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Bacteriologia geral I Universidade Potiguar Mecanismo de agressão e defesa Docente: MSc.Fabia Julliana J. de Souza fabiajulliana@gmail.com Microbiologia A Microbiologia (do grego: mikros, “pequenos;” bios, “vida” e logos, ciência. O que é a microbiologia ? More info on how to use this template at slidescarnival.com/help-use-presentation-template2 Microbiologia Vírus Parasitas Fungos BactériasÉ o estudo dos organismos microscópicos e de suas atividades. http://www.slidescarnival.com/help-use-presentation-template História da bacteriologia ▸ Antony Van Leeuwenhoek (1632-1723): ▸ Comerciante holandês ▸ Microscópio simples; ▸ “pequenos organismos, animais ou animálculos”; ▸ Materiais biológicos – pimenta do reino moída, secreção dentária, água de rios, infusões, saliva e fezes; ▸ Descreveu também o espermatozoide ▸ Considerado o pai da microbiologia 4 https://medium.com/ciencia-descomplicada/cientistas-pasteur-128d3da5b9ef https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15170/2/cap3.pdf https://medium.com/ciencia-descomplicada/cientistas-pasteur-128d3da5b9ef Louis Pasteur (1822-1895) : ▸ Químico e cientista francês ▸ Industrial - produção de vinho e vinagre – fermentação ▸ Vacina humana contra raiva ▸ Técnicas de esterilização e pasteurização 5 https://medium.com/ciencia-descomplicada/cientistas-pasteur-128d3da5b9ef https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15170/2/cap3.pdf https://medium.com/ciencia-descomplicada/cientistas-pasteur-128d3da5b9ef ▸ Robert Koch (1843-1910): ▸ Médico alemão ▸ Postulado de Koch 1. O mesmo patógeno deve estar presente em todos os casos da doença; 2. O microrganismo deve ser isolado do hospedeiro (animal ou ser humano) doente e crescer em cultura pura; 3. O patógeno da cultura pura deve causar a doença quando inoculado em um animal de laboratório saudável e suscetível; 4. O mesmo patógeno deve ser isolado do animal experimental infectado e crescer novamente em cultura pura 6 ▸ Ignaz Philipp Semmelweis ▸ Médico húngaro ▸ Eternizado como "salvador das mães“ – Hospital Geral de Viena ▸ 1847: redução na incidência de febre puerperal pela prática da antissepsia das mãos. Os médicos matavam 3x mais que as parteiras naquela região. 7 8 Morfologia das Bactérias 0,5 a 1,0 µm de diâmetro por 2,0 a 5,0 µm de comprimento MorfologiaTamanho Forma Arranjo https://www.todamateria.com.br/microbiologia/ 9 Citologia Bacteriana 10 Bactérias Bactérias com parede celular Parede celular típica Parede celular atípica Bactérias sem parede celular Micoplasmas Ureaplasmas Gram + Gram - Micobactérias; Espiralados; Clamidias e Riquétsias Parede Celular 11 Parede Celular ❑ Forma, rigidez e divisão celular; ❑ Manutenção osmótica; ❑ Sítio receptor para proteínas e outras moléculas; ❑ Constituída de peptidioglicanos. 12 Gram + Camada espessa de peptideoglicanos; Ácidos teicóicos. 13 Gram - Camada menor de peptideoglicanos; Membrana externa: Lipopolissacaríedo (LPS) Proteínas: porinas, lipoproteínas 14 Coloração de Gram 15 Parede Celular atípica ❑ Hidrofóbico; ❑ Lipídios estão em maior quantidade e fortemente ligados; ❑ Ácidos micólicos. Parede celular de Mycobacterium 16 Membrana celular ❑ Fosfolipídios e proteínas; ❑ Membrana semipermeável, seletiva, sede de várias enzimas, que limita o citoplasma; ❑ Transporte de íons e metabólitos (ex.: enzimas permeases e porinas). 17 Citoplasma Água, compostos de baixo peso molecular, macromoléculas, íons inorgânicos. Sítio de reações químicas. Presença dos Ribossomos. Nucleoide Cromossomo bacteriano, DNA circular, dupla hélice, contém informações necessárias à sobrevivência da célula, capacidade de replicação Plasmídeo Moléculas de DNA, circular, podem se replicar; Genes não essenciais mas podem conferir vantagens seletivas e podem serem transferidos para outras bactérias. 