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ConCurso PúbliCo 1. Prova objetiva insPetor de Alunos i VoCê reCebeu suA folhA de resPostAs e este CAderno Con- tendo 40 questões objetiVAs. ConfirA seu nome e número de insCrição imPressos nA CAPA deste CAderno. leiA CuidAdosAmente As questões e esColhA A resPostA que VoCê ConsiderA CorretA. resPondA A todAs As questões. mArque, nA folhA intermediáriA de resPostAs, loCAlizAdA no Verso destA PáginA, A letrA CorresPondente à AlternAtiVA que VoCê esColheu. trAnsCreVA PArA A folhA de resPostAs, Com CAnetA de tintA Azul ou PretA, todAs As resPostAs AnotAdAs nA folhA intermediáriA de resPostAs. A durAção dA ProVA é de 3 horAs. A sAídA do CAndidAto dA sAlA será PermitidA APós trAns- CorridA A metAde do temPo de durAção dA ProVA. Ao sAir, VoCê entregArá Ao fisCAl A folhA de resPostAs e este CAderno, Podendo destACAr estA CAPA PArA futurA ConferênCiA Com o gAbArito A ser diVulgAdo. AguArde A ordem do fisCAl PArA Abrir este CAderno de questões. 24.10.2010 2PSBC1001/01-InspAlunos I Folha intermediária de resPostas QUE STÃ O RESPOSTA 01 02 03 04 05 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 06 07 08 09 10 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 11 12 13 14 15 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 16 17 18 19 20 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E QUE STÃ O RESPOSTA 21 22 23 24 25 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 26 27 28 29 30 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 31 32 33 34 35 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 36 37 38 39 40 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E QUE STÃ O RESPOSTA 3 PSBC1001/01-InspAlunos I CONHECIMENTOS BÁSICOS Língua Portuguesa Leia o texto para responder às questões de números 01 a 07. A revolta dos tios Duas garotas se aproximam, sorridentes. Olham para mim. Sorrio de volta. Uma delas rapidamente atira-me o balde de água fria: – Tio, que horas são? Desabo. Mal consigo identificar os ponteiros do relógio. Tio? Nada mais frustrante do que ser chamado de tio. A não ser, é claro, por minhas adoráveis sobrinhas, que preferem utilizar meu nome de batismo. Tio, francamente, é duro de ouvir. O hábito começou nas escolas maternais, onde as crianças passaram a chamar a professora de tia. Por que os mestres não podiam, simplesmente, ser chamados de professores? Hoje nos chamam tio e tia com toda a naturalidade, e somos obrigados a agir cordialmente, como se fosse elogio. Há pessoas que preferem atitudes individuais: – Tio por quê? Não sou seu parente! Outro dia me atrevi a chamar de tia uma gatinha que tinha idade para ser minha filha. Ela se vingou, verde de ódio: – Que foi, nenê? Já ousei também com a minha chefe: – Tudo bem, tia? Quase fui demitido. Sei que é impossível vencer a marcha das palavras, por mais irritantes que elas se tornem. Como não consigo perder a barriga, talvez possa fazer uma plástica no meu vocabulário. Ninguém estranhe se me encontrar cumprimentando os velhos amigos: – E aí, tio? Tudo joia? (Walcyr Carrasco. O golpe do aniversariante. Adaptado) 01. De acordo com o texto, o autor se decepciona quando as duas garotas lhe perguntam a hora porque (A) raramente as garotas costumavam sorrir para ele. (B) não estava habituado a ser paquerado. (C) pensou que elas estavam dando atenção especial a ele. (D) não tinha como informar a hora a elas naquele momento. (E) elas não eram suas verdadeiras sobrinhas. 02. Nas vezes em que o autor chamou outras pessoas de tia, (A) não foi bem aceito. (B) também foi chamado de tio. (C) sentiu-se mal e pediu desculpas. (D) acabou perdendo o emprego. (E) elas o levaram na brincadeira. 03. Na frase: – Hoje chamam-nos tio e tia com toda a naturali- dade...– a preposição destacada estabelece relação de sentido à frase de (A) finalidade. (B) causa. (C) lugar. (D) modo. (E) meio. 04. Na frase: – Hoje chamam-nos tio e tia com toda a natura- lidade…– a palavra naturalidade pode ser substituída, sem alteração de sentido, por (A) agressividade. (B) afetação. (C) falsidade. (D) antipatia. (E) espontaneidade. 05. Em – Nada mais frustrante do que ser chamado de tio. – a palavra frustrante tem sentido contrário de (A) decepcionante. (B) inútil. (C) deplorável. (D) satisfatório. (E) irritante. 06. Assinale a alternativa cuja frase apresenta sentido figurado. (A) Duas garotas se aproximam sorridentes. (B) Mal consigo identificar os ponteiros do relógio. (C) ... somos obrigados a agir cordialmente... (D) Ninguém estranhe se me encontrar cumprimentando os amigos. (E) Uma delas rapidamente atira-me o balde de água fria. 07. O verbo destacado expressa tempo passado em: (A) Duas garotas se aproximam... (B) ... minhas adoráveis sobrinhas preferem utilizar meu nome de batismo. (C) O hábito começou nas escolas maternais... (D) ... talvez possa fazer uma plástica no meu vocabulário. (E) Ele não se atreverá mais a chamar alguém de tia. 08. Assinale a alternativa em que a pontuação está correta. (A) As professoras mesmo, que não gostem, são chamadas de tia. (B) As professoras, mesmo que não gostem, são chamadas de tia. (C) As professoras, mesmo que, não gostem, são chamadas de tia. (D) As professoras, mesmo que não gostem, são chamadas, de tia. (E) As professoras mesmo que não gostem, são chamadas, de tia. 4PSBC1001/01-InspAlunos I 09. Considere as frases: I. As moças ficaram meia nervosas ao ser chamadas de tia. II. Faz alguns anos que as professoras são tratadas assim. III. Certas palavras pode ferir se mal usadas. A concordância das palavras está de acordo com a norma culta apenas em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 10. Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas das frases. Não desrespeitaram mais embora mais cedo, fim de evitarmos confusões maiores. (A) nos ... porque ... fomos ... a (B) me ... então ... fui ... à (C) nos ... quando ... fomos ... à (D) me ... assim ... fomos ... a (E) nos ... ou ... fui ... a MATEMÁTICA 11. Maria e Patrícia são vendedoras e sempre viajam a serviço. Maria viaja a cada 20 dias para Curitiba e Patrícia, a cada 25 dias. Elas combinaram que, quando a data da viagem coincidir, sempre viajarão no mesmo vôo. Hoje, elas viajaram juntas para Curitiba. Considerando esses dados, pode-se dizer que elas viajarão juntas, novamente, daqui há (A) 20 dias. (B) 25 dias. (C) 45 dias. (D) 100 dias. (E) 500 dias. 12. Quando multiplicamos 0,25 por 17 8 , obtemos (A) 17 200 (B) 17 20 (C) 17 10 (D) 17 2 (E) 17 1 13. O quadrado ABCD foi dividido em outros quadrados con- forme mostra a figura apresentada. A parte escura da figura representa uma fração do quadrado ABCD. A fração que representa a parte escura é A D B C (A) 64 1 (B) 32 1 (C) 16 1 (D) 8 1 (E) 4 1 14. Um lojista quer reformar sua loja e, para isso, contratou um pintor para pintar a fachada. No primeiro dia de trabalho, ele pintou 5 1 da fachada e no dia seguinte, pintou o triplo do que tinha pintado no primeiro dia. No terceiro dia, o pintor deverá terminar o trabalho e, sendo assim, deverá pintar (A) 1% da fachada. (B) 4% da fachada. (C) 20% da fachada. (D) 40% da fachada. (E) 80% da fachada. 15. Considere a = – 34, b = – 28 e c = – 10. Subtraindo b de a e multiplicando o resultado por c, obtém-se(A) 620. (B) 60. (C) – 60. (D) – 600. (E) – 620. 5 PSBC1001/01-InspAlunos I 16. Um carro leva 50 min para percorrer um percurso de 2 500 m. Para percorrer 3 750 m nas mesmas condições e mantendo a mesma velocidade, o carro levará (A) 125 min. (B) 110 min. (C) 75 min. (D) 60 min. (E) 55 min. 17. Para calcular a média bimestral de seus alunos, o professor Benevildo soma as notas das provas de cada um deles e divide o resultado pela quantidade de provas que aplicar no período. No primeiro bimestre, o professor deu 5 provas. Veja a tabela que mostra o desempenho de Margarida nas provas, até o momento. Prova I II III IV V Nota 8,0 6,4 8,8 6,8 ......... Para que a média da Margarida seja 7,8, a nota da sua última prova deverá ser (A) 9,0. (B) 8,5. (C) 8,0. (D) 7,8. (E) 7,0. 18. Um depósito de materiais para construção tem 100 caixas de azulejo, cada uma delas contendo 50 azulejos. Cada azulejo tem 0,05 m2 de área e o metro quadrado do azulejo custa R$ 38,00. O valor das 100 caixas é igual a (A) R$ 1.900,00. (B) R$ 3.800,00. (C) R$ 5.000,00. (D) R$ 8.800,00. (E) R$ 9.500,00. 19. Isa e Bella foram a uma loja de roupas para comprar cal- ças e blusas. Isa comprou três blusas e duas calças e pagou R$ 131,00. Bella comprou cinco blusas e uma calça e gastou com essa compra R$ 153,00. Nessas condições, pode-se afirmar que (A) o preço da blusa e da calça é o mesmo. (B) a calça custa menos que a blusa. (C) a blusa é R$ 3,00 mais barata que a calça. (D) a calça é R$ 5,00 mais cara que a blusa. (E) o preço da blusa é metade do preço da calça. 20. O gráfico apresenta o tamanho da população brasileira desde 1872 até 2000. 