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VIROSE-EXÓTICA-DO-TRIGO

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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS DE BOTUCATU
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÔNOMICAS
VIROSE EXÓTICA DO TRIGO
Barley strip mosaic virus
 
Alunos: Everton Teruo Mori Ichikawa 
 Sara Isa Vieira
 Professor: Marcelo Agenor Pavan
BOTUCATU, SP 
2015
1. Como Fazer com que o BSMV não entre no Brasil?
O vírus do mosaico estriado da cevada é uma praga exótica para o Brasil e classificado como praga quarentenária A1. O Ministério da Agricultura, através do DDVI tem como medida fitossanitária, a quarentena de pós-entrada para sementes importadas do trigo para evitar que essa praga seja introduzida no país.
Embora a eliminação de sementes infectadas seja o melhor método para controle de BSMV, acaba sendo impossível pois nem todas as sementes infectadas apresentam os sintomas. Por este motivo, aconselha-se que todas as sementes importadas, de países onde o vírus ocorre, devem ser originárias de campos previamente inspecionados e certificados como livres de BSMV. Alternativamente, os lotes de sementes importadas podem ser testados utilizando-se métodos sensíveis de detecção, como os testes sorológicos (Barley..., 1992)
2. Depois de entrar no país, como controlar?
A melhor maneira de controlar o vírus seria o uso de sementes sanitariamente tratadas, uma vez que o vírus é transmitido através sementes infectadas.
Além disso, como é transmitido mecanicamente, deve-se reduzir o manuseio e movimento através de áreas infectadas, tanto humano, quanto de máquinas, o que ajuda a conter a doença, fazendo também a esterilização de todas as ferramentas e máquinas, especificamente os sistemas de irrigação, usados ​​em campos irá reduzir a propagação do BMSV. Sais de amônio quaternário e dióxidos de hidrogênio são dois produtos comerciais comuns usados ​​para a esterilização de instrumentos e de maquinaria horticultura. 
A remoção de plantas infectadas pode ajudar a reduzir a propagação do vírus. Em campos onde a doença passou despercebida, permitindo que o vírus se espalhe, é importante para evitar a propagação a outros campos e evitar que sementes de plantas infectadas sejam plantadas no ano seguinte, como eles também são provavelmente infectados com o vírus.
Outra estratégia de manejo, muito eficiente, é o uso de variedades de trigo resistentes ao vírus, como: Traill, Moreval, Modjo-1, MOREX, Modjo, e CI 4197 (CUI, Y.; 2012).
3. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cui, Y.; Lee, M. L.; Huo, N.; Bragg, J.; Cheng, Y.; Li, C…Garvin, D. F. (2012). Fine Mapping of the Brs1 Barley stripe mosaic virus resistance gene in the model grass Brachypodium distachyon. Public Library of Science Online. http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3366947/.
Marinho, V. L. A.; Batista, M. F.; Miller, R. Comunicado Técnico 107: Barley strip mosaic virus, Brasília, DF, mai 2004.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastescimento. Manual de Análise Sanitária de Sementes, p.21-22, Brasília 2009.
Sastry, K. S. (2013). Seed borne plant virus diseases. New Delhi, India. Springer India.
Timian, R.G. (1971). Barley stripe mosaic virus in North Dakota. Farm Research. May-June issue

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