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prova_8221 concurso público

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Prévia do material em texto

ConCurso PúbliCo
1. Prova objetiva
insPetor de Alunos i
	 VoCê reCebeu suA folhA de resPostAs e este CAderno Con-
tendo 40 questões objetiVAs.
	 ConfirA seu nome e número de insCrição imPressos nA CAPA 
deste CAderno.
	 leiA CuidAdosAmente As questões e esColhA A resPostA que 
VoCê ConsiderA CorretA.
	 resPondA A todAs As questões.
	 mArque, nA folhA intermediáriA de resPostAs, loCAlizAdA no 
Verso destA PáginA, A letrA CorresPondente à AlternAtiVA 
que VoCê esColheu.
	 trAnsCreVA PArA A folhA de resPostAs, Com CAnetA de 
tintA Azul ou PretA, todAs As resPostAs AnotAdAs nA folhA 
intermediáriA de resPostAs.
	 A durAção dA ProVA é de 3 horAs.
	 A sAídA do CAndidAto dA sAlA será PermitidA APós trAns-
CorridA A metAde do temPo de durAção dA ProVA.
	 Ao sAir, VoCê entregArá Ao fisCAl A folhA de resPostAs 
e este CAderno, Podendo destACAr estA CAPA PArA futurA 
ConferênCiA Com o gAbArito A ser diVulgAdo.
AguArde A ordem do fisCAl PArA Abrir este CAderno de questões.
24.10.2010
2PSBC1001/01-InspAlunos I
Folha intermediária de resPostas
QUE
STÃ
O
RESPOSTA
01
02
03
04
05
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
06
07
08
09
10
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
11
12
13
14
15
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
16
17
18
19
20
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
QUE
STÃ
O
RESPOSTA
21
22
23
24
25
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
26
27
28
29
30
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
31
32
33
34
35
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
36
37
38
39
40
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
A B C D E
QUE
STÃ
O
RESPOSTA
3 PSBC1001/01-InspAlunos I
CONHECIMENTOS BÁSICOS
Língua Portuguesa
Leia o texto para responder às questões de números 01 a 07.
A revolta dos tios
Duas garotas se aproximam, sorridentes. Olham para mim. 
Sorrio de volta. Uma delas rapidamente atira-me o balde de água fria:
– Tio, que horas são?
Desabo. Mal consigo identificar os ponteiros do relógio. Tio? 
Nada mais frustrante do que ser chamado de tio. A não ser, é claro, 
por minhas adoráveis sobrinhas, que preferem utilizar meu nome 
de batismo. Tio, francamente, é duro de ouvir. O hábito começou 
nas escolas maternais, onde as crianças passaram a chamar a 
professora de tia. Por que os mestres não podiam, simplesmente, 
ser chamados de professores?
Hoje nos chamam tio e tia com toda a naturalidade, e somos 
obrigados a agir cordialmente, como se fosse elogio. Há pessoas 
que preferem atitudes individuais:
– Tio por quê? Não sou seu parente!
Outro dia me atrevi a chamar de tia uma gatinha que tinha 
idade para ser minha filha. Ela se vingou, verde de ódio:
– Que foi, nenê?
Já ousei também com a minha chefe:
– Tudo bem, tia?
Quase fui demitido. Sei que é impossível vencer a marcha 
das palavras, por mais irritantes que elas se tornem. Como não 
consigo perder a barriga, talvez possa fazer uma plástica no meu 
vocabulário. Ninguém estranhe se me encontrar cumprimentando 
os velhos amigos:
– E aí, tio? Tudo joia?
(Walcyr Carrasco. O golpe do aniversariante. Adaptado)
01.	 De acordo com o texto, o autor se decepciona quando as duas 
garotas lhe perguntam a hora porque
(A) raramente as garotas costumavam sorrir para ele.
(B) não estava habituado a ser paquerado.
(C) pensou que elas estavam dando atenção especial a ele.
(D) não tinha como informar a hora a elas naquele momento.
(E) elas não eram suas verdadeiras sobrinhas.
02.	 Nas vezes em que o autor chamou outras pessoas de tia,
(A) não foi bem aceito.
(B) também foi chamado de tio.
(C) sentiu-se mal e pediu desculpas.
(D) acabou perdendo o emprego.
(E) elas o levaram na brincadeira.
03.	 Na frase: – Hoje chamam-nos tio e tia com toda a naturali-
dade...– a preposição destacada estabelece relação de sentido 
à frase de
(A) finalidade.
(B) causa.
(C) lugar.
(D) modo.
(E) meio.
04.	 Na frase: – Hoje chamam-nos tio e tia com toda a natura-
lidade…– a palavra naturalidade pode ser substituída, sem 
alteração de sentido, por
(A) agressividade.
(B) afetação.
(C) falsidade.
(D) antipatia.
(E) espontaneidade.
05.	 Em – Nada mais frustrante do que ser chamado de tio. –
a palavra frustrante tem sentido contrário de
(A) decepcionante.
(B) inútil.
(C) deplorável.
(D) satisfatório.
(E) irritante.
06.	 Assinale a alternativa cuja frase apresenta sentido figurado.
(A) Duas garotas se aproximam sorridentes.
(B) Mal consigo identificar os ponteiros do relógio.
(C) ... somos obrigados a agir cordialmente...
(D) Ninguém estranhe se me encontrar cumprimentando os 
amigos.
(E) Uma delas rapidamente atira-me o balde de água fria.
07.	 O verbo destacado expressa tempo passado em:
(A) Duas garotas se aproximam... 
(B) ... minhas adoráveis sobrinhas preferem utilizar meu 
nome de batismo. 
(C) O hábito começou nas escolas maternais...
(D) ... talvez possa fazer uma plástica no meu vocabulário. 
(E) Ele não se atreverá mais a chamar alguém de tia. 
08.	 Assinale a alternativa em que a pontuação está correta.
(A) As professoras mesmo, que não gostem, são chamadas 
de tia.
(B) As professoras, mesmo que não gostem, são chamadas 
de tia.
(C) As professoras, mesmo que, não gostem, são chamadas 
de tia.
(D) As professoras, mesmo que não gostem, são chamadas, 
de tia.
(E) As professoras mesmo que não gostem, são chamadas, 
de tia.
4PSBC1001/01-InspAlunos I
09.	 Considere as frases:
 I. As moças ficaram meia nervosas ao ser chamadas de tia.
 II. Faz alguns anos que as professoras são tratadas assim.
 III. Certas palavras pode ferir se mal usadas.
A concordância das palavras está de acordo com a norma 
culta apenas em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
10.	 Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, 
as lacunas das frases.
Não desrespeitaram mais 
embora mais cedo, fim de evitarmos confusões 
maiores.
(A) nos ... porque ... fomos ... a
(B) me ... então ... fui ... à
(C) nos ... quando ... fomos ... à
(D) me ... assim ... fomos ... a
(E) nos ... ou ... fui ... a
MATEMÁTICA
11.	 Maria e Patrícia são vendedoras e sempre viajam a serviço. 
Maria viaja a cada 20 dias para Curitiba e Patrícia, a cada 
25 dias. Elas combinaram que, quando a data da viagem 
coincidir, sempre viajarão no mesmo vôo. Hoje, elas viajaram 
juntas para Curitiba. Considerando esses dados, pode-se dizer 
que elas viajarão juntas, novamente, daqui há
(A) 20 dias.
(B) 25 dias.
(C) 45 dias.
(D) 100 dias.
(E) 500 dias.
12.	 Quando multiplicamos 0,25 por 
17
8
, obtemos
(A) 
17
200
(B) 
17
20
(C) 
17
10
(D) 
17
2
(E) 
17
1
13.	 O quadrado ABCD foi dividido em outros quadrados con-
forme mostra a figura apresentada. A parte escura da figura 
representa uma fração do quadrado ABCD. A fração que 
representa a parte escura é
A
D
B
C
(A) 
64
1
(B) 
32
1
(C) 
16
1
(D) 
8
1
(E) 
4
1
14.	 Um lojista quer reformar sua loja e, para isso, contratou um 
pintor para pintar a fachada. No primeiro dia de trabalho, ele
pintou 
5
1 da fachada e no dia seguinte, pintou o triplo do que
tinha pintado no primeiro dia. No terceiro dia, o pintor deverá 
terminar o trabalho e, sendo assim, deverá pintar
(A) 1% da fachada.
