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Curso de Enfermagem em 
Nefrologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para 
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do 
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores 
descritos na Bibliografia Consultada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
62 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
MÓDULO III 
 
1. Princípios Básicos 
 
A diálise é um processo no qual a composição do soluto de uma solução (solução 
A) é modificada pela exposição à outra (solução B) utilizando-se, para isto, uma 
membrana semipermeável. Podemos considerar a membrana como sendo uma superfície 
contendo poros por onde as moléculas de água e de solutos com baixo peso molecular, 
presentes nas soluções A e B, conseguem passar e se misturar, enquanto moléculas 
maiores não conseguem atravessar a membrana. Na hemodiálise, a membrana 
semipermeável está no dialisador. 
Para ocorrer essa passagem da solução A para o lado da membrana onde se 
encontra a solução B e vice-versa, os solutos capazes de atravessar a membrana se 
utilizam de dois mecanismos: 
 Difusão (Figura 14): as moléculas de baixo peso se movem rapidamente e 
encontram os poros da membrana, por onde atravessam com maior 
frequência. Já as moléculas maiores se movem lentamente por possuírem 
alto peso molecular; por essa razão, moléculas de alto peso raramente se 
encontram com a membrana e consequentemente com os poros 
localizados em sua superfície. 
 
 
Figura 14. Difusão. 
 
 
 
 
 
 
63 
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 Ultrafiltração (Figura 15): As moléculas de água são pequenas e 
conseguem atravessar todas as membranas semipermeáveis. A 
ultrafiltração ocorre quando a água impulsionada por uma força hidrostática 
é impulsionada através da membrana. Nesse processo as moléculas que 
não conseguem passar através dos poros da membrana por si só são 
arrastadas juntamente com a água. As moléculas maiores dos poros da 
membrana ficam retidas. 
 
 Figura 15. Ultrafiltração. 
 Fonte: <www.meiofiltrante.com.br> 
 
 
O sangue para hemodiálise é proveniente de um acesso vascular (cateter venoso, 
fístula arteriovenosa ou prótese) e impulsionado para o circuito extracorpóreo por uma 
bomba. No circuito o sangue entra em contato com a membrana semipermeável do 
dialisador, onde ocorrem as trocas entre o sangue e o dialisato. A difusão de solutos entre 
o sangue e a solução de diálise resulta na remoção das escórias metabólicas e na 
reposição de solutos como o bicarbonato. 
Para a remoção eficaz das escórias, o sangue é bombeado através do circuito 
com um fluxo de 300 a 500mL/ min, enquanto o dialisato flui em direção contrária, com 
fluxo de 500 a 800mL/ min. O bicarbonato utilizado na composição do dialisato tem a 
finalidade de tampão. Na composição do dialisato as concentrações das substâncias 
Passagem do soluto permitida 
pelo arrasto da água 
Força hidrostática 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
levam a perdas das mesmas que se encontram em maior quantidade no sangue do 
paciente. 
 
2. Aparelho para Hemodiálise 
 
Atualmente é grande a variedade de máquinas de hemodiálise disponível no 
mercado. São diversos modelos com variáveis técnicas e financeiras que influenciam 
diretamente na escolha do equipamento pelos gestores de centros de diálise e instituições 
hospitalares. Diante da variedade, há normatização técnica em relação aos equipamentos 
necessários e ao funcionamento de uma unidade de diálise, com objetivo de manter a 
eficiência e a segurança do tratamento hemodialítico. 
Essas normas preconizam alguns itens e funções obrigatórias para os aparelhos 
de diálise. São elas: 
 Condições de realizar diálise com solução de bicarbonato de sódio; 
 Monitores de temperatura e de pressão do compartimento de sangue e de 
diálise; 
 Monitor de condutividade e de ruptura de membrana; 
 Detector de bolhas; 
 Módulo de ultrafiltração; 
 Sistema de bypass da solução de diálise. 
O aparelho para hemodiálise se divide em circuito de sangue e circuito de solução 
de diálise (“banho”) que se encontram no dialisador, o circuito de sangue preenchendo a 
câmara interna e o circuito de diálise preenchendo a câmara externa (Figura 16). 
 
 
 
 
 
 
Figura 16. Exemplo de aparelho para hemodiálise 
Fonte: <www.nefroclinica.med.br> 
 
 
 
 
 
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O circuito de sangue se inicia no acesso vascular (fístula arteriovenosa ou 
cateter), é bombeado através do equipo de infusão de sangue arterial (linha arterial) até o 
dialisador e, então, o sangue retorna para o paciente através do equipo para infusão de 
sangue venoso (linha venosa). O sistema possui diversas câmaras, portas laterais e 
monitores ligados aos equipos de infusão arterial e venosa que são utilizados para 
infundir solução de heparina e salina, para medir as pressões e para detectar a entrada 
de ar no circuito (Figura 17). 
O circuito de diálise inclui o sistema de aporte de solução de diálise, que forma a 
solução de diálise on-line a partir da água purificada e concentrada, e logo após bombeia 
a solução através de vários monitores que asseguram que a solução de diálise está de 
acordo com os padrões de temperatura, concentração de sais dissolvidos e não está 
sendo exposta ao sangue. 
 
 
Figura 17. Esquema do sistema de hemodiálise. 
Fonte: <www.nefroclinica.med.br> 
 
 
É recomendado que todos os equipamentos sejam testados antes de seu uso, 
limpos internamente com solução desincrostante e desinfetados com agentes químicos ou 
calor, respeitando as orientações do fabricante e as normas da comissão de controle de 
 
 
 
 
 
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infecção da instituição. Após cada turno de diálise deve-se realizar a desinfecção das 
máquinas de hemodiálise. 
 
