Nematodas - Ancylostoma, Haemonchus, Trichostrongylus

Prévia do material em texto

Ana Larissa colares 
Medicina veterinaria 
 Animais alongados, cilíndricos, triblásticos, metozoário completo, pseudocelomado, 
endoparasita. 
 Vermes cilíndricos com tudo digestório completo, dióico, boca vestigial 
 Comum a fase hipobiose = fase de latência no hospedeiro 
Patogenia: 
 Resposta imune adaptativa Th2. 
 Comparadas com doenças nutricionais. Problemas de absorção e impedimento de 
recebimento de alimentos. 
Processo inflamatório 
 Qualquer injúria provoca o estímulo do processo inflamatório > 
 Células: neutrófilos, macrófagos, eosinófilos, basófilos e mastócitos. 
 Mediadores químicos: IL1, TNF Alfa, IL8, IL12, IL4, prostaglandinas, tromboxanos, 
leucotrienos, oxido nítrico, bradicinina e histamina 
Ativação da resposta inata 
 Células: Neurófilos, monócitos/macrófagos, eosinófilos, basófilos, mastócitos, NK’s e 
células dendríticas 
 Mediadores químicos: INF Gama, IL4, IL12, sistema complemento, IgA. Aumento da 
concentração de IL4, ocorre com a degranulação de mastócitos e a presença do helminto. 
Ativação da resposta adaptativa 
 Aumento de IL4 (é responsável pela proliferação e diferenciação) induz a diferenciação 
do linfócito Th0 para Th2 
 Com Th2 formada > sinalizará IL4. IL5, IL10 
 IL4 causa a proliferação e ativação de linfócitos B e a determinação de mudança de 
cadeia de imunoglobulina para a formação de IgE 
 IL5 responsável pela proliferação de eosinófilos 
 IL10 forma macrófago M2 – incapaz se apresentar via MHC classe II > inibição de IL12 
Mecanismos de evasão do parasito: cortina de fumaça, alteração do revestimento e 
reorganização do tipo de resposta para prevalecer a resposta do tipo Th1 
 
Ana Larissa colares 
Medicina veterinaria 
 Reino: Animalia 
 Filo: Nematoda 
 Classe: Secernentea 
 Ordem: Strongylida ovos elípticos, ovais, massa morular ou larvado 
 Família: Ancylostomatidae cápsula bucal proeminente, presença de dentes 
 Gênero: Ancylostoma esôfago claviforme 
 Espécie: Ancylostoma caninum 3 pares de dentes 
Ciclo de vida: monóxeno 
1. Fezes contaminadas com ovos larvados vindos de animais contaminados 
2. L1 e L2 no ambiente. Formação da bainha de quitina > resquício de cauda 
3. L3, forma infectante, filariforme 
4. Penetração pela pele ou ingestão = perde a cutícula no pH gástrico ou auto 
enzimática 
5. L4 em forma de cisto no intestino 
6. Evolui para L5 
7. Adulto no lúmen intestinal 
 Hospedeiro definitivo: carnívoros 
 Hospedeiro errático: Homem, fica aderido a pele ou esôfago, sem evoluir. 
 Transmissão: fecal-percutânea, fecal-oral. 
Reino: Animalia
Filo: Nematoda 
Classe: Secernentea 
Ordem: Strongylida 
Família: Trichostrongylidae 
Gênero Haemoncus 
Características: 
 Ovo: leve, Oval, elipsoide, membrana delgada e massa morular > 
Exame OPG, flutuação 
 L3: Lanceta bucal, papilas cervicais > cauda com resquício de 
bainha Exame coprocultura 
 Adulto: porção anterior igual, dimorfismo sexual, macho com 
bolsa copuladora e espículos em pares e fêmeas com processo 
vulvar. 
 
https://www.google.com/search?rlz=1C1CHBD_pt-PTBR898BR899&sxsrf=ALeKk03lGfP_MM9rmxJDF4m09DCaGJDcmw:1628885860270&q=Ancylostomatidae&stick=H4sIAAAAAAAAAONgVuLSz9U3MM2tMk8pfsRoyi3w8sc9YSmdSWtOXmNU4-IKzsgvd80rySypFJLgYoOy-KR4uJC08SxiFXDMS67MyS8uyc9NLMlMSUwFANYCoddZAAAA
Ana Larissa colares 
Medicina veterinaria 
Espécie Haemonchus: contortus 
 
Ciclo de vida: monóxeno, hematófago 
1. Fezes com ovos 
2. Larvas L1 e L2 no ambiente se alimentando de bactérias 
3. L3 na forma infectante, ingerida 
4. L3 perde a bainha no rúmen devido necessidade de penetração 
5. L3 vai para o abomaso, se alimentando 
6. Penetra na mucosa para evoluir para L4 
7. L4 fica no lúmen se alimentando até penetrar a mucosa para evoluir para L5 
8. L5 evolui para adulta. 
Sinais clínicos Animais jovens ou adultos imunocomprometido ou suprimido. Adultos 
geralmente assintomático 
 Edema submandibular > hipoproteinemia 
 Anemia severa, apático 
 Perda de peso e apetite 
 Desidratação 
 Pelagem opaca, queda 
 Diarreia mucoide 
 Achados de necrose de medula óssea na fase crônica 
 Transmissão: fecal-oral 
 
 Reino: Animalia 
 Filo: Nematoda 
 Classe: Sercenentea 
 Ordem: Strongylida 
 Família: Trichostrongylidae 
 Gênero: Trichostrongylus 
Ana Larissa colares 
Medicina veterinaria 
 Espécie: Trichostrongylus columbriformis 
 
Ciclo de vida: monóxeno, mastigador 
1. Fezes com ovos 
2. L1 e L2 com cutícula 
3. L3 na forma infectante 
4. Ingestão de L3, perdem a bainha na 
porção anterior do intestino = abomaso 
5. No intestino delgado, L3 evolui para L4, com a diferenciação dos órgãos 
sexuais 
6. L4 evolui para L5 e posteriormente se torna adulto= maduro sexualmente 
Sinais clínicos: Animais jovens ou adultos imunocomprometido ou suprimido. Adultos 
geralmente assintomático 
 Diarreia negra e fétida = aumento do pH e consequentemente crescimento 
bacteriano 
 Hipoalbuminemia 
 Hipoproteinemia 
 Grave enterite 
 Menor deposição de cálcio e fósforo 
Características 
 L3: cauda da bainha curta, orifício excretor 
na região anterior (depressão) 
 Ovo: leve, Oval, elipsoide, membrana 
delgada e massa morular > Exame OPG, 
flutuação 
 Adulto: porção anterior igual, dimorfismo 
sexual, macho com bolsa copuladora e 
espículos em pares e fêmeas com 
processo vulvar.