(B) 4% da fachada.
(C) 20% da fachada.
(D) 40% da fachada.
(E) 80% da fachada.
15.	 Considere a = – 34, b = – 28 e c = – 10. Subtraindo b de a e 
multiplicando o resultado por c, obtém-se(A) 620.
(B) 60.
(C) – 60.
(D) – 600.
(E) – 620.
5 PSBC1001/01-InspAlunos I
16.	 Um carro leva 50 min para percorrer um percurso de 2 500 m. 
Para percorrer 3 750 m nas mesmas condições e mantendo a 
mesma velocidade, o carro levará
(A) 125 min.
(B) 110 min.
(C) 75 min.
(D) 60 min.
(E) 55 min.
17.	 Para calcular a média bimestral de seus alunos, o professor 
Benevildo soma as notas das provas de cada um deles e divide 
o resultado pela quantidade de provas que aplicar no período. 
No primeiro bimestre, o professor deu 5 provas.
Veja a tabela que mostra o desempenho de Margarida nas 
provas, até o momento.
Prova I II III IV V
Nota 8,0 6,4 8,8 6,8 .........
Para que a média da Margarida seja 7,8, a nota da sua última 
prova deverá ser
(A) 9,0.
(B) 8,5.
(C) 8,0.
(D) 7,8.
(E) 7,0.
18.	 Um depósito de materiais para construção tem 100 caixas de 
azulejo, cada uma delas contendo 50 azulejos. Cada azulejo 
tem 0,05 m2 de área e o metro quadrado do azulejo custa 
R$ 38,00. O valor das 100 caixas é igual a
(A) R$ 1.900,00.
(B) R$ 3.800,00.
(C) R$ 5.000,00.
(D) R$ 8.800,00.
(E) R$ 9.500,00.
19.	 Isa e Bella foram a uma loja de roupas para comprar cal-
ças e blusas. Isa comprou três blusas e duas calças e pagou 
R$ 131,00. Bella comprou cinco blusas e uma calça e gastou com 
essa compra R$ 153,00. Nessas condições, pode-se afirmar que
(A) o preço da blusa e da calça é o mesmo.
(B) a calça custa menos que a blusa.
(C) a blusa é R$ 3,00 mais barata que a calça.
(D) a calça é R$ 5,00 mais cara que a blusa.
(E) o preço da blusa é metade do preço da calça.
20.	 O gráfico apresenta o tamanho da população brasileira desde 1872 
até 2000. 
180000000
160000000
140000000
120000000
100000000
80000000
60000000
40000000
20000000
1872 1890 1900 1920 1940 1950 1960 1970 1980 1991 2000
P BOPULAÇÃO TOTAL RECENSEADANO RASIL 1872-2000
0
99
30
47
8
14
33
39
15
17
43
84
34
30
63
56
05
41
16
52
89
51
94
17
67
70
07
04
57
93
13
90
37
11
90
02
70
6
14
68
25
47
5
16
97
99
17
0
Considerando-se esses dados é correto afirmar que
(A) em 1900 a população era dez vezes maior que em 1890.
(B) em 1950 a população era menor que seis milhões de pessoas.
(C) de 1940 para 1950 a população aumentou em 20 000 pessoas.
(D) a população de 2010 é de 169 799 180 pessoas.
(E) de 1991 a 2000 houve um aumento de mais de 20 milhões 
de pessoas.
CONHECIMENTOS ESpECífICOS
21.	 São atribuições do Inspetor de Alunos:
 I. cuidar da segurança dos alunos nas dependências e pro-
ximidades da escola;
 II. orientar os alunos sobre as regras e procedimentos, o 
regimento escolar e o cumprimento de horários;
 III. prestar apoio ao diretor, aos professores e aos demais 
integrantes da equipe escolar;
 IV. notificar a direção da unidade escolar a falta de algum 
material de limpeza para que sejam tomadas as devidas 
providências;
 V. manter atualizados os arquivos de legislação e outros 
documentos da escola.
Está correto o que se afirma em
(A) I, II e III, apenas.
(B) I, III e IV, apenas.
(C) I, II, III e IV, apenas.
(D) II, IV e V, apenas.
(E) I, II, III, IV e V.
22.	 De acordo com o ECA, considera-se
(A) criança – pessoa até dez anos de idade incompletos; 
adolescente – pessoa entre dez e dezessete anos de idade.
(B) criança – pessoa até doze anos de idade incompletos; 
adolescente – pessoa entre doze e dezoito anos de idade.
(C) criança – pessoa até treze anos de idade incompletos; 
adolescente – pessoa a partir de treze anos até dezesseis 
anos completos.
(D) criança – pessoa até quatorze anos de idade incompletos; 
adolescente – pessoa que tem entre quatorze e dezoito 
anos completos.
(E) criança – pessoa até quatorze anos de idade completos; 
adolescente – pessoa entre quatorze e dezoito anos com-
pletos.
6PSBC1001/01-InspAlunos I
23.	 O Conselho Tutelar, criado no âmbito dos municípios, é um 
órgão permanente e autônomo, não jurisdicional, encarregado 
pela sociedade de
(A) promover o desenvolvimento físico e emocional da 
criança e do adolescente.
(B) julgar os casos de discriminação e maus tratos à criança 
e ao adolescente.
(C) zelar pelo cumprimento dos direitos da criança e do 
adolescente.
(D) decidir sobre a guarda e adoção de crianças abandonadas.
(E) dar prioridade de atendimento às crianças de zero a seis 
anos de idade.
24.	 A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao 
pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício 
da cidadania e qualificação para o trabalho. Em relação ao 
direito assegurado, conforme art. 53 da Lei n.º 8.069, leia as 
afirmações e assinale V (verdadeiro) e F (falso).
( ) Ser respeitado pelos seus educadores.
( ) Contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às ins-
tâncias superiores.
( ) Organizar e participar de entidades estudantis.
( ) Participar da definição e elaboração da proposta curri-
cular do município.
( ) Ter acesso à escola pública e gratuita próxima de sua 
residência.
A sequência correta é
(A) F, V, V, F e F.
(B) V, V, V, V e F.
(C) F, V, F, V e F.
(D) V, V, V, F e V.
(E) V, F, F, F e V.
25.	 Segundo os artigos 15 e 16 do ECA, a criança e o adolescente 
têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas 
em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos 
civis, humanos e sociais conforme previsto na Constituição 
e nas leis.
Entende-se como direito à liberdade os seguintes aspectos:
 I. ter direito de opinar e de se expressar;
 II. brincar, praticar esportes e divertir-se;
 III. participar da vida política, na forma da lei;
 IV. buscar refúgio, auxílio e orientação.
Está correto o contido em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) III e IV, apenas.
(E) I, II, III e IV.
26.	 O Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe sobre a política 
de proteção integral à criança e ao adolescente, a saber,
 I. nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer 
forma de negligência, discriminação, exploração, violên-
cia, crueldade e opressão;
 II. é dever da família, da comunidade, da sociedade em geral 
e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, 
a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à 
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissio-
nalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade 
e à convivência familiar e comunitária;
 III. a criança e o adolescente gozam de todos os direitos 
fundamentais inerentes à pessoa humana;
 IV. a criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao res-
peito e à dignidade como pessoas humanas em processo 
de desenvolvimento após os vinte e um anos de idade.
Segundo o ECA, está correto o contido em
(A) I, II, III e IV.
(B) II, III e IV, apenas.
(C) I, III e IV, apenas.
(D) I, II e III, apenas.
(E) I, II e IV, apenas.
27.	 De acordo com o art. 13 do Estatuto da Criança e do Adoles-
cente, ao identificar marcas de agressão e suspeitar de maus 
tratos em um aluno da escola, o inspetor de alunos deve
(A) encaminhar o aluno para atendimento médico e terapêu-
tico.