180000000 160000000 140000000 120000000 100000000 80000000 60000000 40000000 20000000 1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000 P BOPULAÇÃO TOTAL RECENSEADANO RASIL 1872-2000 0 99 30 47 8 14 33 39 15 17 43 84 34 30 63 56 05 41 16 52 89 51 94 17 67 70 07 04 57 93 13 90 37 11 90 02 70 6 14 68 25 47 5 16 97 99 17 0 Considerando-se esses dados é correto afirmar que (A) em 1900 a população era dez vezes maior que em 1890. (B) em 1950 a população era menor que seis milhões de pessoas. (C) de 1940 para 1950 a população aumentou em 20 000 pessoas. (D) a população de 2010 é de 169 799 180 pessoas. (E) de 1991 a 2000 houve um aumento de mais de 20 milhões de pessoas. CONHECIMENTOS ESpECífICOS 21. São atribuições do Inspetor de Alunos: I. cuidar da segurança dos alunos nas dependências e pro- ximidades da escola; II. orientar os alunos sobre as regras e procedimentos, o regimento escolar e o cumprimento de horários; III. prestar apoio ao diretor, aos professores e aos demais integrantes da equipe escolar; IV. notificar a direção da unidade escolar a falta de algum material de limpeza para que sejam tomadas as devidas providências; V. manter atualizados os arquivos de legislação e outros documentos da escola. Está correto o que se afirma em (A) I, II e III, apenas. (B) I, III e IV, apenas. (C) I, II, III e IV, apenas. (D) II, IV e V, apenas. (E) I, II, III, IV e V. 22. De acordo com o ECA, considera-se (A) criança – pessoa até dez anos de idade incompletos; adolescente – pessoa entre dez e dezessete anos de idade. (B) criança – pessoa até doze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa entre doze e dezoito anos de idade. (C) criança – pessoa até treze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa a partir de treze anos até dezesseis anos completos. (D) criança – pessoa até quatorze anos de idade incompletos; adolescente – pessoa que tem entre quatorze e dezoito anos completos. (E) criança – pessoa até quatorze anos de idade completos; adolescente – pessoa entre quatorze e dezoito anos com- pletos. 6PSBC1001/01-InspAlunos I 23. O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos municípios, é um órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado pela sociedade de (A) promover o desenvolvimento físico e emocional da criança e do adolescente. (B) julgar os casos de discriminação e maus tratos à criança e ao adolescente. (C) zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do adolescente. (D) decidir sobre a guarda e adoção de crianças abandonadas. (E) dar prioridade de atendimento às crianças de zero a seis anos de idade. 24. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. Em relação ao direito assegurado, conforme art. 53 da Lei n.º 8.069, leia as afirmações e assinale V (verdadeiro) e F (falso). ( ) Ser respeitado pelos seus educadores. ( ) Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às ins- tâncias superiores. ( ) Organizar e participar de entidades estudantis. ( ) Participar da definição e elaboração da proposta curri- cular do município. ( ) Ter acesso à escola pública e gratuita próxima de sua residência. A sequência correta é (A) F, V, V, F e F. (B) V, V, V, V e F. (C) F, V, F, V e F. (D) V, V, V, F e V. (E) V, F, F, F e V. 25. Segundo os artigos 15 e 16 do ECA, a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais conforme previsto na Constituição e nas leis. Entende-se como direito à liberdade os seguintes aspectos: I. ter direito de opinar e de se expressar; II. brincar, praticar esportes e divertir-se; III. participar da vida política, na forma da lei; IV. buscar refúgio, auxílio e orientação. Está correto o contido em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) III e IV, apenas. (E) I, II, III e IV. 26. O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe sobre a política de proteção integral à criança e ao adolescente, a saber, I. nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violên- cia, crueldade e opressão; II. é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissio- nalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária; III. a criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana; IV. a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao res- peito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento após os vinte e um anos de idade. Segundo o ECA, está correto o contido em (A) I, II, III e IV. (B) II, III e IV, apenas. (C) I, III e IV, apenas. (D) I, II e III, apenas. (E) I, II e IV, apenas. 27. De acordo com o art. 13 do Estatuto da Criança e do Adoles- cente, ao identificar marcas de agressão e suspeitar de maus tratos em um aluno da escola, o inspetor de alunos deve (A) encaminhar o aluno para atendimento médico e terapêu- tico. (B) proporcionar condições de atendimento aos pais e aluno na escola. (C) informar seu superior, que encaminhará o caso ao Con- selho Tutelar. (D) garantir proteção policial ao aluno, punindo os respon- sáveis pela violência. (E) impedir o aluno de assistir às aulas, até que o problema seja resolvido. 28. Segundo o art. 53 do ECA, é assegurado à criança e ao ado- lescente I. o acesso à escola pública e gratuita próxima de sua resi- dência; II. o direito de organização e participação em entidades estudantis; III. a igualdade de condições para acesso e permanência naescola; IV. ter educador com excesso de faltas injustificadas. Está correto, apenas, o contido em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV. (E) I, II e III. 7 PSBC1001/01-InspAlunos I 29. Ao constatar que alguns alunos saíram da sala de aula e pularam o muro da escola, o inspetor de alunos deverá (A) negligenciar a situação, pois sua função está direcionada à organização interna da escola. (B) orientar os educadores sobre as punições a serem adota- das para esses alunos. (C) chamar os responsáveis para que se proceda a transfe- rência compulsória dos alunos. (D) manter o Conselho Tutelar informado sobre a indisciplina dos alunos. (E) informar a equipe escolar para que se cumpram as normas estabelecidas no Regimento Escolar. 30. Durante o intervalo, os alunos de uma determinada escola apre- sentam dificuldades de organização; alguns comem várias vezes, outros, não se alimentam e, quando decidem comer, já terminou o tempo do intervalo. Considerando-se essa situação e o art. 3.º da Lei n.º 8.069, a intervenção do inspetor de alunos deverá ser: (A) solicitar junto ao diretor da escola um período maior de intervalo, já que o atual não atende as necessidades dos alunos. (B) convocar os pais dos alunos e tentar resolver com eles o problema. (C) organizar uma fila, garantindo assim condições para os que desejam se alimentar no tempo certo. (D) ignorar o problema, pois servir merenda não é função do inspetor de alunos. (E) retirar da escola os alunos que causam transtornos. 31. Um aluno com Síndrome de Down gostava de beijar meninos e meninas da escola onde estudava e era sempre debochado pelos colegas por essa atitude. Ao observar essa situação, o inspetor de alunos procurou conversar com os alunos, orientando-os no sentido de (A) respeitarem as diferenças individuais de cada um. (B) se afastarem daqueles que são diferentes, para evitar brigas. (C) aproveitarem o momento para beijarem todos os colegas. (D) levarem o problema para seus pais resolverem. (E) ignorarem o fato e o aluno com Síndrome de Down. 32. O inspetor de alunos deve ficar atento principalmente às ocorrências dentro da escola, mas ao notar que algum desco- nhecido tem rondado por vários dias os arredores do prédio, deve, como primeira providência, (A) convidar alguns colegas para conversar com a pessoa. (B) ignorar o fato. (C) comunicar o fato à direção da escola. (D) fazer a reclamação para os pais dos alunos. (E) resolver o problema pessoalmente. 33. Neste ano, uma candidata a membro do Conselho Tutelar de determinado município apresentou em seu currículo os comprovantes dos seguintes dados: 1 – nascida no ano de 1992. 2 – formada em pedagogia. 3 – residente no município vizinho, a apenas 15 quilômetros de distância. 4 – comprovada idoneidade moral. De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, essa candidatura não pode ser formalizada em virtude (A) do item 2, apenas. (B) dos itens 1 e 3, apenas. (C) do item 1, apenas. (D) do item 3, apenas. (E) dos itens 2 e 4, apenas. 34. Durante uma aula vaga, alguns alunos iniciaram uma brinca- deira de pichação nos muros e paredes da escola. Verificando a confusão, o inspetor de alunos colocou os envolvidos na brincadeira de castigo, impedindo-os de voltarem a assistir às aulas. Segundo o art.18 do ECA, essa atitude do inspetor está (A) incorreta, porque deixou de zelar pela dignidade desses alunos. (B) incorreta, porque os adolescentes deveriam ser encami- nhados para a autoridade policial. (C) correta, porque o inspetor deverá tomar as medidas ne- cessárias para manter a ordem. (D) incorreta, pois esses problemas disciplinares devem ser resolvidos pelo Supervisor de Ensino. (E) correta, pois só se sentindo constrangidos os adolescentes respeitarão o espaço público. 35. Ao organizar a apresentação de final de ano da escola, alguns professores solicitaram ajuda do inspetor de alunos, durante as aulas livres, para os ensaios. Uma das alunas não partici- pava de nenhum ensaio, pois, segundo ela, sua religião não permitia dançar. Essa aluna tem seu direito resguardado, de acordo com o art 16. do ECA, no que diz respeito à (A) preservação da imagem, da identidade e da autonomia. (B) liberdade à crença e ao culto religioso. (C) igualdade de oportunidades no desenvolvimento de sua educação. (D) ser respeitada em suas aptidões. (E) preservação dos vínculos familiares. 