3. Água para Hemodiálise 
 
 Numa sessão de hemodiálise cada paciente tem contato com cerca de 120 a 200 
litros de solução de diálise. Além disso, todos os contaminantes presentes na água de 
peso molecular baixo na solução de diálise conseguem penetrar livremente e se 
acumulam no sangue do paciente que não consegue realizar excreção renal eficaz. 
Algumas substâncias adicionadas aos sistemas de tratamentos de água dos municípios, 
por medidas de saúde pública, não representam riscos à população normal. Entretanto, 
para os pacientes com comprometimento renal, incapazes de excretar essas substâncias, 
se configuram um perigo pela possibilidade de absorção destas substâncias em solução, 
ao longo da vida. 
Por isso, nos centros de diálise é vital que haja um sistema de purificação da 
água que será utilizada pelas máquinas de HD. A escolha do sistema de tratamento 
depende do volume de água a ser tratada e, para isso, são levados em consideração o 
número de pacientes atendidos, a duração das sessões e os fluxos de solução de diálise 
ofertados. A eficácia e eficiência do sistema de tratamento devem ser monitoradas em 
razão da possibilidade de crescimento bacteriano. Periodicamente, amostras são 
coletadas, em diversos pontos do sistema, para cultura (Quadro 21). 
 
Quadro 21 - Análise da água 
Característica Parâmetro Frequência 
Cor aparente Incolor Diária 
TurvaçãoAusente Diária 
Sabor Insípido Diária 
Odor Inodoro Diária 
Cloro residual livre > 0,5 mg/L Diária 
pH 6,0 a 9,5 Diária 
Coliforme total Ausência em 100 mL Mensal 
Bactérias heterotróficas Até 200 UFC/mL Mensal 
 
 
 
 
 
67 
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Endotoxinas 2 EU/mL Mensal 
Nitrato (NO3) 2 mg/L Mensal 
Elementos quimos diversos - Semestral 
 
Os sistemas de tratamento de água para HD são: 
 Deionizador: tem custo elevado; composto por várias colunas em série, 
uma de areia de variados tamanhos de grãos, uma de carvão, uma de 
resina catiônica, uma de resina aniônica e filtros microporosos; é muito 
eficaz contra os contaminantes iônicos, mas, representam alto risco para 
contaminação microbiológica (Figura 18). 
 
 
Figura 18. Deionizador. 
Fonte: <www.ipabras.com.br> 
 
 
 Osmose reversa: mais comum; oferece água de melhor qualidade; 
composto por várias colunas em série, uma de areia de vários tamanhos 
de grãos, uma de carvão e uma de abrandador; a água é transferida de um 
compartimento para outro através da diferença de pressão hidrostática e 
osmótica, utilizando uma membrana semipermeável; retêm 90 a 99% de 
elementos minerais e 95 a 99% dos elementos orgânicos (Figura 19). Para 
realização de HD externas aos centros de diálise, utiliza-se a osmose 
reversa portátil (Figura 20). 
 
 
 
 
 
 
68 
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 Figura 19. Osmose reversa. 
 Fonte: <www.ipabras.com.br> 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Figura 20. Osmose reversa portátil. 
 Fonte: <www.ipabras.com.br> 
 
 
O reservatório de água dos centros de diálise deve ser constituído por material 
atóxico, não deve possui cantos e o fundo deve ser cônico a fim de permitir seu total 
esvaziamento. A tubulação deve ser do mesmo material do reservatório, sem pontos 
cegos e deve possuir ainda um sistema de recirculação da água tratada – a água deve 
estar em constante movimentação. (Figura 21) 
Para desinfecção do reservatório recomenda-se o uso de hipoclorito a 0,1%, 
seguido de enxágue até que o teste residual para o produto apresente resultado negativo. 
A periodicidade deve ser mensal. 
 
 
 
 
 
 
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 Figura 21. Reservatório de água. 
 Fonte: www.ipabras.com.br 
 
 
 A seguir estão listadas as substâncias mais comumente encontradas na água e 
que podem representar perigo aos pacientes. Seus efeitos no organismo podem variar de 
leves náuseas atingindo níveis fatais de complicações (Quadro 22): 
 
 Alumínio: é adotado, por muitos sistemas municipais de tratamento de 
água, como agente floculador, removendo partículas suspensas incapazes 
de serem filtradas; 
 Cloramina: evita a proliferação bacteriana na água; 
 Fluoreto: no Brasil, é adicionada à água para evitar a deterioração dos 
dentes; 
 Cobre e Zinco: podem estar presentes na água por sua eliminação de 
canos e equipamentos constituídos ou compostos por esses elementos; 
 Bactérias e Endotoxinas: uma vez que as substâncias adicionadas ao 
abastecimento de água para prevenir a proliferação bacteriana são 
removidas pelo sistema de purificação da água do aparelho de diálise, 
aumenta a susceptibilidade de contaminação microbiológica por bactérias e 
endotoxinas. 
 
 
 
 
 
 
 
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Quadro 22 – Contaminantes da água e seus efeitos 
Contaminante Fonte Efeitos adversos 
Alumínio Concessionária Encefalopatia, Doença óssea 
Cloramina Concessionária Hemólise 
Fluoreto Concessionária Arritmia fatal e Anemia 
Cianotoxina Fonte de água Insuficiência hepática 
Nitrato Fonte de água Anemia 
Endotoxina Centro de diálise Reação pirogênica, Inflamação crônica 
Cobre Centro de diálise Hemólise, Náusea e Vômito 
Zinco Centro de diálise Hemólise, Náusea e Vômito 
Cálcio Fonte de água Náusea e Vômito 
Magnésio Concessionária Náusea e Vômito 
 
 
4. Acesso Vascular para Hemodiálise 
 
A necessidade de acesso vascular para hemodiálise pode ser permanente (fístula 
arteriovenosa) ou temporária (cateter). Tipos de acesso vascular para hemodiálise: 
 
Fístula arteriovenosa (FAV): anastomose subcutânea de uma artéria e uma 
veia nativa adjacente, permitindo o fluxo direto da artéria para a veia. 
Tradicionalmente é realizada no punho entre a artéria radial e a veia cefálica, 
embora haja variações possíveis (Figura 22). É necessário aguardar 
aproximadamente seis semanas para que ocorra a dilatação da artéria que 
nutre a veia, promovendo sua dilatação. 
 
Vantagens: Possui maior durabilidade; 
 Baixo índice de infecção e trombose; 
 Promove liberdade de movimentos e ação; 
 Maior segurança. 
 
Desvantagens: Isquemia de extremidade; 
 
 
 
 
 
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Necessita de tempo para estar em condições de uso; 
Baixo fluxo e espasmo; 
Trombose venosa parcial ou total; 
Surgimento de aneurisma; 
Pode haver dor no momento da punção; 
Hematomas. 
 
