Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� . Exam� d�� Nerv�� Cranian�� . Os exames dos nervos cranianos são importantes para avaliar se algum dos 12 pares está acometido. Relembrar os 12 pares de nervos cranianos: Resumo dos nervos cranianos I - Olfatório Olfato II - Óptico Acuidade visual, campos visuais e fundo de olho II - Óptico III - Oculomotor Reações pupilares III - Oculomotor IV - Troclear VI - Abducente Movimentos extraoculares V - Trigêmeo Reflexos corneanos, sensibilidade facial e movimentos mandibulares VII - Facial Movimentos faciais VIII - Vestibulococlear Audição IX - Glossofaríngeo X - Vago Deglutição e elevação do palato, reflexo faríngeo V - Trigêmeo VII - Facial X - Vago XII - Hipoglosso Voz e fala XI - Acessório Movimentos do ombro e do pescoço XII - Hipoglosso Simetria, posição e movimentos da língua Acometimentos mais comuns: ➔ Lesão de nervos; ➔ Avaliação das partes do tronco encefálico e Cérebro correspondentes a cada nervo; ➔ Leva em consideração todo o trajeto do nervo (entender em qual parte está a lesão). Exemplo: Perda visual - Possíveis causas: ➔ Lesão ocular; ➔ Lesão do nervo óptico; ➔ Lesão no quiasma óptico. ★ I - NERVO OLFATÓRIO Localização anatômica: Telencéfalo (acima da lâmina cribriforme do osso etmóide) Classificação: Sensitivo Chega até o SNC para interpretação do odor. Não é testado frequentemente na prática, apenas quando há queixa de perda do olfato por parte do paciente, por exemplo. TESTE PRÁTICO HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� A avaliação é feita pela inspeção inicialmente. Há obstrução das narinas/ desvio de septo … Em resumo, avalia-se se há alguma alteração no aparelho respiratório. Testar o nervo olfatório fechando os olhos, o paciente fecha uma das narinas, e testar primeiro o direito, depois o esquerdo (fecha um e avalia outro); Em seguida: Realiza-se o teste com odores voláteis não irritantes como café, canela, hortelã e cravo, evitando o álcool, por ser uma substância de característica irritativa, pois podem ativar os receptores do Nervo Trigêmeo, e não do nervo olfatório, e em uma narina de cada vez. A amônia é utilizada como diagnóstico diferencial - o paciente não sente o cheiro das outras substâncias, mas do amônio sim. Isso indicaria algum problema de fato, pois a amônia não precisa passar pelo trajeto do nervo olfatório, o epitélio nasal já é capaz de identificá-la. Se o paciente não sentir o cheiro da amônia, estamos diante de um teste incongruente, pois é esperado que ele sempre sinta. ➔ Solicita-se ao paciente que feche os olhos, apresentando uma das substâncias em cada narina separadamente (pede-se ao paciente para ocluir a narina que não está sendo testada no momento), a seguir faz-se 3 perguntas: ➔ Consegue sentir o cheiro. ➔ O cheiro é agradável ou desagradável. ➔ Consegue reconhecer que cheiro é esse. Obs: Se a resposta for negativa para a primeira pergunta, pode-se testar a mesma substância na outra narina; se reconhecer a substância deve ser trocada pois o reconhecimento cortical do olfato é bilateral. A sensação normal da olfação é chamada de NORMOSMIA. Fratura da Lâmina cribriforme - perda da capacidade olfatória denominada anosmia. Resfriados, alterações deficitárias. ❖ ALTERAÇÕES QUE PODEM SER ENCONTRADAS ➔ Hiposmia - Redução do olfato ➔ Anosmia - Ausência do olfato ➔ Hiperosmia - Aumento da olfação ➔ Disosmia - Percepção alterada do odor ➔ Fantosmia - Percepção de odores sem um estímulo presente (alucinação olfativa); ➔ Parosmia - Perversão do olfato com apresentação de um estímulo; ➔ Cacosmia - Percepção sempre desagradável de determinado cheiro, estando o estímulo presente ou não. HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� ★ II - NERVO ÓPTICO Localização: Diencéfalo (tálamo) Classificação: Sensitivo Responsável pela visão, a imagem é formada na retina a partir de um estímulo elétrico —-- todo o trajeto da visão. Retina – Papila óptica – nervo óptico – quiasma óptico – Trato óptico — corpo geniculado lateral – Radiações ópticas — Sulco calcarino (lobo occipital) – córtex visual primário Parte posterior da retina – Chegada do nervo óptico A retina é extremamente vascularizada – da papila óptica saem os nervos retinianos. Uma lesão na parede desses vasos causa problemas de visão. ❖ TESTE PRÁTICO Divide-se em 3 partes: ➢ MEDIDA DA ACUIDADE VISUAL: É pesquisada com o auxílio da tabela de Snellen, com números e letras de tamanhos diferentes, sendo colocada idealmente a 6 metros do paciente, que deverá testar um olho de cada vez. Obs: Se o paciente usa óculos deve mantê-los durante a avaliação, pois o teste, no caso, é neurológico e não oftalmológico. Temos uma variante mais prática desse teste, na qual usamos o cartão de Jaeger, menor, que deve ser colocado a uma distância de 36 cm do paciente. OBS: A menor linha impressa do cartaz ( tanto Snellen quanto Jaeger) deve ser registrada como a acuidade visual, tomando cuidado de descrever individualmente olho direito e olho esquerdo. HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� ➔ Na ausência das tabelas citadas, pode-se fazer a avaliação subjetiva, pedindo ao paciente que leia pequenos textos. Quando o déficit na acuidade é importante, não sendo possível a leitura, verifica-se a que distância o paciente é capaz de contar os dedos do examinador. Se ainda assim o paciente não conseguir enxergar, procede-se ao teste de visão de vultos e estímulo luminoso. ➢ AVALIAÇÃO DOS CAMPOS VISUAIS - CAMPIMETRIA DE CONFRONTAÇÃO Paciente e examinador devem estar frente a frente, com os olhos no mesmo nível horizontal - os dois devem manter o olhar fixo à frente, para que os campos visuais de ambos se superponham. Cada olho é examinado separadamente - O paciente e o examinador ocluem o olho correspondente ao mesmo campo visual. em seguida aproxima-se um objeto aos poucos da periferia para o centro do campo visual entre o examinador e o paciente, solicitando ao paciente que avise quando notar o objeto no seu campo visual. Isso deve ser feito nos setores temporal, nasal, inferior e superior do campo visual. Esta operação utiliza o campo visual do examinador como referência da normalidade. A mulher tem um campo visual maior que o homem. Existe uma falha no campo visual que corresponde à projeção no espaço da papila óptica, pois a papila é desprovida de percepção. este é o chamado ESCOTOMA FISIOLÓGICO. ➢ REFLEXO PUPILAR Via aferente — nervo óptico Via eferente — Nervo oculomotor — estrutura mesencefálica. HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� Em pacientes saudáveis as pupilas são fotorreagentes. Ambiente Escuro - Dilatação (midríase) Ambiente claro - Contração (miose) ➢ EXAME DO FUNDO DE OLHO (FUNDOSCOPIA) Com um oftalmoscópio, deve-se observar a papila, os vasos e a retina. O paciente fica sentado em uma maca e o médico em pé, em frente a ele. O olho que o examinador utiliza é correspondente ao olho do paciente ao ser examinado. Devem ser apreciados aspecto, brilho, calibre e cruzamento dos vasos. Estímulo luminoso sobre o olho — oftalmoscópio – avalia o fundo do olho Ponto amarelo – papila óptica – onde o nervo óptico se conecta com a retina. Manter o ambiente escuro e utilizar oftalmoscópio. RETINAS ANORMAIS. ● PAPILA ÓPTICA IRREGULAR - Pode ser causa devido a um aumento da pressão intracraniana, o nervo óptico está sendo “empurrado” contra a retina e ela fica irregular – um edema na papila óptica, devido a um aumento da pressão intracraniana. TUMORES HIPOFISÁRIOS Os tumores hipofisários podem comprimir o