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Crise de asma na emergência GINA 2022 - Dr Álef Lamark Alves Bezerra

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ASMA NA 
EMERGÊNCIA
Dr. Álef Lamark Alves Bezerra
Especialização em Alergia e Imunologia pela FG
Residência em Medicina de Saúde da Família pelo UNIFIP
Fundador e ex-presidente da LiET-PB
Crianças > 6 anos, adolescentes e adultos
O QUE É CRISE DE 
ASMA?
1º
Dispenia, tosse, sibilo, aperto no peito e 
reduçao da função pulmonar
INFECÇÃO 
VIRAL
H1N1
ALÉRGENOS02
Poeira, pólen, epitélios, 
fungos do ar e alimentos
CLIMA
03
Outono
POLUIÇÃO
MÁ ADERÊNCIA 
MEDICAMENTOSA05
PRESSÃO 
ATMOSFÉRICA06
Quanto menor, mais 
rarefeito o oxigênio
FATORES QUE DESENCADEANTES
01 04
● Frequência de sintomas
● PEAK FLOW/VEF1
● Sintomas
PREVISÃO DE 
EXACERBAÇÃO
■ História de episódio quase fatal requerendo ventilação mecânica
■ Hospitalização ou ida em emergência por asma no último ano
■ Parou ou começou a usar recentemente corticoide oral
■ Não está usando corticoide inalatório
■ Uso em excesso de SABAs
■ Má aderência de corticoide inalatório ou do plano de ação
■ Problemas psiquiátricos ou psicossociais
■ Alergia alimentar
■ Comorbidades severas: pneumonia, diabetes e arritmias
FATORES QUE AUMENTAM O 
RISCO DE MORTE POR ASMA
O QUE FAZER NUMA CRISE DE ASMA
01
FIQUE CALMO
02
SENTE-SE
03
USE O 
INALADOR 04
LIGUE PARA 
EMERGÊNCIA
PLANO DE AÇÃO
F
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P
a
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e
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a
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, 
2
0
2
1
.
EFEITO INALADOR
ICS-Formoterol
Vs
SABA
Antagonista de 
leucotrieno
Corticoide oral
PLANO DE AÇÃO
Procurar o médico
Revisão
Em até 1~2 semanas
Sintomas
Controlar os sintomas ajuda a prevenir 
uma nova exacerbação
PLANO DE AÇÃO
Causa
Identificar a potencial causa para prevenir 
novas exacerbações
SEMPRE ENSINAR 
A COMO FAZER O 
USO ADEQUADO 
DA BOMBINHA
ADULTOS E ADOLESCENTES COM MAIS 
DE 1~2 CRISE ASMÁTICA POR ANO
EDUCAÇÃO EM SAÚDE DE QUALIDADE
MONITORIZAR
Sintomas e função pulmonar
PLANO DE AÇÃO
Escrito e explicado
REVISÃO REGULAR
Revisão médica periódica
RESGATE
MANUTENÇÃO
REVER RESPOSTA
TODOS OS PACIENTES
RESGATE
Continuar
PREDNISOLONA
>11a: 40~50mg/d 5~6d
6~11a: 1~2mg/kg/d até 40mg/d 3~5d
CONTROLE
Continuar
REVISÃO
PEAK FLOW/VEF1 <60% OU QUADRO 
CLÍNICO PERSISTINDO POR > 48H
Entrar em contato com 
o seu médico
MANEJO!
CRISE DE ASMA EM
UNIDADE DE CUIDADOS PRIMÁRIOS
AVALIAR 
SEVERIDADE
Avaliar paciente por meio de anamnese e 
ectoscopia
TEMPO
Horário de início e 
tempo de duração
CAUSA
Se souber
ANAFILAXIA
Buscar sintomas
RISCO
Fator de risco de morte
SINTOMAS
Inclui limitação física 
ou do sono
MEDICAÇÃO
Aderência, mudança e 
resposta
HISTÓRIA
EXAME MÉDICO
Complicação
Anafilaxia, pneumonia, 
pneumotórax
Severidade
Nível de consciência, 
sinais de IRPA
Diagnóstico diferencial
ICC, TEP, intoxicação, 
obstrução de laringe
Sinais vitais
Temperatura, pulso, 
FR, PA
01
0302
04
Saturação <90% em crianças 
ou adultos que necessitam de 
terapia agressiva
PULSO PEAK FLOW
Em pacientes > 5 anos
MENSURAR
Após 1ª hora1ª hora
4~10 puffs 20/20min 4~10 puffs 3~4/3~4h
6~10 puffs 1~2/1~2h
SALBUTAMOL
BUDESONIDA-FORMOTEROL
FORMOTEROL
ALTERNATIVAS
OXIGENOTERAPIA
SATURAÇÃO
93~95% (94~98% para 6~11a)
TITULAÇÃO DE O2
Melhor do que O2 a 100%
CORTICOIDE SISTÊMICO
Adulto
1mg/kg/d
6~11 anos
1~2mg/kg/d
Adulto: 5~7d
Criança: 3~5d
50 
mg
40 
mg
DIAS
MEDICAÇÃO DE CONTROLE
Se não faz uso
Iniciar terapia contendo 
corticoide inalatório
Se já faz uso
Aumentar dose por 2~4 semanas
Não é recomendável que se faça 
antibióticos a menos que haja forte 
evidência de infecção associada
EXEMPLOS
EXEMPLOS
• Febre e escarro purulento
• Raio X evidenciando pneumonia
REVER RESPOSTA
01Severidade clínica
Piora clínica
Sem resposta ao tratamento 02
03
MANEJO!
