pulsos do GnRH) . Fatores desencadeantes: fatores genéticos (história familiar prévia), desnutrição, doenças crônicas . É um diagnóstico de exclusão E) Síndrome de Kallman . Hipoplasia hipofisária congênita de GnRH que cursa com anosmia (síndrome genética relacionada ao bulbo olfatório) . Decorre de mutações genéticas que impedem a migração neuronal normal das células produtoras de GnRH durante a embriogênese . Caracteriza-se por ausência do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários, estrogênio reduzido e anosmia/ hiposmia (incapacidade de reconhecer odores fortes) . Patogenia: migração anormal do GnRH -> sua ação na adeno-hipófise não ocorre -> ausência de ciclo menstrual (amenorréia primária) -> ausência do desenvolvimento dos caracteres sexuais secundários . Tratamento: terapia hormonal F) Síndrome de Sheehan . Decorre do infarto agudo ou necrose isquêmica hipofisária após hemorragia pós parto ou choque hipovolêmico . Uma das causas mais comuns de hipopituritarismo . É chamada de síndrome de simminds quando a causa não for obstétrica . Caracteriza-se por níveis baixos de FSH G) Síndrome da cela vazia . É um defeito congênito no qual a hipófise se desloca para o espaço subaracnóide . Pode resultar da remoção prévia ou destruição de um adenoma hipofisário . Caracteriza-se por níveis baixos de FSH H) Outras . Tumores hipotalámicos e hipofisários (adenoma corticotrófico; doença de Cushing; meningioma; glioma; craniofaringioma) . Injúria traumática do SNC . Hiperprolactinemia . Hipopituitarismo 2. Hipogonadismo hipergonadotrófico - Representa 50% dos casos de amenorreia primária e 12% dos casos de amenorreia secundária MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @junamed - Características: FSH/LH elevados, estrogênio baixo, o defeito primário é no ovário (falência gonadal) - Decorre de graus variáveis de disfunção gonadal - Hipotálamo e hipófise normais produzindo níveis elevados de gonadotrofinas Causas A) Disgenesia gonadal pura (46 XX) . Formação incompleta ou defeituosa das gônadas, resultante de uma perturbação ou migração ou organização das células germinativas . Há atraso no desenvolvimento de caracteres sexuais secundários e genitais femininos, assim denominada pela ausência de estigmas somáticos associados . Pode ser causada por anormalidades ou mutações estruturais/numéricas do cromossomo sexual . É a causa mais comum de amenorreia primária (40% dos casos) . Causa mais frequente de FOP (falência ovariana prematura) B) Síndrome de turner (disgenesia gonadal 45 X0) . É uma disgenesia gonadal com perda de material genético e associada a baixa estatura e quadro dismórfico com presença de estigmas e frequentes anomalias em vários órgãos . Cariótipo 45X0 . Resulta em desenvolvimento sexual secundário ausente . Fenótipo: baixa estatura; infantilismo sexual; pescoço alado; implantação baixa dos cabelos e orelha; mamilos muito espaçados (“peito em escudo”);quarto metacarpo curto; cúbito valgo; desenvolvimento sexual secundário ausente; anormalidades cardiovasculares; anomalias renais; perda auditiva; distúrbios auto-imunes (tireoidite, DM tipo1, hepatite autoimune C) Síndrome de swyer (disgenesia gonadal 46 XY) . Cariótipo 46 XY . Gônadas disgenéticas (não produzem ADH e androgênios) -> não há produção de testosterona . Caracterizada por: presença de útero, colo do útero, tubas e vagina; atraso na maturação sexual; presença de pelos púbicos (adrenarca normal) D) Síndrome de Savage . Conhecida como síndrome dos ovários não responsivos (há muito FSH, mas o ovário não responde a esse hormônio pois há problema nos receptores de FSH no ovário) MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @junamed . Decorre da resistência ou ausência dos receptores ovarianos de FSH (inexistindo assim o feedback e aumentando os valores de FSH) . Os ductos de wolff na mulher somem e os ductos de miller se fundem para formar as tubas uterina, útero e a parte superior da vagina (se a fusão não for completa pode haver formação de útero septado) E) Deficiências enzimáticas . Hiperplasia supra-renal . Deficiência de 17-alfa-hidroxilase . Deficiência de aromatase . Deficiência de 21-hidroxilase . Galactosemia 3. Normogonadismo/eugonadismo - Inclui causas anatômicas e hormonais Causas A) Síndrome de Morris . Conhecida como síndrome da insensibilidade androgênica (SIA) . 