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EMERGÊNCIAS MÉDICAS EM CONSULTÓRIO ODONTOLÓGICO Epidemiologia 20% a 50% tiveram uma emergência médica o 90% leves o 8% sérias o 35% relacionadas com uma doença sistêmica Maioria ocorreu durante ou após anestesia o Mais de 60% foram síncopes o 7% hiperventilação Estudo realizado por 10 anos o 90% teve contato com alguma emergência médica 90% das situações de risco à vida podem ser PREVENIDAS! Outros dados: 10% ocorrerão independente dos esforços preventivos (morte súbita) 1 morte por IAM cada 1,2 minutos 1 infarto cada 20 segundos 1 AVE cada 45 segundos 1 morte por AVE cada 3,3 minutos 1 primeira convulsão cada 3 minutos 1 reação anafilática cada 6,6 minutos Ocorrência de complicação o Imediatamente antes do tratamento - 1,5% o Durante ou após anesthesia local - 54,9% o Durante tratamento - 22% o Após tratamento - 15,2% o Após deixar o consultório - 5,5% A maioria das emergências, se abordadas de forma adequada, são resolvidas de forma satisfatória. Tratamento inicial inadequado de emergências pode ser desastroso. “Quando você se prepara para uma emergência ela deixa de exisitir” (Goldberger, 1990 ) Emergências médicas mais comuns Síncope Crise anginosa Hipotensão postural Crise convulsiva Crise de asma Hiperventilação Hipoglicemia (choque insulínico) Parada cardiorrespiratória (PCR) Reação alérgica leve Reação alérgica grave (anafilática) Infarto do miocárdio Overdose de anestésico local PREVENÇÃO – É FUNDAMENTAL O exame clínico ainda é o melhor método para avaliação do paciente. Quando bem realizado, fornece informações valiosas sobre condições e alterações da saúde do paciente, possibilitando antecipar complicações e permitindo tomada de medidas preventivas. “Abordagem da saúde sistêmica do paciente no sentido de identificar anormalidades significativas que possam aumentar o risco cirúrgico ou influenciar de forma adversa a recuperação do paciente” (Sabiston, 1999). O profissional deve inquirir o paciente sobre quaisquer problemas ou alterações em sua saúde, recente ou passado; doenças crônicas e as medicações para utilizadas; alergias; cirurgias; internações; hábitos sabidamente prejudiciais à saúde, como sedentarismo, dieta rica em gorduras saturadas, tabagismo, etilismo, ou condições como obesidade, altos níveis de colesterol (se conhecidos), história de sangramentos intensos em procedimentos anteriores, etc. Anamnese o História médica Exame físico Sinais vitais Determinação de risco o Classificação do estado físico (ASA) Exames complementares Redução de estresse Manejo do estresse Reconhecer o nível de estresse do paciente Considerar uso de pré-medicação ou sedação Agendar consultas pela manhã Minimizar tempo de espera e duração do tratamento Assegurar controle adequado da dor Monitorar sinais vitais Solicitar consulta médica se necessário Preparação do profissional e da equipe de assistência (auxiliares) Educação continuada Educação da equipe Protocolo de emergência Equipar consultório O treinamento deve ser continuamente atualizado, devido à vivência restrita ou mesmo nula do cirurgião-dentista com situações reais de urgência e emergência médica. Kit Básico Drogas injetáveis o Adrenalina o Difenidramina Drogas não injetáveis o Oxigênio o Isossorbida o Albuterol o Glicose o AAS Cilindro de oxigênio o Máscara (diferentes tipos e tamanhos) o AMBU DEA Intubação o Cânula endotraqueal o Laringoscópio o Pinça Magill Dificuldades encontradas pelos cirurgiões-dentistas Medição de glicemia capilar Medição tensão arterial Administração de O2 Ventilação assistida Preparação de fármacos Cateterização venosa Algumas dessas ações decorrem da falta de treinamento adequado na graduação RESUMINDO! As ferramentas corretas (produtos