Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 02 DATA: 22/11/2020 VERSÃO:01 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: BIOQUIMICA HUMANA – aula 2 DADOS DO (A) ALUNO (A): NOME: MATRÍCULA: CURSO: Enfermagem POLO: Uninassau- Brasília PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A): Silvia Marques TEMA DE AULA: Caracterização de Lipídeos (Dosagem de Colesterol - HDL) RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula (metabolismo de lipídeos). Os lipídeos – ou gorduras – são nutrientes responsáveis por uma série de funções fundamentais para o organismo. Além disso, possuem uma importante função: a energética. Eles liberam uma maior quantidade de calorias por grama que outros compostos. Além disso, os lipídeos são ótimos veículos de transporte de vitaminas lipossolúveis. Eles fornecem importantes moléculas para o funcionamento do organismo, como prostaglandinas, colesterol e lipoproteínas, e também ácidos graxos essenciais que não podem ser sintetizados pelo organismo e devem ser ingeridos. Outros pontos em que os lipídeos atuam são na melhoria do paladar dos alimentos, proteção contra variações de temperatura e também contra a perda excessiva de água através da transpiração. Quimicamente falando, os lipídeos simples são moléculas constituídas por glicerol mais ácido graxos. O gricerol, ao reagir pode produzir um, dois ou três ácidos graxos; sendo que daí vem à definição de monoglicérides, diglicérides e triglicérides. A maioria das gorduras alimentares são triglicérides (por isso ouvimos falar mais desse tipo). Podemos então encontrar os lipídeos em uma série de alie mentos, de origem animal e vegetal. Os de origem vegetal devem, sempre que possível serem preferidos em detrimento aos animais, por serem mais saudáveis, e estes últimos são ricos em colesterol. São encontrados lipídeos em nozes, avelã, castanha de caju, amendoim e amêndoas e também na soja, e óleos (girassol, canola, milho e azeite de oliva). Já os de origem animal podem ser encontrados na manteiga, nata, banha, creme de leite e bacon. Cabe ainda dizer que os lipídeos ainda são importantes como invólucros e fator de sustentação de todos os órgãos do corpo, criando uma barreira térmica no corpo, mantendo o calor necessário para o bom funcionamento do organismo. Além disso, ajuda na reserva e fornecimento de energia. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 02 DATA: 22/11/2020 VERSÃO:01 2. Determinar da concentração de HDL no soro ou plasma. As lipoproteínas de alta densidade (HDL = High Density Lipoproteins) exercem uma ação importante na concentração do colesterol nos tecidos. Atuam ainda no retorno do colesterol dos tecidos periféricos para o fígado. A taxa de Colesterol HDL mantém uma relação inversa com o fator de risco de DAC (Doença Arterial Coronariana), isto é, quanto maior o seu teor na circulação menor o risco de DAC. Deste modo, o colesterol HDL exerce um efeito protetor contra a aterosclerose. A prevalência da enfermidade coronariana é muito maior em indivíduos com níveis reduzidos de HDL do que em indivíduos com teores elevados. Ao contrário, a taxa de Colesterol LDL está diretamente relacionada com o fator de risco de DAC, isto é, quanto maior o seu teor na circulação maior é a probabilidade do indivíduo desenvolver essa doença. O colesterol, a hipertensão arterial, o fumo e a intolerância à glicose são quatro grandes fatores para o desenvolvimento da DAC. Exercícios físicos podem aumentar o Colesterol HDL, assim como algumas drogas: lovastatina, ácido nicotínico, ciclofenil, cimetidina, etanol, estrogênios, terbutalina. Valores baixos de Colesterol HDL são encontrados em indivíduos obesos, de vida sedentária, fumantes, diabéticos, na colestase, hepatopatia, arterioclerose, coronariopatia, etc. TEMA DE AULA: Caracterização de Lipídeos (Dosagem de Colesterol) RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula. O Colesterol é o principal lipídeo associado à doença vascular aterosclerótica. Também é utilizado na produção de hormônios esteróides, ácidos biliares e na constituição das membranas celulares. Seu metabolismo ocorre no fígado, sendo transportado no sangue por lipoproteínas (70% por LDL, 25% por HDL e 5% por VLDL). A avaliação do risco