Buscar

Helicobacter Pylori Tic 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Helicobacter Pylori
 Palmas, 03 de Agosto de 2022
Acadêmico: Carlos Augusto
Matéria: TiCs 
Período: 4º Período
Resenha sobre as diretrizes atuais referentes ao tratamento da Infecção pelo Helicobacter pylori.
A infecção pelo Helicobacter pylori (HP), bactéria gram-negativa espiralada, é uma das infecções mais comuns no ser humano em todo o planeta, com prevalência estimada em 50% da população mundial. É causa de diversas patologias, incluindo gastrite crônica, úlcera péptica e câncer gástrico.
Segundo a diretriz, para a escolha de um regime terapêutico para H, pylori, os médicos devem questionar aos pacientes sobre a exposição anterior aos antibióticos e esta informação ajuda na tomada de decisão. Para o tratamento de primeira linha, a terapia tripla de claritromicina deve ser reservada a doentes sem história prévia de exposição a macrolídeos e que residem em áreas com baixa resistência à claritromicina. Na maior parte dos casos, o tratamento de primeira linha compreende bismuto quádruplo ou terapia concomitante com inibidores da bomba de prótons, claritromicina, amoxcilina e metronidazol.
Quando a primeira linha falha, um regime de salvamento deve evitar os antibióticos que foram previamente utilizados. Em pacientes que receberam tratamento de 1° linha contendo claritromicina, os regimes de levofloxacino ou terapêutica quádrupla de bismuto são opções preferenciais. Para aqueles que receberam terapia quíntupla de bismuto em 1° linha, a recomendação é de esquemas com claritromicina ou levofloxacino. As doses e duração são detalhadas na diretriz.
O Consenso recomenda que pacientes que farão uso de AINES, mesmo AAS em doses baixas e prolongadas, devam ser testados se são portadores de H. Pylori e, em casos positivos, devam receber tratamento de erradicação e mesmo assim sempre receber gastroproteção com IBPs em dose de manutenção, durante o tratamento com AINES.
O Quarto Consenso Brasileiro de Infecção pelo H. Pylori na parte de terapêutica, determinou o aumento do tempo de duração do esquema tríplice anti H. Pylori convencional IBP + Amoxicilina + Claritromicina) de 7 para 14 dias. A orientação de interrupção do IBP por duas semanas antes de se realizar exames para diagnóstico de infecção pelo H. Pylori foi mantida, com a ressalva de que o IBP pode ser substituído por antiácidos, sucralfato e bloqueadores dos receptores H2 da histamina nesse período, o que é muito útil no caso de pacientes sintomáticos.
REFERÊNCIA
Chey, William D MD, FACG1; Leontiadis, Grigorios I MD, PhD2; Howden, Colin WMD, FACG3; Moss, Steven F MD, FACG4 ACG Clinical Guideline: Treatment of
Helicobacter pylori Infection, American Journal of Gastroenterology: February 2017 - Volume 112 - Issue 2 - p 212-239. doi: 10.1038/ajg.2016.563
https://socgastro.org.br/novo/2018/07/quarto-consenso-brasileiro-sobre-infeccao-por-h-pylori/

Continue navegando