18 Flagelos São estruturas de locomoção formadas por apêndices muito finos, compostos de flagelina (proteína). Pili ou fímbrias bactérias Gram-negativas; aderência a superfícies e como pili sexuais. • Esporos (endosporos) a manutenção da bactéria. Estratégias de sobrevivência. 19 ❑ Grânulos ou inclusões citoplasmáticas: ➢ Função de armazenamento. ➢ Reservas de glicogênio, amido, fosfatos, enxofre, etc. ❑ Glicocálice: ➢ Sua natureza química, na maior parte polissacarídica; ➢ Envoltório protetor; ➢ Virulência e imunogenicidade; ➢ Defesa da bactéria contra a fagocitose; ➢ Aderência bacteriana a algumas superfícies. Vamos praticar? 21 Reprodução das bactérias 22 Conceitos básicos do metabolismo microbiano “Conjunto de reações químicas realizadas pelos organismos vivos com o objetivo de organizar moléculas em estruturas específicas que resultam em crescimento celular”. 23 Constituintes do metabolismo: ●Anabolismo: Formação ou síntese de compostos químicos, macromoléculas e estruturas celulares com consumo de energia. ●Catabolismo: Degradação de compostos e obtenção de energia a partir de nutrientes. 24 Meio de cultura “Qualquer substância, sólida, semissólida ou líquida, que possua um conjunto de fontes de nutrientes e que seja utilizada para o cultivo de microrganismos”. Classificação dos meios de cultura Sólidos, semissólidos e líquidos. Sintéticos e complexos. Básicos, enriquecidos, seletivos, indicadores... Físico Composição Objetivo 25 https://docplayer.com.br/83174620-Universidade-federal-do-rio-de-janeiro-veronica-leite-de-holanda-gomes.html https://br.freepik.com/fotos-premium/bacterias-gram-positivas-ou-staphylococcus-ou-crescimento-de-bacterias-estreptococos-em-agar-sangue_25028156.htm https://publica.ciar.ufg.br/ebooks/iptsp/bacteriologia_humana/artigo_1.html Meio Líquido Meio Sólido https://docplayer.com.br/83174620-Universidade-federal-do-rio-de-janeiro-veronica-leite-de-holanda-gomes.html https://br.freepik.com/fotos-premium/bacterias-gram-positivas-ou-staphylococcus-ou-crescimento-de-bacterias-estreptococos-em-agar-sangue_25028156.htm 26 NUTRIÇÃO MICROBIANA Definição: Mecanismo que fornece às células substâncias químicas (nutrientes) necessárias à síntese de diversos monômeros. Nutrientes: ● Macronutrientes: elementos necessários em grande quantidade ●Micronutrientes: elementos requeridos em menores quantidades (traços) 27 PRINCIPAIS MACRONUTRIENTES Carbono: ● Quimiorganotróficos: são utilizados pelas bactérias -Aminoácidos, ácidos graxos, ácidos orgânicos, açúcares, bases nitrogenadas, compostos aromáticos, etc., ● Autótrofos: - Sintetizam toda a sua estrutura orgânica a partir de CO2 28 PRINCIPAIS MACRONUTRIENTES Nitrogênio: ● Componente de várias moléculas (proteínas e ácidos nucléicos); ● Formas orgânicas e inorgânicas (natureza) Compostos inorgânicos: -Amônia (NH3 ) +++ -Nitrato (NO3 - ) + -Nitrogênio gasoso (N2 ) apenas bactérias fixadoras de nitrogênio 29 OUTROS MACRONUTRIENTES ● Fósforo (P): orgânico e inorgânico, síntese de ácidos nucléicos e fosfolipídeos; ●Enxofre (S): papel estrutural nos aminoácidos cisteína e metionina, componentes de vitaminas (ex: tiamina, biotina, coenxima A, ácido lipóico, etc.); ● Potássio (K): importante para o funcionamento de enzimas; ● Magnésio (Mg): estabilização de ribossomos, membranas celulares e ácidos nucléicos; ● Cálcio (Ca): estabilização da parede celular; ● Sódio (Na): crescimento de microrganismos marinhos. 30 PRINCIPAIS MACRONUTRIENTES Ferro: ● Papel essencial na respiração; ● MICRONUTRIENTES (ELEMENTOS TRAÇOS) Metais: ● Tão importantes quanto os macronutruientes, embora em menor quantidade ● Componentes estruturais de várias enzimas (Cu, Zn, Mn, Ni, etc.) 31 FATORES DE CRESCIMENTO ● Compostos orgânicos necessários em quantidades muito pequenas (alguns microrganismos requerem estes elementos pré-formados); -vitaminas, aminoácidos, purinas e pirimidinas -vitaminas: componentes de coenzimas. 