cardiovascular engloba o colesterol total e suas frações, triglicérides, subfracionamento da apolipoproteínas A1 e B, lipoproteína (a), proteína C reativa ultra- sensível e homocisteína. O exame de colesterol total e frações medem a quantidade dessa molécula e de seus subtipos na circulação. As porções mais famosas são o HDL, também chamado de colesterol bom, e o LDL, o ruim. Muitas vezes, o mesmo teste de sangue vai avaliar também a concentração de triglicérides, um tipo de gordura, no organismo. Em conjunto com outros fatores, serve para calcular o risco de entupimentos nas artérias e doenças cardiovasculares em decorrência do colesterol. Se os níveis de LDL no sangue estão em alta, os médicos podem sugerir mudanças no estilo de vida e até mesmo medicações. Os sintomas do colesterol alto só se manifestam quando seus valores são muito elevados. Por isso, após os 20 anos de idade recomenda-se realizar exames de sangue para o colesterol pelo menos a cada 5 anos em indivíduos saudáveis e de forma mais regular, pelo menos 1 vez por ano, por quem já tem o diagnóstico de colesterol alto, quem RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 02 DATA: 22/11/2020 VERSÃO:01 tem diabetes ou quem está grávida, por exemplo. Os valores de referência para controle do colesterol no sangue variam de acordo com a idade e o estado de saúde. Devem-se manter os valores normais do colesterol porque ele é importante para a saúde das células e pra produção de hormônios do corpo. Cerca de 70% do colesterol presente no organismo é produzido pelo fígado e o restante é proveniente da alimentação, e somente quando o corpo possui mais colesterol do que precisa, é que ele passa a ser depositado no interior das artérias, diminuindo a passagem de sangue e favorecendo o aparecimento de problemas cardíacos. 2. Determinar a concentração de colesterol no soro o plasma. A determinação do colesterol total faz parte do perfil lipídico do sangue, ao lado das determinações de triglicérides, lipoproteínas e colesterol ligado às lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL), densidade baixa (LDL) e alta densidade (HDL). Atualmente a determinação isolada do colesterol total possui pouca utilidade clínica, uma vez que, no diagnóstico das coronarianas e cardiocirculatórias, o perfil lipídico estabelece as condições de risco do paciente. Portanto, a determinação isolada do colesterol total pode ser de interesse no diagnóstico e controle de outras doenças que não as cardiocirculatórias, tais como as patologias ligadas à tireóide, xantomatoses e etc. TEMA DE AULA: Caracterização Metabolismo Muscular (Dosagem de Creatinina) RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula (metabolismo da fosfocreatina). O fosfato de creatina é também conhecido como fosfocreatina, ou PCR. O fosfato de creatina é um sal de creatina, uma molécula de creatina fosforilada que tal como o resto de sais de creatina, apresenta maior solubilidade e biodisponibilidade do que o monohidrato de creatina convencional e pode melhorar a sua tolerância a nível gastrointestinal. No organismo, a creatina tem como função servir de armazenamento de energia de libertação rápida. Concretamente, a fosfocreatina (PCr) repõe o ATP gasto durante a contração muscular: quanto maior for o teor de fosfocreatina, maior será a capacidade de realizar esforço físico e durante mais tempo. O fosfato de creatina joga um papel particularmente importante nos tecidos que tem uma alta e flutuante demanda de energia como o cérebro ou o músculo esquelético. A creatina (ácido α-metilguanido acético) está formada pelos aminoácidos glicina, arginina e metionina. As necessidadesde creatina do organismo são cobertas mediante a sua síntese que é realizada no fígado, rins e pâncreas. Os níveis de creatina intracelulares podem ser modificados graças a estratégias nutricionais como a suplementação. A quantidade de fosfocreatina armazenada é denominada em termos de percentagem de saturação dos depósitos de fosfocreatina, e RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 02 DATA: 22/11/2020 VERSÃO:01 depende muito da saturação inicial de cada pessoa. Existe uma grande variabilidade individual na resposta à suplementação com creatina, pelo que existem pessoas mais e menos