Buscar

SITUAÇÕES DE PARADA CARDIORESPIRATÓRIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 9 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 9 páginas

Prévia do material em texto

PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
SITUAÇÕES DE PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
SISTEMA CARDIORESPIRATÓRIO E COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO
A parada cardiorespiratória não é o fato do coração estar parado ou em movimento, e sim
sua incapacidade em bombear o sangue para perfundir os órgãos nobres.
● Ausência da atividade mecânica cardíaca
- Ausência de pulso detectável
- Ausência de responsividade
- Apneia ou respiração agônica
● Brasil - 200.000 casos de PCR ao ano
- 9,5% de taxa de sobrevida
- 40 a 50% permanecem com deficiências cognitivas
PRINCIPAIS CAUSAS
- Doenças cardiovasculares (principalmente as isquêmicas)
- Afogamento
- Choque elétrico
- Trauma craniano
● A cada 1 min que o paciente passa em para cardiorespiratória, diminui em 10% a
chance de sobreviva
● 4 min = isquemia dos órgãos nobres
RITMOS DE PARADA CARDÍACA
- Fibrilação ventricular
- Taquicardia ventricular
- Assistolia
- Atividade elétrica sem pulso
Fibrilação e taquicardia ventricular
estão mais associados à paradas
extra hospitalares.
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
Em ambientes hospitalares, os principais ritmos cardíacos encontrados são assistiria e
atividade elétrica sem pulso.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA (SBV)
- Conjunto de medidas e procedimentos técnicos que abrange a desobstrução das
vias aéreas, ventilação 3 circulação artificial
- A finalidade principal é não agravar lesões já existentes ou gerar novas lesões
- Um rápido SBV
Aspectos fundamentais
- Reconhecimento imediato da RCP
- Contato com o SAMU
- Início da PCR de alta qualidade
- Uso do DEA, assim que disponível
CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA DO
ADULTO
- Acionamento do serviço
médico de emergência
- RCP de alta qualidade
- Desfibrilação
- Ressuscitação avançada
- Cuidados pós RCP
- Recuperação
AVALIAÇÃO DO PACIENTE
Sinais a serem investigados para constatação de PCR
● Deve demorar no máximo 10 segundos
- Nível de consciência/inconsciência
- Movimentos respiratórios ou ausência desses
- Sinais de circulação/pulso
- Cianose
SEQUÊNCIA DO ATENDIMENTO
- C (compressions)
- A (Airway)
- B (breathing)
- D (desfibrilação)
C - COMPRESSÕES
- Compressões torácicas fortes na região hipotenar, rápidas e com mínima interrupção
- Velocidade de 100 a 120 compressões por minuto (stayin alive)
- Rebaixar o tórax de 5 a 6 cm
- Permitir retorno completo do tórax a cada compressão
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
A - AIRWAY (VIAS AÉREAS)
- Abrir vias aéreas e inspecionar cavidade oral
- Retirar próteses soltas e/ou aspirar secreções e sangue em
excesso
- Utilizar técnicas para a manutenção da via aérea
B - BREATHING (RESPIRAÇÃO)
- Realizar 2 ventilações sequenciais após 30 compressões torácicas
- 1 segundo cada ventilação
- Observar elevação do tórax
- Hiperventilação é contraindicada pois aumenta a pressão
intratorácica e provoca hiperinsuflação gástrica
Materiais
- Pocket-mask
- AMBU
- Máscara para respiração boca a boca
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
Via aérea avançada
- 1 ventilação a cada 6 segundos (10 ventilações/ min)
- 2 socorristas - não devem pausar as compressões para aplicar as ventilações
Ventilação em vítima de parada respiratória
- Ausência de respiração ou respiração ineficaz (gasping), porém apresenta pulso
palpável
- Realizar 1 ventilação a cada 5 ou 6 segundos (10 a 12 ventilações/ min)
- O pulso deve ser checado a cada 2 minutos - verificar se a parada respiratória
progrediu para uma parada cardiorespiratória (PCR)
D - DESFIBRILAÇÃO
- Indicado para as vítimas em FV e TV
- Utilização do desfibrilador manual ou do desfibrilador externo automático
(DEA)
- Consiste em administrar uma dose terapêutica de energia elétrica ao
coração por meio de um dispositivo - reversão de arritmias cardíacas.
- Aplicação do primeiro choque nos primeiros 3 a 5 minutos de PCR - taxa de
sobrevida em torno de 50 a 70%.
DESFIBRILADORES MONOFÁSICOS
- Aparelhos mais antigos do mercado
- Choque mais forte, mais perigoso e menos eficiente
- O sucesso de reversão é de 59% no primeiro choque
- FV prolongada - menor taxa de sucesso
- Paciente pode sofrer queimaduras devido à alta corrente aplicada
DESFIBRILADORES BIFÁSICOS
- Aparelhos mais modernos, seguros e eficientes
- Níveis mais controlados de energia nos choques
- O sucesso de reversão é de 96% no primeiro choque
- Menor ocorrencia de danos cerebrovasculares
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
DESFIBRILADOR
- Assim que está disponível, é prioridade na cena
- Interpreta o ritmo cardíaco