Orientações: Realizar exercícios de apreensão e extensão; 
Manter o local limpo e seco; 
Não usar o membro da FAV para carregar peso, aferir pressão 
arterial ou colher sangue para exames; 
Observar sinais de infecção; 
Lavar os braços antes de cada tratamento, com água e sabão, e 
secá-los com papel toalha. 
 
 
 
Figura 22. Fistula arteriovenosa. 
Fonte: <www.urologia.com.br> 
 
 
1. Cateter: constitui um acesso temporário para hemodiálise que é 
estabelecido através da inserção percutânea em uma veia calibrosa (jugular 
interna, femoral e subclávia) (Figura 23). Pode ser de duplo ou triplo lúmen e 
confeccionado de diferentes materiais. Em geral tem as vias de acesso 
Incisão transversa
Veia cefálica 
Fístula arteriovenosa
Artéria ulnar 
Artéria radial 
 
 
 
 
 
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diferenciadas por cor (Azul para venoso e Vermelha para arterial) (Figuras 
24, 25 e 26). 
 
Vantagens: Indolor durante a sessão de diálise; 
 Produz baixa resistência venosa; 
 Pode ser utilizado imediatamente após instalação. 
 
Desvantagens: Maior risco de infecção; 
 Maior risco de trombose; 
 Alto índice de recirculação. 
 
 
 
Figura 23. Cateter duplo lúmen para hemodiálise 
 Fonte: <www.urologia.com.br> 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
Figura 24. Cateter duplo lúmen para hemodiálise. Fonte: < www.biomedical.ind.br> 
Figura 25. Cateter duplo lúmen para HD com extensões curvas. Fonte: < 
www.biomedical.ind.br> 
Figura 26. Cateter triplo lúmen para hemodiálise. Fonte: < www.biomedical.ind.br> 
 
 
5. Dialisadores 
 
Os dialisadores são também chamados de “filtros” ou “capilares”. São constituídos 
por um cilindro dividido em duas partes (Figura 27): 
 Câmara interna: nesta parte ficam as membranas capilares 
semipermeáveis que será preenchida com o sangue do paciente; 
 Câmara interna: Esta parte abriga o dialisato para que este entre em 
contato com o sangue que flui na parte interna das membranas capilares 
semipermeáveis que flui em direção contrária, no interior da câmara 
interna. 
 
 Figura 27. Dialisador. 
 Fonte: <www.nephrocare.com> 
 
 
 
 
 
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Características 
 
A capacidade de remoção de moléculas pequenas e médias através da 
membrana de um dialisador é chamada de clearance. Geralmente, o clearance 
disponibilizado pelo fabricante do dialisador é maior que o obtido na hemodiálise. O 
clearance é influenciado pelo tamanho da fibra do dialisador, que varia de 0.3 a 2.1 m². É 
necessário certificar a capacidade ou volume do enchimento (prime) de um dialisador 
para avaliar sua eficácia, jamais se deve utilizar um dialisador que, após ter sido 
reprocessado, tenha uma perda de 20% do prime. 
Acerca da capacidade de ultrafiltração é aconselhável que dialisadores com 
coeficiente de ultrafiltração (CUF – volume de mL/h de filtrado para cada mmHg de 
pressão transmembrana) superiores a 8.0, seja utilizado apenas em aparelhos de 
ultrafiltração 
 
Membranas 
 
As membranas existentes para os dialisadores possuem duas naturezas: 
 Celulósicas: Cuprofane, acetato celulose, triacetato celulose; 
 Sintéticas: Polisulfona, hemophan. São mais compatíveis com o 
organismo. 
 
Possuem ainda duas variações com relacionadas à função: 
 Membranas de Alto Fluxo: São os dialisadores CA170, CA210 e F8. 
Possuem alta capacidade de ultrafiltração, porém o alto clearance de ureia 
nem sempre é observado. Esses dialisadores devem ser utilizados em 
máquinas de ultrafiltração controlada. 
 Membranas de alta eficiência: são os dialisadores do tipo F60, F80 e CT 
190. Possuem alto clearance por ter maior superfície e alta capacidade de 
ultrafiltração. Promovem grande remoção de drogas como, por exemplo, 
vancomicina. 
 
 
 
 
 
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A membrana dialisadora funciona como corpo estranho e desencadeia reações 
adversas como reposta do organismo, entre elas: 
 Reação de hipersensibilidade (mais relacionadas com o 1º uso do 
dialisador – Síndrome do primeiro uso); 
 Alteração da função leucocitária; 
 Aumento do catabolismo proteico; 
 Geração de precursor de amiloides (causador de síndrome do carpo e 
artropatias). 
 
6. Reutilização de Dialisadores 
 
A prática de reuso ou reutilização de dialisadores é adotada no mundo inteiro e 
deve ser executada corretamente para que os pacientes sofram os menores riscos 
possíveis. Pode ser de modo manual ou automático e o modo pelo qual é realizado define 
o número de vezes que esse processo poderá ocorrer (12 vezes para o reuso manual e 
20 vezes no reuso automático). 
 
Cuidados com o dialisador 
 
 Identificar o dialisador e as linhas com nome do paciente, data do 1º uso, 
HBS e HCV em caso positivo; 
 Armazenamento dos sistemas em recipientes plásticos, individuais, em que 
constem o nome, o número de registro e o turno de cada paciente, além de 
marcadores para hepatite; 
 Anotar em impresso próprio os dados referentes ao 1º uso, prime, CUF, e 
assinatura do técnico responsável pelo reuso, além de assinatura do 
paciente ou responsável (em cumprimento à portaria ministerial que trata 
dos reusos permitidos); 
 Medir o prime inicial antes de utilizar o dialisador; 
 Preencher o sistema com cloro sempre que for desprezá-lo. 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
O reuso deve ser realizado pelo técnico de enfermagem devidamente experiente 
e treinado, com utilização de equipamentos de proteção individual (óculos, máscara de 
gases, avental de manga comprida, luvas de borracha, touca e bota de borracha). A sala 
de reuso para pacientes portadores de hepatite C deve ser separada. As características 
da sala de reuso são: 
 Boa iluminação; 
 Ventilação satisfatória; 
 Temperatura média de 25°C; 
 Sistema de exaustão. 
 
As soluções químicas devem ser protegidas das fontes de calor e luz. 
 