quiasma óptico – pode causar perda de campo visual, visão dupla. Oculomotor,Troclear e Abducente – Relacionados a motricidade ocular. RESUMINDO: O exame do nervo óptico é feito pela avaliação dos reflexos pupilar, de acomodação e consensual, pela fundoscopia, análise da acuidade visual (identificar as letras), campimetria por confrontação e visão para cores (Painel de Ishihara). No reflexo pupilar é apontada uma luz e espera-se que ocorra a miose pupilar (via aferente do nervo óptico e eferente do nervo oculomotor). Para testar o de acomodação, coloca-se um objeto próximo ao paciente e após isso, aumenta-se a distância, sendo possível avaliar a convergência dos olhos. O consensual é avaliado ao incidir a luz no olho direito e obter-se uma miose no olho esquerdo, e vice-versa. O exame de fundo de olho também é feito na neurologia. Olho direito do profissional para avaliar o olho direito do paciente e olho esquerdo do profissional para avaliar o olho esquerdo do paciente. Deve ser possível identificar uma rede artério-venosa com convergência para o nervo óptico (mais brilhoso) e buscar a mácula. A campimetria por constatação é feita da seguinte maneira: o médico se senta em frente ao paciente e tampa o olho esquerdo, por exemplo. Assim, o paciente tampa o olho oposto, isso é, o direito, e verifica-se os quadrantes (enxerga aqui… Está mexendo ou está parado…). HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� ❖ MUSCULOS RELACIONADOS A MOTRICIDADE DO GLOBO OCULAR III- Oculomotor IV - Troclear VI - Abducente A motricidade ocular extrínseca é uma função complexa, que necessita do perfeito funcionamento de diversas estruturas, nervosas e musculares. Uma falha em qualquer uma dessas gera diplopia (visão dupla), que muitas vezes pode ser referida pelo paciente com “visão embaçada”. NERVO OCULOMOTOR Localização Anatômica: Mesencéfalo (fossa interpendular - próximo ao aqueduto cerebral); Classificação: Motor O nervo III tem função motora e autonômica. inerva os músculos extrínsecos do globo ocular, sendo eles o reto superior, reto medial, reto inferior, oblíquo inferior, elevador da pálpebra superior. as fibras autonômicas são parassimpáticas e inervam o esfíncter da pupila. NERVO TROCLEAR Localização anatômica: Mesencéfalo (face posterior - abaixo dos colículos inferiores). Classificação: Motor O nervo troclear tem como função inervar o músculo oblíquo superior do olho. NERVO ABDUCENTE Localização anatômica: Sulco bulbo pontino (próximo ao assoalho do IV ventriculo). Classificação: Motor O nervo abducente inerva o músculo reto lateral. A maioria dos músculos é inervada pelo oculomotor. Oblíquo superior - Troclear Reto lateral - Abducente Reto medial - oculomotor Oblíquo inferior - oculomotor Reto superior - oculomotor Reto inferior - oculomotor RETO LATERAL - inervado pelo abducente - Função de olhar para o lado. Lesão do nervo abducente - perda do reto lateral, prevalência do reto medial - a pessoa não consegue olhar mais para frente. Olhar para dentro - Lesão do nervo abducente. OBLÍQUO SUPERIOR - Inervado pelo Troclear. Lesão do nervo troclear - ele não consegue olhar para baixo e para o lado - tendência de um desvio do olho para cima. TESTE PRÁTICO MOTRICIDADE OCULAR: avaliada nas seguintes etapas: INSPEÇÃO: Solicita-se ao paciente que olhe para o Infinito. nessa posição os músculos ficam relaxados e a paresia de algum deles será HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� evidenciada por meio de um estrabismo. obesrvamos ainda as pupilas, que podem encontrar-se em isocoria, discoria (alteração da forma) e anisocoria (diametro desigual das pupilas). OLHAR DE PERSEGUIÇÃO: Pede-se ao paciente que acompanhe o dedo do examinador ou uma caneta, que se desloca nas direções horizontal e