(B) proporcionar condições de atendimento aos pais e aluno 
na escola.
(C) informar seu superior, que encaminhará o caso ao Con-
selho Tutelar.
(D) garantir proteção policial ao aluno, punindo os respon-
sáveis pela violência.
(E) impedir o aluno de assistir às aulas, até que o problema 
seja resolvido.
28.	 Segundo o art. 53 do ECA, é assegurado à criança e ao ado-
lescente
 I. o acesso à escola pública e gratuita próxima de sua resi-
dência;
 II. o direito de organização e participação em entidades 
estudantis;
 III. a igualdade de condições para acesso e permanência naescola;
 IV. ter educador com excesso de faltas injustificadas.
Está correto, apenas, o contido em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II e IV.
(E) I, II e III.
7 PSBC1001/01-InspAlunos I
29.	 Ao constatar que alguns alunos saíram da sala de aula e 
pularam o muro da escola, o inspetor de alunos deverá
(A) negligenciar a situação, pois sua função está direcionada 
à organização interna da escola.
(B) orientar os educadores sobre as punições a serem adota-
das para esses alunos.
(C) chamar os responsáveis para que se proceda a transfe-
rência compulsória dos alunos.
(D) manter o Conselho Tutelar informado sobre a indisciplina 
dos alunos.
(E) informar a equipe escolar para que se cumpram as normas 
estabelecidas no Regimento Escolar.
30.	 Durante o intervalo, os alunos de uma determinada escola apre-
sentam dificuldades de organização; alguns comem várias vezes, 
outros, não se alimentam e, quando decidem comer, já terminou 
o tempo do intervalo. Considerando-se essa situação e o art. 3.º 
da Lei n.º 8.069, a intervenção do inspetor de alunos deverá ser:
(A) solicitar junto ao diretor da escola um período maior de 
intervalo, já que o atual não atende as necessidades dos 
alunos.
(B) convocar os pais dos alunos e tentar resolver com eles o 
problema.
(C) organizar uma fila, garantindo assim condições para os 
que desejam se alimentar no tempo certo.
(D) ignorar o problema, pois servir merenda não é função do 
inspetor de alunos.
(E) retirar da escola os alunos que causam transtornos.
31.	 Um aluno com Síndrome de Down gostava de beijar meninos 
e meninas da escola onde estudava e era sempre debochado 
pelos colegas por essa atitude. Ao observar essa situação, 
o inspetor de alunos procurou conversar com os alunos, 
orientando-os no sentido de
(A) respeitarem as diferenças individuais de cada um.
(B) se afastarem daqueles que são diferentes, para evitar brigas.
(C) aproveitarem o momento para beijarem todos os colegas.
(D) levarem o problema para seus pais resolverem.
(E) ignorarem o fato e o aluno com Síndrome de Down.
32.	 O inspetor de alunos deve ficar atento principalmente às 
ocorrências dentro da escola, mas ao notar que algum desco-
nhecido tem rondado por vários dias os arredores do prédio, 
deve, como primeira providência,
(A) convidar alguns colegas para conversar com a pessoa.
(B) ignorar o fato.
(C) comunicar o fato à direção da escola.
(D) fazer a reclamação para os pais dos alunos.
(E) resolver o problema pessoalmente.
33.	 Neste ano, uma candidata a membro do Conselho Tutelar 
de determinado município apresentou em seu currículo os 
comprovantes dos seguintes dados:
1 – nascida no ano de 1992.
2 – formada em pedagogia.
3 – residente no município vizinho, a apenas 15 quilômetros 
de distância.
4 – comprovada idoneidade moral.
De acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, essa 
candidatura não pode ser formalizada em virtude
(A) do item 2, apenas.
(B) dos itens 1 e 3, apenas.
(C) do item 1, apenas.
(D) do item 3, apenas.
(E) dos itens 2 e 4, apenas.
34.	 Durante uma aula vaga, alguns alunos iniciaram uma brinca-
deira de pichação nos muros e paredes da escola. Verificando 
a confusão, o inspetor de alunos colocou os envolvidos na 
brincadeira de castigo, impedindo-os de voltarem a assistir às 
aulas. Segundo o art.18 do ECA, essa atitude do inspetor está
(A) incorreta, porque deixou de zelar pela dignidade desses 
alunos.
(B) incorreta, porque os adolescentes deveriam ser encami-
nhados para a autoridade policial.
(C) correta, porque o inspetor deverá tomar as medidas ne-
cessárias para manter a ordem.
(D) incorreta, pois esses problemas disciplinares devem ser 
resolvidos pelo Supervisor de Ensino.
(E) correta, pois só se sentindo constrangidos os adolescentes 
respeitarão o espaço público.
35.	 Ao organizar a apresentação de final de ano da escola, alguns 
professores solicitaram ajuda do inspetor de alunos, durante 
as aulas livres, para os ensaios. Uma das alunas não partici-
pava de nenhum ensaio, pois, segundo ela, sua religião não 
permitia dançar. Essa aluna tem seu direito resguardado, de 
acordo com o art 16. do ECA, no que diz respeito à
(A) preservação da imagem, da identidade e da autonomia.
(B) liberdade à crença e ao culto religioso.
(C) igualdade de oportunidades no desenvolvimento de sua 
educação.
(D) ser respeitada em suas aptidões.
(E) preservação dos vínculos familiares.
8PSBC1001/01-InspAlunos I
Leia o texto para responder à questão de número 36.
O Conselho de Escola aprovou, com voto contrário dos alunos 
e desconsiderando as normas estabelecidas no ECA, a seguinte 
regra “Será impedida a entrada, na escola, dos alunos que não 
estiverem devidamente uniformizados.”
36.	 De acordo com a decisão do Conselho de Escola,
(A) o aluno poderá entrar na escola sem uniforme uma vez 
que a Lei lhe assegura esse direito.
(B) o aluno deverá ser encaminhado à direção da escola para 
autorização em caráter excepcional.
(C) o inspetor de alunos deve impedir a entrada de alunos 
sem uniforme.
(D) o aluno só poderá entrar na escola sem uniforme se for 
em dia de prova.
(E) o aluno só poderá entrar na escola sem uniforme com a 
presença dos pais.
37.	 Todas as pessoas que trabalham na escola participam de ma-
neira direta ou indireta do processo educativo. Sendo assim, 
o inspetor de alunos exerce uma função mais compatível com 
suas atribuições quando
(A) se preocupa em controlar o desenvolvimento pedagógico 
dos alunos.
(B) controla o horário de entrada e de saída dos professores 
e alunos, impedindo o ingresso de retardatários.
(C) ajuda a manter a organização e a disciplina da escola, 
observando as normas regimentais.
(D) ajuda a preservar o espaço físico, fazendo pequenos 
reparos de manutenção na escola.
(E) controla os arquivos de documentação e cadastramento 
de alunos.
38.	 Ao observar que havia muitas crianças e adolescentes, em 
idade escolar, perambulando pelas ruas do bairro onde se 
localiza a escola em que trabalha, o inspetor de alunos, 
Jeferson, preocupado com a situação levou o problema para a 
equipe gestora, que resolveu analisar a possibilidade de abrir 
novas vagas para matrícula desses alunos. Com essa medida, 
Jeferson auxiliou os pais desses alunos a cumprirem o que 
estabelece o ECA, no art. 55, que trata da
(A) obrigação de matricularem os filhos na rede regular de 
ensino.
(B) participação da comunidade na vida escolar da criança 
e do adolescente.
(C) preservação dos vínculos familiares.
(D) necessidade de saúde, educação e alimentação das crian-
ças e adolescentes.
(E) responsabilidade de proteger seus filhos de possíveis 
aliciadores.
39.	 Numa determinada escola, o diretor recebeu denúncias de 
que um inspetor de alunos da escola colocava apelidos nos 
alunos, ressaltando negativamente algum aspecto físico, modo 
de andar ou de falar, depreciando os alunos e colocando-os 
numa situação desagradável e vulnerável perante os seus 
colegas. O diretor alertou o inspetor reportando-se ao ECA 
(art. 17), afirmando que isso não poderia mais acontecer, pois 
com sua atitude, segundo o ECA, ele estava
(A) violando o direito de respeito à imagem das crianças e 
dos adolescentes.