sensíveis. As pessoas vegetarianas costumam ter níveis iniciais de creatina mais baixos e respondem especialmente bem à suplementação com creatina. A creatina é uma ajuda ergogénica com inúmeros estudos realizados, segura e eficaz. A suplementação com creatina aumenta o transporte e a captação de creatina no interior das células musculares, aumentando tanto a creatina muscular livre como a fosfocreatina (PCR). A creatina apresenta outras propriedades muito interessantes, como a prevenção e recuperação de lesões, capacidade antioxidante, redução do dano muscular e atenuação da perda de força causada por exercícios excêntricos (também denominadas dores musculares), a creatina mostrou também efeitos neurológicos e de melhora da função cognitiva ao aumentar os depósitos de creatina no tecido cerebral. 2. Determinar a concentração de creatinina no soro. A determinação da creatinina em amostras de sangue e urina são testes de avaliação da função renal. A determinação da concentração de creatinina no líquido amniótico é um dos parâmetros laboratoriais para a avaliação da maturidade fetal. A creatinina e outros componentes do soro reagem com a solução de picrato em meio alcalino, formando um complexo de cor vermelha que é medico fotometricamente. A adição de um acidificante abaixa o pH para 5,0, promovendo a decomposição do picrato de creatinina, permanecendo inalterada a cor derivada dos cromogênios, que também é medida fotometricamente. A diferença entre as duas leituras fornece o valor da creatinina. TEMA DE AULA: Caracterização de Carboidratos (Dosagem de Glicose) RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula (metabolismo de carboidratos). A glicose é um dos componentes mais importantes para a manutenção do metabolismo energético do organismo. A glicemia é controlada pelas células alfa e beta pancreática. As células alfa produzem glucagon, que aumentam os níveis de glicose no sangue, e as células betas produzem insulina, que diminuem os níveis de glicose no sangue, promovendo homeostasia. Quando há um excesso de glicose, parte dela é estocada em tecido adiposo. Quando a concentração sérica de glicose está elevada no sangue, mesmo em jejum, indica que o paciente apresenta diabetes mellitus, provocado por distúrbios metabólicos. Por isso é necessário um acompanhamento médico e um tratamento adequado para que não corra o risco de desenvolver complicações crônicas, como retinopatia, angiopatia, doença renal, neuropatia entre outras. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 02 DATA: 22/11/2020 VERSÃO:01 Quando a concentração sérica da glicose for diminuída no sangue (inferior a 50 mg/dL em jejum), trata-se de um quadro hipoglicêmico (condição aguda). Devido ao fato do cérebro ser sensível a essa condição, ele estimula as adrenais a liberarem epinefrina (adrenalina), a qual estimula o fígado a liberar glicose através da glicogênese, ajustando a concentração no sangue. Caso contrário, a função cerebral pode ser comprometida. A redução da glicemia ocorre normalmente em, aproximadamente, 2 horas após uma refeição, contudo ela se regulariza após esse período. 2. Determinação da concentração de glicose no soro, plasma ou urina. Materiais utilizados. 01 suporte para tubos de ensaio; 03 tubos de ensaio; 01 caneta para identificação de tubo de ensaio; Ponteiras descartáveis; Descarte para ponteiras; 01 pipetador com escala de 10µl a 100µl; 01 pipetador com escala de 100µl a 1000µl; 01 kit para determinação da dosagem de albumina com 2 reagentes; 01 banho-maria; 01 espectrofotômetro; 03 cubetas *Amostra de soro. Glicose (mg/dl) = ? A (teste) = 0, 362 A (padrão) = 0, 340 Glicose (mg/dl) = A (teste) x 100 A (teste) = 0, 362 Glicose (mg/dl = 0, 362 x 100 A (padrão) A (padrão) = 0, 340 0, 340 Glicose (mg/dl) = 106 Conclusão: 106 mg/dl da concentração de glicose no soro. 3. Determinação de glicemia. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 02 DATA: 22/11/2020 VERSÃO:01 A determinação da glicemia pode ser feita através de exame de glicemia de jejum, glicemia pós-prandial, hemoglobina glicosilada e curva glicêmica. Alguns sintomas ou condições que podem levar seu médico a pedir o exame de glicemia de jejum para uma investigação mais profunda são: Urinar várias vezes ao dia Sede intensa Perda de peso apesar da ingestão de alimentos Glicemia fora do jejum maior que 200mg/dl Desidratação Tonturas Mal estar (em crianças pode se manifestar como uma dor abdominal) Fome intensa Náusea Desmaios ou comas Troca da dosagem ou do medicamento para tratamento do diabetes Parente direto com diabetes. 