- Carrega automaticamente
- Seleciona o nível de energia
- Operador pressiona o botão de choque
- A cada 2 minutos o DEA analisa o ritmo novamente
Posicionamento das pás anterolateral
Posicionamento das pás anteroposterior
Equipamento obrigatório em:
- Locais com circulação de >2000 pessoas/dia
- Eventos com expectativa de >2000 pessoas
- Transportes com capacidade superior a 100 passageiros
POSIÇÃO DE RECUPERAÇÃO
- O DEA não deve ser desligado e as pás não devem ser removidas ou
desconectadas até que o serviço médico de emergência assuma o caso
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
ALGORITMO DE ATENDIMENTO
- Verificar a segurança do local
- Avaliar a responsividade da vítima, chamando-a e tocando-a nos ombros
- Se a vítima não responder, chamar por ajuda. Ligue 192 e solicite um DEA
- Em ambiente intra hospitalar, solicitar ajuda e o carrinho de emergência
- Verificar a respiração e checar o pulso carotídeo simultaneamente (em 5 a 10 s)
➔ Se a vítima não respira (ou somente gasping) e pulso presente, realizar 1
ventilação a cada 5-6 segundos e checar pulso a cada 2 minutos. Se após 2
minutos a vítima não tiver pulso, iniciar RCP.
➔ Se a vítima não respira (ou somente gasping) e pulso ausente, iniciar ciclos
de 30 compressões e 2 ventilações
- Com a chegada do DEA, seguir os passos do DEA e analisar o ritmo cardíaco
● CHOCÁVEL
➢ Administrar o choque
➢ Reiniciar RCP, iniciando pelas compressões torácicas por 2 minutos
➢ A cada 2 minutos o DEA realizará nova análise de ritmo
➢ Seguir as instruções do DEA
➢ Trocar as funções dos socorristas a cada 2 minutos para manter a qualidade
do RCP
➢ Manter a RCP e do DEA até que o SAV assuma ou a vítima se movimente
➢ Manter o DEA ligado e as pás conectadas
● NÃO CHOCÁVEL
➢ Reiniciar RCP, iniciando pelas compressões torácicas por 2 minutos
● VIA AÉREA AVANÇADA
➢ Compressões contínuas e ventilação a cada 6 segundos (10 ventilações/min)
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
● VASOPRESSORES
- Agentes farmacológicos que provocam vasoconstrição - Aumenta a RVP e
aumenta a PA
- Hipotensão persistente e hipoperfusão tecidual
Epinefrina
- Fármaco simpaticomimético (receptores alfa e
beta adrenérgicos)
- Medicamento vasopressor - aumenta RVP e
aumenta PA
- Dose: Epinefrina 1:1000 (via IV ou intraóssea)
- 1 mg a cada 3 a 5 minutos
- Ritmos chocáveis (FV e TV)
➢ Administrar depois das tentativas de
desfibrilação inicial falharam (após o 2º
choque)
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
- Ritmos não chocáveis (AESP e assistolia)
➢ Administrar assim que disponível
● ANTIARRÍTMICOS
- Drogas utilizadas na prevenção, inibição ou alívio de uma arritmia cardíaca
- Facilitar a desfibrilação e reduzir o risco de arritmias recorrentes (FV e TV) -
medicação coadjuvante
Amiodarona
- Fármaco antiarrítmico - reduzir o risco de
arritmias recorrentes - medicação coadjuvante
- Somente utilizada em ritmos chocáveis (FV e
TV) que não respondem à RCP, desfibrilação
e terapêutica vasopressora
- Dose: Amiodarona (IV ou intraóssea) - 1º
dose = 300 mg, 2º dose = 150 mg (intercalada
com o vasopressor)
Lidocaína
- Medicação alternativa à amiodarona - mesma
taxa de sobrevida em PCR
- Bloqueia os canais de sódio - deprime a
despolarização - encurta o potencial de ação
- Dose: Lidocaína a 2% (IV ou intraóssea) - 1º
dose = 1 a 1,5 mg/Kg, 2º dose = 0,5 a 0,75mg/Kg
SUPORTE BÁSICO DE VIDA EM PEDIATRIA
- Velocidade de 100 a 120 compressões por minuto
- Crianças - compressões com uma mão
- Lactentes - Compressões com 2 dedos
- Pressionar ⅓ da profundidade do tórax
- Crianças maiores de 1 ano = pressionar 5 cm
- Lactentes = pressionar 4 cm
Procedimento
- Realizar 2 ventilações sequenciais após 15 compressões torácicas
➔ Com via aérea avançada = compressões contínuas e ventilação a cada 2 a 3
segundos (20-30 ventilações/min) com 1 segundo cada ventilação
Avaliar a utilização do DEA
- Crianças <25 kg - pás pediátricas e/ou atenuador de carga
- Tórax estreito: Uma pá na região anterior do tórax (sobre o esterno) e outra pá na
região posterior do tórax (entre as escápulas)
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
- 1º choque - 2 J/kg
- 2º choque - 4 J/kg
- 3º choque - maior que 4 J/kg
- Não ultrapassar 10 J/kg ou a dose para adulto
TRATAMENTO MEDICAMENTOSO EM PEDIATRIA
- Epinefrina 1:1000 (IV ou intraóssea) - 0,1 mg/kg a cada 3 a 5 minutos
- Amiodarona (IV) - 1º dose = 5 mg/kg - repetir até 3x
- Lidocaína a 2% (IV ou intraóssea) - dose inicial de ataque = 1 mg/kg
CUIDADOS PÓS-PCR
- A maioria das mortes após o RCE ocorrem nas primeiras 24hrs
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
- O manejo tem como objetivo identificar e tratar causas, minimizar as lesões nos
órgãos-alvo, otimizar a função cardiopulmonar e garantir normalizar a perfusão de
órgãos vitais

Continue navegando