32 Reprodução bacteriana e fasesde crescimento Fases do crescimento bacteriano in vitro 33 “É o conjunto de métodos e boas práticas que ajudam a garantir a qualidade e segurança dos processos”. https://www.gvs.com.br/blog/life-sciences/controle-microbiologico/ Controle microbiológico Profilaxia “Conjunto de medidas que têm por finalidade prevenir ou atenuar as doenças, suas complicações e consequências”. 34 Controle microbiológico e profilaxia Antimicrobianos; Desinfetante: Produto ou equipamento capaz de reduzir a níveis seguros microrganismos indesejáveis, matando-os; Saneante: Produto que não mata necessariamente microrganismos, usualmente mantém níveis baixos destes. Ex.: cloro em baixa concentração. Esterilizante. 35 Controle microbiológico e profilaxia ❖ Processos Físicos •Métodos Térmicos Calor seco Calor úmido •Métodos não-térmicos Luz Ultravioleta; Radiação ionizante e Filtração ❖ Processos Químicos Esterilização por Gases Esterilização: Destruição completa de todos os organismos vivos e seus esporos ou sua remoção total • Esterilização por filtração •Autoclavagem 121°C, 21 min 36 “A biossegurança e a segurança biológica referem-se ao emprego do conhecimento, das técnicas e dos equipamentos, com a finalidade de prevenir a exposição do profissional, dos acadêmicos, dos laboratórios, da comunidade e do meio ambiente, aos agentes biológicos potencialmente patogênicos”. (HIRATA & MANCINI FILHO, 2002; BRASIL, 2006; MASTROENI, 2005). SEGURANÇA LABORATORIAL “Pode ser definida como sendo um conjunto de ações voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes a estas atividades e que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, do meio ambiente ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos”. (ANVISA, 2004). Biossegurança https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_microbiologia_completo.pdf 37 https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/Plano_de_prevencao_de_acidentes_EVZ_Vers%C3%A3o_semi_final_R.pdf https://saude.es.gov.br/Media/sesa/LACEN/Manuais/MANUAL%20DE%20BIOSSEGURAN%C3%87A%20LACEN-ES%20REV%2002.pdf Biossegurança, Controle microbiológico e profilaxia https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/Plano_de_prevencao_de_acidentes_EVZ_Vers%C3%A3o_semi_final_R.pdf 38 https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/Plano_de_prevencao_de_acidentes_EVZ_Vers%C3%A3o_semi_final_R.pdf https://saude.es.gov.br/Media/sesa/LACEN/Manuais/MANUAL%20DE%20BIOSSEGURAN%C3%87A%20LACEN-ES%20REV%2002.pdf Biossegurança, Controle microbiológico e profilaxia https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/Plano_de_prevencao_de_acidentes_EVZ_Vers%C3%A3o_semi_final_R.pdf 39 Referências Tortora, Gerard J., Christine L. Case, and Berdell R. Funke. Microbiologia-12ª Edição. Artmed Editora, 2016.Ab https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/Plano_de_prevencao_de_acidentes_EVZ_Vers%C3%A3o_se mi_final_R.pdf https://saude.es.gov.br/Media/sesa/LACEN/Manuais/MANUAL%20DE%20BIOSSEGURAN%C3%87A%20 LACEN-ES%20REV%2002.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_microbiologia_completo.pdf https://medium.com/ciencia-descomplicada/cientistas-pasteur-128d3da5b9ef https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/icict/15170/2/cap3.pd bas, Abul_ Lichtman, Andrew_ Pillai ... Health Sciences Brazil - T (2015) https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/Plano_de_prevencao_de_acidentes_EVZ_Vers%C3%A3o_semi_final_R.pdf https://saude.es.gov.br/Media/sesa/LACEN/Manuais/MANUAL DE BIOSSEGURAN%C3%87A LACEN-ES REV 02.pdf https://medium.com/ciencia-descomplicada/cientistas-pasteur-128d3da5b9ef Universidade Potiguar Mecanismo de agressão e defesa Docente: MSc.Fabia Julliana J. de Souza fabiajulliana@gmail.com
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