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QUESTÃO - TEMPO A DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR docx

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Ano: 2022 
Banca: Fundação Carlos Chagas - FCC 
Prova: FCC - TRT 9 - Analista Judiciário - Área Judiciária - 2022 
Maria é enfermeira e labora no centro cirúrgico do Hospital Vida Melhor, em escala de revezamento 
12 × 36, das 19h00 às 07h00. Em razão do uso obrigatório de vestimenta privativa, Maria deve 
realizar a troca de roupa nas dependências do hospital e, apenas então, registrar o início da 
jornada de trabalho, no relógio de ponto localizado dentro do centro cirúrgico. A enfermeira leva 
cerca de 22 minutos diários para a troca de uniforme, no início e no final da jornada de trabalho. 
Diante dos fatos apresentados, o tempo gasto pela empregada 
A não é considerado tempo à disposição, já que não houve efetivo trabalho durante o período. 
B é considerado tempo à disposição do empregador pela obrigatoriedade da troca de roupa nas 
dependências da empresa e por extrapolar o limite de 10 minutos diários. 
C é considerado tempo à disposição do empregador porque extrapolou o limite de 20 minutos 
diários. 
D é considerado tempo à disposição do empregador, mas o período não será computado na 
jornada de trabalho em razão do direito a 36 horas de descanso. 
E não é considerado tempo à disposição porque a jornada 12 × 36 engloba o tempo gasto para 
eventual troca de roupa. 
 
ALTERNATIVA (B). 
COMO A QUESTÃO DIZ "uso obrigatório de vestimenta privativa", A TROCA DE ROUPA É 
CONSIDERADO TEMPO A DISPOSIÇÃO DO EMPREGADOR. 
Art. 4º - Considera-se como de serviço efetivo o período em que o empregado esteja à 
disposição do empregador, aguardando ou executando ordens, salvo disposição especial 
expressamente consignada. 
(...) 
§ 2o Por não se considerar tempo à disposição do empregador, não será computado como 
período extraordinário o que exceder a jornada normal, ainda que ultrapasse o limite de 
cinco minutos previsto no § 1o do art. 58 desta Consolidação, quando o empregado, por 
escolha própria, buscar proteção pessoal, em caso de insegurança nas vias públicas ou más 
condições climáticas, bem como adentrar ou permanecer nas dependências da empresa para 
exercer atividades particulares, entre outras: (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
I - práticas religiosas; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
II - descanso; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
III - lazer; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
IV - estudo; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
V - alimentação; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
VI - atividades de relacionamento social; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
VII - higiene pessoal; (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
VIII - troca de roupa ou uniforme, quando não houver obrigatoriedade de realizar a troca na 
empresa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) (Vigência) 
Art. 58 - A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não 
excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. 
§ 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de 
horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo 
de dez minutos diários. (Parágrafo incluído pela Lei nº 10.243, de 19.6.2001) 
QUESTÃO COMENTADA 
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