(B) igualando-se aos adolescentes e eximindo-se de ser um 
profissional responsável por eles.
(C) ridicularizando alguns alunos, para ganhar a simpatia de 
outros.
(D) reforçando aspectos negativos e tentando corrigir atitudes 
inadequadas.
(E) tentando aproximar-se dos alunos para ganhar a simpatia 
dos seus pais.
40.	 Avisado sobre uma briga entre dois alunos no pátio da escola, 
o procedimento correto do inspetor de alunos é
(A) repreendê-los em voz alta para que os demais também 
ouçam e, em seguida, dispensar todos.
(B) separá-los,procurar acalmá-los e depois comunicar a 
ocorrência para a direção da escola.
(C) verificar quem é o culpado e, então, puni-lo.
(D) ouvir o motivo da briga, tomar o partido de um dos alunos 
e encaminhá-los à diretoria.
(E) dominar os alunos, usando força física se necessário.
ConCurso PúbliCo
14. Prova objetiva
Professor de eduCação básiCa ii – ensino de Jovens e adultos (eJa)
MateMátiCa
	 voCê reCebeu sua folha de resPostas e este Caderno Con-
tendo 50 questões obJetivas.
	 Confira seu noMe e núMero de insCrição iMPressos na CaPa 
deste Caderno.
	 leia CuidadosaMente as questões e esColha a resPosta que 
voCê Considera Correta.
	 resPonda a todas as questões.
	 Marque, na folha interMediária de resPostas, loCalizada no 
verso desta Página, a letra CorresPondente à alternativa 
que voCê esColheu.
	 transCreva Para a folha de resPostas, CoM Caneta de 
tinta azul ou Preta, todas as resPostas anotadas na folha 
interMediária de resPostas.
	 a duração da Prova é de 3 horas.
	 a saída do Candidato da sala será PerMitida aPós trans-
Corrida a Metade do teMPo de duração da Prova.
	 ao sair, voCê entregará ao fisCal a folha de resPostas 
e este Caderno, Podendo destaCar esta CaPa Para futura 
ConferênCia CoM o gabarito a ser divulgado.
aguarde a ordeM do fisCal Para abrir este Caderno de questões.
24.10.2010
2PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática
Folha intermediária de resPostas
QUE
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3 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática
CONHECIMENTOS BÁSICOS
01.	 Leia as afirmações sobre o ensino de Matemática na Educação 
de Jovens e Adultos.
 I. O ensino de matemática deve permitir que o aluno perce-
ba o caráter prático da Matemática, pois esta permite às 
pessoas resolverem problemas do cotidiano, ajudando-as 
a não serem enganadas e a exercerem sua cidadania.
 II. Nas aulas de Matemática, o professor deve ensinar aos 
alunos os algoritmos das operações e estimulá-los a que 
usem esses algoritmos na vida prática, substituindo seus 
conhecimentos anteriores, pois estes não são escolariza-
dos.
 III. O ensino de Matemática deve contribuir para o desen-
volvimento do raciocínio, da lógica, da coerência que 
transcende os aspectos práticos.
Está correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) II e III, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.
02.	 Um dos objetivos do ensino de Matemática para Educação 
de Jovens e Adultos é “estabelecer conexões entre temas 
matemáticos de diferentes campos e entre esses temas e co-
nhecimentos de outras áreas curriculares”. Leia as afirmações 
a seguir e identifique a(s) que contempla(m) a consecução 
desse objetivo.
 I. O conhecimento matemático relaciona-se aos contextos 
que lhe deram origem ou que demandam sua aplicação, 
e estas relações devem ser apresentadas aos alunos.
 II. Há interrelações entre os diferentes campos da matemática 
que podem e devem ser desenvolvidas, ressaltando-se 
suas conexões com aritmética, álgebra, geometria, etc. 
que devem ser referenciadas aos alunos.
 III. Há saberes historicamente construídos por comunidades, 
em estreita conexão com suas realidades que o produ-
ziram e com outras ciências que utilizam instrumentos 
da matemática para resolução de seus problemas e estas 
conexões precisam ser ressaltadas para os alunos.
Contemplam a consecução do objetivo proposto na questão 
o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e II, apenas.
(E) I, II e III.
03.	 Numa discussão entre professores, surgiram alguns comentá-
rios diferentes sobre o trabalho que realizam com os cálculos 
na EJA.
 I. A professora Diva afirma que não deixa seus alunos da 
EJA usarem calculadora na aula de Matemática, pois isso 
impede o desenvolvimento do raciocínio.
 II. A professora Jane comenta que o uso da calculadora e 
de procedimentos de estimativa é de grande importância 
porque oferece aos alunos da EJA informações sobre a 
utilização correta da calculadora e sobre a validade do 
resultado obtido.
 III. A professora Liliane afirma que o cálculo escrito é o único 
que deve ser desenvolvido com os alunos da EJA, porque 
os outros tipos de cálculo eles já conhecem de sua vida 
prática.
Analise os comentários dos professores e, com base nas 
leituras da bibliografia deste concurso, assinale a alternativa 
que apresenta apenas afirmação(ões) correta(s).
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) I e III.
04.	 Um professor de Matemática da EJA apresentou um exemplo 
de dois números irracionais que, multiplicados, dão como 
resultado um número racional. Qual dos exemplos a seguir 
ele usou?
(A) 3036x125
53
� .
(B) 832–x64–
53
� .
(C) 21–x8–
53
� .
(D) 4263x28 � .
(E) 2436x16 � .
05.	 O professor Jonas explicou a seus alunos da EJA:
•	 Se um quadrilátero é um quadrado, então ele também é 
um retângulo.
•	 As diagonais de qualquer retângulo são congruentes.
A partir dessas informações, solicitou que seus alunos indicassem 
a alternativa correta. Os que acertaram indicaram a alternativa:
(A) Se um quadrilátero tem as diagonais congruentes, então 
ele pode ser um quadrado.
(B) Todo quadrilátero que é um retângulo é também um 
quadrado.
(C) Um quadrilátero que não é um quadrado não tem diagonais.
(D) Um quadrilátero com diagonais de tamanhos diferentes 
pode ser um quadrado.
(E) Um quadrilátero com diagonais de tamanhos diferentes 
pode ser um retângulo.
4PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática
06.	 Leia o texto e assinale a afirmação correta.
A professora Janaína fez a seguinte pergunta para seus alunos 
da EJA:
Qual é a diferença entre um triângulo e uma pirâmide?
Claudia respondeu e acertou. Ela disse:
(A) toda e qualquer face de uma pirâmide, incluindo a base, 
é triangular.
(B) o triângulo é um poliedro, e a pirâmide é uma figura 
plana.
(C) tanto o triângulo como a pirâmide são formas tridimen-
sionais.
(D) as pirâmides são poliedros, e os triângulos são figuras 
planas.
(E) toda pirâmide é um triângulo.
07.	 Uma busca não refinada na Internet com as palavras “gráfico 
de setores” mostra o total de 151 000 sites. Esse número dá 
uma ideia da importância de se trabalhar gráficos com os 
alunos da EJA.
Com relação aos gráficos de setores, é possível afirmar que 
eles
 I. representam uma relação entre as partes de um todo e o 
todo;
 II. só podem ser utilizados em situações que apresentam 
uma só variável, cujos valores percentuais adicionados 
são equivalentes a 100%;
 III. cada um dos setores circulares pode ser identificado com 
uma fração de 360o.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
08.	 A professora Sílvia perguntou a seus alunos da EJA:
Qual é o maior valor possível do quociente entredois nú-
meros inteiros x e y, quando os números x e y pertencem aos 
intervalos: 5 ≤ x ≤ 10 e 20 ≤ y ≤ 30?
Os alunos que acertaram a resposta assinalaram a alternativa
(A) 1/6.
(B) 1/4.
(C) 1/3.
(D) 1/2.
(E) 1.