e equipamentos) O treinamento correto Prática NUNCA TRATE UM ESTRANHO! IMPORTANTE: Plano para abordagem de cada emergência Ordem lógica de avaliação o adequar ao quadro apresentado Objetivo fundamental da abordagem do paciente em uma situação de urgência/emergência em consultório odontológico é GARANTIR OXIGENAÇÃO DO CÉREBRO E CORAÇÃO! A abordagem das emergências envolve 5 aspectos fundamentais, a seguir: P - Position (posição) A - Airway (vias aéreas) B - Breathing (respiração) C - Circulation (circulação) Avaliação (resultado das ações anteriores) D - Definitive care (tratamento definitivo - diagnóstico, drogas, desfibrilação) E - Emergency medical services (SAMU) Essas etapas não devem ser confundidas com o ABCDE da vida, utilizado em suporte básico de vida e outros protocolos como ATLS e ACLS Ações fundamentais comuns a todas as emergências, as quais devem ser aplicadas de imediato: 1. Interrompa o tratamento e aplicação de quaisquer drogas, e verifique o estado de consciência do paciente 2. Certifique-se que a via aérea do paciente está desobstruída 3. Verifique a frequência cardíaca (pulso) e suas características 4. Verifique a pressão arterial 5. Verifique a frequência e o padrão respiratórios Caso o paciente não apresente pulso, inicie a ressuscitação cardiorrespiratória (RCP). A partir deste ponto, algumas emergências exigem medidas adicionais específicas A abordagem acima descrita, que é universalmente utilizada, também pode ser entendida da seguinte forma: Reconhecer Posicionar Estabilizar Diagnosticar Tratar SBV, RCP, medicações específicas Encaminhar SEMPRE Reconhecer problema Interromper tratamento Alertar equipe IMPORTANTE! Suporte básico de vida (SBV) Manutenção de sinais vitais o Observação constante (monitoração) Objetivo fundamental: GARANTIR OXIGENAÇÃO DO CÉREBRO E CORAÇÃO! (Este é o objetivo) TEMPO É VIDA! A taxa de sobrevivência apresenta uma relação direta entre o início de uma complicação e o tratamento da mesma. No que se refere à parada cardiorrespiratória, a tabela abaixo demonstra com clareza essa correlação, ressaltando a importância da realização imediata de medidas de ressuscitação. Início da RCP (minutos) Chegada do SAVC (minutos) Taxa de sobrevivência (%) 0 – 4 0 – 8 43 0 – 4 16 + 10 8 – 12 8 – 16 6 8 – 12 16 + 0 12 + 12 + 0 Emergências são raras no consultório odontológico, porém podem ser fatais, principalmente se não forem tratadas adequadamente e em tempo hábil. As emergências médicas de maior ocorrência no consultório odontológico serão descritas individualmente mais adiante. Antes, tais ocorrências serão abordadas segundo sua manifestação clínica, independente dos sistema imediatamente afetado. Isto tem uma importância didática e prática muito grande para o cirurgião-dentista, que tem pouca ou nenhuma experiência em lidar com tais situações. ALTERAÇÃO DE CONSCIÊNCIA Hipotensão ortostática Síncope vaso-vagal Hipoglicemia Hipotensão ortostática É a queda excessiva da PA ao assumir a postura ereta (> 20/10 mmHg) Fatores predisponentes Uso de medicações (diuréticos, betabloquadores, sedativos, narcóticos, antihistamínicos, levodopa) Período prolongado em leito ou convalescença Reflexo postural inadequado Últimos estágios da gravidez Idade avançada Distúrbios venosos nas pernas (exemplo: veias varicosas) Recuperação de simpatectomia Doença de Addisson Exaustão física e caquexia Hipotensão postural crônica (síndrome de Shy - Drager’s) Manifestações clínicas Não apresenta sinais ou sintomas prodrômicos Pode apresentar fraqueza, tontura, palpitação, vertigem PA baixa durante o período de síncope FC normal ou ligeiramente elevada Consciência retorna rapidamente quando o paciente retorna à posição supina Fisiopatologia Condutas Posição reclinada