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Profa. Ma. Adriana Balardim UNIDADE I Contabilidade Societária Esta disciplina concentra-se no estudo e na avaliação dos ativos classificados no ativo não circulante. Os principais grupos que compõem o ativo não circulante são o realizável a longo prazo, os investimentos, o imobilizado e o intangível. O ativo não circulante destaca-se por apresentar operações com ativos que, em geral, envolvem valores significativos e expressam maior grau de complexidade em sua análise. Abordaremos as seguintes operações: investimentos; imobilizado; intangível. Apresentação Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce Classificação contábil dos investimentos não circulantes: Conceito de investimentos no teor da Lei n. 6.404/76: As contas serão classificadas em investimentos: as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa (BRASIL, 1976). Os investimentos dividem-se assim: Investimentos temporários: são adquiridos com a intenção de revenda, devem ser classificados no ativo circulante ou no ativo realizável a longo prazo, conforme o prazo previsto para sua realização. Investimentos permanentes: são adquiridos com a intenção de permanência, com o objetivo de gerar ganhos. Classificação e avaliação de investimentos não circulantes Usuario Realce Classificação contábil dos investimentos não circulantes: Exemplo: em 01.08.X1, a Industrial Estrela S.A. adquire, por motivos especulativos, ações de outra empresa por R$ 500.000. Na data da aquisição, a diretoria definiu que algumas ações no valor de R$ 200.000 seriam vendidas em 31.07.X2. As demais ações foram adquiridas com a intenção de permanência. Como essa operação estará representada no balanço patrimonial encerrado em 31.12.X1? Classificação e avaliação de investimentos não circulantes Fonte: Adaptado de: Livro-texto. Ativo circulante Investimentos temporários Instrumentos patrimoniais de outras sociedades 200.000 Ativo não circulante Investimentos Participações em outras sociedades 300.000 Classificação dos investimentos no balanço patrimonial: No balanço patrimonial, os investimentos permanentes devem ter a seguinte estrutura: Ativo não circulante; Investimentos. Participações: Participações permanentes em outras sociedades; Participações em sociedades coligadas e controladas. Classificação e avaliação de investimentos não circulantes Métodos de avaliação de investimentos: A partir da convergência das Normas Brasileiras de Contabilidade às Normas Internacionais de Contabilidade, passaram a existir três métodos de avaliação de investimentos permanentes. Classificação e avaliação de investimentos não circulantes Valor justo Valor de custo Método por equivalência patrimonial (MEP) Avaliação de investimentos Fonte: Adaptado de: Livro texto A avaliação de investimentos em participações em outras sociedades é definida pelo art. 183 da Lei n. 6.404/76, com as alterações produzidas pela Lei n. 11.638/2007 e pela Lei n. 11.941/2009: Art. 183 – No balanço, os elementos do ativo são avaliados segundo os seguintes critérios: III. Os investimentos em participação no capital social de outras sociedades, ressalvado o disposto nos arts. 248 e 250, pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas prováveis na realização do seu valor, quando essa perda estiver comprovada como permanente, e que não será modificado em razão do recebimento, sem custo para a companhia, de ações ou quotas bonificadas (BRASIL, 2009). Avaliação de participações em outras sociedades Tratam-se de investimentos sob a forma de ações ou quotas em sociedades que não sejam coligadas ou controladas, que não façam parte de um mesmo grupo ou que não estejam sob controle comum. A Lei n. 6.404/76 determina que as participações em outras sociedades sejam avaliadas pelo método de custo, essa forma de avaliação não está de acordo com os pronunciamentos do CPC. O CPC 48 – Instrumentos Financeiros (NBC TG 48) destaca, no capítulo 2, que o alcance desse pronunciamento deve ser aplicado por todas as entidades a todos os tipos de instrumentos financeiros, exceto às participações em controladas, coligadas ou empreendimentos controlados em conjunto, que serão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Avaliação de participações em outras sociedades Vejamos divergências na avaliação de investimentos entre a Lei n. 6.404/76 e os CPCs, convergentes às Normas Internacionais de Contabilidade. Avaliação de participações em outras sociedades Fonte: Adaptado de: Livro texto Avaliação pela Lei n. 6.404/76 Avaliação pelo CPC MEP Valor de custo MEP Valor justo Valor de custo Identifique em qual grupo de contas as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou das empresas, devem ser lançados: a) Imobilizado. b) Investimentos. c) Intangível. d) Capital social. e) Reserva de lucros. Interatividade Identifique em qual grupo de contas as participações permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo circulante e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou das empresas, devem ser lançados: a) Imobilizado. b) Investimentos. c) Intangível. d) Capital social. e) Reserva de lucros. Resposta Avaliação de participações em outras sociedades pelo valor justo: O valor justo foi introduzido pelas Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS), referendadas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs). A