8PSBC1001/01-InspAlunos I Leia o texto para responder à questão de número 36. O Conselho de Escola aprovou, com voto contrário dos alunos e desconsiderando as normas estabelecidas no ECA, a seguinte regra “Será impedida a entrada, na escola, dos alunos que não estiverem devidamente uniformizados.” 36. De acordo com a decisão do Conselho de Escola, (A) o aluno poderá entrar na escola sem uniforme uma vez que a Lei lhe assegura esse direito. (B) o aluno deverá ser encaminhado à direção da escola para autorização em caráter excepcional. (C) o inspetor de alunos deve impedir a entrada de alunos sem uniforme. (D) o aluno só poderá entrar na escola sem uniforme se for em dia de prova. (E) o aluno só poderá entrar na escola sem uniforme com a presença dos pais. 37. Todas as pessoas que trabalham na escola participam de ma- neira direta ou indireta do processo educativo. Sendo assim, o inspetor de alunos exerce uma função mais compatível com suas atribuições quando (A) se preocupa em controlar o desenvolvimento pedagógico dos alunos. (B) controla o horário de entrada e de saída dos professores e alunos, impedindo o ingresso de retardatários. (C) ajuda a manter a organização e a disciplina da escola, observando as normas regimentais. (D) ajuda a preservar o espaço físico, fazendo pequenos reparos de manutenção na escola. (E) controla os arquivos de documentação e cadastramento de alunos. 38. Ao observar que havia muitas crianças e adolescentes, em idade escolar, perambulando pelas ruas do bairro onde se localiza a escola em que trabalha, o inspetor de alunos, Jeferson, preocupado com a situação levou o problema para a equipe gestora, que resolveu analisar a possibilidade de abrir novas vagas para matrícula desses alunos. Com essa medida, Jeferson auxiliou os pais desses alunos a cumprirem o que estabelece o ECA, no art. 55, que trata da (A) obrigação de matricularem os filhos na rede regular de ensino. (B) participação da comunidade na vida escolar da criança e do adolescente. (C) preservação dos vínculos familiares. (D) necessidade de saúde, educação e alimentação das crian- ças e adolescentes. (E) responsabilidade de proteger seus filhos de possíveis aliciadores. 39. Numa determinada escola, o diretor recebeu denúncias de que um inspetor de alunos da escola colocava apelidos nos alunos, ressaltando negativamente algum aspecto físico, modo de andar ou de falar, depreciando os alunos e colocando-os numa situação desagradável e vulnerável perante os seus colegas. O diretor alertou o inspetor reportando-se ao ECA (art. 17), afirmando que isso não poderia mais acontecer, pois com sua atitude, segundo o ECA, ele estava (A) violando o direito de respeito à imagem das crianças e dos adolescentes. (B) igualando-se aos adolescentes e eximindo-se de ser um profissional responsável por eles. (C) ridicularizando alguns alunos, para ganhar a simpatia de outros. (D) reforçando aspectos negativos e tentando corrigir atitudes inadequadas. (E) tentando aproximar-se dos alunos para ganhar a simpatia dos seus pais. 40. Avisado sobre uma briga entre dois alunos no pátio da escola, o procedimento correto do inspetor de alunos é (A) repreendê-los em voz alta para que os demais também ouçam e, em seguida, dispensar todos. (B) separá-los,procurar acalmá-los e depois comunicar a ocorrência para a direção da escola. (C) verificar quem é o culpado e, então, puni-lo. (D) ouvir o motivo da briga, tomar o partido de um dos alunos e encaminhá-los à diretoria. (E) dominar os alunos, usando força física se necessário. ConCurso PúbliCo 14. Prova objetiva Professor de eduCação básiCa ii – ensino de Jovens e adultos (eJa) MateMátiCa voCê reCebeu sua folha de resPostas e este Caderno Con- tendo 50 questões obJetivas. Confira seu noMe e núMero de insCrição iMPressos na CaPa deste Caderno. leia CuidadosaMente as questões e esColha a resPosta que voCê Considera Correta. resPonda a todas as questões. Marque, na folha interMediária de resPostas, loCalizada no verso desta Página, a letra CorresPondente à alternativa que voCê esColheu. transCreva Para a folha de resPostas, CoM Caneta de tinta azul ou Preta, todas as resPostas anotadas na folha interMediária de resPostas. a duração da Prova é de 3 horas. a saída do Candidato da sala será PerMitida aPós trans- Corrida a Metade do teMPo de duração da Prova. ao sair, voCê entregará ao fisCal a folha de resPostas e este Caderno, Podendo destaCar esta CaPa Para futura ConferênCia CoM o gabarito a ser divulgado. aguarde a ordeM do fisCal Para abrir este Caderno de questões. 24.10.2010 2PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática Folha intermediária de resPostas QUE STÃ O RESPOSTA 01 02 03 04 05 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 06 07 08 09 10 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 11 12 13 14 15 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 16 17 18 19 20 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E QUE STÃ O RESPOSTA 26 27 28 29 30 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 31 32 33 34 35 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 36 37 38 39 40 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 41 42 43 44 45 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 21 22 23 24 25 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 46 47 48 49 50 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E QUE STÃ O RESPOSTA 3 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática CONHECIMENTOS BÁSICOS 01. Leia as afirmações sobre o ensino de Matemática na Educação de Jovens e Adultos. I. O ensino de matemática deve permitir que o aluno perce- ba o caráter prático da Matemática, pois esta permite às pessoas resolverem problemas do cotidiano, ajudando-as a não serem enganadas e a exercerem sua cidadania. II. Nas aulas de Matemática, o professor deve ensinar aos alunos os algoritmos das operações e estimulá-los a que usem esses algoritmos na vida prática, substituindo seus conhecimentos anteriores, pois estes não são escolariza- dos. III. O ensino de Matemática deve contribuir para o desen- volvimento do raciocínio, da lógica, da coerência que transcende os aspectos práticos. Está correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) I e II, apenas. (C) II e III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. 02. Um dos objetivos do ensino de Matemática para Educação de Jovens e Adultos é “estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e co- nhecimentos de outras áreas curriculares”. Leia as afirmações a seguir e identifique a(s) que contempla(m) a consecução desse objetivo. I. O conhecimento matemático relaciona-se aos contextos que lhe deram origem ou que demandam sua aplicação, e estas relações devem ser apresentadas aos alunos. II. Há interrelações entre os diferentes campos da matemática que podem e devem ser desenvolvidas, ressaltando-se suas conexões com aritmética, álgebra, geometria, etc. que devem ser referenciadas aos alunos. III. Há saberes historicamente construídos por comunidades, em estreita conexão com suas realidades que o produ- ziram e com outras ciências que utilizam instrumentos da matemática para resolução de seus problemas e estas conexões precisam ser ressaltadas para os alunos. Contemplam a consecução do objetivo proposto na questão o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e II, apenas. (E) I, II e III. 03. Numa discussão entre professores, surgiram alguns comentá- rios diferentes sobre o trabalho que realizam com os cálculos na EJA. I. A professora Diva afirma que não deixa seus alunos da EJA usarem calculadora na aula de Matemática, pois isso impede o desenvolvimento do raciocínio. II. A professora Jane comenta que o uso da calculadora e de procedimentos de estimativa é de grande importância porque oferece aos alunos da EJA informações sobre a utilização correta da calculadora e sobre a validade do resultado obtido. III. A professora Liliane afirma que o cálculo escrito é o único que deve ser desenvolvido com os alunos da EJA, porque os outros tipos de cálculo eles já conhecem de sua vida prática. Analise os comentários dos professores e, com base nas leituras da bibliografia deste concurso, assinale a alternativa que apresenta apenas afirmação(ões) correta(s). (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) I e III. 04. Um professor de Matemática da EJA apresentou um exemplo de dois números irracionais que, multiplicados, dão como resultado um número racional. Qual dos exemplos a seguir ele usou? (A) 3036x125 53 � . (B) 832–x64– 53 � . (C) 21–x8– 53 � . (D) 4263x28 � . (E) 2436x16 � . 05. O professor Jonas explicou a seus alunos da EJA: • Se um quadrilátero é um quadrado, então ele também é um retângulo. • As diagonais de qualquer retângulo são congruentes. A partir dessas informações, solicitou que seus alunos indicassem a alternativa correta. Os que acertaram indicaram a alternativa: (A) Se um quadrilátero tem as diagonais congruentes, então ele pode ser um quadrado. (B) Todo quadrilátero que é um retângulo é também um quadrado. (C) Um quadrilátero que não é um quadrado não tem diagonais. (D) Um quadrilátero com diagonais de tamanhos diferentes pode ser um quadrado. (E) Um quadrilátero com diagonais de tamanhos diferentes pode ser um retângulo. 4PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 06. Leia o texto e assinale a afirmação correta. A professora Janaína fez a seguinte pergunta para seus alunos da EJA: Qual é a diferença entre um triângulo e uma pirâmide? Claudia respondeu e acertou. Ela disse: (A) toda e qualquer face de uma pirâmide, incluindo a base, é triangular. (B) o triângulo é um poliedro, e a pirâmide é uma figura plana. (C) tanto o triângulo como a pirâmide são formas tridimen- sionais. (D) as pirâmides são poliedros, e os triângulos são figuras planas. (E) toda pirâmide é um triângulo. 07. Uma busca não refinada na Internet com as palavras “gráfico de setores” mostra o total de 151 000 sites. Esse número dá uma ideia da importância de se trabalhar gráficos com os alunos da EJA. Com relação aos gráficos de setores, é possível afirmar que eles I. representam uma relação entre as partes de um todo e o todo; II. só podem ser utilizados em situações que apresentam uma só variável, cujos valores percentuais adicionados são equivalentes a 100%; III. cada um dos setores circulares pode ser identificado com uma fração de 360o. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 08. A professora Sílvia perguntou a seus alunos da EJA: Qual é o maior valor possível do quociente entredois nú- meros inteiros x e y, quando os números x e y pertencem aos intervalos: 5 ≤ x ≤ 10 e 20 ≤ y ≤ 30? Os alunos que acertaram a resposta assinalaram a alternativa (A) 1/6. (B) 1/4. (C) 1/3. (D) 1/2. (E) 1. 09. Um aluno da EJA, usando calculadora, multiplicou 8,4 por 6,5 e obteve como resultado 546. Para estimar o resultado, fez mentalmente 8 x 6 = 48, percebeu seu erro e consertou o resultado para 54,6. Analise os três comentários feitos por professores sobre esse fato. I. Os alunos devem possuir cálculo mental suficiente para que sejam capazes de detectar respostas não razoáveis quando usarem calculadoras. II. Se o aluno tivesse usado o algoritmo não erraria o cálculo. III. O uso da tabuada e de técnicas de estimação e arredon- damento permitem avaliar os resultados de um cálculo. São comentários adequados ao processo de cálculo usado por esse aluno da EJA apenas (A) I. (B) III. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III. 10. Um professor perguntou a seus alunos da EJA: Qual é a medida do lado de um jardim em forma de quadrado, cuja área é de 0,4 km2? Marcos acertou o problema. Ele respondeu que a medida dos lados desse quadrado, em metros, está entre (A) 802 e 803. (B) 632 e 633. (C) 401 e 402. (D) 220 e 221. (E) 200 e 201. 11. Depois de corrigir as provas de seus alunos da EJA, a pro- fessora Marina observou uma grande quantidade de erros na última questão. Se a professora Marina tivesse levado em conta as orientações para avaliação contidas na bibliografia deste concurso, ela afirmaria: (A) Para recuperá-los vou fazer um encaminhamento à orien- tação escolar. (B) Farei uma lista de exercícios sobre o tema para que eles aprendam, pois esse assunto é muito importante. (C) Preciso retomar esse conteúdo e utilizar outras estraté- gias, procurando envolver os alunos numa aprendizagem significativa. (D) O conteúdo relativo a essa questão não é adequado para os alunos da EJA. (E) Acho que vou passar na lousa a resolução correta e dar um trabalho com exercícios parecidos, valendo nota. 5 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 12. Leia as afirmações sobre resolução de problemas. I. No processo de ensino e aprendizagem, conceitos, ideias e métodos matemáticos devem ser abordados mediante a exploração de problemas, ou seja, de situações em que os alunos precisem desenvolver algum tipo de estratégia para resolvê-las. II. Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enun- ciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação que lhe é apresentada. III. A resolução de problemas permite ao aluno apreender conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas. Está correto o que se afirma em (A) III, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 13. Numa conversa entre professores da EJA, o assunto era a abordagem das relações entre a Matemática e temas do coti- diano. Analise o que disse cada um dos professores. Professor I: o trabalho com temas do cotidiano nas aulas de Matemática permite a formação do aluno para o exercício da cidadania. Professor II: o trabalho com questões e situações da vida prática possibilita explorar de modo significativo conceitos e procedimentos matemáticos. Professor III: só trabalho conteúdos que permitem resolver questões da vida prática, pois os alunos da EJA só precisam aprender o que é do seu cotidiano. Apresenta(m) argumento(s) coerentes com a bibliografia indicada para este concurso apenas o(s) professor(es): (A) I. (B) II. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III. 14. Um professor da EJA propôs a seguinte atividade: “O ponto mais alto do Brasil é o pico da Neblina, localizado na serra Imeri, no Estado do Amazonas, fronteira com a Venezuela, e tem 3 014 metros de altitude. E o ponto mais baixo do Brasil é a fossa do Ramanche, no litoral do Nordeste. Fica a 7 370 metros abaixo do nível do mar. Quantos metros a fossa do Ramanche é mais baixa que o pico da Neblina?” Para essa atividade, pode-se afirmar que o objetivo é verificar se o aluno é capaz de (A) reconhecer números negativos num texto. (B) simplificar números negativos do texto e transformá-los em positivos. (C) associar os números negativos com situações reais e usar o sinal de menos. (D) associar os números negativos e positivos com situações reais e subtraí-los. (E) localizar os números do texto na reta numérica. 15. Para o trabalho com os números racionais, é importante que o aluno compreenda I. os números racionais como uma ampliação do conjunto dos números naturais quando não é possível fazer uma divisão entre números naturais; II. a ideia de parte-todo do número racional e perceba que qualquer número natural pode ser escrito como um nú- mero racional; III. que os números racionais, em sua representação decimal, são finitos. É verdadeiro o que se afirma em (A) III, apenas. (B) I e II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 16. Muitos documentos falam sobre a importância de se trabalhar com jogos nas aulas de Matemática. Pode-se dizer que, ao se trabalhar com jogos, (A) o aluno compreende melhor a situação e, consequente- mente, atribui significado a qualquer conteúdo matemá- tico. (B) o aluno se envolve com os jogos e é capaz de realizar qualquer atividade matemática proposta pelo professor. (C) sempre é possível explorar atividades de álgebra em qualquer tipo de jogo. (D) o professor pode explorar situações reais em que os conteúdos matemáticos aparecem. (E) cria-se uma situação que favorece qualquer tipo de explo- ração matemática, já que os jogos são bastante variados e os alunos demonstram interesse por eles. 17. Numa discussão entre professores da EJA, alguns se posi- cionaram a respeito do ensino de problemas que envolvem adição e subtração para seus alunos. I. O professor Tomas afirmou que não trabalha com proble- mas envolvendo adição e subtração, pois estes são para serem ensinados apenas nos quatro primeiros anos do ensino fundamental. II. O professor Sérgio afirmou que é importante trabalhar com problemas de adição e subtração envolvendo núme- ros de qualquer ordem de grandeza. III. O professor Tadeu afirmou que é importante trabalhar problemas de adição e subtração envolvendo números racionais e também números inteiros. Sobre as afirmações, é correto afirmar que é verdadeiro apenas o contido em (A) I. (B) III. (C) I e II. (D) I e III. (E) II e III. 6PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 18. Um professor de matemática da EJA propôs a resolução de um problema. Nele era procurado um número par, e o professor chamou esse número de x. Trabalhando com uma condição fornecida pelo problema, um aluno chegou à conclusão de que deveria ocorrer a inequação │3x –2│<10. Trabalhando com outra condição fornecida pelo problema, outro aluno apresentou a inequação │5 –2x│<5. O professor disse que os dois alunos haviam acertado o problema. Que valor tinha x nesse problema? (A) –4. (B) –2. (C) 0. (D) 2. (E) 4. 19. Um professor da EJA apresentou o problema a seguir para seus alunos: Um funcionário de uma indústria ganha R$ 12,50 por hora de trabalho, até o limite de 44 horas semanais, sendo acrescido de 40% no valor/hora a cada hora extra. Qual é o salário bruto semanal desse trabalhador quando trabalha mais de 44 horas semanais? Daniel acertou o problema. Ele apresentou uma expressão que permite calcular o salário bruto semanal desse trabalhador em função do número x de horas trabalhadas quando esse funcionário extrapola as 44 horas semanais. Essa expressão corresponde a (A) – 12,5 x –220. (B) 12,5 x +550. (C) 12,50 x – 220. (D) – 17,5 x +550. (E) 17,5 x + 550 20. Umaluno da EJA colocou na lousa três afirmações sobre números: I. todo número natural é racional; II. todo número inteiro é racional; III. as dízimas periódicas são números irracionais. É correto o que se afirma em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 21. O professor Paulo propôs à sua turma da EJA o seguinte problema: Um turista pagou R$35,00 por um par de sandálias de praia e uma camiseta. À tarde voltou à mesma loja e constatou que o preço do par da sandália de praia foi reajustado em 50% e o preço da camiseta foi reduzido em 20%. Comprou, então, dois pares de sandálias de praia e 5 camisetas, pagando R$120,00. Nessas con- dições, se o turista, na segunda visita, tivesse comprado apenas um par de sandálias de praia e uma camiseta, quanto pagaria? Sua aluna Cintia acertou a questão e disse que o turista pagaria (A) R$ 42,00. (B) R$ 45,00. (C) R$ 48,00. (D) R$ 54,00. (E) R$ 70,00. 