3ª causa de amenorreia primária . Cariótipo 46XY . Os testículos produzem testosterona e AMH (pseudo hermafroditismo masculino) . Caracterizada por: colo do útero e útero ausentes (ação do AMH); vagina curta e terminada em fundo cego; mamas em desenvolvimento normal; pelos púbicos e axilas não desenvolvidos; testosterona a nível masculino * Em pacientes com a síndrome de Morris, ocorre um fenômeno chamado de insensibilidade androgênica, no qual o corpo do feto possui ausência completa de resposta aos hormônios masculinizantes produzidos durante o desenvolvimento intrauterino, em decorrência de mutações nos genes dos receptores de androgênios, levando a um quadro de impedimento da ligação normal dos hormônios virilizantes * Nesse caso, a testosterona não gera o seu efeito de converter a genitália primitiva para pênis e escroto, resultando no aparecimento de uma vulva externamente. Associado a isso, como a paciente não possui um estímulo para a produção dos órgãos genitais femininos, a cavidade perineal não possui útero, ovários e os dois terços inferiores da vagina B) Agenesia mulleriana . Conhecida como síndrome de mayer- rokitansky-kuster-hauser . Decorre da falha no desenvolvimento mulleriano . É a 2ª causa de amenorréia primária . Tem causa desconhecida . Cariótipo 46XX MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @junamed . Caracteriza-se por: desenvolvimento sexual secundário normal (mamas e pelos); útero rudimentar; tuba normal ou hipoplásica; ausência de 2/3 da vagina; anomalias urológicas; malformações esqueléticas; testosterona na faixa normal para mulher C) Hímen imperfurado . É um defeito do desenvolvimento do seio urogenital que bloqueia a saída do fluxo menstrual (a paciente não tem menarca, ela possui fluxo mentrual mas ele não é liberado) . Quadro de criptomenorreia (não exteriorização do fluxo menstrual por um obstáculo ao seu escoamento) . Mulheres com esse quadro apresentam dor pélvica mensal e cíclica que corresponde a menstruação . Em longo prazo, o fluxo menstrual que não é liberado pode aumentar o volume abdominal (hematoperitôneo) , cursando com distensão uterina (decorrente do acúmulo de líquido) . O diagnóstico é feito por USG pélvico ou RNM abdominal/pélvica . Caracteriza-se por: cariótipo 46XX, caracteres sexuais secundários femininos, função ovariana normal, dor pélvica cíclica, hematocolpo/hematométrio/hematossalpinge e pode haver retenção urinária . Complicação: endometriose e infertilidade * Hematocolpo = sangramento menstrual que se acumula na vagina * Hematométrio = sangramento menstrual que se acumula no útero * Hematossalpinge = sangramento menstrual que se acumula nas tubas uterinas * Hemoperitôneo = sangramento menstrual que se acumula no peritôneo D) Atresia vaginal/agenesia do terço inferior da vagina . Também é um defeito do desenvolvimento do seio urogenital . Decorre da falha de canalização da placa vaginal (a qual é formada pelos bulbos sinovaginais fusionados) durante a embriogênese . As paciente não apresentam o terço inferior da vagina, mas têm genitália externa normal, em decorrência de alteração embriológica em que o seio urogenital não contribui com a porção caudal da vagina, que é geralmente substituída por tecido fibroso . Os caracteres sexuais secundários e os órgãos reprodutivos internos são normais e o orifício himenal está presente (no entanto há somente uma pequena porção vaginal atrás desse orifício) . Como a genitália externa é normal, o diagnóstico muitas vezes é realizado quando há dor abdominal cíclica pela presença de hematocolpo ou hematométrio . Caracteriza-se por: vagina encurtada, colo do útero não visível, hematocolpo/hematométrio E) Síndrome de Asherman . Principal causa uterina de amenorreia secundária (5% das causas de amenorreia secundária depois de excluída a gestação) MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @junamed . Caracteriza-se por sinéquias intrauterinas que surgem após curetagem, cesárea, extração manual da placenta ou endometriose e DIP . Diagnóstico através do teste de estrogênio ou histeroscopia F) Outras . SOP . Hiperplasia adrenal . Doença de cushing . Doença tireoidiana . Tumores secretores de androgênios RESUMINDO Diagnóstico 1. Anamnese + exame físico - Perguntar idade de início da telarca/pubarca - Desenvolvimento ponderal e estatural (medir peso, altura e fazer cálculo do IMC) - Procurar por sinais de acometimento do SNC (transtornos visuais no caso de tumores, alterações olfatórias e cefaleia persistente) - Pesquisar antecedentes familiares - Fazer exame da pele em busca de sinais de hiperandrogenismo (hirsutismo, acne) ou hiperinsulinemia (acantose nigricans) - Procurar por sinais de virilização, presença de galactorreia e sinais de deficiência estrogênica (pele fina, atrofia urogenital) - Analisar o desenvolvimento de mamas e pelos sexuais (de acordo com os estágios de Tanner) MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @junamed - Realizar exame do abdômen e da tireóide (pesquisar pela presença de bócio) - Inspecionar genitália externa 2. Exames