CRISE DE ASMA EM
DEPARTAMENTO DE EMERGÊNCIA
AVALIAR 
SEVERIDADE
Avaliar paciente por meio de anamnese e 
ectoscopia.
Profilaxia infecciosa.
TEMPO
Horário de início e 
tempo de duração
CAUSA
Se souber
ANAFILAXIA
Buscar sintomas
RISCO
Fator de risco de morte
SINTOMAS
Inclui limitação física 
ou do sono
MEDICAÇÃO
Aderência, mudança e 
resposta
HISTÓRIA
EXAME MÉDICO
Complicação
Anafilaxia, atelectasia, 
pneumonia, 
pneumotórax, 
pneumomediastino
Severidade
Nível de consciência, 
sinais de IRPA
Diagnóstico diferencial
ICC, TEP, intoxicação, 
obstrução de laringe
Sinais vitais
Temperatura, pulso, 
FR, PA
01
0302
04
MENSURAR
FUNÇÃO PULMONAR
PEAK FLOW/VEF1
SATURAÇÃO DE OXIGÊNIO
>95%: normal <90%: terapia agressiva
<92%: hospitalização
GASOMETRIA
Faz se PEAK FLOW/VEF1 <50%
IRPA: PaO2 <60 OU PaCO2 >45 mmHg
RAIO X
Se complicação ou suspeita de alteração 
cardiopulmonar ou ausência de resposta ao 
tratamento com difícil diagnóstico de 
pneumotórax
OXIGENOTERAPIA
SATURAÇÃO
93~95% (94~98% para 6~11a)
Administrado por cânula nasal ou máscara
TITULAÇÃO DE O2
Melhor do que O2 a 100%
Após 1ª hora1ª hora
4~10 puffs 20/20min 4~10 puffs 3~4/3~4h
6~10 puffs 1~2/1~2h
SALBUTAMOL
BUDESONIDA-FORMOTEROL
FORMOTEROL
ALTERNATIVAS
ADRENALINA
Anafilaxia
Intramuscular Não é rotina
Angioedema
CORTICOIDE ORAL VS VENOSO
Oral Venoso
Efetividade Boa Boa
Rota Preferível
Administração mais lenta e 
mais invasiva e cara
Incapacidade 
de engolir
Não pode ser administrado Preferível
CORTICOIDE SISTÊMICO ORAL
Adulto
1mg/kg/d
6~11 anos
1~2mg/kg/d
Adulto: 5~7d
Criança: 3~5d
50 
mg
40 
mg
DIAS
CORTICOIDE INALATÓRIO
Serviço de emergência
● Dose elevada na primeira hora pode reduzir a
necessidade de hospitalização e de uso de
corticoide sistêmico
● Pacientes internados devem permanecer em
uso da dose do corticoide inalatório de uso
diário
CORTICOIDE INALATÓRIO
Em casa
● Se teve crise de asma, tem que fazer corticoide
após a alta
● Reduz risco de morte e hospitalização
● Não fazer apenas SABA
OUTROS TRATAMENTOS
Requer mais 
estudos
Antagonista 
de leucotrieno 01
Avaliar se não 
responder ao 
oxigênio.
Gás hélio
05
Evidência fraca
Ventilação 
não invasiva02
Apenas se 
infecção
Antibiótico
04
Mais estudos 
são necessários
ICS-LABA
06
Evitar
Sedativos
03
Náusea e vômito são mais comuns
Não é melhor que o SABA
OUTROS TRATAMENTOS
Reduz hospitalização, náusea e tremor
do SABA e melhora o PEAK FLOW/VEF1
Não é recomendado de rotina
2g por >20min reduz hospitalização se
PEAK FLOW <25~30% ou falha
terapêutica
Brometo de ipatrópio
Aminofilia e teofilina
Sulfato de magnésio
REVER RESPOSTA
01Severidade clínica
Piora clínica
Sem resposta ao tratamento 02
03
CRITÉRIOS PARA INTERNAÇÃO
Expirometria
Pré-tratamento: 
PEAK FLOW/FEV1 <25%
Pós-tratamento: 
PEAK FLOW/FEV1 <40%
01
02
Pós-tratamento: 
PEAK FLOW/FEV1 
40~60% + Fator de risco
03
FATORES DE RISCO
Exacerbação 
severa passada 
ou atual
> 8 SABA 
em < 24h
Necessidade 
de uso de 
corticoide oral
Fêmea
Idade 
avançada
Internação 
por asma
Não 
branco
ALTA HOSPITALAR
2~7d: adultos
1~2d: crianças
Plano de ação
Treinamento da técnica 
para inalação
01
02
Medicações03
EDUCAÇÃO EM SAÚDE
Entende a causa da sua
crise de asma
Conhece a forma correta
de usar as medicações
Sabe os fatores de risco
modificáveis (ex.: fumo)
Sabe o que fazer se
sintomas ou má função
OBRIGADO!
Alguma dúvida?
draleflamark@gmail.com 
draleflmark.blogspot.com
Créditos: essa apresentação foi criada com base em
um slide do Slidesgo que se utilizou de ícones do
Flaticon e infográficos e imagens do Freeplk
SE VOCÊS NÃO 
TEM DÚVIDAS, 
EU TENHO
• O plano de ação deve ser escrito?
• Faz sulfato de magnésio de rotina?
• Usar corticoide oral por quanto tempo?
• Existe técnica de inalação?
DÚVIDAS

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