22. A professora Miriam desafiou seus alunos a encontrar quantos vértices, quantas arestas e quantas faces um icosaedro regular possui. Fabiana acertou. Ela disse: O icosaedro regular possui (A) 30 arestas, 20 vértices e 12 faces. (B) 12 faces, 30 vértices e 20 arestas. (C) 12 vértices, 30 arestas e 20 faces. (D) 20 arestas, 20 vértices e 30 faces. (E) 20 arestas, 30 vértices e 32 faces. 23. Andrea é aluna da EJA. Ela comentou com seu professor que precisava de serviço de eletricista e consultou dois profis- sionais igualmente eficientes: Luiz, que cobra R$ 50,00 pela visita e mais R$ 4,00 por hora de trabalho, e Toninho, que cobra R$ 75,00 pela visita e mais R$ 1,50 por hora trabalhada. Os dois eletricistas fizeram orçamento do serviço pelo mesmo valor. Ela não entendeu por que isso acontecia. Seu professor disse que para que isso aconteça, o número de horas para fazer esse serviço, nas condições propostas pelos dois eletricistas, deve ser de (A) 10 horas. (B) 12 horas. (C) 15 horas. (D) 22 horas. (E) 25 horas. 24. Marcelo, aluno da EJA, disse a seu professor que seu avô tinha R$ 2.000,00 guardados num banco e, depois de dois anos sem mexer nesse dinheiro, seu capital passou para R$ 2.320,00, no regime de juro simples. Marcelo queria saber como isso acontecia. Seu professor disse que num regime de juro simples, o di- nheiro cresce a uma taxa percentual de crescimento anual e, nesse caso, essa taxa anual é de (A) 8%. (B) 10,5%. (C) 12%. (D) 14%. (E) 16%. 7 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 25. Laura apresentou a seus alunos da EJA cinco alternativas que representam planificações de um cubo. Comentou ainda que num dado oficial, a soma dos pontos marcados nas faces opostas é 7. Em seguida, perguntou aos alunos: qual é a única alternativa que representa a planificação do dado? Os alunos que acertaram indicaram a alternativa (A) 2 1 3 2 6 4 (B) 5 1 2 3 4 6 (C) 3 1 2 6 5 4 (D) 1 2 3 4 5 6 (E) 1 6 4 3 5 2 26. Numa discussão entre professores da EJA, surgiram comen- tários diferentes sobre o ensino de Geometria. Analise esses comentários. I. A professora Vânia argumenta que estudos referentes a definições, desenhos e exercícios que envolvem figuras geométricas justificam a presença da geometria no cur- rículo de Matemática da EJA. II. A professora Graça argumenta que a observação das formas geométricas presentes em elementos da natureza e nos objetos criados pelo homem justifica a presença da geometria no currículo de Matemática da EJA. III. A professora Tânia argumenta que o estudo de geome- tria permite ao aluno desenvolver um tipo especial de pensamento que lhe permite descrever, compreender, representar, de forma organizada, o mundo em que vive, e isso justifica a presença da geometria no currículo de Matemática da EJA. Indique a alternativa que contempla a(s) afirmação(ões) que pode(m) ser defendida(s) favoravelmente ao ensino de geometria. (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e III, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 27. Um professor de Matemática apresentou o seguinte problema para seus alunos da EJA: Para manter funcionando um chuveiro elétrico durante um banho de 15 minutos, a quantidade de água que precisa passar pelas turbinas de certa usina hidrelétrica é 4 000 litros. Suponha que a redução do consumo será proporcional à redução da quantidade de água que passa pelas turbinas. Com base nisso, qual é a quantidade total de água utilizada para movimentar as turbinas durante o banho se este for reduzido para 9 minutos? Na correção, encontrou três tipos de procedimentos: Procedimento i Procedimento ii Procedimento iii 15 minutos – 4 000 litros 9 minutos – x litros x = 9 x 4 000 15 x = 2 400 litros 15 minutos – 4 000 litros 1 minuto – 266,666...litros 9 minutos – 2399,994 litros 15 minutos – 4 000 litros 3/5 x 4 000 = 2 400 litros Acertaram a questão os alunos que usaram o(s) procedimento(s) (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) III, apenas. (D) I e III, apenas. (E) I, II e III. 28. Um aluno da EJA partiu da seguinte hipótese: sejam a e b dois números reais e iguais; usou alguns procedimentos e encontrou um resultado falso. Analise os procedimentos do aluno: a = b Etapa I – Multiplico os dois membros da igualdade por a e obtenho a2 = ab Etapa II – Subtraio b2 nos dois membros da igualdade a2 – b2 = ab – b2 Etapa III – Fatoro (a–b) (a+b) = b (a–b) Etapa IV – Divido os dois membros por (a-b) (a+b) = b Etapa V – Como a = b, tenho 2b = b, então, divido por b, obtendo 2 = 1 Esse aluno cometeu um erro na etapa (A) I. (B) II. (C) III. (D) IV. (E) V. 8PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 29. Leia o relatório de uma professora da EJA sobre uma aula de geometria. Meu objetivo nesta atividade era levar os alunos a reproduzir diferentes polígonos, a utilizar régua como instrumento de medição e a perceber as mesmas figuras em papel quadricu- lado. Inicialmente, foram distribuídas folhas mimeografadas aos alunos contendo diferentes figuras e, junto destas, uma folha sulfite onde os alunos deveriam reproduzi-las. Depois de um tempo, analisei as respostas e tabulei os resultados. Eles encontram-se na tabela seguinte. dodecágono traPézio Paralelogramo Pentágono Utilizam a malha 96% 93% 59% 84% Preservam o tamanho 96% 90% 53% 84% Preservam a forma de modo geral 96% 90% 53% 84% Esse relatório revela que seus alunos têm mais dificuldades em reproduzir (A) um trapézio do que um paralelogramo. (B) um dodecágono do que um trapézio. (C) um trapézio do que um pentágono. (D) um dodecágono do que um pentágono. (E) um paralelogramo do que um pentágono. 30. O professor Antônio, analisando os dados de uma avaliação do SAEB, verificou que apenas cerca de 31% dos alunos brasileiros de 8.ª série acertaram uma questão que envolvia porcentagem. Resolveu, então, propor um teste a seus alunos da EJA para verificar qual era o percentual de acertos. Analise o teste e o percentual de respostas em cada alternativa. Ao pagar uma prestação de R$ 140,00 (cento e quarenta reais), Maria foi contemplada com um desconto de 5%. O valor pago foi 1. R$ 135,00. 2. R$ 133,00. 3. R$ 145,00. 4. R$ 147,00. Percentual de Respostas assinaladas 1 2 3 4 55% 31% 8% 3% Qual sua hipótese com relação ao erro cometido por mais da metade dos alunos do professor Antônio? (A) O aluno subtraiu R$ 5,00 ao invés de calcular 5%. (B) O aluno calculou 10% como dez reais e depois calculou a metade. (C) O aluno calculou 5% de R$140,00. (D) O aluno adicionou 5% de R$140,00 ao valor dado. (E) O aluno adicionou R$ 5,00 ao invés de calcular 5%. CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 31. Leia as proposiçõesa seguir. I. A escola para todos pretende que as crianças possam for- mar valores, normas e atitudes favoráveis à sua cidadania e dominar competências e habilidades para o mundo do trabalho e da vida social. II. A escola de excelência seleciona, orienta, ensina e certifica as pessoas que conseguem realizar tarefas e que apresen- tam uma conduta condizente com o alto nível exigido por elas. III. As qualidades selecionadas e valorizadas na escola da excelência definem o ponto de partida e a realização do percurso de todos os alunos. De acordo com Lino de Macedo, no texto “Competências e habilidades: elementos para uma reflexão pedagógica”, a escola nem sempre foi aberta para todos. O que se espera da escola para todos é o contido, apenas, em (A) I. (B) II. (C) III. (D) I e II. (E) II e III. 32. De acordo com Lino de Macedo (MEC/INEP, 2005), o construtivismo não se reduz a um método pedagógico em particular, na perspectiva de Piaget, mas caracteriza-se por princípios ou propriedades que diferentes métodos podem ter. Diz o autor que, segundo Piaget, o método pedagógico que promove a (A) competição é mais eficaz para a aprendizagem do que qualquer outro. (B) solidariedade eleva a autoestima e melhora o nível do ensino. (C) aprendizagem, por meio de exercícios, é mais eficaz no processo de ensino. (D) cooperação é mais construtivo do que o método que não a promove. (E) independência é mais construtivo do que o método que não a promove. 33. Identifique, das afirmações a seguir, aquela que se inclui nos princípios metodológicos construtivistas, de acordo com Lino de Macedo. (A) Autonomia é sinônimo de independência: deixar a criança livre para pensar e construir seu conhecimento. (B) Autonomia refere-se a permitir, despertar, favorecer, promover, valorizar e exercitar o poder de pensar da criança. (C) Competência relacional diz respeito ao método de rela- cionar fatos para auxiliar a memorização do aluno. (D) Na competência relacional, o que interessa é a marca das diferenças existentes na sala de aula, não o que as coordena. (E) A autonomia é uma questão moral e ética que não se confunde com qualquer princípio didático. 