vertical, sendo fixados em 7 pontos, formando a letra H. Com o paciente com os olhos no Equador, o examinador movimenta o dedo na posição horizontal de um lado a outro (posições 2 e 5 da figura); a seguir com os olhos desviados para os lados, pede-se para seguir para cima (posições 1 e 4 da figura), e para baixo (posições 3 e 6 ), por fim, pede-se para seguir para a posição central (posição 7 na figura), testando-se a convergência. REFLEXO MOTOR: O examinador deve pedir que o paciente fixe o olhar em um objeto distante e, em seguida, incidir a luz obliquamente. Os dois olhos devem ser testados individualmente: a resposta obtida no olho em que se incidiu a luz é o reflexo Fotomotor Direto, e a obtida no olho contralateral é o Reflexo Fotomotor Consensual. A resposta normal esperada é a contração da pupila (miose) Obs: A via aferente do reflexo fotomotor é o II nervo craniano e a via eferente é o III NV, portanto essa pesquisa também faz parte da semiologia do nervo óptico. ★ V - TRIGÊMEO Localização Anatômica: Ponte (entre a ponte e o pedúnculo cerebelar médio). Classificação: Misto. O nervo trigêmeo é de natureza mista, apresentando fibras motoras para os músculos da mastigação e fibras sensitivas para a face e parte do crânio. na sua porção sensitiva, seus prolongamentos periféricos vão constituir: 3 ramos - uma porção oftálmica, maxilar e mandibular. Responsável pela inervação das meninges e inervação da sensibilidade da face. HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� TESTE PRÁTICO SENSITIVA: Deve-se pesquisar as sensibilidades térmica, tátil e dolorosa, sempre com o cuidado de respeitar a linha média e o território dos 3 ramos (V1, V2 e V3). além disso, é feita a pesquisa do reflexo corneopalpebral, que pode denunciar a integridade ou o comprometimento da sensibilidade da córnea. MOTORA: Deve-se explorar as funções dos músculos mastigadores, primeiramente com a inspeção, posteriormente com a palpação (músculos masseteres e temporais), e então a movimentação: abertura da boca em toda sua amplitude, desvio da mandíbulo para os lados, entre outros. FORÇA MUSCULAR: é testada pedindo para o paciente morder lateralmente uma espátula; a seguir o examinador tenta retirar a espátula. em caso de déficit de força dessa musculatura, a espátula poderá ser removida facilmente. Lembrar de testar bilateralmente para comparar. Além disso, a atividade reflexa dos músculos mastigadores pode ser investigada por meio do reflexo mandibular ou massetérico. REFLEXO CORNEOPALPEBRAL: é evocado tocando-se de leve a córnea com um chumaço de algodão ou gaze, trazendo o estímulo de baixo ou de lado para que o paciente não possa vê-lo. A resposta normal ao estímulo é o fechamento dos dois olhos. A alça aferente desse reflexo é mediada pelo V nervo craniano e a eferente, pelo VII NV. HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� ★ VII - NERVO FACIAL Localização anatômica: Sulco bulbo pontino Classificação: Misto O VII NC é um nervo misto, porém sua avaliação semiológica é classicamente voltada para a sua função motora (mímica facial) e, menos comumente, pode-se realizar a análise da gustação dos ⅔ anteriores da língua. O nervo motor da face - responsável pela motricidade da face e a sensação do paladar - é um nervo misto. Sai do forame estilomastóideo e entra no interior da glândula parótida, formando o plexo facial - cirurgias nessa glândula podem acometer esse nervo. Existem 5 ramos do nervo facial - ramo temporal, zigomático, bucal, marginal da mandíbula e ramo cervical - inervam os músculos da face. TESTE PRÁTICO Inicia pela inspeção, observando simetria dos sulcos, fendas palpebrais, etc. A seguir faz-se a movimentação ativa: Pede-se ao paciente que levante as sobrancelhas, franzir o cenho, feche