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EMERGÊNCIAS MÉDICAS NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO

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PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
EMERGÊNCIAS MÉDICAS NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
EMERGÊNCIA X URGÊNCIA
● Urgência - Situação mórbida que requer tratamento precoce
● Emergência - Situação mórbida que requer tratamento imediato, pois existe risco de
morte eminente
FATORES QUE CONTRIBUEM
● Aumento da frequência em procedimentos cirúrgicos
- Aumento do estresse e ansiedade
- Grande variedade de drogas utilizadas no procedimento
- Procedimentos mais demorados - maior quantidade de anestésicos
● Idade do paciente
- Mais novos e mais velhos - risco
● Pacientes portadores de patologias sistêmicas
● Aumento do arsenal terapêutico
MANEJO EM SITUAÇÕES DE URGÊNCIA / EMERGÊNCIA
Prevenção de situações de urgência e emergência
- Anamnese bem detalhada - conhecer bem o paciente -
antecedentes familiares, comorbidades, passado médico,
alergias, etc.
- Realização de exames complementares (exames
laboratoriais, ECG, exames de imagem)
- Solicitação de avaliação médica (quando indicada)
- Diminuição da ansiedade do paciente
ANSIEDADE
“Mais de 70% das emergências médicas no consultório odontológico
estão ligadas ao medo e ansiedade do paciente” (MALAMED)
Diminuição da ansiedade
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
- Ambiente tranquilo
- Música ambiente
- Passar mensagem positiva
- Cuidados com os comentários
- Dieta (alimentação) adequada
- Horário do procedimento (pacientes ansiosos devem ser atendidos primeiro)
- Benzodiazepínicos - ação ansiolítica, hipnótica, anticonvulsivante e relaxante
muscular
CLASSIFICAÇÃO EM FUNÇÃO DO ESTADO FÍSICO (ASA 1 - 5)
ASA 1
- Paciente saudável
- Nenhuma precaução especial
ASA 2
- Paciente com doença sistêmica leve
- Ex: paciente extremamente ansioso, >65 anos, obesidade moderada, gravidez,
tabagista, diabetes tipo 2 controlado, epilepsia, asma, disfunção da tireóide,
hipertensão 1
- Tratamento eletivo liberado, considerar modificações no atendimento
ASA 3
- Paciente com doença sistêmica grave que limita atividade, mas não é incapacitante
- Ex: Obesidade mórbida, 3/3 da gravidez, angina de peito estável, >6 meses IAM ou
AVC, diabetes tipo 1 controlado, epilepsia não controlada, asma após exercício,
DPOC, disfunção sintomática da tireóide, hipertensão 2, hemofilia, paciente sob
quimioterapia
- Tratamento eletivo liberado, modificações no tratamento
ASA 4
- Paciente com doença sistêmica incapacitante que é ameaça constante a vida
- Ex: Angina de peito instável, <6 meses IAM ou AVC, convulsões não controladas, PA
> 200/115 mmHg
- Tratamento eletivo contraindicado, apenas atendimento emergencial e em ambiente
hospitalar
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
ASA 5
- Paciente moribundo, sobrevida de 24 horas
- Ex: Câncer, doença infecciosa, doença cardiovascular e disfunção hepática em
estágios terminais
- Cuidados paliativos
URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS NO CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO
● Distúrbios da consciência
● Distúrbios metabólicos
● Distúrbios do sistema nervoso
● Distúrbios do sistema cardiovascular
● Distúrbios do sistema respiratório
● Reações de hipersensibilidade
Recomendações básicas
- Manter a calma
- Saber quando e a quem pedir socorro
- Estar treinado para realizar manobras de SBV e RCP
- Saber lidar com equipamentos de emergência
DISTÚRBIOS DA CONSCIÊNCIA
LIPOTÍMIA
- Mal estar passageiro sem perda total da consciência
O que observar
- Tontura, enjoo, mal estar gástrico, palidez, suores frios e escurecimento da visão
Como agir em casos de lipotímia
- A pessoa deve ser deitada em posição supina com elevação das pernas
- Cabeça elevada para trás
- Caso for necessário, pode recorrer ao uso do oxigênio 12/15 L/min, acompanhar