9 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 34. De acordo com as Propostas Curriculares Nacionais para o 3.º e 4.º Ciclos do Ensino Fundamental, a relação entre os Temas Transversais e as áreas do conhecimento deve se dar de forma que (A) as diferentes áreas contemplem os objetivos e os con- teúdos – fatos, conceitos e princípios; procedimentos e valores; normas e atitudes que os temas da convivência social propõem. (B) as questões relativas aos temas sejam trabalhadas impli- citamente e conteúdos de campos e origens diferentes não sejam colocados numa mesma perspectiva, para não confundir o aluno. (C) as questões sociais sejam trabalhadas em disciplinas específicas pelos professores habilitados para ensiná-las. (D) os educadores incluam no seu planejamento de aulas ocorrências inesperadas do cotidiano escolar, para ga- rantir a coerência dessas questões pontuais ao conteúdo sistematicamente desenvolvido na classe. (E) os temas propostos se constituam em novas áreas do conhecimento, para ampliar os aspectos culturais do ensino fundamental. 35. A respeito dos Temas Transversais, de acordo com os PCNs, pode-se afirmar que I. permeiam necessariamente toda a prática educativa que abarca relações entre os alunos, entre professores e alunos e entre diferentes membros da comunidade escolar; II. implicam a necessidade de um trabalho sistemático e contínuo no decorrer de toda a escolaridade, o que pos- sibilitará um tratamento cada vez mais aprofundado das questões eleitas; III. podem ser trabalhados com o objetivo de desenvolver nos alunos uma postura de respeito às diferenças, desde o início da escolaridade, e que continuem sendo tratados cada vez com maiores possibilidades de reflexão, com- preensão e autonomia. Está correto o contido em (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) I e II, apenas. (D) II e III, apenas. (E) I, II e III. 36. Os professores de determinada escola quiseram compreender por que é oferecida gratuitamente merenda aos alunos, uma vez que o objetivo da escola deve ser exclusivamente volta- do à educação. Parte das explicações dadas aos professores corresponde ao que está definido na Constituição Federal de 1988, a respeito de merenda escolar: (A) um meio de garantir que o aluno consuma um mínimo de caloria diária. (B) dever do Estado, como um meio de atender a todos os alunos da educação básica. (C) um programa suplementar de atendimento ao educando, no ensino fundamental. (D) um programa suplementar de atendimento aos alunos da educação infantil. (E) dever do Estado para atendimento às crianças oriundas de famílias de baixa renda. 37. O movimento de educadores a respeito da municipalização do ensino obrigou que as autoridades explicassem aos pro- fessores as responsabilidades e prioridades com a Educação, distribuídas aos diferentes níveis de governo, nos termos em que a Constituição Federal de 1988 estabelece: (A) Cabe aos municípios atender o ensino fundamental, enquanto a educação infantil deve ser atendida pelas instituições sem fins lucrativos ou por meio de programas alternativos, a critério local. (B) Os Municípios devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e na educação infantil, enquanto os Estados e o Distrito Federal devem atuar prioritariamente no ensino fundamental e médio. (C) Cabe ao Estado atender prioritariamente o Ensino Médio, enquanto o Município deve se dedicar exclusivamente ao ensino fundamental. (D) Ao Estado cabe atender o ensino fundamental e médio e ao Município fica a responsabilidade de atender as crianças na faixa etária de creches e pré-escolas. (E) Estado e Município devem estabelecer regime de coo- peração para dividir a responsabilidade do atendimento a toda a educação básica. 38. Dos princípios de ensino estabelecidos na Lei Federal n.º 9.394/96, relacionados a seguir, identifique aquele que se concretiza mais diretamente nas atividades do professor, na sala de aula. (A) Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais. (B) Gratuidade do ensino público em estabelecimentos ofi- ciais. (C) Valorização do profissional da educação escolar. (D) Gestão democrática do ensino público, na forma dessa Lei. (E) Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino. 39. A Lei n.º 9.394/96 (LDBEN) estabelece a jornada escolar de, no mínimo, quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência do aluno na escola, para (A) a educação básica. (B) a etapa inicial do ensino fundamental. (C) as creches. (D) as creches e pré-escolas. (E) o ensino fundamental. 40. A Lei n.º 11.274/2006, ao alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n.o 9.394/96), estabeleceu nova organização do ensino no país, impondo (A) ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos de duração. (B) a matrícula dos alunos do ensino médio, obrigatoriamen- te, a partir dos quinze anos. (C) a oferta de disciplinas profissionalizantes nos cursos de ensino médio. (D) a matrícula obrigatória de crianças a partir de cinco anos de idade no ensino fundamental. (E) a gratuidade do ensino fundamental, obrigatório, em todas as escolas públicas e privadas do país. 10PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 41. Uma criança da pré-escola completa seis anos no mês de novembro. No mês de outubro, período de inscrição para ma- trícula do ano seguinte, os pais foram comunicados pela escola que a filha deveria ser inscrita para o ensino fundamental. Os pais insistiram que a criança continuasse na educaçãoinfan- til, pois completaria sete anos apenas no mês de novembro, ao final do ano seguinte. A diretora não concordou e fez o encaminhamento da matrícula para o ensino fundamental. Nesse caso, observa-se que (A) a escola deixou de cumprir o princípio da gestão demo- crática previsto na legislação vigente ao deixar de atender o requerido pelos pais, encaminhando a criança de seis anos para matrícula no ensino fundamental. (B) os pais desconhecem que a Lei n.º 9.394/96 – Lei de Di- retrizes e Bases da Educação Nacional, alterada pela Lei n.º 11.274/06, tornou o ensino fundamental obrigatório a partir dos seis anos. (C) a escola deveria ter encaminhado o caso ao Conselho de Escola, órgão responsável por definir se o aluno, aos seis anos de idade, deve ser mantido na educação infantil, de acordo com a Lei n.º 11.274/06, que alterou a Lei n.º 9.394/96. (D) a escola observou a Lei n.º 9.394/96 (LDB) que, alterada pela Lei n.º 11.274/06, tornou o ensino fundamental de caráter obrigatório como direito subjetivo, cujo início é definido exclusivamente pelo sistema de ensino. (E) os pais, nesse caso, exerceram o direito de requerer à escola a etapa de ensino que desejam para seu filho, nos termos em que foi estabelecido pela Lei n.º 11.274/06, ao alterar a Lei n.º 9.394/96. 42. Um pai requereu à coordenação da escola que determinado livro didático e material escolar fossem adotados para a classe do seu filho. A escola negou o pedido e a coordenadora infor- mou que a escolha do material escolar e do livro didático é de responsabilidade dos professores, que se pautam na proposta pedagógica da escola. Analisando essa situação à luz do que estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente, (Lei n.o 8.069/90), pode-se afirmar que (A) a escola errou ao não atender a solicitação do pai, pois este tem amparo na legislação para escolher o material escolar e o livro didático que deverá ser adotado pela escola. (B) a diretora errou, em parte, ao não atender o requerido, pois o direito do pai de escolher o livro didático não se estende à escolha do material escolar a ser utilizado na sala de aula. (C) a escola agiu acertadamente, pois o Estatuto da Criança e do Adolescente não atribui aos pais o direito de escolher o livro didático e o material escolar a ser adotado pela escola. (D) cabe aos pais escolher o material e o livro didático a ser utilizado pelo professor, desde que o façam antes do iní- cio do ano letivo. A escola deveria dar essa informação. (E) aos pais é facultada a participação na escolha do livro didático e do material escolar, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente, e cabe à escola atendê-los, quando manifestam interesse. 43. Ao tomar conhecimento do fato de que um dos seus alunos é vítima de maus tratos na família, o professor do 2.º ano do ensino fundamental informou ao diretor da escola que ime- diatamente oficiou ao Conselho Tutelar, para as providências cabíveis. À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, a iniciativa da escola está, nesse caso, (A) errada, pois o caso de maus tratos envolvendo alunos não está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente. (B) errada, pois cabe ao professor comunicar diretamente o Conselho Tutelar. (C) errada, pois o professor deveria ter comunicado direta- mente o Promotor da Criança e do Adolescente. (D) correta, pois cabe aos dirigentes de estabelecimentos de ensino fundamental comunicar ao Conselho Tutelar os casos de maus tratos envolvendo seus alunos. (E) eticamente correta, mas o Estatuto da Criança e do Ado- lescente não prevê essa situação. 