os olhos, mostre os dentes, faça bico, encha as bochechas de ar e contraia o platisma. Para a pesquisa de sensibilidade gustativa (geralmente não é feito, mas diante de queixas é realizado - lembrar que pode estar relacionado ao olfato). são colocados sobre a língua algodões embebidos em substâncias que caracterizamos quatro gostos fundamentais: amargo, azedo, doce e salgado. PARALISIAS FACIAIS Paralisia facial periférica - acomete o SNP. Pode ter uma compressão do nervo facial que pode acometer por um processo inflamatório ou infecção viral. Compressão do nervo facial altas chances de reversão. Em uma paralisia facial periférica, ele perde toda a motricidade de metade do rosto. Paralisia facial central - Acomete o SNC. Pode indicar lesão cerebral, principalmente em casos de AVC. Baixas chances de reversão. HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� Nesse caso o paciente ainda consegue franzir a testa e fechar os olhos dos dois lados da face, porém ao estimular o sorriso ele não consegue. ★ VIII - NERVO VESTIBULOCOCLEAR - audição e equilíbrio Localização Anatômica: Sulco bulbo pontino Classificação: Sensitivo O nervo vestibulococlear é formado por dois contingentes de fibras: o acústico (coclear), relacionado com a audição, e o vestibular, ligado ao equilíbrio. TESTES RAMO COCLEAR: Pesquisado através da prova da voz cochichada, prova do relógio ou diapasão. A acuidade auditiva é avalizada de cada lado separadamente. O uso da diapasão permite a comparação entre a condução aérea e a condução óssea, útil na diferenciação entre surdez de condução e neurossensorial. Cabe ressaltar que essa avaliação deve ser precedida pelo exame otoscópico. Prova de Weber: Coloca-se o diapasão vibrando no vértice do crânio ou na fronte. A resposta normal dessa prova é percepção do som no centro da cabeça ou bilateralmente nos ouvidos. Em caso de lateralização, deve-se considerar as seguintes possibilidades: Hipoacusia / Surdez de percepção no ouvido contralateral; Hipoacusia / surdez de condução no ouvido para o qual lateraliza o som. Prova de Rinne: Coloca-se o diapasão de encontro à mastóide, onde o som é percebido normalmente por cerca de 20 segundos. quando o som deixa de ser percebido, o diapasão é colocado próximo ao conduto auditivo externo e o paciente deverá ouvi-lo ainda por 30 a 40 segundos. Este é o Rinne positivo normal, ou seja, condução aérea > que condução óssea. Se após perceber o som no mastóide, o paciente não perceber o som no conduto auditivo, diz-se que o Rinne é negativo, ou seja, a condução aérea é menor que a óssea. Dessa forma, devem ser consideradas as seguintes possibilidades: Hipoacusia / surdez de percepção: Rinne positivo Hipoacusia / Surdez de condução: Rinne negativo HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� Existem 2 tipos de perda auditiva - condução ou neurossensorial. Ex. Diagnóstico de perda auditiva neurossensorial Perda auditiva discreta do lado esquerdo. Rinne - Condução aérea > condução óssea. Weber - lateraliza para o lado direito. Ramo Vestibular: A avaliação do ramo vestibular é realizada dentro da semiologia da coordenação motora e equilíbrio. As alterações encontradas nas ataxias vestibulares são: Romberg Vestibular, marcha em estrela de Babinski-Weil, manobra dos braços estendidos com desvio de ambos os braços para o lado lesado, marcha de FUKUDA. Equilíbrio - Se avalia o equilíbrio estático e o dinâmico; Estático: Prova de Romberg (paciente fica de pé, com os pés juntos e as pontas levemente afastadas, fecha os olhos e você observa oscilações). Se oscilar muito para a frente e para trás - Lesão no funículo posterior e cerebelo; Acometimento do labirinto - a pessoa vai oscilar para algum dos lados (direito ou esquerdo); Lado esquerdo - problema no labirinto direito; Lado direito - problema no labirinto esquerdo. Dinâmico - pedir para o paciente caminhar com um pé na frente do outro. IX - Glossofaríngeo - Deglutição e Paladar Localização anatômica: Bulbo Classificação: Misto X VAGO Localização anatômica: Bulbo Classificação: Misto Inervação parassimpática do fígado, vesículas e todas as vísceras abdominais. Obs: Os Nervos glossofaríngeo e Vago são examinados em conjunto devido sua origem bulbar e por raramente serem acometidos isoladamente, sendo suas patologias associadas. TESTES GLOSSOFARÍNGEO E VAGO Exame da orofaringe em repouso: Observar a posição da úvula e simetria dos arcos palatinos; Exame da orofaringe dinâmico durante a fonação: Pede-se ao paciente que fale um “ahh” prolongado. Observa-se a elevação simétrica dos arcos palatinos e da úvula. Reflexo palatino: Tocar pilares palatinos em cada um dos lados da úvula - a resposta normal esperada é a elevação do palato mole e retração da úvula. Reflexo nauseoso: Estimular a região posterior da cavidade oral e orofaringe - a resposta normal esperada é a deflagração do reflexo de vômito. OBS: o IX NV também é responsável pela gustação do terço posterior da língua. Essa avaliação não é realizada de forma rotineira, porém se imprescindíveis devem ser empregadas, HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� quatro substâncias (doce, salgado, azedo e amargo), colocando no terço posterior um gota da substância a ser testada, tendo o cuidado de enxugar a língua com uma gaze entre uma manobra e outra. XI - Acessório - Inerva os músculos do pescoço Localização anatômica: Bulbo Classificação: Motor Inervando o músculo esternocleidomastoideo e porção superior do trapézio. TESTES Deve-se realizar inspeção (observar posição da cabeça, altura dos ombros, trofismo, escápulas), palpação e motricidade voluntária (solicitando ao paciente que faça movimentos de flexão e extensão da cabeça, lateralização da cabeça, rotação do pescoço, elevação dos ombros e aproximação das escápulas. Durante o exame de encolha dos ombros (movimento para cima) e girar a cabeça de um lado para o outro devem ser feitos contra uma resistência imposta pela mão do examinador. ★ XII- HIPOGLOSSO - movimentos da língua / tireoide Localização anatômica: Bulbo Classificação: Motor É responsável pela motricidade da língua. TESTES Deve-se realizar , inicialmente, inspeção estática da língua no interior da cavidade bucal, observando se há desvios, atrofias ou fasciculações. Posteriormente, realiza-se a inspeção dinâmica mediante exteriorização da língua e execução de movimentos de lateralidade e verticalidade. Solicite ao paciente que mova a língua para a direita e para a esquerda e verifique a simetria do movimento. quando houver dúvidas, peça ao paciente que pressione a língua contra a parte interna de cada bochecha enquanto você palpa externamente (força muscular). Por fim, faz-se a avaliação da força, pedindo ao paciente que protua a língua na bochecha e o HAM II Alan� Gouvei� S Lourenç� 2º períod� / Medicin� examinador tenta remover externamente a língua com a força do seu dedo indicador. OBS: Em casos de comprometimento unilateral do XII NC, observa-se desvio da língua para o lado da lesão quando o doente a exterioriza, e desvio para o lado são quando a língua está dentro da cavidade oral, Distúrbios ocorrem principalmente em mulheres com mais de 40 anos. 1 - Inspeção - se existem fasciculação e desvios 2 - Palpação - empurra a tireoide para um lado e palpa do outro com os dedões se for na palpação anterior. 3 - Ausculta Palpação posterior - encontrar os polegares atrás e usar os dedos indicadores para a palpação. A doença de POMPE é uma cujos sintomas estão relacionados à fraqueza da língua.
Compartilhar