com pernas em posição alta Monitoração dos sinaisvitais (até 2 ou 3 minutos) Hiperextensão da pescoço para evitar a obstrução da laringe pela “queda” da língua (posição posterior) Oxigênio 3 a 4 L/min (via máscara ou cateter nasal) Paciente assume posição ereta Pressões sistólica e diastólica diminuem Leves alterações na frequência cardíaca Circulação cerebral diminui Possível perda de consciência Paciente posicionado em posição supina restabelece o fluxo sanguíneo cerebral Síncope vaso-vagal É a perda temporária da consciência (desmaio) Fatores predisponentes Fatores psicogênicos Estresse emocional o Medo o Ansiedade o Perturbação emocional (notícia desagradável) o Visão de sangue, instrumentos Dor (súbita e inesperada) Fatores não psicogênicos Postura ereta (sentada ou de pé) Fome Exaustão Condição física geral deteriorada Ambiente quente, úmido,lotado, barulhento Manifestações clínicas Pré-síncope Sensação de calor na face e pesoço Palidez Sudorese fria Desconforto abdominal Visão turva Zumbido Sensação de desfalecimento Bocejo FC aumentada PA normal ou ligeiramente dimunuída Síncope Perda de consciência Relaxamento muscular generalizado Bradicardia (pulso fraco e filiforme) Convulsão (espasmos das mãos, pernas e face) Abertura dos olhos (olhar para cima e fora) Pós-síncope Confusão mental (tempo variável) Aumento da FC (pulso forte e ritimado) Normalização da PA Fisiopatologia Condutas Paciente consciente Interromper tratamento Posição supina ou semi-reclinada (confortável ao paciente) Ingestão de carboidratos de ação rápida Se não surtir efeito: Glicose IV Paciente inconsciente Paciente em posição supina com pés elevados Acionar Serviço de Emergência Administrar etilefrina 5 a 10 mg VO ou 7 a 10 mg IM Glicose 50% IV (50 mL até 2 a 3 minutos) Glucagon 1 mg IM ou IV Monitoração dos sinais vitais (cada 2 ou 3 minutos) Oxigênio 3 a 4 L/min (via máscara ou cateter nasal) Pacientes em apneia Importante! Se não recobra a consciência em 1 minuto, provavelmente não é síncope Hipoglicemia (PA dentro do normal) AVE (PA muito elevada) Acionar atendimento médico de emergência Síndrome da hipotensão supina Causada pela compressão da veia cava inferior e aorta abdominal Condutas Deitar a paciente de lado Estresse Liberação de catecolaminas Redução da resistência vascular periférica e aumento do fluxo sanguíneo nos músculos periféricos Redução do retorno venoso Redução do volume sanguíneo circulante e redução da PA Ativação de mecanismos compensatórios (bradicardia reflexa - > 50 bpm) Redução importante do débito cardíaco e queda acentuada da PA Isquemia cerebral e perda de consciência Hipoglicemia Náuseas Sensação de fome Alteração de humor e reações espontâneas Sudorese Taquicardia Agressividade Convulsão Perda de consciência Hipotensão Hipotermia Fatores predisponentes (no biabético) Doença de Addison Anorexia nervosa Ingestão alimentar insuficiente Ingestão de álcool (etanol) Hipoglicemia factícia Insuficiência hepática Hiper e hipotiroidismo Exercício em excesso Insulina Tumor de células das ilhotas Uso incorreto da bomba de insulina Má-nutrição Idade avançada Hipoglicemiantes orais Tratamento agressivo para cetoacidose Pentamidina, fenilbutazona, propranolol Alteração recente de dose Salicilatos Sepse Manifestações clínicas Estágio Inicial - reação leve Função cerebral reduzida Alterações de humor Espontaneidade deprimida Fome Estágio mais avançado (agravamento) Sudorese Taquicardia Piloereção Ansiedade aumentada Comportamentos estranhos Agressividade Comportamento não cooperativo Estágios tardios Inconsciência Convulsão Hipotensão Hipotermia Coma e morte Fisiopatologia Patiente pode apresentar convulsões tônico-clônicas Condutas Ingestão de carboidratos de ação rápida Injeção de