definição de valor justo consta no item 9 do CPC 46 Mensuração do Valor Justo – NBC TG 46 (R1): “Este pronunciamento define valor justo como o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração” (CPC, 2012). Avaliação de participações em outras sociedades Avaliação de participações em outras sociedades pelo valor justo: O valor justo é uma mensuração baseada em mercado, e não um parecer específico da entidade. Podem existir ativos e passivos nos quais as informações de mercado ou transações de mercado são disponíveis e facilmente observáveis, entretanto, para outros podem não existir essas observações. Quando não houver dados observáveis para o preço de um ativo ou passivo, a entidade deverá calcular o valor justo utilizando outra técnica de avaliação, na qual deve prevalecer a maximização de dados observáveis relevantes sobre os dados não observáveis. Avaliação de participações em outras sociedades Avaliação de participações em outras sociedades pelo valor justo: Conforme o determinado pelo CPC 46 – Mensuração do Valor Justo, o método de custo será utilizado somente quando o custo representar uma estimativa apropriada do valor justo ou quando não for possível estimar o valor justo com confiabilidade. Nesses casos, o valor de custo expressa a melhor estimativa do valor justo (CPC, 2013h). Avaliação de participações em outras sociedades Avaliação de participações em outras sociedades pelo valor de custo: São avaliados pelo método de custo os instrumentos patrimoniais de outras entidades, ou seja, as participações em ações ou quotas de capital em outras sociedades, classificados no ativo não circulante, que não sejam coligadas ou controladas, quando não tiverem preço cotado em mercado ativo ou se o seu valor não puder ser mensurado com confiabilidade. Nessas condições, de acordo com o art. 183, item III da Lei n. 6.404/76, devem ser avaliadas pelo custo de aquisição deduzidas de provisão para perdas. Custo de aquisição: é o valorefetivamente despendido na transação, podendo ocorrer mediante subscrição relativa a aumento de capital ou o preço total pago pela compra de ações de terceiros. Representam todos os gastos realizados para a sua aquisição, inclusive os encargos de corretagem. Avaliação de participações em outras sociedades Avaliação de participações em outras sociedades pelo valor de custo: Perdas estimadas: conforme disposição da Lei n. 6.404/76, as participações permanentes devem ser registradas pelo custo de aquisição, deduzidos de provisão para perdas prováveis na realização dos investimentos, quando essa perda for comprovada como permanente. Perda permanente é aquela de impossível ou improvável recuperação. Observações importantes: embora a lei trate como provisão para perdas, a partir do alinhamento aos padrões internacionais contábeis, a conta provisão para perdas não é mais aceitável para as contas redutoras de ativo, essa conta foi substituída pela conta perdas estimadas. Avaliação de participações em outras sociedades Avaliação de participações em outras sociedades pelo valor de custo: Observações importantes: Pelos padrões internacionais contábeis, a condição de “comprovada como permanente” deixa de ser utilizada. O conceito válido é relativo quanto à redução ao valor recuperável de ativos sempre que o valor contábil exceder o valor recuperável. Essa redução é feita por meio das perdas estimadas. Para determinar se a empresa investidora tem perdas com seus investimentos em outras sociedades é preciso acompanhar a situação dessas outras sociedades. Avaliação de participações em outras sociedades Avaliação de participações em outras sociedades pelo valor de custo: Situações que evidenciam perdas em investimentos: investimentos em sociedades que operam com prejuízos; investimentos em sociedades com falência decretada e em má situação financeira; investimentos em sociedades que possuem projetos não viáveis ou abandonados. Avaliação de participações em outras sociedades O conceito: o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração, refere-se a: a) Custo de aquisição. b) Perdas estimadas. c) Valor justo. d) Investimentos. e) Intangível. Interatividade O conceito: o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração, refere-se a: a) Custo de aquisição. b) Perdas estimadas. c) Valor justo. d) Investimentos. e) Intangível. Resposta Propriedade para investimentos: O assunto em questão é tratado no CPC 28 – Propriedade para Investimento – NBC TG 28 (R3). Anteriormente a esse pronunciamento técnico, a legislação societária não indicava tratamento específico para esses ativos. Os terrenos e edifícios para futura utilização e imóveis para renda eram classificados em outros investimentos por não se destinarem à manutenção da atividade da empresa (CPC, 2013f). São propriedades mantidas com a finalidade de obter rendas ou adquiridas com fins de valorização do capital aplicado e devem ser classificadas no subgrupo de investimentos. Propriedade para investimento e outros investimentos De acordo com o item 8 do CPC 28, são classificadas como propriedades para investimentos: a) terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo; b) terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado; c) edifício que seja propriedade da entidade e que seja arrendado sob um ou mais arrendamentos operacionais; d) edifício que esteja