sinais vitais e acionar o SAMU se necessário
SÍNCOPE
- Perda repentina e momentânea da consciência
O que observar
- Paciente pálido, sonolento e com taquicardia
Como agir em casos de síncope / desmaio
- Colocar o paciente em posição supina e elevar os membros inferiores
- Cabeça deve ficar estendida para trás
- Aferir sinais vitais até o retorno da consciência
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
- Se necessário, administrar oxigênio 12/15 L/min e ligar para o SAMU (192)
Achados clínicos da lipotímia e da síncope
- Sensação iminente de desfalecimento
- Palidez e sudorese
- Zumbidos
- Visão turva
- Perda de consciência
HIPOTENSÃO ORTOSTÁTICA / POSTURAL
- Redução acentuada da pressão arterial associada a sintomas de baixa perfusão
cerebral quando o paciente assume a posição ereta
- Sensação de perda rápida de consciência e tontura
- Vertigens ou até mesmo desmaios
- Pacientes que fazem o uso de anti-hipertensivos
- Redução da pressão sanguínea
- Perda da consciência
Conduta
- Avaliar o grau da consciência
- Colocar o paciente numa posição supina com os membros inferiores levemente
elevados
- Cabeça deve ficar estendida para trás
- Monitorar os sinais vitais até o retorno da consciência
- Administrar O2 3-4L/min
- Ligar para o SAMU (192) se necessário
Em caso de perda de consciência ou confusão mental, interrompa imediatamente o
tratamento, retire algodão ou outros materiais da boca do paciente, coloque-o na posição
supina e estimule-o com conversas para que ele continue respondendo.
DISTÚRBIOS METABÓLICOS
HIPOGLICEMIA
- Distúrbio Metabólico
- Ocorre quando os níveis de glicose no sangue ficam abaixo de 60 mg/dL
Etiologia
- Pacientes diabéticos mal alimentados (tipo 1 - insulinodependentes) ou pacientes
normais em jejum prolongado, ansiedade, pânico, estresse, cansaço físico ou
mental.
Achados clínicos
- Sudorese intensa, pele fria
- Pulso rápido e fraco
- Bradipnéia
- Vertigem, confusão mental, perda da consciência
- Fome repentina, visão turva, cefaléia
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
- Palpitações, ansiedade
- Os sinais podem evoluir para convulsão ou perda da consciência
Conduta
- Interromper o tratamento
- Tranquilizar o paciente e posicioná-lo confortavelmente- posição semi inclinada
- Paciente consciente: Fornecer carboidratos de baixa absorção (refrigerantes, mel,
doces)
- Paciente inconsciente: Em caso de nao melhora, administrar 1 ampola com 10 mL
de glicose a 25% (via endovenosa) por 2-3 min ou glucagon 1 mg (via intramuscular)
DISTÚRBIOS DO SISTEMA NERVOSO
CONVULSÃO / CRISE EPILÉPTICA
- Reações físicas ou mudanças no comportamento, temporárias e reversíveis, que
ocorrem após um episódio de atividade elétrica anormal do cérebro
Etiologia
- 65% apresentam convulsão idiopática
- Hipoglicemia
- Paciente descompensado
- Iluminação ambiental exagerada
- Síndrome de abstinência
FASES CLÍNICAS DA CONVULSÃO
1. Fase pré-convulsiva
- Ansiedade aguda
- Depressão
2. Fase convulsiva
● Fase tônica
- Extensão rígida da musculatura
- Dificuldade respiratória
- Cianose (extremidades)
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
● Fase clônica
- Movimentos alternados de contração e relaxamento muscular
- Respiração ruidosa
- Secreção bucal
3. Fase pós-convulsiva
- Recuperação da consciência
- Cefaléia
- Dores musculares
- Confusão mental
- Flacidez muscular
CONDUTA EM CASO DE CONVULSÕES
- Abaixar a cadeira odontológica o mais próximo do chão
- Remover objetos cortantes ou pontiagudos que estejam ao
redor
- Remover adornos que atrapalhem a respiração
- Girar cuidadosamente o paciente para o lado
esquerdo
- Não colocar nada entre as arcadas e não restringir
os movimentos da vítima
- Proteger a cabeça contra danos físicos
- Em casos de >3min ou de cianose, solicitar SAMU
- Em crises prolongadas e repetitivas: Midazolam
15 mg via oral, diazepam 10 mg intramuscular ou
intravenosa
- Cessada a convulsão, repouso e observação do
paciente por 10-15 min + O2 6-8 L/min
