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A Toyota era uma empresa tradicional, que se destinava à produção de teares para a indústria têxtil. Em 1934, começou a produzir automóveis, do tipo veículos de passeio, mas, por volta de 1940, essa atividade foi interrompida e a empresa passou a fabricar apenas caminhões, como forma de apoiar o esforço nacional de guerra. Após a 2° guerra, a empresa retornou os seus esforços para a recuperação da indústria automobilística japonesa, entendendo que a sua sobrevivência dependida do estabelecimento de condições ao enfrentamento da indústria americana. Níveis de produtividade: Início na trajetória em busca do objetivo de alcançar os americanos, desenvolvendo um revolucionário sistema, que nasce e floresce na indústria automobilística japonesa, conhecido como Sistema Toyota de Produção (STP). Just in time: É entendido como uma abordagem que visa aprimorar a produtividade, garantindo o atendimento instantâneo da demanda, com qualidade e sem desperdícios. Acredita que estoques podem encobrir muitos problemas, por isso procura eliminar sua necessidade. As metas propostas além de amplas e ambiciosas, almejam nível zero para fatores como defeito, tempo de preparação, estoque, movimentação, quebra e tempo de ciclo. Kaizen: Aprimoramento contínuo. Objetivos: Melhoria contínua e combate ao desperdício. O sistema atua de forma integrada com relação a esses objetivos, entendendo a sua capacidade de promover efeitos sobre a eficácia, velocidade e confiabilidade do processo produtivo. Mão de obra: O fator humano recebe especial destaque, sendo sua importância ressaltada em diversos aspectos. São os agentes capazes de reconhecer problemas e proporcionar que as coisas sejam feitas da forma correta da primeira vez, atendendo ao objetivo que as empresas atuam. Fornecimento de materiais: Redução do tamanho dos lotes de produção e compra, apoiados por recebimentos frequentes e confiáveis, com reduzidos lead times de fornecimento e altos níveis de qualidade. Esses aspectos colaboram para que o necessário seja produzido no momento exato em que for necessário, visando ao atendimento instantâneo da demanda, com qualidade e sem desperdícios. TÉCNICAS INDUSTRIAIS JAPONESAS A produção de estoques costuma ser determinada pela adoção de preceitos da produção puxada. Quem dita o ritmo do fluxo produtivo é o cliente, fazendo com que as operações sejam desempenhadas com base na demanda. Kanban: É um método utilizado para operacionalizar o sistema de planejamento e controle no contexto da produção puxada. Além de significar “cartão ou sinal”, e ser considerado como uma “correia invisível” que permite controlar a transferência de material entre os estágios da operação produtiva. Cada kanban representa uma unidade ou lote. Kanban de produção: É utilizado para sinalizar a um processo produtivo que ele deve iniciar a produção de um determinado item para estoque. Kanban do fornecedor: É utilizado para avisar ao fornecedor que um determinado material ou componente precisa ser enviado para um estagio especifico da produção, geralmente empregado na relação com fornecedores externos. Sistema de cartão único: Em cada estágio há um centro de produção e uma área de armazenagem. Sistema de dois cartões: Utiliza dois tipos de kanbans, o de transporte e o de produção.