complementares Exames laboratoriais - Dosagem de TSH, T4 livre, estradiol, prolactina, testosterona total e livre, S- DHEA, 17-alfa-hidroxiprogesterona, beta HCG, FSH, LH, cortisol, androstenediona - Cariótipo * Se prolactina aumentada é necessário checar o uso de medicações (metoclopramida, verapamil, risperidona, fenotiazidas, haloperidol, inibidores da recaptação de serotonina, inibidores da monoaminoxidase, antidepressivos triciclicos) * Se FSH elevado há falência ovariana e portanto em mulheres <30 anos deve ser realizado cariótipo (mulheres >30 anos deve ser afastadas anormalidades auto-imunes e cromossômicas pois pode haver falência ovariana prematura em 40% das pacientes) * Se FSH diminuído ou normal a amenorreia pode estar relacionada com alterações hipofisárias ou hipotalâmicas e o indicado é realizar RNM do SNC para excluir lesões Exames de imagem - USG pélvico ou transvaginal (para mediação dos órgãos pélvicos) - RNM (indicada uma RNM de SNC para todas as pacientes com hipogonadismo hipogonadotrófico e aquelas que tem sintomas como cefaleia ou alterações de campo visual, independente de exames lab normais) - TC * Valores nas crianças: colo uterino = 2x > que o corpo uterino; volume uterino = até 4cc; volume ovariano = até1cc 3. Testes hormonais Teste da progesterona - Nesse teste, acetato de medoxiprogesterona é administrada à paciente 10mg por 10-14 dias (simulando a segunda fase do ciclo menstrual) e aguardamos um possível sangramento endometrial - Caso a paciente relate fluxo menstrual (teste positivo), conclui-se que há estrogênio circulante, bem como que a paciente não estava ovulando e que o seu trato genital é pérvio (fazendo com que uma das hipóteses diagnóstica seja um quadro de anovulação crônica) - No caso de a paciente não menstruar (teste negativo), levantamos hipóteses de ausência de estrogênio circulante (nesse caso, o endométrio não é estimulado previamente) ou trato genital impérvio (porém, para termos certeza quanto ao mecanismo, deve ser realizado um segundo teste que comprovará a teoria da ausência do estrogênio) MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @junamed Teste de estrogênio + progesterona - É realizado quando após o teste de progesterona a paciente não menstrua - É feito utilizando 1,25mg de estrogênio conjugado por 21 dias com adição de 10mg de acetato de medroxiprogesterona nos último 10 dias (o estrogênio é administrado, simulando a primeira fase do ciclo e após isso, é administrada a progesterona, de modo a simular a segunda fase, do mesmo modo que o teste anterior) - Diante disso, se a paciente apresentar sangramento menstrual (teste positivo), constata-se que havia pouco estrogênio circulante, bem como que a sua cavidade endometrial é normal (logo, suspeita-se de acometimento no hipotálamo ou na hipófise, os quais não estão sendo capazes de estimular o ovário de forma adequada, ou ainda no próprio ovário, que não está sendo capaz de produzir os seus hormônios corretamente) - No caso de haver ausência de menstruação após o teste (teste negativo), pode-se inferir uma cavidade endometrial comprometida, como nos casos de sinéquia intrauterina, correspondente à síndrome de Asherman Tratamento - É feito de acordo com a etilogia: Hipogonadismo hipergonadotrófico . Reposição hormonal para manter os caracteres sexuais secundários e prevenir osteoporose e doenças cardíacas MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO @junamed . Se houver cromossomo Y, retirar gonada, pelo risco de malignização (visto que estas se encontram na cavidade abdominal e as altas temperaturas locais favorecem a transformação maligna) . Administrar GH, se necessário Hipogonadismo hipogonadotrófico . Quando a causa-base é a deficiência do GnRH, o tratamento consiste em administrar GnRH . Se é a deficiência de FSH/LH, de vem-se administrar gonadotrofinas exógenas Amenorreia primária com hiperandrogenismo . Cirurgia para exérese de gônadas . Corticoides na HAC . Anticoncepcional hormonal oral ou acetato de medroxiprogesterona na segunda fase do ciclo menstrual para tratamento da SOP . Perda de peso Outras . Criptomenorreia: tratamento cirúrgico, com remoção do obstáculo à menstruação; . Síndrome de Asherman: lise das aderências por histeroscopia . Hiperprolactinemia: tratamento depende da causa . Síndrome de Sheehan e tireoidopatias: acompanhamento e tratamento clínico com endocrinologista; . Atraso fisiológico: baixas doses de estrogênio até o sangramento; posteriormente, terapêutica cíclica com estrogênios e progestogênios . Síndrome de Kallmann: ciclos de estrogênios e progestogênios; gonadotrofinas e GnRH para induzir ovulações
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