- Avaliar nível de consciência
DISTÚRBIOS DO SISTEMA CARDIOVASCULAR
CRISE HIPERTENSIVA
- Aumento súbito dos níveis pressóricos
ETIOLOGIA
- Dor, ansiedade, injeção intravascular de anestésico, hipertensão prévia sem
medicação
Achadosclínicos: Dores de cabeça, tontura, mal estar, confusão mental
Conduta
- Interrupção do tratamento
- Colocar o paciente em posição confortável
- Aferir PA e FC
- Leve (<180/110 mmHg) - Encaminhar o paciente para avaliação médica
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
- Grave (>180/110 mmHg) - Contactar serviço móvel de urgência e solicitar avaliação
médica imediata
DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA:
ANGINA PECTORIS E INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Etiologia
- Aterosclerose
- Prática de exercícios físicos
- Situações de extremo estresse
ANGINA PECTORIS
- Diminuição temporária do fluxo sanguíneo nas artérias coronárias
Achados clínicos
- Dor subesternal
- Propagação da dor para braço esquerdo, pescoço, mandíbula e dentes
- Aumento da pressão arterial e frequência cardíaca
- Dispnéia, sudorese e palidez
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
- Necrose de parte do músculo cardíaco devido a insuficiência do suprimento
sanguíneo na região
Achados clínicos
- Dor subesternal mais intensa
- Palpitações e arritmias
- Cianose
- Parada cardiorrespiratória
CONDUTA NA DOENÇA CARDÍACA ISQUÊMICA
- Interromper o tratamento
- Colocar o paciente em posição confortável
- Administrar vasodilatador coronariano (Isordil 5 mg via sublingual ou sprays de
nitroglicerina)
- Administrar oxigênio 3 a 4 L/min e monitorar os sinais vitais
- Após 10 min, se ainda persistir a dor, deve-se repetir o vasodilatador coronariano
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
Alteração neurológica causada pela destruição de substância encefálica, em virtude da
interrupção do fluxo sanguíneo
TIPOS DE AVC
● AVC Hemorrágico
- 15-20%
- Malformações de vasos sanguíneos
- Aterosclerose
- Hipertensão arterial
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
● AVC isquêmico
- 80-85%
- Insuficiência vascular cerebral
- Trombose
- Embolia
Fatores de risco
- Hipertensão arterial persistente
- Diabetes
- Hipercolesterolemia
- Doenças que provocam aumento da coagulabilidade
- Uso de contraceptivos orais
- Tabagismo
Achados clínicos
- Cefaléia
- Dormência e formigamento das extremidades
- Náusea e vômito
- Perda da consciência
- Dispnéia
- Assimetria pupilar
Conduta em paciente consciente
- Interromper o tratamento
- Colocar o paciente na posição sentada
- Manter vias aéreas livres
- Monitorar os sinais vitais
Episódio isquêmico transitório
- Se no prazo de 5-10 min os sinais e sintomas clínicos desaparecerem
Persistência dos sinais e sintomas
- Solicitar um serviço de emergência
- Manter vias aéreas livres
- Monitorar os sinais vitais
- Não administrar O2 e nem alimentos
Conduta em paciente inconsciente
- Solicitar um serviço de emergência
- Colocar o paciente deitado de costas com a cabeça mais elevada
- Manter vias aéreas livres
- Monitorar os sinais vitais
- Avaliar necessidade de RCP
DISTÚRBIOS DO SISTEMA RESPIRATÓRIO
CRISE ASMÁTICA
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
Etiologia
- Ansiedade
- Hipersensibilidade
- Mudanças bruscas de temperatura
- Interações medicamentosas
Achados clínicos
- Dispnéia em repouso
- Sibilo, dilatação do tórax
- Tosse com ou sem secreção
- Ansiedade, Angústia, pânico, taquipnéia
- Hipertensão leve, sensação de aperto no peito
Conduta
- Interromper o tratamento
- Tranquilizar o paciente
- Posição confortável para o paciente
- Administração do broncodilatador (salbutamol) em aerossol
- Administração de 0,5 mL intramuscular ou 0,3 mL subcutâneo de adrenalina 1:1000
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
EDEMA PULMONAR AGUDO
Alteração de acúmulo de líquido nos alvéolos e interstícios
pulmonares, afetando diretamente o processo de respiração.