desocupado; e) propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento. Propriedade para investimento e outros investimentos Reconhecimento da propriedade para investimento: Segundo o item 16 do CPC 28, para reconhecer uma propriedade para investimentos como ativo, é necessário que: a) seja provável que os benefícios econômicos futuros associados à propriedade para investimento fluirão para a entidade; b) o custo da propriedade para investimento possa ser mensurado confiavelmente (CPC, 2013f, p. 6). Propriedade para investimento e outros investimentos Métodos de avaliação da propriedade para investimento: Uma propriedade para investimentos deve ser inicialmente mensurada pelo seu valor de custo. Após o seu reconhecimento, a entidade pode escolher o método de avaliação. Existem duas opções para avaliar essas propriedades a livre critério da entidade: método do valor justo e método de custo. O pronunciamento exige, porém, que a entidade deve aplicar o mesmo método para todas as propriedades para investimento. O pronunciamento determina que as empresas que optarem pelo método de custo como política de avaliação no balanço deverão mensurar o valor justo e divulgá-lo em notas explicativas. Propriedade para investimento e outros investimentos Métodos de avaliação da propriedade para investimento: Método do valor justo: valor justo é o preço que seria recebido pela venda de um ativo ou que seria pago pela transferência de um passivo em uma transação não forçada entre participantes do mercado na data de mensuração. Método de custo: custo é o montante de caixa ou equivalentes de caixa pago ou o valor justo de outra contraprestação dada para adquirir um ativo no momento da sua aquisição ou construção. Propriedade para investimento e outros investimentos Métodos de avaliação da propriedade para investimento: Perdas estimadas: outra exigência desse pronunciamento é a apuração da quantia das perdas por impairment reconhecida e a quantia de perdas por impairment revertida durante o período, de acordo com as determinações do CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos – NBC TG 01 (R3) (CPC, [s.d.]). Propriedade para investimento e outros investimentos Outros investimentos: Em outros investimentos estão classificados os seguintes ativos: obras de arte; antiguidades; marcas e patentes não utilizadas pela empresa; joias, pedras preciosas e ouro. Estes devem ser analisados pelo método do valor justo ou pelo método de custo. Devem ser avaliados pelo método de custo somente quando o ativo não tiver preço de mercado cotado em mercado ativo ou cujo valor justo não possa ser confiavelmente mensurado. Propriedade para investimento e outros investimentos De acordo com o item 8 do CPC 28, são classificadas como propriedades para investimentos: Selecione a alternativa incorreta: a) Edifício que esteja desocupado. b) Terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo. c) Terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado. d) Propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento. e) Edifício para uso do setor administrativo da empresa. Interatividade De acordo com o item 8 do CPC 28, são classificadas como propriedades para investimentos: Selecione a alternativa incorreta: a) Edifício que esteja desocupado. b) Terrenos mantidos para valorização de capital a longo prazo. c) Terrenos mantidos para futuro uso correntemente indeterminado. d) Propriedade que esteja sendo construída ou desenvolvida para futura utilização como propriedade para investimento. e) Edifício para uso do setor administrativo da empresa. Resposta Equivalência patrimonial corresponde ao valor do investimento fixado mediante a aplicação da porcentagem de participação no capital social sobre o patrimônio líquido de cada coligada e/ou controlada. De acordo com o método da equivalência patrimonial (MEP), o investimento é inicialmente registrado pelo custo, e esse valor é aumentado ou diminuído para reconhecer a parte do investidor nos lucros ou prejuízos da investida depois da data de aquisição.Avaliação de participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com base no valor do Patrimônio Líquido Aplicação do método da equivalência patrimonial de acordo com a Lei n. 6.404/76: No balanço patrimonial da companhia, os investimentos em coligadas ou em controladas e em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum serão avaliados pelo método da equivalência patrimonial. Avaliação de participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com base no valor do Patrimônio Líquido Aplicação do método da equivalência patrimonial de acordo com a Lei n. 6.404/76: Sociedades coligadas: A investidora tenha influência significativa. Considera-se que há influência significativa quando a investidora detém ou exerce o poder de participar nas decisões das políticas financeira ou operacional da investida, sem controlá-la. É presumida influência significativa quando a investidora for titular de 20% ou mais do capital votante da investida, sem controlá-la. Avaliação de participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com base no valor do Patrimônio Líquido Aplicação do método da equivalência patrimonial de acordo com a Lei n. 6.404/76: Sociedades controladas: considera-se controlada a sociedade na qual a controladora, diretamente ou através de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores. Para que a