4. Determinação da taxa de excreção de glicose na urina (24 horas). Não houve demonstração sobre esse método. TEMA DE AULA: Caracterização de Proteínas (Dosagem de Proteínas Totais) RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula (metabolismo e proteínas). Não houve demonstração sobre esse método. 2. Determinar a concentração de proteínas totais no soro. Não houve demonstração sobre esse método. TEMA DE AULA: Caracterização de Eletrólitos (Ferro) RELATÓRIO: 1. Resumo sobre o tema abordado em aula (metabolismo dos eletrólitos). Os eletrólitos têm um papel importante na manutenção da homeostase no organismo. Nos mamíferos, os líquidos e eletrólitos estão distribuídos nos compartimentos intra e extracelular, cuja manutenção de volume e composição, é essencial para processos metabólicos fundamentais à vida, como a distribuição normal de água e a pressão osmótica das células. O ferro é um mineral vital para a homeostase celular. É essencial para o transporte de oxigênio, para a síntese deDNA e metabolismo energético. É um cofator importante para RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EaD AULA 02 DATA: 22/11/2020 VERSÃO:01 enzimas da cadeia respiratória mitocondrial e na fixação do nitrogênio. Nos mamíferos é utilizado principalmente na síntese da hemoglobina (Hb) nos eritroblastos, da mioglobina nos músculos e dos citocromos no fígado. 1 Um indivíduo adulto tem no seu organismo de 4 a 5 g de ferro, sendo que cerca de 2,5 g na forma de Hb. A deficiência de ferro acarretará conseqüências para todo o organismo, sendo a anemia a manifestação mais relevante. Por outro lado, o acúmulo ou excesso de ferro é extremamente nocivo para os tecidos, uma vez que o ferro livre promove a síntese de espécies reativas de oxigênio que são tóxicas e lesam proteínas, lípides e DNA. Portanto, é necessário que haja um perfeito equilíbrio no metabolismo do ferro, de modo que não haja falta ou excesso do mesmo. Essa homeostase vai possibilitar a manutenção das funções celulares essenciais e ao mesmo tempo evitar possíveis danos teciduais. Dentro da homeostase do ferro, os mecanismos de excreção são menos desenvolvidos e eficazes do que aqueles que regulam a absorção e distribuição, e nesses processos várias células, hormônios e proteínas transportadoras do ferro estão envolvidas. 2. Determinar a concentração de ferro no soro ou plasma. O estado do ferro pode ser avaliado por um ou mais exames que determinam a quantidade desse metal no sangue, acapacidade que o sangue tem de transportá-lo e a quantidade de ferro de reserva. Também podem facilitar a diferenciação entre diversos tipos de anemia. Os exames podem incluir: • Ferro sérico - Mede a quantidade de ferro no sangue. • Capacidade total de transporte de ferro - Mede as proteínas do sangue que ligam o ferro, incluindo a transferrina. Como esta é a principal proteína transportadora de ferro, a capacidade total de transporte desse metal é uma boa medida indireta da transferrina, cuja produção está relacionada com a necessidade de ferro. Quando as reservas desse metal estão baixas, os níveis de transferrina se elevam, e vice-versa. Em pessoas saudáveis, cerca de 1/3 dos locais de ligação da transferrina são usados para transportar ferro. • Capacidade não saturada de transporte de ferro - Mede a capacidade de reserva da transferrina, a parte da transferrina que não está saturada com ferro. No Brasil, utiliza-se principalmente a Saturação da transferrina (veja abaixo). • Saturação da transferrina - É calculada dividindo o resultado do ferro no sangue pelo da capacidade total de transporte de ferro. Representa a percentagem da transferrina que está ligada ao metal. • Ferritina no sangue - Reflete o tamanho das reservas de ferro do corpo. É a principal proteína que armazena esse metal nas células. Com frequência, esses exames são pedidos juntos. Os resultados detectam deficiência ou sobrecarga de ferro.
Compartilhar