Soluções esterilizantes 
As soluções esterilizantes utilizadas no reuso de dialisadores são: 
 Formol: 3 a 4% ou a 1% quando armazenado em estufa; 
 Ácido peracético: esta substância possui característica bactericida, virucida 
e esporicida, possui, portanto, alta eficácia no que diz respeito à 
esterilização do sistema. É a mais utilizada atualmente; 
 Cloreto de sódio 24%: É utilizada no dialisador de pacientes alérgicos a 
outras substâncias. Tem ação bacteriostática, 
 
Técnica de reprocessamento 
A técnica adotada no reprocessamento de dialisadores é a descrita a seguir: 
 Utilizar água tratada (observando a pressão de 20PSI); 
 Desconectar as linhas do dialisador; 
 Realizar flash de água na câmara interna do dialisador para retirar o 
excesso de sangue; 
 Deixar o dialisador em ultrafiltração reversa por 20 minutos; 
 Retirar o dialisador da ultrafiltração reversa e realizar outro flash de água 
na câmara interna; 
 Medir o volume interno das fibras; 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 Verificar o valor através de cálice graduado. Se o valor for abaixo de 80% 
do valor de prime inicial deve-se desprezar o dialisador, caso contrário 
prossegue-se o reuso; 
 Esterilizar o sistema com o preenchimento da solução esterilizante de 
escolha; 
 Realçar a identificação do sistema e anotar os dados na ficha de reuso. 
 
7. Anticoagulação 
 
 O uso de anticoagulantes no circuito extracorpóreo e de modo sistêmico visa 
evitar a formação de coágulos no acesso vascular do paciente, impedindo o bom fluxo 
sanguíneo necessário para a hemodiálise; e impedir a formação de coágulos no circuito 
extracorpóreo, evitando assim aumento nos custos e gastos de material, pois toda vez 
que o circuito coagula é necessário interromper a remoção de líquidos, o que compromete 
o tratamento e aumenta as perdas sanguíneas. 
Vários são os fatores que podem favorecer a formação de coágulos (Quadro 23). 
A coagulação pode ocorrer no aceso vascular (cateter vascular) obstruindo um ou mais 
vasos de modo parcial ou total. A anticoagulação deve ser eficaz para não permitir a 
formação de coágulos, porém deve ser respeitada a dose indicada de acordo com o 
paciente e o tipo de circuito extracorpóreo, pois a anticoagulação excessiva ainda tem 
sido observada em cerca de 30% dos pacientes em hemodiálise. 
O regime de anticoagulação deve: 
 Ser de fácil manuseio; 
 Ser eficaz para deixar o sistema livre de coágulos durante todo o dia; 
 Prolongar a vida útil do dialisador; 
 Diminuir as chances do aparecimento de outros efeitos colaterais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Quadro 23 
Fatores que favorecem a coagulação do circuito extracorpóreo 
Baixo fluxo sanguíneo 
Hematócrito elevado 
Taxa de ultrafiltração alta 
Recirculação no acesso de diálise 
Transfusão de hemoderivado e de sangue intradialítico 
Infusão intradialítica de lipídios 
Uso de câmaras de gotejamento 
 
*Extraído de DAUGIRDAS, J.T. Manual de Diálise. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
 
 
Seleção do anticoagulante 
 
A coagulação do sangue no circuito extracorpóreo tem relação com a adesão 
plaquetária e os anticoagulantes agem diretamente sobre a cascata de coagulação 
impedindo o agrupamento destas células. Como a cascata de coagulação é um fator 
individual e o tempo de coagulação varia de uma pessoa para outra, as doses de 
anticoagulante para manter o circuito pode variar assim como o tipo de anticoagulação 
empregada no sistema (Quadro 24). 
 
Quadro 24 
Tipos de anticoagulação 
Heparina contínua 
Heparinização regional com protamina 
Heparina de baixo peso molecular 
Soro fisiológico (sem usode droga anticoagulante) 
Citrato 
Prostaciclina (PGI2) 
 
Fonte: LIMA, E. X. Atualização de Enfermagem em Nefrologia. 
Rio de Janeiro: UFRJ, 2004. 
 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Outros fatores ligados ao circuito também podem interferir na seleção da 
anticoagulação adotada. Circuitos arteriovenosos são menores que venovenosos e, por 
essa razão, necessitam de doses menores de anticoagulantes para evitar a formação de 
trombos. Abaixo estão as características dos principais anticoagulantes em uso: 
 
Coagulação do circuito extracorpóreo 
 
O enfermeiro deve estar em constante monitoramento das características do 
circuito extracorpóreo além dos parâmetros registrados pela máquina de diálise para 
evitar que sinais de coagulação presentes ou registrados no painel da máquina de diálise 
passem despercebidos e torne mais difícil preservar o sistema e, como consequência, 
continuar a diálise (Quadro 25). 
Controlar a adequação da taxa de infusão do anticoagulante adotado a partir de 
resultados laboratoriais é função do enfermeiro que deve, ainda, verificar a presença de 
coágulos nas linhas arterial e venosa. Caso seja verificado algum coágulo na linha 
arterial, deve-se interromper a continuidade da diálise desconectando o sistema sem 
realizar a devolução do sangue ao paciente. 
O circuito com o coágulo é desprezado e se reinicia o processo a partir da 
montagem de um novo circuito. É importante ressaltar que a administração de soluções 
no circuito de diálise deve estar restrita a anticoagulantes ou líquidos de reposição 
hídrico-eletrolítica. 
 
Quadro 25 
Sinais de coagulação do circuito extracorpóreo 
Coloração do sangue extremamente escura 
Estrias negras ou sombras no dialisador 
Espuma com formação de coágulo subsequente nas câmaras de 
gotejamento e na retenção venosa 
Enchimento rápido dos monitores do transdutor com sangue 
 
*Extraído de DAUGIRDAS, J.T. Manual de Diálise. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
 
 
 
 
 
 
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Ações de Enfermagem 
 
É de responsabilidade do enfermeiro o monitoramento do sistema dialítico durante 
toda a sessão de diálise, bem como a avaliação das respostas do paciente frente à 
terapia adotada. Para isso, uma série de cuidados e medidas de controle deve ser 
observada, entre elas: 
 Avaliação hemodinâmica; 
 Integridade do circuito; 
 Fluxo do dialisato; 
 Fluxo sanguíneo; 
 Monitoração do balanço de fluidos; 
 Monitoração da ultrafiltração; 
 Monitoração da reposição de volemia para o paciente; 
 Controle da anticoagulação do circuito extracorpóreo. 
O enfermeiro deve ter em vista a importância do acesso vascular para a 
hemodiálise e, assim, realizar inspeção constante visando à detecção imediata do início 
do processo de coagulação nas linhas e/ou no dialisador. Uma vez aumentado o valor de 
pressão venosa, deve-se suspeitar de coagulação no circuito. 
 