controladora (investidora) detenha esses poderes de modo permanente, é necessário que possua mais de 50% do capital votante de uma sociedade investida, ou seja, 50% mais uma ação ordinária. Avaliação de participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com base no valor do Patrimônio Líquido Sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum: O art. 248 da Lei n. 11.941/2009 também introduziu a necessidade de avaliar pelo método da equivalência patrimonial o investimento em outras sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum. Segundo a nota explicativa à Instrução CVM n. 469/2008, a figura do controle comum está diretamente relacionada à essência econômica da entidade contábil e, como tal, deve ser entendida. A dimensão econômica da entidade é delimitada como o conjunto de entes, ainda que, juridicamente distintos, estejam em um mesmo grupo ou que seu controle seja exercido por um mesmo ente ou conjunto de entes (CVM, [s.d.], p. 11). Avaliação de participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com base no valor do Patrimônio Líquido Sociedades que façam parte de um mesmo grupo ou estejam sob controle comum: Exemplo: A companhia XYZ controla as companhias A, B e C. A companhia A é aberta e participa com 10% do capital votante das companhias B e C. Assim, a companhia A avaliará os investimentos em B e C pelo método da equivalência patrimonial, já que todas estão sob o controle comum de XYZ. Avaliação de participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com base no valor do Patrimônio Líquido Fonte: Adaptado de: Livro texto XYZ A CB 51% 10% 10% Aplicação do método de equivalência patrimonial de acordo com o CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto: Atualmente, o método da equivalência patrimonial é regulado pelo pronunciamento técnico do Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 18 (R2) – Investimento em Coligada, em Controlada e em Empreendimento Controlado em Conjunto (NBC TG 18 (R2). Pelo CPC, o método da equivalência patrimonial é aplicado a: investimentos em coligadas; investimentos em controladas; empreendimentos controlados em conjunto. Avaliação de participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com base no valor do Patrimônio Líquido O referido pronunciamento técnico utiliza os termos com os seguintes significados: Coligada: é a entidade sobre a qual o investidor tem influência significativa. Influência significativa: é o poder de participar das decisões sobre políticas financeiras e operacionais de uma investida, mas sem que haja o controle individual ou conjunto dessas políticas. Controladora: é uma entidade que controla uma ou mais controladas (CPC, 2013c, Apêndice A). Empreendedor controlado em conjunto (joint venture): é um acordo conjunto por meio do qual as partes que detêm o controle em conjunto do acordo contratual têm direitos sobre os ativos líquidos desse acordo (CPC, 2013c). Avaliação de participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com base no valor do Patrimônio Líquido Controle direto e indireto: O controle das sociedades também pode ser direto e indireto. Controle direto: quando uma sociedade controla diretamente outra sociedade; Controle indireto: quando o controle é feito por outra sociedade controlada. Exemplo: B é controlada direta de A (80% de ações). C é controlada direta de B (90% de ações ordinárias). A controla indiretamente C por meio de B, que é uma sociedade controlada de A. Avaliação de participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com base no valor do Patrimônio Líquido Fonte: Adaptado de: Livro texto A B C 80% das ações ordinárias 90% das ações ordinárias Distinção entre controle e propriedade: Controle é a decisão pela soma de votos, e a propriedade representa o percentual de participação no capital. Nas assembleias, o que predomina é a decisão pela soma dos votos, ou seja, o importante é o conceito de controle, e não o de propriedade. Avaliação de participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com base no valor do Patrimônio Líquido Distinção entre controle e propriedade: Exemplo: B é controlada direta de A (51% de ações ordinárias). C é controlada direta de B (65% de ações ordinárias). C é controlada indireta de A (com 65% dos votos), embora tenha participação indireta de 33% (51% x 65%). B aprovará o que A desejar (suportado nos 51%), com 65% dos votos, conseguindo, assim, a preponderância nas deliberações. Avaliação de participações pelo Método de Equivalência Patrimonial ou com base no valor do Patrimônio Líquido A B C 33% (51% x 65%) 51% das ações ordinárias 65% das ações ordinárias Para que a controladora (investidora) detenha esses poderes de modo permanente, é necessário que possua: a) 50%, mais uma ação ordinária. b) Influência significativa. c) Controle em conjunto do acordo contratual. d) 20% ou mais do capital votante da investida. e) Uma sociedade que controla diretamente outra sociedade. Interatividade Para que a controladora (investidora) detenha esses poderes de modo permanente, é necessário que possua: a) 50%, mais uma ação ordinária. b) Influência significativa. c) Controle em conjunto do acordo contratual. d) 20% ou mais do capital votante da investida. e) Uma sociedade que controla diretamente outra sociedade. Resposta ATÉ A PRÓXIMA!
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