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07 Conceitos e Procedimentos das Danças, Jogos Lutas e Ginásticas

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CONCEITOS E PROCEDIMENTOS DAS DANÇAS, JOGOS 
LUTAS E GINÁSTICAS 
 
 
 
 
1 WWW.DOMINACONCURSOS.COM.BR 
Conceitos e Procedimentos das Danças, Jogos Lutas e Ginásticas 
 A Educação Física no contexto escolar é disciplina obrigatória da Educação Básica. Porém, ainda 
são muitas as dificuldades para trabalhar todos os conteúdos propostos pela mesma, seja na escolha 
dos conteúdos específicos, na definição da metodologia de ensino a ser utilizada ou na escolha de 
instrumentos e definição de critérios para a avaliação da aprendizagem, pois muitas foram às trans-
formações ocorridas na área nos últimos vinte anos, ou seja, nas escolas hoje, atuam docentes for-
mados em diferentes concepções da Educação e, por conseguinte da Educação Física. 
O trabalho na área da Educação Física tem seus fundamentos nas concepções de corpo e movi-
mento, e hoje contempla múltiplos conhecimentos produzidos e usufruídos pela sociedade a respeito 
do corpo e do movimento. 
A educação deve contextualizar a linguagem corporal numa gramaticalidade do corpo que dança; um 
campo aberto as possibilidades de vivências e experimentações do movimento humano e, ao mesmo 
tempo, um ambiente cultural, artístico, social e político de desenvolvimento das potencialidades hu-
manas de inter-relação na sociedade contemporânea. 
A prática da Educação Física permite que se vivenciem diferentes práticas corporais advindas das 
mais diversas manifestações culturais e se perceba como essa variada combinação de influencias 
está presente na vida cotidiana. 
O ensino da dança na escola pode auxiliar, no desenvolvimento global da criança e do adolescente, e 
favorecer todo tipo de aprendizado que elas necessitam. 
A dança na Educação Física 
A dança, uma arte milenar, acontece no corpo e integra um campo de possibilidades que amplia os 
processos de aprendizagem e formação humana. O corpo é matriz geradora de movimento e de lin-
guagens artísticas refletindo as sociedades nas quais estas manifestações ocorrem; desta forma, o 
movimento é uma forma complexa de pensamento inserido em uma rede de relações sociais. 
 Os primeiros documentos sobre a origem pré-histórica dos passos de dança, são provenientes de 
descobertas das pinturas e esculturas gravadas nas pedras lascadas e polidas das cavernas. 
A dança está presente em diferentes momentos de nossas vidas, de diferentes formas, com diferen-
tes sentidos. Dançamos desde crianças, sozinhos, em rodas, nos braços de nossos pais; quando 
adolescentes dançamos sozinhos imaginando estar com alguém ou com alguém bem mais perto, ou 
mesmo com muita gente ao redor, mas sozinha na dança. São diversas as significações postas a 
esse dançar, desde a brincadeira, o jogo, a conquista, a descoberta, a experimentação, a recordação, 
o encantamento; são tantas que como significações ficam ali, dentro e fora das pessoas, explícitas e 
implícitas, mas presentes. 
No Brasil, a dança tornou-se sistematizada nas escolas s em 1851, quando a Reforma Couto Ferraz 
foi realizada pelo então ministro Luís Pereira do Couto Ferraz, o qual proporcionou uma sistematiza-
ção da cultura física no Brasil, e tornou obrigatório, no ensino primário, o componente curricular de 
ginástica, juntamente com as aulas de dança no ensino secundário em escolas do município da 
Corte. 
A dança, presente no processo de escolarização brasileira, esteve associada à inserção dos exercí-
cios físicos, da ginástica, com a implementação da tríade educação moral, intelectual e física; e nesse 
caminho, a dança entra no conjunto de conhecimentos necessários a educação das crianças e jovens 
brasileiros, especialmente as mulheres. 
A dança na escola buscar a percepção do próprio corpo presente na corporeidade de professores e 
alunos. É ao redor do corpo e em função dele que o espaço se estrutura, os objetos se dimensionam 
e as sequências temporais se estabelecem. 
No entanto, a tradição educativa positivista, hegemônica ainda hoje em nossas escolas, advoga uma 
educação racional, abstrata, individualizante, em que os educandos evoluem por suas próprias poten-
cialidades. Entenda-se ainda potencialidade como a capacidade de memorização dos conteúdos já 
CONCEITOS E PROCEDIMENTOS DAS DANÇAS, JOGOS 
LUTAS E GINÁSTICAS 
 