8. Complicações Durante a Hemodiálise 
 
Apesar de todos os avanços feitos no campo da hemodiálise e de sua crescente 
melhora muitas complicações podem ocorrer durante uma sessão. As complicações mais 
comuns são: hipotensão, câimbras, febre e calafrios. Estas complicações podem estar 
relacionadas ao paciente ou ao equipamento. A detecção precoce de níveis pressóricos 
baixos durante a hemodiálise e a orientação do paciente para comunicar os sinais e 
sintomas que precedem a hipotensão devem ser os focos de controle da pressão arterial 
associados aos parâmetros pré-diálise como o peso seco, a aferição da pressão arterial e 
a verificação de edemas. 
O aparecimento de febre e calafrios durante a hemodiálise pode estar ligado a 
pirogenia ou infecção. Neste caso, cabe ao enfermeiro investigar o possível foco da 
 
 
 
 
 
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infecção inspecionando o acesso vascular, providenciando hemocultura, cultura do 
dialisato e da água para diálise. No que diz respeito às câimbras, geralmente ocorrem 
quando o paciente é submetido à ultrafiltração muito intensa para remoção do excesso de 
líquido ingerido no período interdialítico. Para a correção desta complicação administra-se 
solução salina isotônica. 
 
Outras complicações comuns são: 
 Hematoma em FAV; 
 Aneurisma em FAV; 
 Fluxo sanguíneo arterial insuficiente em FAV; 
 Fluxo sanguíneo diminuído ou obstrução em CDL; 
 Reação ao peróxido de hidrogênio/formol; 
 Reações alérgicas medicamentosas; 
 Presença de exudação na inserção do CDL; 
 Hipotensão arterial; 
 Síndrome do primeiro uso; 
 Síndrome do desequilíbrio hidroeletrolítico; 
 Hipoglicemia; 
 Precordialgia; 
 Reações pirogênicas/bacteremias; 
 Hipercalemia; 
 Hipernatremia/hiponatremia; 
 Hemólise; 
 Hipertermia; 
 Hipertensão; 
 Edema agudo de pulmão; 
 Parada cardiorrespiratória; 
 Embolia gasosa; 
 Convulsão; 
 Arritmia; 
 Ruptura das fibras do dialisador; 
 
 
 
 
 
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 Ruptura das linhas do circuito extracorpóreo (arterial e/ou venosa); e 
 Coagulação do sistema extracorpóreo. 
 
Ações de Enfermagem 
 
A assistência de enfermagem é importante na intervenção, na prevenção e na 
avaliação das possíveis complicações durante a hemodiálise, o monitoramento constante 
é fundamental na garantia da segurança do tratamento. Para isso, é necessário que o 
enfermeiro tenha uma base sólida de conhecimento que o permita identificar, atender e 
avaliar qualquer complicação decorrente da hemodiálise, além de adotar mecanismos 
para a prevenção destas complicações. 
A avaliação de parâmetros pré-diálise (do cliente e do equipamento), seguida da 
aplicação da prescrição, da evolução do tratamento e da avaliação do cliente após a 
terapia constituem as ações que a equipe de enfermagem deve desenvolver a cada 
sessão de diálise do paciente. 
 
9. Controle de Infecções na Unidade de Hemodiálise 
 
As infecções são a segunda maior causa de óbitos dos pacientes em diálise no 
Brasil e a principal causa de internação hospitalar de pacientes com doença renal crônica 
em programas de substituição da função renal. O grande número de infecções ocorre pela 
realização constante, e em grande número, de procedimentos invasivos além de 
distúrbios imunológicos, seja por fatores orgânicos (linfócitos e granulócitos em baixa por 
causa do acúmulo de toxina urêmica, desnutrição e deficiência de Vitamina D) ou por 
bioincompatibilidade de materiais utilizados nos procedimentos. Os maiores agentes 
causadores de infecção em pacientes renais são microrganismos da flora bacteriana da 
sua própria pele que, eventualmente, contaminam equipamentos e soluções. 
Nos serviços de diálise pacientes e funcionários estão sujeitos à infecção. Sendo 
assim, a preocupação com a sua prevenção e controle é foco constante dos profissionais 
e gestores que devem seguir os protocolos estabelecidos na RDC nº 154, que é o 
Regulamento Técnico para o Funcionamento dos Serviços de Diálise publicado pelo 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Ministério da Saúde. Em seu texto há uma determinação para que todos os centros de 
diálise implementem um Programa de Controle e Prevenção de Infecções e Eventos 
Adversos, de acordo com a legislação do Programa de Controle de Infecção Hospitalar do 
Ministério da Saúde e sob a responsabilidade do médico ou do enfermeiro do serviço de 
diálise. 
Alguns fatoressão importantes de serem observados pela equipe atendendo as 
rotinas estabelecidas para o controle e prevenção de infecções. Entre eles: o 
monitoramento da água (qualidade, tratamento, armazenagem e distribuição da água 
tratada), monitoramento das máquinas de diálise (verificação da eficácia dos processos 
de desinfecção automática e a desinfecção externa), avaliação da solução de diálise e 
observação do uso corretos de técnicas de prevenção de infecção (lavagem das mãos; 
uso de EPI e EPC). 
 
Infecção Relacionada à Contaminação das Soluções de Diálise 
 
Umas das complicações mais comuns oriundas da contaminação bacteriana da 
solução de diálise são as reações pirogênicas e as bacteremias por microrganismos 
gram-negativos (Tabela 8). Existe relação entre o número de bactérias presentes na água 
e nas soluções de diálise e as reações pirogênicas. Por esta razão, a contagem de 
bactérias na água que abastece a máquina de diálise deve ser menor que 200 UFC/mL e 
após o preparo da solução, menor que 2.000UFC/mL. Valores superiores a esse podem 
facilitar a produção de biofilme. 
 