glicose 50% IV (50 ml – 2 a 3 minutos) DOR TORÁCICA Angina Infarto agudo do miocárdio (IAM) Ansiedade Refluxo gastresofágico Costocondrite Taquicardia supraventricular paroxística Angina do peito Manifestações clínicas Desconforto retroesternal Irradiação para ombro e braço esquerdos (distribuição do nervo ulnar) Eventualmente para a mandíbula (lado esquerdo), pescoço e epigástrio Menos comum que no IAM A pressão arterial geralmente se eleva No IAM, a PA está no mesmo nível ou abaixo da normal do paciente Paciente provavelmente já sentiu a dor antes Os sintomas são como no infarto do miocárdio, porém menos intensos Redução da glicemia (< 50 mg/dL em adultos; < 40 mg/dL em crianças) Alteração da função normal do cortex cerebral Confusão metal e letargia Aumento das atividades simpática e parassimpática Taquicardia e sudorese Perda de consciência Coma hipoglicêmico e choque insulínico Se for a 1ª vez, deve ser tratado como um IAM! Fatores predisponentes Atividade física Ambiente quente, úmido Clima frio Refeições fartas Estresse emocional Ingestão de cafeína Febre, anemia, tireotoxicose Tabagismo (ativo e passivo) Fumaça Grandes altitudes Fisiopatologia Condutas Interromper procedimento Paciente em posição ligeiramente reclinada (ou de conforto) Administrar nitroglicerina (NTG) 0,4 mg SL ou isossorbida 2,5 a 5,0 mg SL Checar pulso e pressão arterial Administrar oxigênio 2 a 4 L/min (máscara ou cateter nasal) administrar até mais 2 doses de NTG, a cada 3 a 5 minutos Se o desconforto torácico PERSISTIR (+ 20 minutos) Supor infarto do miocárdio Solicitar assistência médica tratamento para infarto Infarto do miocárdio A severidade e letalidade do infarto estão intrinsecamente relacionadas à extensão do miocárdio que é afetada. Quando compromete grande área, o infarto é fulminante. Dor retroesternal intensa ou excruciante Sensação de pressão, aperto, peso, apertamento, etc. Irradiação para ombro, braço e mandíbula (lado esquerdo) Pode ser acompanhada de dispneia, náusea, fraqueza, palpitação, sudorese Desequilíbrio entre demanda e oferta de O2 para o miocárdio Mecanismo compensatório das artérias coronarianas Níveis críticos de demanda de O2 pelo miocárdio Isquemia miocárdica Dor anginosa (adenosina, bradicinina, histamina e serotonina das células do tecido isquêmico) Se houver aumento da PA e taquicardia, aumenta o trabalho do miocárdio Disritmia ventricular (fatal) Condutas Obtenção dos sinais vitais: PA, frequência cardíaca e respiratória Administrar oxigênio 2 a 4 L/min (máscara ou cateter nasal) Obtenção de acesso venoso Administrar nitroglicerina (NTG) 0,4 mg SL ou isossorbida 2,5 a 5,0 mg SL Administração de 200 mg de aspirina via oral (mastigar e deglutir) Administrar morfina 4 a 6 mg IV, IM ou SC (dor muito intensa e não melhora com nitrato) ECG Monitorização do ritmo cardíaco e da saturação de O2 não invasiva Preparar para transferência para hospital Parada cardiorrespiratória Perda de consciência Ausência de pulso e movimentos respiratórios Condutas Deitar paciente no solo ou prancha Checar responsividade Pedir ajuda à SAMU Checar pulso Iniciar RCP IMEDIATAMENTE Manual DEA Entubação endotraqueal Medicações venosas DIFICULDADE RESPIRATÓRIA Asma (broncoespasmo) Reação de hipersensibilidade Taquipneia Hiperventilação Insuficiência cardíaca congestiva aguda Cetoacidose diabética Embolo pulmonar Inconsciência Broncoespasmo Chiado Dificuldade de falar Esforço respiratório da musculatura acessória Ansiedade Condutas Interromper procedimentos e administração de drogas Paciente em posição sentada Administrar albuterol (via inalatória) Oxigênio 6 L/min (máscara ou cateter nasal) Administrar anti-histamínico IV ou IM difenidramina 50 mg clorfeniramina 10 mg Se o paciente perder a