 
 
 
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ministrados e definidos, numa ênfase à ideia, ao privilégio cognitivo, em detrimento do corpo como 
um todo. 
A escola deve então, ser um espaço não apenas de escuta, mas de permanentes representações, 
construções e criações, tratando de interagir a prática pedagógica da Educação Física, através da lin-
guagem corporal com os diversos conhecimentos que trazem a dança. 
A dança merece destaque junto à Educação Física complementando as atividades de ginástica, lúdi-
cas, esportivas e recreativas. A dança e a Educação Física se completam, onde a Educação Física 
necessita de estratégias de conhecimento do corpo e a dança das bases teóricas da Educação Fí-
sica. 
Para que esses objetivos sejam alcançados em aulas de dança na escola, o conteúdo desenvolvido 
deve caracterizar-se por uma lógica didática com relação a seus objetivos, à organização dos conteú-
dos, à escolha metodológica, aos procedimentos a serem tomados. 
A Educação Física escolar deve considerar tanto os limites e possibilidades de aprendizado por parte 
das crianças como as relações entre os conhecimentos da cultura corporal. 
O Brasil é caracterizado por uma diversidade cultural, e tem na dança uma de suas expressões mais 
significativas, constituindo um amplo leque de possibilidades para ensino na educação física escolar: 
danças folclóricas, danças brasileiras, danças de salão, danças atuais, danças contemporâneas, 
dança criativa, mímicas e brinquedos cantados. 
Algumas atividades são importantes para realizar nas aulas de dança na Educação Física, segundo 
as experiências já vivenciadas pelos pesquisadores, pois são de extrema importância para todas as 
séries do ensino fundamental, podendo ser utilizadas com as músicas e ritmos e direcionadas para 
cada série. 
Considerações finais 
Com base nos referenciais teóricos apresentados, percebe-se que a dança é uma manifestação cul-
tural tão antiga como a história do homem. Ao longo dos anos foram surgindo novas influências, am-
pliando o leque de ritmos que se tem para trabalhar no âmbito escolar. 
A dança é um conteúdo fundamental a ser trabalhado na escola: com ela, podem-se levar os alunos a 
conhecerem a si próprios e os outros; a explorarem o mundo da emoção e da imaginação; a criarem; 
a explorarem novos sentidos, movimentos livres. Verifica-se assim, as infinitas possibilidades de tra-
balho para o aluno com sua corporeidade por meio dessa atividade. 
Portanto, entende-se que a dança deve fazer parte dos conteúdos trabalhados durante as aulas de 
Educação Física Escolar. 
Jogos 
Jogos Cooperativos 
Jogos cooperativos são dinâmicas de grupo que têm por objetivo despertar a consciência de coope-
ração e promover efetivamente a ajuda entre as pessoas. 
No jogo cooperativo, aprende-se a considerar o outro que joga como um parceiro, e não como adver-
sário, fazendo com que a pessoa aprenda a se colocar no lugar do outro, e não priorizar apenas o 
seu lado. 
Jogos Cooperativos são jogos para unir pessoas, e reforçar a confiança em si mesmo e nos outros, 
as pessoas geralmente participam autenticamente, pois ganhar ou perder não é o que realmente im-
porta, e sim o processo como um todo. Os jogos cooperativos resultam numa vontade de continuar 
jogando, e aceitar todos como são verdadeiramente. 
O jogo cooperativo ajuda as pessoas a se libertarem da competição, seu objetivo maior é a participa-
ção de todos por uma meta em comum, sem agressão física, e cada um no seu próprio ritmo. 
CONCEITOS E PROCEDIMENTOS DAS DANÇAS, JOGOS 
LUTAS E GINÁSTICAS 
 
 
 