Tabela 8 
Complicação 
 
Características 
 
 
Reações pirogênicas* 
 
- Tremores; 
- Febre; 
- Náuseas; 
- Hipotensão; 
- Mialgias; 
- Escurecimento súbito do sangue. 
 
 
 
- Febre; 
- Calafrios; 
 
 
 
 
 
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Bacteremia/Sepse - Hipotensão; 
- Comprometimento do estado geral. 
 
*Reação em paciente afebril, sem manifestação de sinais ou sintomas pré-diálise. 
 
 
Infecção Relacionada ao Acesso Vascular para HD 
 
Infecção no acesso vascular representa uma das complicações mais comuns em 
pacientes submetidos à hemodiálise, sendo a maior responsável pelo aumento da 
morbidade, hospitalização, necessidade de mudança de acesso e, eventualmente, morte 
do paciente. Há aumento de infecção, principalmente, osteomielite, endocardite e 
bacteremia, quando o acesso vascular para hemodiálise é o cateter. A melhor forma de 
prevenção de infecção relacionada ao cateter é a redução na sua permanência, pela 
confecção da fístula arteriovenosa. 
A infecção relacionada ao cateter tem origem na contaminação do lúmen e 
posterior migração de microrganismos da flora da pele do próprio paciente pelo local de 
inserção colonizando a ponta do cateter e causando a infecção. A maioria das infecções 
relacionadas ao cateter é causada por microrganismos da própria pela do paciente, 
especialmente, Staphylococcus epidermidis e Staphylococcus aureus, porém estes não 
são os únicos causadores de infecção. 
 
Infecções virais em unidade de HD 
 Hepatites: os vírus da hepatite B (HBV) e da Hepatite C (HCV) são os 
mais prevalentes nos pacientes em terapia renal substitutiva. A 
identificação sorológica deve ser realizada a fim de identificar os pacientes 
portadores e isolá-los dos pacientes suscetíveis para prevenir novas 
contaminações, comumente chamada de soroconversão. 
(I) HBV: A exposição ao vírus da hepatite B ocorre devido ao 
reprocessamento de dialisadores, equipamentos, equipe e transfusões 
sanguíneas (quando indicadas) além da tendência à baixa imunidade 
associada à uremia. A prevenção da transmissão do vírus em pacientes 
 
 
 
 
 
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submetidos à hemodiálise se faz através de implementação de medidas 
de precaução universal, além de vacinação de pacientes que iniciam o 
tratamento e apresentam HBsAg e anti-HBs negativos (controle do 
HBsAg e anti-HBs são feitos com base na legislação vigente, 
semestralmente). É recomendada a vacinação de todos os pacientes 
com doença renal crônica contra hepatite B. Para a imunização é 
realizada dose dupla da vacina, pois a resposta vacinal nesse grupo é 
baixa; 
(II) HCV: Atualmente a prevalência de hepatite C é maior entre os pacientes 
dependentes de hemodiálise do que na população em geral. Entre os 
fatores de risco estão o tempo de tratamento hemodialítico, transmissão 
via componentes sanguíneos, transmissão paciente-paciente através de 
equipamentos e materiais compartilhados. Não é recomendado o 
isolamento de pacientes com HCV. Recomenda-se que o reuso dos 
dialisadores de portadores do HCV seja em sala separada e as 
máquinas de diálise sejam desinfetadas entre cada turno além da 
adoção de medidas de precaução universal; 
 HIV: os fatores de risco para esta infecção em pacientes em tratamento 
hemodialítico englobam as transfusões sanguíneas, transplante renal, 
contato sexual ou compartilhamento de agulhas (em caso de abuso de 
drogas). Melhorias nas práticas no controle de infecções nos centros de 
diálise diminuíram a prevalência de HBV e HCV, porém a prevalência de 
pacientes infectados com HIV tem aumentado. Esse aumento se deve ao 
próprio aumento da população geral infectada pelo HIV, já que não há 
registro de transmissão horizontal desse vírus. Como medida de controle, o 
Ministério da Saúde recomenda o descarte do circuito de diálise após a 
sessão de hemodiálise. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Ações de Enfermagem 
 
As ações de enfermagem no que tange ao controle de infecções em unidades de 
hemodiálise baseiam-se em estratégias de prevenção e controle, tais como: 
 Lavagem das mãos antes e após qualquer procedimento, mesmo tendo 
utilizado luvas de procedimento; 
 Lavagem das mãos entre um procedimento e outro realizado em um 
mesmo paciente; 
 Lavagem das mãos com sabão neutro comum após procedimentos de 
rotina e com antisséptico para procedimentos de risco; 
 Uso de luvas ao tocar sangue e fluidos ou itens potencialmente 
contaminados; 
 Não reutilização de materiais descartáveis; 
 Limpeza e desinfecção dos equipamentos utilizados pelo paciente; 
 Uso de técnica asséptica rigorosa na implantação e manuseio do cateter; 
 Uso de antisséptico visando à redução de microrganismos patogênicos (em 
geral clorexidina a 2%); 
 Uso de máscara, avental e óculos de proteção ao realizar procedimentos 
onde haja risco de respingo de sangue e fluidos; 
 Remoção de luvas imediatamente após seu uso; 
 Reprocessamento de dialisadores de pacientes portadores de HCV em 
sala separada; 
 Descarte de dialisadores de pacientes portadores de HIV após cada 
sessão; 
 Observação rigorosa de medidas de precaução padrão; 
 Proteção de lesões com materiais cortantes; 
 Identificação dos marcadores virais precocemente no paciente em fase 
pré-dialítica; 
 Realização de exames de marcadores virais periódicos; 
 Vacinação contra hepatite B (pacientes e equipe); 
 Monitorização periódica do anti-HBs (pacientes e equipe); 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 Limpeza mecânica antes de qualquer procedimento de desinfecção; 
 Limpeza mecânica externa e desinfecção dos materiais mais utilizados; 
 Desinfecção das máquinas entre os turnos de hemodiálise; 
 Descarte de isoladores de pressão após as sessões; 
 Desinfecção química de superfícies que tiveram contato com sangue e 
fluidos; 
 Uso único para materiais descartáveis; 
 Descarte ou reuso de dialisadores feito na própria máquina de hemodiálise 
para pacientes com sorologia desconhecida; 
 Evitar superlotação da sala; 
 As salas devem ter paredes e pisos laváveis e deve-se evitar o excesso de 
materiais para facilitar a higienização; 
 Os membros da equipe não devem consumir alimentos ou bebidas na sala 
de diálise ou área potencialmente contaminada; 
 Os membros da equipe devem ter suas roupas trocadas sempre que se 
sujarem e entreos turnos. 
 