44. Uma escola municipal de São Bernardo do Campo reuniu o Conselho de Escola para discutir e estabelecer a sua nova com- posição. A direção do estabelecimento, reclamando da pouca participação dos membros do Conselho, resolveu constituí-lo com professores e funcionários, esperando resolver mais rapidamente as questões da escola. Essa atitude, analisada sob o princípio da gestão democrática, estabelecido na Lei Orgânica do Município, está (A) correta, pois o importante é contar com pessoas que efetivamente participem das reuniões do Conselho de Escola, e a forma proposta, constituir o Conselho com professores e funcionários, torna possível essa partici- pação. (B) correta, pois a participação de professores e funcionários na definição dos assuntos administrativos e pedagógicos da escola garante o cumprimento do princípio de gestão definido na Lei. (C) correta, pois atende ao previsto na Lei para ser aplicado quando os participantes não frequentam as reuniões e não apresentam sugestões para serem discutidas, com vistas a aprimorar o trabalho da escola. (D) incorreta, porque na composição do Conselho de Escola não está prevista a participação de funcionários, uma vez que exercem funções administrativas e o objetivo do Conselho é melhorar a qualidade do ensino. (E) incorreta, pois a Lei Orgânica prevê a participação, tanto em nível administrativo quanto no pedagógico, de edu- candos, funcionários, pais de alunos e representantes de entidades da comunidade. 11 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 45. No que se refere à Educação em São Bernardo do Campo, a Lei Orgânica do município estabelece: A educação I. é um direito fundamental, universal e inalienável de todo o ser humano, constitui-se dever do Poder Público e deve respaldar-se nos princípios de democracia e liberdade de expressão, solidariedade e participação; II. é direito subjetivo de todo o cidadão e deve pautar-se no princípio de liberdade, ordem e respeito às instituições públicas e privadas; III. será promovida e incentivada com a colaboração da so- ciedade; IV. visa ao pleno desenvolvimento da pessoa, incluindo o seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Está correto o contido, apenas, em (A) I e II. (B) I e III. (C) II e III. (D) I, III e IV. (E) II, III e IV. 46. Os Estados Partes da Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facul- tativo (Nova York, 30.03.2007), relembrando os princípios consagrados na Carta das Nações Unidas assinada, em que reconhecem a dignidade e o valor inerentes e os direitos iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana como fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, preocuparam-se em assinar o acordo, entre outras razões, porque (A) ainda que o país tenha assinado compromissos com vários países para garantir os direitos das pessoas com deficiência, essas pessoas continuam a enfrentar discrimi- nações e barreiras para efetiva participação na sociedade brasileira. (B) não obstante diversos compromissos assumidos pelos países, as pessoas com deficiência continuam a enfrentar barreiras contra sua participação como membros iguais da sociedade e violações de seus direitos humanos em todos os países da América Latina. (C) não obstante diversos compromissos assumidos pelos países, as pessoas com deficiência continuam a enfrentar barreiras contra sua participação como membros iguais da sociedade e violações de seus direitos humanos em todas as partes do mundo. (D) os avanços da tecnologia exigem a definição de novos direitos às pessoas com deficiência, no sentido de que sejam incluídos os seus direitos de usufruir dos benefícios que a nova tecnologia proporciona. (E) objetivavam novas formas de atendimento e novo finan- ciamento para a atenção às pessoas com deficiência, de modo a lhes garantir atenção especial por meio de insti- tuições especializadas, que recorrerão ao poder público quando necessário. 47. A mãe de uma criança portadora de transtorno global de de- senvolvimento, ao procurar uma escola para matricular o filho, foi informada de que a escola era exclusiva deensino regular e não poderia aceitar a matrícula da criança, uma vez que esta precisava de um Atendimento Educacional Especializado. A atitude da escola, frente ao que estabelece a Resolução n.º 4, de 2 de outubro de 2009, foi (A) correta, pois a orientação legal é de que alunos portado- res de necessidades especiais devem ser regularmente matriculados e frequentar, exclusivamente no início da escolaridade, as classes de Atendimento Educacional Especializado. (B) errada, porque a orientação legal é de que alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação devem ser matriculados em classe comum do ensino regular e no Atendimento Educacional Especializado. (C) correta, porque a orientação legal é de que crianças portadoras de transtornos globais do desenvolvimento precisam exclusivamente de Atendimento Educacional Especializado, com equipe multidisciplinar. (D) incorreta, porque a legislação indica que inicialmente o professor da classe de ensino regular avalie o aluno para identificar suas reais possibilidades e, somente depois, se constatada a necessidade, poderá ser encaminhado para atendimento especial. (E) incorreta, porque a orientação legal é de que cabe à família escolher o tipo de escola que deseja para seu filho, portanto, os pais podem matricular o aluno exclu- sivamente no ensino regular, se assim o desejarem. 48. De acordo com a Resolução n.º 4, de 2 de outubro de 2009, para atuar no Atendimento Educacional Especializado, o professor deve ter (A) formação inicial exclusiva em Educação Especial. (B) formação inicial voltada à área da especialidade em que vai atuar. (C) formação inicial que o habilite para a docência e formação específica para a Educação Especial. (D) certificado de pós-graduação na área de Educação Espe- cial na qual pretende atuar. (E) cursos de formação em libras, Braille, fisioterapia e psicopedagogia, imprescindíveis para atender com com- petência os alunos. 12PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática 49. Ao manifestar-se sobre a inclusão obrigatória no currículo oficial da Rede de Ensino da temática História e Cultura Afro-Brasileira, o Conselho Nacional de Educação procura oferecer, na área da educação, uma resposta à demanda da população afrodescendente, no sentido de estabelecer ações de política I. afirmativa, isto é, de reparações e de reconhecimento e valorização de sua história, cultura e identidade; II. curricular, fundada em dimensões históricas, sociais, antropológicas, oriundas da realidade brasileira; III. de combate ao racismo e das discriminações que, no Brasil, atingem particularmente os pobres; IV. de divulgação e produção de conhecimentos, a formação de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial – des- cendentes de africanos, povos indígenas, de europeus, asiáticos, para interagirem na construção de uma nação democrática. Está de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana o contido, apenas, em (A) I e II. (B) II e III. (C) III e IV. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV. 50. A demanda da Comunidade afro-brasileira por reconhe- cimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada com a promulgação da Lei n.º 10.639/2003, que alterou a Lei n.º 9.394/96, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileiras e africanas. Para atendê-los, o Conselho Nacional discorre sobre a necessidade de políticas de reparações e de reconhecimento, que incluem programas de ações afirmativas, isto é, conjuntos de ações políticas dirigidas à (A) correção das desigualdades econômicas. (B) proteção da população de baixa renda. (C) correção de desigualdades raciais e sociais. (D) população de favelas e grupos minoritários. (E) proteção de crianças e adolescentes. ConCurso PúbliCo 13. Prova objetiva Professor de eduCação básiCa ii – ensino de Jovens e adultos (eJa) inglês voCê reCebeu sua folha de resPostas e este Caderno Con- tendo 50 questões obJetivas. Confira seu nome e número de insCrição imPressos na CaPa deste Caderno. leia Cuidadosamente as questões e esColha a resPosta que voCê Considera Correta. resPonda a todas as questões. marque, na folha intermediária de resPostas, loCalizada no verso desta Página, a letra CorresPondente à alternativa que voCê esColheu. transCreva Para a folha de resPostas, Com Caneta de tinta azul ou Preta, todas as resPostas anotadas na folha intermediária de resPostas. a duração da Prova é de 3 horas. a saída do Candidato da sala será Permitida aPós trans- Corrida a metade do temPo de duração da Prova. ao sair, voCê entregará ao fisCal a folha de resPostas e este Caderno, Podendo destaCar esta CaPa Para futura ConferênCia Com o gabarito a ser divulgado. aguarde a ordem do fisCal Para abrir este Caderno de questões. 