consciência! Administrar adrenalina (1:1000) IM Monitorar sinais vitais Contatar médico Perda de consciência (SAMU) Observar paciente (até transferência) Reação de hipersensibilidade Edema localizado Eritema Prurido Urticária Condutas Interromper procedimentos e administração de drogas Monitorar sinais vitais Contatar médico Observar paciente (mínimo de 1 hora) Administrar anti-histamínico oral Se a condição se apresentar com maior intensidade Administrar anti-histamínico IV ou IM difenidramina 50 mg clorfeniramina 10 mg Anafilaxia Sensação de mal-estar Manifestações cutâneas (face e tronco) Náusea, vômito, desconforto abdominal, incontinência urinária Dispneia e chiado Cianose (leito ungueal e mucosas) Obstrução das vias aéreas (inconsciência) Palpitação Taquicardia Hipotensão Disritmia cardíaca Parada cardíaca Condutas Interromper administração de drogas Paciente em posição supina (solo ou prancha) Administrar adrenalina (1:1000) 0,3 ml IV ou IM Iniciar SBV (perda de consciência) Considerar intubação endotraqueal ou cricotomia Oxigênio 6 L/min (máscara ou cateter nasal) Acesso venoso Administrar anti-histamínico IV ou IM Contatar médico Preparar para transportar para hospital Hiperventilação A hiperventilação persistente e intensa pode levas à parada respiratória, por hipocapnia (redução acentuada da concentração de CO2 no sangue Sensação de sufocamento Aumento da frequência respiratória (25 a 30 ipm) Maior amplitude dos movimentos respiratórios Dor torácica Distúrbios visuais Tonteira Vertigem Dor abdominal Espasmos musculares (tetania) Formigamento nas extremidades e região perioral Os quadros agudos estão frequentemente relacionados a: Ataques de pânico Asma , DPOC, doença cardíaca isquêmica Condutas Tranquilizar o paciente Paciente em posição sentada Respiração controlada (intervalos pausados) Respirar dentro de um saco Sedação (diazepam 10 mg IV) Perda de consciência Reclinar paciente (até recobrar os sentidos) Obstrução de vias respiratórias Tosse Incapacidade de respirar Cianose Perda de consciência Condutas Induzir a tosse Manobra de Heimlich Paciente desenvolver parada respiratória RCP Acionar serviço de emergência Laringoespamo Impossibilidade de falar Angústia respiratória Confusão mental Cianose Condutas Interromper procedimentos e administração de drogas Paciente em posição sentada (coluna ereta) Administrar adrenalina (1:1000) 0,3 ml SC, IV ou IM Oxigênio 6 L/min (máscara ou cateter nasal) Acesso venoso Contatar médico Preparar para transportar para hospital Caso ocorra obstrução o Cricotirotomia Pseudocrise hipertensiva É a elevação ABRUPTA da pressão arterial (geralmente causada por estresse ou dor) Cefaleia (tensional) Mal estar Sudorese Palpitação Ansiedade Sem sinais de lesão em órgãos-alvo Condutas Checar pulso e pressão arterial Administrar captopril 12,5 a 50 mg VO ou SL o Evitar em gestantes Nifedipina 5 a 10 mg VO constitui uma boa opção de medicação Monitorar PA a cada 30 min. Cardiopatia isquêmica associada o Administrar nitroglicerina + morfina Hemorragia Geralmente está relacionada a uma das condições abaixo Técnica cirúrgica traumática Discrasia sanguínea Uso de anti-agregante plaquetário Hipertensão Doenças mieloides Condutas Medidas mecânicas o Compressão direta da ferida cirúrgica o Sutura Uso de agentes hemostáticos locais o Colágeno microfibrilar (Avitene) o Celulose regenerada oxidada (Surgicel) o Esponja e gelatina liofilizada (Hemospon) Administração de medicamentos sistêmicos o Ácido épsilon aminocapróico (EACA) 3 a 4 g na 1ª h IM ou VO. Depois, 1 a 2 g (3 a 4 x/dia, SN) o Ácido tranexâmico 500 a 1000 mg IV (lenta). Depois, dose igual VO 3 a 4 x/dia o Vitamina K Fator anti-hemofílico
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