09.	 Um aluno da EJA, usando calculadora, multiplicou 8,4 por 
6,5 e obteve como resultado 546. Para estimar o resultado, 
fez mentalmente 8 x 6 = 48, percebeu seu erro e consertou o 
resultado para 54,6.
Analise os três comentários feitos por professores sobre esse 
fato.
 I. Os alunos devem possuir cálculo mental suficiente para 
que sejam capazes de detectar respostas não razoáveis 
quando usarem calculadoras.
 II. Se o aluno tivesse usado o algoritmo não erraria o cálculo. 
 III. O uso da tabuada e de técnicas de estimação e arredon-
damento permitem avaliar os resultados de um cálculo.
São comentários adequados ao processo de cálculo usado por 
esse aluno da EJA apenas
(A) I.
(B) III.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III.
10.	 Um professor perguntou a seus alunos da EJA:
Qual é a medida do lado de um jardim em forma de quadrado, 
cuja área é de 0,4 km2?
Marcos acertou o problema. Ele respondeu que a medida dos 
lados desse quadrado, em metros, está entre
(A) 802 e 803.
(B) 632 e 633.
(C) 401 e 402.
(D) 220 e 221.
(E) 200 e 201.
11.	 Depois de corrigir as provas de seus alunos da EJA, a pro-
fessora Marina observou uma grande quantidade de erros na 
última questão. Se a professora Marina tivesse levado em 
conta as orientações para avaliação contidas na bibliografia 
deste concurso, ela afirmaria:
(A) Para recuperá-los vou fazer um encaminhamento à orien-
tação escolar.
(B) Farei uma lista de exercícios sobre o tema para que eles 
aprendam, pois esse assunto é muito importante.
(C) Preciso retomar esse conteúdo e utilizar outras estraté-
gias, procurando envolver os alunos numa aprendizagem 
significativa.
(D) O conteúdo relativo a essa questão não é adequado para 
os alunos da EJA.
(E) Acho que vou passar na lousa a resolução correta e dar 
um trabalho com exercícios parecidos, valendo nota.
5 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática
12.	 Leia as afirmações sobre resolução de problemas.
 I. No processo de ensino e aprendizagem, conceitos, ideias 
e métodos matemáticos devem ser abordados mediante 
a exploração de problemas, ou seja, de situações em que 
os alunos precisem desenvolver algum tipo de estratégia 
para resolvê-las.
 II. Só há problema se o aluno for levado a interpretar o enun-
ciado da questão que lhe é posta e a estruturar a situação 
que lhe é apresentada.
 III. A resolução de problemas permite ao aluno apreender 
conceitos, procedimentos e atitudes matemáticas.
Está correto o que se afirma em
(A) III, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
13.	 Numa conversa entre professores da EJA, o assunto era a 
abordagem das relações entre a Matemática e temas do coti-
diano. Analise o que disse cada um dos professores.
Professor I: o trabalho com temas do cotidiano nas aulas de 
Matemática permite a formação do aluno para o exercício 
da cidadania.
Professor II: o trabalho com questões e situações da vida 
prática possibilita explorar de modo significativo conceitos 
e procedimentos matemáticos.
Professor III: só trabalho conteúdos que permitem resolver 
questões da vida prática, pois os alunos da EJA só precisam 
aprender o que é do seu cotidiano.
Apresenta(m) argumento(s) coerentes com a bibliografia 
indicada para este concurso apenas o(s) professor(es):
(A) I.
(B) II.
(C) I e II.
(D) I e III.
(E) II e III. 
14.	 Um professor da EJA propôs a seguinte atividade:
“O ponto mais alto do Brasil é o pico da Neblina, localizado 
na serra Imeri, no Estado do Amazonas, fronteira com a 
Venezuela, e tem 3 014 metros de altitude. E o ponto mais 
baixo do Brasil é a fossa do Ramanche, no litoral do Nordeste. 
Fica a 7 370 metros abaixo do nível do mar. Quantos metros 
a fossa do Ramanche é mais baixa que o pico da Neblina?”
Para essa atividade, pode-se afirmar que o objetivo é verificar 
se o aluno é capaz de
(A) reconhecer números negativos num texto.
(B) simplificar números negativos do texto e transformá-los 
em positivos.
(C) associar os números negativos com situações reais e usar 
o sinal de menos.
(D) associar os números negativos e positivos com situações 
reais e subtraí-los.
(E) localizar os números do texto na reta numérica.
15.	 Para o trabalho com os números racionais, é importante que 
o aluno compreenda
 I. os números racionais como uma ampliação do conjunto 
dos números naturais quando não é possível fazer uma 
divisão entre números naturais;
 II. a ideia de parte-todo do número racional e perceba que 
qualquer número natural pode ser escrito como um nú-
mero racional;
 III. que os números racionais, em sua representação decimal, 
são finitos.
É verdadeiro o que se afirma em
(A) III, apenas.
(B) I e II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
16.	 Muitos documentos falam sobre a importância de se trabalhar 
com jogos nas aulas de Matemática. Pode-se dizer que, ao se 
trabalhar com jogos,
(A) o aluno compreende melhor a situação e, consequente-
mente, atribui significado a qualquer conteúdo matemá-
tico.
(B) o aluno se envolve com os jogos e é capaz de realizar 
qualquer atividade matemática proposta pelo professor.
(C) sempre é possível explorar atividades de álgebra em 
qualquer tipo de jogo.
(D) o professor pode explorar situações reais em que os 
conteúdos matemáticos aparecem.
(E) cria-se uma situação que favorece qualquer tipo de explo-
ração matemática, já que os jogos são bastante variados 
e os alunos demonstram interesse por eles.
17.	 Numa discussão entre professores da EJA, alguns se posi-
cionaram a respeito do ensino de problemas que envolvem 
adição e subtração para seus alunos.
 I. O professor Tomas afirmou que não trabalha com proble-
mas envolvendo adição e subtração, pois estes são para 
serem ensinados apenas nos quatro primeiros anos do 
ensino fundamental.
 II. O professor Sérgio afirmou que é importante trabalhar 
com problemas de adição e subtração envolvendo núme-
ros de qualquer ordem de grandeza.
 III. O professor Tadeu afirmou que é importante trabalhar 
problemas de adição e subtração envolvendo números 
racionais e também números inteiros.
Sobre as afirmações, é correto afirmar que é verdadeiro apenas 
o contido em
(A) I.
(B) III.
(C) I e II. 
(D) I e III.
(E) II e III.
6PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática
18.	 Um professor de matemática da EJA propôs a resolução de um 
problema. Nele era procurado um número par, e o professor 
chamou esse número de x. Trabalhando com uma condição 
fornecida pelo problema, um aluno chegou à conclusão de 
que deveria ocorrer a inequação │3x –2│<10. Trabalhando 
com outra condição fornecida pelo problema, outro aluno 
apresentou a inequação │5 –2x│<5. O professor disse que 
os dois alunos haviam acertado o problema. Que valor tinha 
x nesse problema?
(A) –4.
(B) –2.
(C) 0.
(D) 2.
(E) 4.
19.	 Um professor da EJA apresentou o problema a seguir para 
seus alunos:
Um funcionário de uma indústria ganha R$ 12,50 por hora de 
trabalho, até o limite de 44 horas semanais, sendo acrescido 
de 40% no valor/hora a cada hora extra. Qual é o salário 
bruto semanal desse trabalhador quando trabalha mais de 
44 horas semanais?
Daniel acertou o problema. Ele apresentou uma expressão que 
permite calcular o salário bruto semanal desse trabalhador 
em função do número x de horas trabalhadas quando esse 
funcionário extrapola as 44 horas semanais.
Essa expressão corresponde a
(A) – 12,5 x –220.
(B) 12,5 x +550.
(C) 12,50 x – 220.
(D) – 17,5 x +550.