- Extravasamento de água dos vasos para o tecido pulmonar
Fatores de risco
- Insuficiência cardíaca congestiva (ICC)
- Infarto agudo do miocárdio (IAM)
- Crise hipertensiva
- Doenças das válvulas cardíacas
- Insuficiência renal
- Infecções
- Altitudes elevadas
- Drogas e medicamentos
- Lesão neurológica
Achados clínicos
- Tosse
- Dispnéia
- Sensação de sufocamento e de extrema ansiedade
- Sudorese
- Cianose
- Salivação espumosa (cor rósea)
Conduta
- Interromper o tratamento
- Colocar o paciente na posição sentada com o tronco
ereto
- Solicitar um serviço de emergência
- Tranquilizar o paciente
- Em caso da não melhora, administrar Diazepam 5 mg
intramuscular
- Garrotear os MMSS de forma alternada por 5 minutos
- Administrar oxigênio 10 L/min e monitorar os sinais
vitais
SÍNDROME DA HIPERVENTILAÇÃO
Ocasionada pelo excesso de ventilação, com entrada excessiva de ar nos alvéolos
pulmonares, gerando uma falta de CO2 no sangue associada à alcalose respiratória.
Etiologia
- Situações de medo, ansiedade, pânico e estresse
Achados clínicos
- Aumento da frequência respiratória (25 a 30 min)
- Sensação de sufocamento ou apertamento no peito
- Distúrbios visuais, tontura, vertigem
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
- Palpitação, taquicardia
- Dormência nas extremidades
Conduta
- Interromper o tratamento
- Tranquilizar o paciente
- Posição confortável para o paciente
- Paciente deve respirar ar enriquecido com CO2 (saco
de papel ou mãos em forma de concha)
- Em caso de não melhora, administrar diazepam 10 mg
via oral ou endovenosa lenta
OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS POR CORPOS ESTRANHOS (OVACE)
Achados clínicos
- Dispnéia
- Tosse forçada, face ruborizada, cianose
- >3 min - parada respiratória - parada cardíaca
Conduta
- Remoção do corpo estranho
- Inspeção com os dedos em pacientes
inconscientes ou com objetos acima da epiglote
- Manobra de Heimlich (golpes nas costas em
bebês e compressões torácicas em grávidas e obesos)
REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE
- Produzida por uma resposta exagerada do sistema imune do paciente
- As reações não são dose-dependentes
- Respostas leves e retardadas que ocorrem imediatamente ou até 48 horas após a
exposição ao alérgeno
Manifestações dermatológicas
- Eritema
- Urticária
- Angioedema
Manifestações no trato respiratório
- Broncoespasmo - Dispnéia ou cianose
- Angioedema de laringe - Obstrução total ou parcial de
vias aéreas - risco de morte
CONDUTA EM REAÇÕES BRANDAS
- Interromper o tratamento
- Posição confortável para o paciente
- Monitorar os sinais vitais
- Administrar 1 ampola de prometazina/fenergan 50 mg intramuscular
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE
- Estabilizando o quadro, prescrever anti-histamínico via oral por 3 dias e solicitar
avaliação médica para determinar a causa
CONDUTA EM REAÇÕES GRAVES
- Interromper o tratamento e colocar o paciente
numa posição confortável
- Solicitar um serviço de emergência
- Administrar O2
- Administrar 0,3 mL de adrenalina 1:1000
subcutânea
- Administrar 1 ampola de prometazina 50 mg
intramuscular ou endovenosa + hidrocortisona 100
mg endovenosa
- Realizar manobra de SBV
- Considerar via aérea cirúrgica
Preparo para intercorrências
- Instrução adequada do cirurgião dentista
- Treinamento da equipe do consultório
- Sistema para encaminhamento do paciente ao
tratamento hospitalar
- Equipamentos e suprimentos de fácil acesso no consultório
PRIMEIROS SOCORROS - Letícia Kariny Teles Deusdará / Odontologia UFPE

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