24.10.2010 2PSBC1001/13-PEBII-EJA-Inglês Folha intermediária de resPostas QUE STÃ O RESPOSTA 01 02 03 04 05 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 06 07 08 09 10 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 11 12 13 14 15 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 16 17 18 19 20 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E QUE STÃ O RESPOSTA 26 27 28 29 30 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 31 32 33 34 35 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 36 37 38 39 40 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 41 42 43 44 45 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 21 22 23 24 25 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E 46 47 48 49 50 A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E QUE STÃ O RESPOSTA 3 PSBC1001/13-PEBII-EJA-Inglês conhecimentos básicos Questions 01 through 07 are based on the following text. Of prime importance in reading is vocabulary skill. The reader must know the meanings of enough of the words in a sentence for it to make sense and also know how to combine individual word meanings within a sentence. Once the student is past the initial stages of reading, he spends a large percentage of his time encountering new vocabulary, which can be approached in a number of ways. The teacher can give the meaning for each new word, as is common in teaching reading to non-native students. Or, also common, the student may spend hours with a dictionary writing native-language glosses into his text. For the native speaker of English, the most common form of vocabulary building is guessing from context and/or word formations. In many settings in which English is taught as a foreign language (EFL) there are high degrees of emphasis on rote memorization. Because vocabulary development skills are seldom specifically taught, the student is not aware of the skills or their benefits. Most students have been trained to panic. Their first reaction on encountering a new word in a text is to stop and ask for a definition, even if the rest of the sentence defines it. The student of English as a foreign language cannot begin to read with full comprehension until he has been taught to conquer the unknown word by using contextual aids, that is, the formation of the word itself and the environment in which it is found. (Adapted from Vocabulary in Context, by Anna Fisher Kruse, in Long, Michael H. and Richards,Jack (eds.), Methodology in TESOL – A Book of Readings. New York: Newbury House, 1987) 01. According to the excerpt read above, (A) to prevent their students from panicking when coming across a new word, EFL teachers should encourage students to ask for a definition. (B) EFL teachers usually refer their students to the best skills for vocabulary development such as memorization or dictionary use. (C) effective EFL teachers should always be available to provide their students with English definitions or synonyms for new words. (D) successful EFL reading is best achieved when students can infer the meaning of new words from textual clues. (E) the best dictionary to be used by EFL students are the monolingual ones so as to prevent them from using their native language. 02. In the fragment from the text – The reader must know the meanings of enough of the words… – the modal verb must could be correctly replaced, keeping the same meaning, by (A) might. (B) may. (C) would. (D) will not. (E) has to. 03. The verb to guess, which appears in its –ing form in the last sentence of the first paragraph, is a regular verb, thus having its past formed by the addition of –ed. The final –ed in this verb is pronounced in the same way as that in (A) supposed. (B) laughed. (C) collected. (D) bathed. (E) changed. 04. The adverb seldom, which appears in the fragment from the second paragraph – Because vocabulary development skills are seldom specifically taught… – means the same as (A) in few instances. (B) on many occasions. (C) at no time. (D) under any condition. (E) to a degree. 05. The clause from the second paragraph – the student is not aware of the skills or their benefits – expresses, in relation to the clause before it, an idea of (A) time. (B) purpose. (C) consequence. (D) manner. (E) condition. 06. In the fragment in which it is found, from the last sentence of the text, the underlined word refers to (A) the environment. (B) the unknown word. (C) contextual aids. (D) English as a foreign language. (E) full comprehension. 07. Which of the following quotations below would best conform to the methodological concept expressed in the text? (A) “The meaning of a word is primarily what it refers to in the real world, its denotation.” (B) “To solve the problem of polysemy students need to see and practice words in context.” (C) “Connotation refers to associations or feelings a word evokes, which may or may not be indicated in a dictionary definition.” (D) “Words enter into meaningful relations with other words around them.” (E) “Knowing a word involves knowing its spoken and written forms.” 4PSBC1001/13-PEBII-EJA-Inglês Questions 08 through 10 deal with different aspects related to the teaching of reading in the English as a Foreign Language situation. 08. Choose the alternative that best completes the gap in the short paragraph below, adapted from an article by Gareth Rees, which deals with the teaching of reading using news articles (found in www.teachingenglish.org.uk). The activities should avoid a large number of detailed questions. By the end of this activity the students should be able to give a brief summary of what the article is about, what the main points are. (A) before-reading (B) pre-reading (C) first-reading (D) second-reading (E) follow-up-reading 09. Read the following paragraph adapted from Mario Rinvolu cri’s How useful are comprehension questions? and choose the best answer. The list of questions could be much longer and more detailed, but you will notice they all focus on the students’ elaborated text and on their reactions to the text. None are about details of the original text. “Very nice” I can hear some readers saying “but what if the students did not understand the language during the telling?” My answer to this is that the teacher needs to make sure she gets her meaning across by using mime, drawing and L1 glosses on words or phrases that may be hard for students. It is the teacher’s job to ensure language comprehension as she tells a story, and I believe minimal, disciplined recourse to L1 is natural in this situation. (from www.teachingenglish.org.uk – Adapted) Which among the following activities would the author endorse for the teaching of vocabulary? (A) Translation into the students’ native language. (B) Pair work with a bilingual dictionary. (C) Teacher’s explanation using English only. (D) Students’ guessing from context. (E) Students asking each other. 10. Look at the following list of tasks. • Tell your partner what you know about the topic. • Do a quiz in pairs to find out what you know about the topic. • Look at some pictures related to the topic. • Skimming the first paragraph for gist and then predicting. The tasks listed above are among some that could be used in a reading class. At what stage of such a class are they more likely to be used? (A) while-reading activities. (B) language exploitation. (C) post-reading practice. (D) extensive reading at home. (E) pre-reading exercises. For questions 11 through 15 you are given five paragraphs describing different methods or approaches to the teaching of English as a Foreign Language, adapted from a glossary by Brian Tomlinson. For each of them, choose the alternative which more accurately names it. 11. An approach to teaching EFL which stresses the importance of learning through using the language and which gives the learners frequent opportunities to interact with each other and with the teacher in “natural” situations. Class activities are designed to get learners to use the language for communication rather than for language practice. (A) Communicative approach. (B) Direct method. (C) Functional approach. (D) Learner-centered approach. (E) Structural approach. 12. An approach to EFL teaching based on the presentation and practice of the basic forms of the language. In other words, the learners are taught the grammar of the language. It is based on theoretical ideas that language learning is a process of habit formation relying on correct imitation and frequent repetition. (A) Communicative approach. (B) Direct method. (C) Functional approach. (D) Learner-centered approach. (E) Structural approach. 13. An approach to language learning based on induction–process of generalizing about the language as a result of practicing sentences which exemplify these generalizations–rather than on deduction–process of consciously working out rules of the language from an analysis of samples of such language–and thus on learning the grammar of a language through practice of it rather than through being taught about it. (A) Communicative approach. (B) Direct method. (C) Functional approach. (D) Learner-centered approach. (E) Structural approach. 5 PSBC1001/13-PEBII-EJA-Inglês 14. An approach to language teaching based on the needs and interests of the learners rather than on a fixed syllabus or coursebook and the dictates of a teacher. Such an approach would ideally involve the learners in decisions about what and how they learn and would require the teacher to be an organizer and guide rather than an instructor. (A) Communicative approach. (B) Direct method. (C) Functional approach. (D) Learner-centered approach. (E) Structural approach. 15. An approach to language teaching which stresses the purposes for which expressions are used. Thus, instead of teaching the structures of English (e.g. the tenses, types of clauses, the passive, etc.) a course based on this kind of approach would teach how to express agreement, how to decline an invitation, how to give directions, how to