 
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Os jogos cooperativos ajudam as pessoas a aprenderem a trabalhar em grupos, muito por não existir 
uma faixa etária específica em cada jogo, desdecrianças até adultos. O que mais importa em jogos 
cooperativos é a colaboração de cada indivíduo do grupo, e o que cada um tem para oferecer no mo-
mento da atividade. 
Neste tipo de jogo, é reforçada a noção de grupo, porque uma determinada tarefa é cumprida de 
forma mais eficaz com a ajuda dos vários elementos da equipe. Pode haver uma competição entre 
duas equipes ou haver apenas uma equipe. 
Jogos Recreativos 
Jogos recreativos são jogos lúdicos ou jogos populares que têm como objetivo divertir os jogado-
res. Recreativo é algo que dá prazer ou diverte. 
Os jogos recreativos têm como objetivo proporcionar recreação aos jogadores. Recreação é um subs-
tantivo que indica algo que é próprio para os momentos livres, uma paragem no trabalho para des-
cansar e aliviar o estresse. 
Alguns exemplos de jogos recreativos mais conhecidos são pega-pega, esconde-esconde, pega-
bandeira, bambolê, amarelinha, peteca, pipa, corrida com saco, adoletá, carrinho de mão, dança das 
cadeiras, etc. 
Antigamente os jogos recreativos estavam quase exclusivamente relacionados com exercício físico, 
no entanto, mais tarde, jogos com um componente mais didática e teórica (como xadrez e damas) 
também foram designados como recreativos. Atualmente, muitos jogos recreativos são resultado das 
novas tecnologias e podem ser jogados na internet. 
Jogos recreativos e Educação Física 
No âmbito da educação física, frequentemente os jogos recreativos são associados a esportes como 
o futebol, futsal, vôlei e basquete. Apesar disso, muitas vezes os jogos recreativos não são esportes, 
porque não têm a vertente da competitividade, e o mais importante não é ganhar, e sim participar e 
se divertir. 
Jogos recreativos na Educação Infantil 
Os jogos recreativos têm um papel muito importante para crianças entre os 0 e 6 anos e também cri-
anças do Ensino Fundamental. 
Atividades lúdicas proporcionam desenvolvimento psicomotor (cognitivo e físico) das crianças, facili-
tando a aprendizagem dos conteúdos que fazem parte do programa estipulado. A vantagem é que a 
aprendizagem ocorre enquanto a criança se diverte. 
Quando jogados em grupos, os jogos recreativos melhoram o sentido de cooperação porque incenti-
vam o trabalho em equipe, algo essencial em muitos postos de trabalhos. 
Jogos Competitivos 
O significado de Jogos competitivos estimula a competição entre os participantes– porém, sempre 
ensinando e alertando o lado educativo: o importante é competir e não ganhar. 
Os jogos competitivos abordam vários tipos de categorias, estimulando diferentes habilidades e que 
impulsionem o raciocínio. O foco é que todos trabalhem por um objetivo em comum. 
Lutas e Ginásticas 
As lutas são disputas em que o(s) oponente(s) deve(m) ser subjugado(s), com técnicas e estratégias 
de desequilíbrio, contusão, imobilização ou exclusão de um determinado espaço na combinação de 
ações de ataque e defesa. Caracterizam-se por uma regulamentação específica a fim de punir atitu-
des de violência e de deslealdade. Podem ser citados como exemplos de lutas desde as brincadeiras 
de cabo-de-guerra e braço-de-ferro até as práticas mais complexas da capoeira, do judô e do caratê. 
CONCEITOS E PROCEDIMENTOS DAS DANÇAS, JOGOS 
LUTAS E GINÁSTICAS 
 
 
 
 
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As ginásticas são técnicas de trabalho corporal que, de modo geral, assumem um caráter individuali-
zado com finalidades diversas. Por exemplo, pode ser feita como preparação para outras modalida-
des, como relaxamento, para manutenção ou recuperação da saúde ou ainda de forma recreativa, 
competitiva e de convívio social. Envolvem ou não a utilização de materiais e aparelhos, podendo 
ocorrer em espaços fechados, ao ar livre e na água. Cabe ressaltar que são um conteúdo que tem 
uma relação privilegiada com o bloco conhecimentos sobre o corpo, pois nas atividades ginásticas 
esses conhecimentos se explicitam com bastante clareza. Atualmente, existem várias técnicas de gi-
nástica que trabalham o corpo de modo diferente das ginásticas tradicionais (de exercícios rígidos, 
mecânicos e repetitivos), visando à percepção do próprio corpo: ter consciência da respiração, perce-
ber relaxamento e tensão dos músculos, sentir as articulações da coluna vertebral. 
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