(E) 17,5 x + 550
20.	 Umaluno da EJA colocou na lousa três afirmações sobre 
números:
 I. todo número natural é racional;
 II. todo número inteiro é racional;
 III. as dízimas periódicas são números irracionais.
É correto o que se afirma em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
21.	 O professor Paulo propôs à sua turma da EJA o seguinte 
problema:
Um turista pagou R$35,00 por um par de sandálias de praia e 
uma camiseta. À tarde voltou à mesma loja e constatou que o 
preço do par da sandália de praia foi reajustado em 50% e o preço 
da camiseta foi reduzido em 20%. Comprou, então, dois pares de 
sandálias de praia e 5 camisetas, pagando R$120,00. Nessas con-
dições, se o turista, na segunda visita, tivesse comprado apenas 
um par de sandálias de praia e uma camiseta, quanto pagaria?
Sua aluna Cintia acertou a questão e disse que o turista pagaria
(A) R$ 42,00.
(B) R$ 45,00.
(C) R$ 48,00.
(D) R$ 54,00.
(E) R$ 70,00.
22.	 A professora Miriam desafiou seus alunos a encontrar quantos 
vértices, quantas arestas e quantas faces um icosaedro regular 
possui.
Fabiana acertou. Ela disse: O icosaedro regular possui
(A) 30 arestas, 20 vértices e 12 faces.
(B) 12 faces, 30 vértices e 20 arestas.
(C) 12 vértices, 30 arestas e 20 faces.
(D) 20 arestas, 20 vértices e 30 faces.
(E) 20 arestas, 30 vértices e 32 faces.
23.	 Andrea é aluna da EJA. Ela comentou com seu professor que 
precisava de serviço de eletricista e consultou dois profis-
sionais igualmente eficientes: Luiz, que cobra R$ 50,00 pela 
visita e mais R$ 4,00 por hora de trabalho, e Toninho, que 
cobra R$ 75,00 pela visita e mais R$ 1,50 por hora trabalhada.
Os dois eletricistas fizeram orçamento do serviço pelo mesmo 
valor.
Ela não entendeu por que isso acontecia.
Seu professor disse que para que isso aconteça, o número de 
horas para fazer esse serviço, nas condições propostas pelos 
dois eletricistas, deve ser de
(A) 10 horas.
(B) 12 horas.
(C) 15 horas.
(D) 22 horas.
(E) 25 horas.
24.	 Marcelo, aluno da EJA, disse a seu professor que seu avô 
tinha R$ 2.000,00 guardados num banco e, depois de dois 
anos sem mexer nesse dinheiro, seu capital passou para 
R$ 2.320,00, no regime de juro simples.
Marcelo queria saber como isso acontecia.
Seu professor disse que num regime de juro simples, o di-
nheiro cresce a uma taxa percentual de crescimento anual e, 
nesse caso, essa taxa anual é de
(A) 8%.
(B) 10,5%.
(C) 12%.
(D) 14%.
(E) 16%.
7 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática
25.	 Laura apresentou a seus alunos da EJA cinco alternativas 
que representam planificações de um cubo. Comentou ainda 
que num dado oficial, a soma dos pontos marcados nas faces 
opostas é 7. Em seguida, perguntou aos alunos: qual é a única 
alternativa que representa a planificação do dado?
Os alunos que acertaram indicaram a alternativa
(A) 2
1 3 2 6
4
(B) 5
1 2 3
4 6
(C) 3
1 2 6 5
4
(D) 1 2 3
4 5 6
(E) 1
6 4 3 5
2
26.	 Numa discussão entre professores da EJA, surgiram comen-
tários diferentes sobre o ensino de Geometria. Analise esses 
comentários.
 I. A professora Vânia argumenta que estudos referentes a 
definições, desenhos e exercícios que envolvem figuras 
geométricas justificam a presença da geometria no cur-
rículo de Matemática da EJA.
 II. A professora Graça argumenta que a observação das 
formas geométricas presentes em elementos da natureza 
e nos objetos criados pelo homem justifica a presença da 
geometria no currículo de Matemática da EJA.
 III. A professora Tânia argumenta que o estudo de geome-
tria permite ao aluno desenvolver um tipo especial de 
pensamento que lhe permite descrever, compreender, 
representar, de forma organizada, o mundo em que vive, 
e isso justifica a presença da geometria no currículo de 
Matemática da EJA.
Indique a alternativa que contempla a(s) afirmação(ões) 
que pode(m) ser defendida(s) favoravelmente ao ensino de 
geometria.
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e III, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
27.	 Um professor de Matemática apresentou o seguinte problema 
para seus alunos da EJA:
Para manter funcionando um chuveiro elétrico durante um 
banho de 15 minutos, a quantidade de água que precisa 
passar pelas turbinas de certa usina hidrelétrica é 4 000 
litros. Suponha que a redução do consumo será proporcional 
à redução da quantidade de água que passa pelas turbinas. 
Com base nisso, qual é a quantidade total de água utilizada 
para movimentar as turbinas durante o banho se este for 
reduzido para 9 minutos?
Na correção, encontrou três tipos de procedimentos:
Procedimento i Procedimento ii Procedimento iii
15 minutos – 4 000 litros
9 minutos – x litros
x = 9 x 4 000
15
x = 2 400 litros
15 minutos – 4 000 litros
1 minuto – 266,666...litros
9 minutos – 2399,994 litros
15 minutos – 4 000 litros
3/5 x 4 000 = 2 400 litros
Acertaram a questão os alunos que usaram o(s) procedimento(s)
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) III, apenas.
(D) I e III, apenas.
(E) I, II e III.
28.	 Um aluno da EJA partiu da seguinte hipótese: sejam a e b 
dois números reais e iguais; usou alguns procedimentos e 
encontrou um resultado falso.
Analise os procedimentos do aluno:
a = b
Etapa I – Multiplico os dois membros da igualdade por a e 
obtenho
a2 = ab
Etapa II – Subtraio b2 nos dois membros da igualdade
a2 – b2 = ab – b2
Etapa III – Fatoro
(a–b) (a+b) = b (a–b)
Etapa IV – Divido os dois membros por (a-b)
(a+b) = b
Etapa V – Como a = b, tenho 2b = b, então, divido por b, 
obtendo 2 = 1
Esse aluno cometeu um erro na etapa
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) IV.
(E) V.
8PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática
29.	 Leia o relatório de uma professora da EJA sobre uma aula de 
geometria.
Meu objetivo nesta atividade era levar os alunos a reproduzir 
diferentes polígonos, a utilizar régua como instrumento de 
medição e a perceber as mesmas figuras em papel quadricu-
lado. Inicialmente, foram distribuídas folhas mimeografadas 
aos alunos contendo diferentes figuras e, junto destas, uma 
folha sulfite onde os alunos deveriam reproduzi-las. Depois 
de um tempo, analisei as respostas e tabulei os resultados. 
Eles encontram-se na tabela seguinte.
dodecágono traPézio Paralelogramo Pentágono
Utilizam a 
malha
96% 93% 59% 84%
Preservam 
o tamanho
96% 90% 53% 84%
Preservam 
a forma de 
modo geral
96% 90% 53% 84%
Esse relatório revela que seus alunos têm mais dificuldades 
em reproduzir
(A) um trapézio do que um paralelogramo.
(B) um dodecágono do que um trapézio.
(C) um trapézio do que um pentágono.
(D) um dodecágono do que um pentágono.
(E) um paralelogramo do que um pentágono.
30.	 O professor Antônio, analisando os dados de uma avaliação 
do SAEB, verificou que apenas cerca de 31% dos alunos 
brasileiros de 8.ª série acertaram uma questão que envolvia 
porcentagem. Resolveu, então, propor um teste a seus alunos 
da EJA para verificar qual era o percentual de acertos. Analise 
o teste e o percentual de respostas em cada alternativa. 
Ao pagar uma prestação de R$ 140,00 (cento e quarenta reais), 
Maria foi contemplada com um desconto de 5%. O valor pago 
foi
1. R$ 135,00.
2. R$ 133,00.
3. R$ 145,00.
4. R$ 147,00.
Percentual de Respostas assinaladas 
1 2 3 4
55% 31% 8% 3%
Qual sua hipótese com relação ao erro cometido por mais da 
metade dos alunos do professor Antônio?
(A) O aluno subtraiu R$ 5,00 ao invés de calcular 5%.