10. Enfermagem na Hemodiálise 
 
A enfermagem começou a participar ativamente do processo de hemodiálise, 
como integrante da equipe multiprofissional que assiste aos pacientes renais, a partir dos 
avanços feitos nessa área, antes exclusivamente médica. Para dar início ao tratamento é 
necessário o preparo do ambiente, da água para hemodiálise, dos equipamentos e 
material que será utilizado. Ao receber na unidade de hemodiálise o paciente faz-se uma 
breve anamnese e exame físico, para adequar a prescrição da diálise às suas condições 
atuais. Após isso, seguem-se as etapas descritas: 
 Preparo do sistema de hemodiálise: ligar a máquina e realizar checagem 
de seu funcionamento, valores de condutividade e temperatura, montar o 
sistema de diálise, preencher câmara interna do dialisador e interna do 
circuito extracorpóreo com solução salina, checar remoção completa de ar 
do sistema e/ou resíduos de solução esterilizante com reagente específico; 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 Preparo do paciente para hemodiálise: orientar o paciente a checar seu 
nome e registro gravado no material de diálise, verificar sinais vitais e peso 
seco do paciente, higienizar o braço da fístula (quando for esta a via de 
acesso vascular), acomodar o paciente de modo confortável à poltrona ou 
cama; 
 Instalação do paciente: proceder à punção da fístula ou a abertura do 
cateter, coletar material para exames (se solicitado), anticoagular o 
paciente (se prescrito), conectar a linha arterial à via arterial do cateter ou 
fístula e a linha venosa à via venosa, ligar a bomba de sangue; 
 Monitorizar o tratamento hemodialítico; 
 Finalização do tratamento hemodialítico: verificar sinais vitais e pesar o 
paciente, desligar a bomba de sangue e devolver ao paciente o conteúdo 
do segmento pré-bomba do equipo arterial, administrar drogas prescritas e 
coletar exames antes de desconectar os equipos, desconectar os equipos 
do acesso do paciente encaminhando o circuito para o reprocessamento, 
retirar as agulhas do paciente (em caso de fístula como acesso vascular) e 
realizar hemostasia com gaze estéril por cinco minutos, orientar quanto aos 
cuidados no período interdiálise. 
 
Enfermagem no Reuso de Dialisadores 
 
O enfermeiro deve atentar para a realização correta do reprocessamento de 
dialisadores, o reuso, obedecendo ao número estabelecido pelo Ministério da Saúde de 
reutilização de dialisadores conforme a técnica de reprocessamento empregada (até 12 
vezes para reuso manual e até 20 vezes para reuso automático), desde que seja 
respeitado o mínimo de 80% do seu volume de enchimento (priming). Deve-se ainda 
efetuar controle do número de reutilização com registro em ficha própria e assinatura do 
paciente ou responsável. Além disso, devem-se realizar exames laboratoriais periódicos 
estabelecidos pela Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA (RDC 154). 
 
 
 
 
 
 
 
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1. Exames de rotina: distribuídos em periodicidades diferentes: 
(a) Mensais: medição do hematócrito, dosagem de hemoglobina, ureia pré e 
pós-sessão de diálise, potássio, cálcio, fósforo, transaminase glutâmico-
pirúvica (TGP), glicemia para pacientes diabéticos e creatinina durante o 
primeiro ano; 
(b) Trimestrais: hemograma completo, medição da saturação da transferrina, 
dosagem de ferritina, ferro sérico, proteínas totais e frações fosfatase 
alcalina; 
(c) Semestrais: parato-hormônio, anti-HBs, HBsAg e anti-HCV (para 
pacientes suscetíveis e com resultado negativo anterior), dosagem de 
creatinina após o primeiro ano; 
(d) Anuais: colesterol total e fracionado, triglicérides, dosagem de anticorpos 
para HIV e do Nível sérico de alumínio, radiografia de tórax. 
 
Funções do Enfermeiro 
 
O enfermeiro deve estar em constante atualização para possibilitar melhorias na 
assistência à clientela em hemodiálise. Desenvolver ações no âmbito assistencial, 
administrativo, educativo e de pesquisa (Quadro 26). 
 
Quadro 26 
Área de atuação 
 
Ações 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Assistencial 
 
 Orientar paciente e familiares para o autocuidado e tratamento; 
 Realizar encaminhamento a outros profissionais sempre que houver 
necessidade; 
 Utilizar o processo de enfermagem em todas as suas etapas na 
assistência ao paciente em hemodiálise; 
 Prevenir, identificar e tratar complicações que possam ocorrer durante 
a hemodiálise juntamente com a equipe médica; 
 Realizar vigilância epidemiológica (em conformidade com a Comissão 
de Controle de Infecção Hospitalar); 
 Estabelecer normas e rotinas para prevenção e controle de infecções 
na unidade de diálise; 
 Elaborar normas e protocolos da equipe de enfermagem, visando 
garantir eficácia e qualidade no tratamento; 
 Gerenciar a realização de exames laboratoriais de rotina; 
 Orientar e supervisionar os procedimentos de desinfecção de 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
equipamentos e reprocessamento de dialisadores; 
 Participar da monitorização do controle da qualidade da água e das 
soluções para diálise; 
 Realizar atividades interdisciplinares para a troca de informações; 
 Realizar técnicas e procedimentos não-delegáveis ao pessoal técnico; 
 Participar do controle da qualidade do tratamento dialítico, em 
conjunto com a equipe multiprofissional. 
 
 
 
 
Administrativa 
 
 Coordenar e comandar a equipe de enfermagem; 
 Elaborar a escala de folga, férias e atividades de pacientes; 
 Realizar reuniões com a equipe de enfermagem sob sua supervisão; 
 Participar do planejamento da unidade; 
 Implementar programas de melhoria da qualidade da assistência; 
 Gerir a necessidade material da unidade; 
 Controlar condições de funcionamento dos equipamentos da unidade; 
 Controlar medicações e entorpecentes; 
 Participar da avaliação de produtos novos em nefrologia; 
 Cumprir as normas para funcionamento dos Serviços de Terapia renal 
Substitutiva. 
 
 
Educativa 
 
 Realizar programas educativos para desenvolvimento dos 
profissionais de enfermagem; 
 Supervisionar a equipe de enfermagem; 
 Avaliar o desempenho da equipe de enfermagem; 
 Participar e estimular a participação em eventos científicos; 
 Desenvolver programas educativos destinados aos pacientes e 
familiares. 
 
Pesquisa Realizar e participar no desenvolvimento de projetos de pesquisa. 
 
 
Funções do Técnico de Enfermagem 
 
O técnico de enfermagem é responsável pela execução da prescrição médica e 
de enfermagem com vistas a dar assistência ao paciente renal em hemodiálise, 
proporcionando um tratamento individualizado, seguro e eficiente (Quadro 27). O técnico 
deve oferecer através de sua assistência higiene, conforto na instalação, monitorização e 
retirada do paciente da máquina onde realiza tratamento hemodialítico, visando uma 
assistência humanizada, atendendo ao paciente de modo integral. 
 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
Quadro 27 
Ações do Técnico de Enfermagem 
 
 Auxiliar na elaboração de escala de tarefas; 
 Auxiliar no controle e no uso racional de roupas, materiais utilizados pela 
enfermagem e pela equipe multiprofissional de cuidado ao paciente renal; 
 Auxiliar na conservação e no controle do patrimônio da unidade; 
 Operar equipamentos da unidade de diálise com cautela, desde o preparo para 
diálise, monitorização transdialítica e desinfecção pós-procedimentos; 
 Seguir as normas de biossegurança; 
 Executar ações de assistência de enfermagem ao paciente renal,com exceção 
àquelas privativas do enfermeiro 
 * Adaptado de BARROS, E. et al. Nefrologia: rotinas, diagnóstico e tratamento. Porto Alegre, 2008. 
 
 
Sistematização da Assistência de Enfermagem na Hemodiálise 
 
A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) é considerada pelo 
Conselho Federal de Enfermagem como atividade privativa do enfermeiro e de caráter 
obrigatório. Deve ser abrangente, sendo presente em todas as áreas de atuação do 
enfermeiro, seja ela pública ou privada. A SAE deve ser baseada em um referencial 
teórico que permita orientar a coleta de dados sobre o estado de saúde dos pacientes, 
conduza aos diagnósticos de enfermagem, ajude a estabelecer as prioridades, 
fundamente as ações de enfermagem e forneça parâmetros avaliativos. 
A SAE consiste em cinco etapas sequenciais e relacionadas entre si: 
 
 Histórico de enfermagem: primeira etapa do processo de enfermagem 
onde é realizado o levantamento de dados do paciente. Caracteriza-se pelo 
levantamento de dados, subjetivos e objetivos, do paciente, da família e de 
outros profissionais, através de entrevista em roteiro sistematizado, exame 
físico e exames laboratoriais ligados à função renal. É uma etapa 
fundamental para o processo de enfermagem, pois a avaliação dos dados 
obtidos permitirá a identificação de diagnósticos de enfermagem, bem 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
como a escolha das intervenções que serão adotadas a partir das 
necessidades dos pacientes, além da avaliação dos resultados esperados; 
 Diagnóstico: aparece em três contextos: como processo de raciocínio 
diagnóstico, como sistemas de classificação e como uma das etapas do 
processo de enfermagem. Podem ser reais (Tabela 8) ou de risco (Tabela 
9); 
 Planejamento: determina as estratégias e definição dos resultados 
esperados diante das ações de enfermagem prestadas por um período 
determinado; 
 Implementação: é a execução das estratégias de intervenção de 
enfermagem definidas no planejamento; 
 Avaliação: também conhecida por evolução, é o registro das modificações 
do estado geral do paciente diante das intervenções de enfermagem 
empregadas. Deve-se registrar o resultado da avaliação em prontuário. 
 
A utilização de classificações padrão pode mostrar uma elevada eficácia na 
padronização de resultados e avaliação dos resultados das intervenções empregadas. As 
classificações mais difundidas são: 
 NANDA (North American Nursing Diagnosis Classification): classificação 
para os diagnósticos de enfermagem; 
 NIC (Nursing Interventions Classification): classificação para as 
intervenções de Enfermagem; 
 NOC (Nursing Outcomes Classification): classificação de resultados 
esperados. 
 
Tabela 8 
Partes do diagnóstico real 
Diagnóstico real Definição Característica 
definidora 
Fator 
Relacionado 
 
Excesso no volume de 
líquidos 
Retenção aumentada 
de líquidos isotônicos 
Edema periférico ou facial, 
dispneia, estertores, 
distensão da veia jugular. 
Mecanismo 
regulador 
comprometido 
 
 
 
 
 
93 
Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
 
Alteração na perfusão 
tissular renal 
Estado em que o 
indivíduo apresenta 
uma diminuição na 
nutrição e oxigenação 
celular. 
Oligúria ou anúria, 
hematúria, elevação nas 
taxas de ureia e creatinina 
sanguíneas, pressão 
sanguínea alterada. 
Redução do fluxo 
sanguíneo arterial 
e/ou venoso 
 
 
Tabela 9 
Partes do diagnóstico de risco 
Diagnóstico de Risco Definição Fator Relacionado 
 
Risco de infecção 
Estado em que o indivíduo 
está em risco aumentado 
para ser invadido por 
microrganismos patogênicos 
 
Procedimento invasivo 
(Cateter duplo lúmen, FAV) 
 
 
Risco para tensão de vida ao papel 
do cuidador 
É o estado em que o 
indivíduo está em risco para 
demonstrar ou sentir 
dificuldades para realizar as 
atividades de cuidado 
requeridas 
Sistemas de apoio 
inadequados ou 
insuficientes. Falta de 
recursos financeiros e 
materiais para o cuidado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
------------- FIM DO MÓDULO III -------------

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