(B) O aluno calculou 10% como dez reais e depois calculou 
a metade.
(C) O aluno calculou 5% de R$140,00.
(D) O aluno adicionou 5% de R$140,00 ao valor dado.
(E) O aluno adicionou R$ 5,00 ao invés de calcular 5%.
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
31.	 Leia as proposiçõesa seguir.
 I. A escola para todos pretende que as crianças possam for-
mar valores, normas e atitudes favoráveis à sua cidadania 
e dominar competências e habilidades para o mundo do 
trabalho e da vida social.
 II. A escola de excelência seleciona, orienta, ensina e certifica 
as pessoas que conseguem realizar tarefas e que apresen-
tam uma conduta condizente com o alto nível exigido por 
elas.
 III. As qualidades selecionadas e valorizadas na escola da 
excelência definem o ponto de partida e a realização do 
percurso de todos os alunos.
De acordo com Lino de Macedo, no texto “Competências 
e habilidades: elementos para uma reflexão pedagógica”, a 
escola nem sempre foi aberta para todos. O que se espera da 
escola para todos é o contido, apenas, em
(A) I.
(B) II.
(C) III.
(D) I e II.
(E) II e III.
32.	 De acordo com Lino de Macedo (MEC/INEP, 2005), o 
construtivismo não se reduz a um método pedagógico em 
particular, na perspectiva de Piaget, mas caracteriza-se por 
princípios ou propriedades que diferentes métodos podem ter. 
Diz o autor que, segundo Piaget, o método pedagógico que 
promove a
(A) competição é mais eficaz para a aprendizagem do que 
qualquer outro.
(B) solidariedade eleva a autoestima e melhora o nível do 
ensino.
(C) aprendizagem, por meio de exercícios, é mais eficaz no 
processo de ensino.
(D) cooperação é mais construtivo do que o método que não 
a promove.
(E) independência é mais construtivo do que o método que 
não a promove.
33.	 Identifique, das afirmações a seguir, aquela que se inclui nos 
princípios metodológicos construtivistas, de acordo com Lino 
de Macedo.
(A) Autonomia é sinônimo de independência: deixar a criança 
livre para pensar e construir seu conhecimento.
(B) Autonomia refere-se a permitir, despertar, favorecer, 
promover, valorizar e exercitar o poder de pensar da 
criança.
(C) Competência relacional diz respeito ao método de rela-
cionar fatos para auxiliar a memorização do aluno.
(D) Na competência relacional, o que interessa é a marca 
das diferenças existentes na sala de aula, não o que as 
coordena.
(E) A autonomia é uma questão moral e ética que não se 
confunde com qualquer princípio didático.
9 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática
34.	 De acordo com as Propostas Curriculares Nacionais para o 
3.º e 4.º Ciclos do Ensino Fundamental, a relação entre os 
Temas Transversais e as áreas do conhecimento deve se dar 
de forma que
(A) as diferentes áreas contemplem os objetivos e os con-
teúdos – fatos, conceitos e princípios; procedimentos e 
valores; normas e atitudes que os temas da convivência 
social propõem.
(B) as questões relativas aos temas sejam trabalhadas impli-
citamente e conteúdos de campos e origens diferentes 
não sejam colocados numa mesma perspectiva, para não 
confundir o aluno.
(C) as questões sociais sejam trabalhadas em disciplinas 
específicas pelos professores habilitados para ensiná-las.
(D) os educadores incluam no seu planejamento de aulas 
ocorrências inesperadas do cotidiano escolar, para ga-
rantir a coerência dessas questões pontuais ao conteúdo 
sistematicamente desenvolvido na classe.
(E) os temas propostos se constituam em novas áreas do 
conhecimento, para ampliar os aspectos culturais do 
ensino fundamental.
35.	 A respeito dos Temas Transversais, de acordo com os PCNs, 
pode-se afirmar que
 I. permeiam necessariamente toda a prática educativa que 
abarca relações entre os alunos, entre professores e alunos 
e entre diferentes membros da comunidade escolar;
 II. implicam a necessidade de um trabalho sistemático e 
contínuo no decorrer de toda a escolaridade, o que pos-
sibilitará um tratamento cada vez mais aprofundado das 
questões eleitas;
 III. podem ser trabalhados com o objetivo de desenvolver 
nos alunos uma postura de respeito às diferenças, desde 
o início da escolaridade, e que continuem sendo tratados 
cada vez com maiores possibilidades de reflexão, com-
preensão e autonomia.
Está correto o contido em
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) I e II, apenas.
(D) II e III, apenas.
(E) I, II e III.
36.	 Os professores de determinada escola quiseram compreender 
por que é oferecida gratuitamente merenda aos alunos, uma 
vez que o objetivo da escola deve ser exclusivamente volta-
do à educação. Parte das explicações dadas aos professores 
corresponde ao que está definido na Constituição Federal de 
1988, a respeito de merenda escolar:
(A) um meio de garantir que o aluno consuma um mínimo 
de caloria diária.
(B) dever do Estado, como um meio de atender a todos os 
alunos da educação básica.
(C) um programa suplementar de atendimento ao educando, 
no ensino fundamental.
(D) um programa suplementar de atendimento aos alunos da 
educação infantil.
(E) dever do Estado para atendimento às crianças oriundas 
de famílias de baixa renda.
37.	 O movimento de educadores a respeito da municipalização 
do ensino obrigou que as autoridades explicassem aos pro-
fessores as responsabilidades e prioridades com a Educação, 
distribuídas aos diferentes níveis de governo, nos termos em 
que a Constituição Federal de 1988 estabelece:
(A) Cabe aos municípios atender o ensino fundamental, 
enquanto a educação infantil deve ser atendida pelas 
instituições sem fins lucrativos ou por meio de programas 
alternativos, a critério local.
(B) Os Municípios devem atuar prioritariamente no ensino 
fundamental e na educação infantil, enquanto os Estados 
e o Distrito Federal devem atuar prioritariamente no 
ensino fundamental e médio.
(C) Cabe ao Estado atender prioritariamente o Ensino Médio, 
enquanto o Município deve se dedicar exclusivamente 
ao ensino fundamental.
(D) Ao Estado cabe atender o ensino fundamental e médio 
e ao Município fica a responsabilidade de atender as 
crianças na faixa etária de creches e pré-escolas.
(E) Estado e Município devem estabelecer regime de coo-
peração para dividir a responsabilidade do atendimento 
a toda a educação básica.
38.	 Dos princípios de ensino estabelecidos na Lei Federal 
n.º 9.394/96, relacionados a seguir, identifique aquele que se 
concretiza mais diretamente nas atividades do professor, na 
sala de aula.
(A) Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as 
práticas sociais.
(B) Gratuidade do ensino público em estabelecimentos ofi-
ciais.
(C) Valorização do profissional da educação escolar.
(D) Gestão democrática do ensino público, na forma dessa 
Lei.
(E) Coexistência de instituições públicas e privadas de ensino.
39.	 A Lei n.º 9.394/96 (LDBEN) estabelece a jornada escolar de, 
no mínimo, quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, 
sendo progressivamente ampliado o período de permanência 
do aluno na escola, para
(A) a educação básica.
(B) a etapa inicial do ensino fundamental.
(C) as creches.
(D) as creches e pré-escolas.
(E) o ensino fundamental.
40.	 A Lei n.º 11.274/2006, ao alterar a Lei de Diretrizes e Bases 
da Educação Nacional (Lei n.o 9.394/96), estabeleceu nova 
organização do ensino no país, impondo
(A) ampliação do ensino fundamental de oito para nove anos 
de duração.
(B) a matrícula dos alunos do ensino médio, obrigatoriamen-
te, a partir dos quinze anos.
(C) a oferta de disciplinas profissionalizantes nos cursos de 
ensino médio.
(D) a matrícula obrigatória de crianças a partir de cinco anos 
de idade no ensino fundamental.
(E) a gratuidade do ensino fundamental, obrigatório, em 
todas as escolas públicas e privadas do país.
10PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática
41.	 Uma criança da pré-escola completa seis anos no mês de 
novembro. No mês de outubro, período de inscrição para ma-
trícula do ano seguinte, os pais foram comunicados pela escola 
que a filha deveria ser inscrita para o ensino fundamental. Os 
pais insistiram que a criança continuasse na educaçãoinfan-
til, pois completaria sete anos apenas no mês de novembro, 
ao final do ano seguinte. A diretora não concordou e fez o 
encaminhamento da matrícula para o ensino fundamental.
Nesse caso, observa-se que
(A) a escola deixou de cumprir o princípio da gestão demo-
crática previsto na legislação vigente ao deixar de atender 
o requerido pelos pais, encaminhando a criança de seis 
anos para matrícula no ensino fundamental.
(B) os pais desconhecem que a Lei n.º 9.394/96 – Lei de Di-
retrizes e Bases da Educação Nacional, alterada pela Lei 
n.º 11.274/06, tornou o ensino fundamental obrigatório 
a partir dos seis anos.
(C) a escola deveria ter encaminhado o caso ao Conselho de 
Escola, órgão responsável por definir se o aluno, aos seis 
anos de idade, deve ser mantido na educação infantil, 
de acordo com a Lei n.º 11.274/06, que alterou a Lei 
n.º 9.394/96.
(D) a escola observou a Lei n.º 9.394/96 (LDB) que, alterada 
pela Lei n.º 11.274/06, tornou o ensino fundamental de 
caráter obrigatório como direito subjetivo, cujo início é 
definido exclusivamente pelo sistema de ensino.
(E) os pais, nesse caso, exerceram o direito de requerer à 
escola a etapa de ensino que desejam para seu filho, nos 
termos em que foi estabelecido pela Lei n.º 11.274/06, 
ao alterar a Lei n.º 9.394/96.
42.	 Um pai requereu à coordenação da escola que determinado 
livro didático e material escolar fossem adotados para a classe 
do seu filho. A escola negou o pedido e a coordenadora infor-
mou que a escolha do material escolar e do livro didático é de 
responsabilidade dos professores, que se pautam na proposta 
pedagógica da escola.
Analisando essa situação à luz do que estabelece o Estatuto 
da Criança e do Adolescente, (Lei n.o 8.069/90), pode-se 
afirmar que
(A) a escola errou ao não atender a solicitação do pai, pois 
este tem amparo na legislação para escolher o material 
escolar e o livro didático que deverá ser adotado pela 
escola.
(B) a diretora errou, em parte, ao não atender o requerido, 
pois o direito do pai de escolher o livro didático não se 
estende à escolha do material escolar a ser utilizado na 
sala de aula.
(C) a escola agiu acertadamente, pois o Estatuto da Criança e 
do Adolescente não atribui aos pais o direito de escolher 
o livro didático e o material escolar a ser adotado pela 
escola.
(D) cabe aos pais escolher o material e o livro didático a ser 
utilizado pelo professor, desde que o façam antes do iní-
cio do ano letivo. A escola deveria dar essa informação.
(E) aos pais é facultada a participação na escolha do livro 
didático e do material escolar, nos termos do Estatuto 
da Criança e do Adolescente, e cabe à escola atendê-los, 
quando manifestam interesse.
43.	 Ao tomar conhecimento do fato de que um dos seus alunos 
é vítima de maus tratos na família, o professor do 2.º ano do 
ensino fundamental informou ao diretor da escola que ime-
diatamente oficiou ao Conselho Tutelar, para as providências 
cabíveis.
À luz do Estatuto da Criança e do Adolescente, a iniciativa 
da escola está, nesse caso,
(A) errada, pois o caso de maus tratos envolvendo alunos não 
está previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente.
(B) errada, pois cabe ao professor comunicar diretamente o 
Conselho Tutelar.
(C) errada, pois o professor deveria ter comunicado direta-
mente o Promotor da Criança e do Adolescente.
(D) correta, pois cabe aos dirigentes de estabelecimentos de 
ensino fundamental comunicar ao Conselho Tutelar os 
casos de maus tratos envolvendo seus alunos.
(E) eticamente correta, mas o Estatuto da Criança e do Ado-
lescente não prevê essa situação.
44.	 Uma escola municipal de São Bernardo do Campo reuniu o 
Conselho de Escola para discutir e estabelecer a sua nova com-
posição. A direção do estabelecimento, reclamando da pouca 
participação dos membros do Conselho, resolveu constituí-lo 
com professores e funcionários, esperando resolver mais 
rapidamente as questões da escola.
Essa atitude, analisada sob o princípio da gestão democrática, 
estabelecido na Lei Orgânica do Município, está
(A) correta, pois o importante é contar com pessoas que 
efetivamente participem das reuniões do Conselho de 
Escola, e a forma proposta, constituir o Conselho com 
professores e funcionários, torna possível essa partici-
pação.
(B) correta, pois a participação de professores e funcionários 
na definição dos assuntos administrativos e pedagógicos 
da escola garante o cumprimento do princípio de gestão 
definido na Lei.
(C) correta, pois atende ao previsto na Lei para ser aplicado 
quando os participantes não frequentam as reuniões e não 
apresentam sugestões para serem discutidas, com vistas 
a aprimorar o trabalho da escola.
(D) incorreta, porque na composição do Conselho de Escola 
não está prevista a participação de funcionários, uma 
vez que exercem funções administrativas e o objetivo 
do Conselho é melhorar a qualidade do ensino.
(E) incorreta, pois a Lei Orgânica prevê a participação, tanto 
em nível administrativo quanto no pedagógico, de edu-
candos, funcionários, pais de alunos e representantes de 
entidades da comunidade.
11 PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática
45.	 No que se refere à Educação em São Bernardo do Campo, a	
Lei Orgânica do município estabelece: A educação
 I. é um direito fundamental, universal e inalienável de todo 
o ser humano, constitui-se dever do Poder Público e deve 
respaldar-se nos princípios de democracia e liberdade de 
expressão,	solidariedade e participação;
 II. é direito subjetivo de todo o cidadão e deve pautar-se no 
princípio de liberdade, ordem e respeito às instituições 
públicas e privadas;
 III. será promovida e incentivada com a colaboração da so-
ciedade;
 IV. visa ao pleno desenvolvimento da pessoa, incluindo o seu 
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação 
para o trabalho.
Está correto o contido, apenas, em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) I, III e IV.
(E) II, III e IV.
46.	 Os Estados Partes da Convenção Internacional sobre os 
Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facul-
tativo (Nova York, 30.03.2007), relembrando os princípios 
consagrados na Carta das Nações Unidas assinada, em que 
reconhecem a dignidade e o valor inerentes e os direitos 
iguais e inalienáveis de todos os membros da família humana 
como fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo, 
preocuparam-se em assinar o acordo, entre outras razões, 
porque
(A) ainda que o país tenha assinado compromissos com 
vários países para garantir os direitos das pessoas com 
deficiência, essas pessoas continuam a enfrentar discrimi-
nações e barreiras para efetiva participação na sociedade 
brasileira.
(B) não obstante diversos compromissos assumidos pelos 
países, as pessoas com deficiência continuam a enfrentar 
barreiras contra sua participação como membros iguais 
da sociedade e violações de seus direitos humanos em 
todos os países da América Latina.
(C) não obstante diversos compromissos assumidos pelos 
países, as pessoas com deficiência continuam a enfrentar 
barreiras contra sua participação como membros iguais 
da sociedade e violações de seus direitos humanos em 
todas as partes do mundo.
(D) os avanços da tecnologia exigem a definição de novos 
direitos às pessoas com deficiência, no sentido de que 
sejam incluídos os seus direitos de usufruir dos benefícios 
que a nova tecnologia proporciona.
(E) objetivavam novas formas de atendimento e novo finan-
ciamento para a atenção às pessoas com deficiência, de 
modo a lhes garantir atenção especial por meio de insti-
tuições especializadas, que recorrerão ao poder público 
quando necessário.
47.	 A mãe de uma criança portadora de transtorno global de de-
senvolvimento, ao procurar uma escola para matricular o filho, 
foi informada de que a escola era exclusiva deensino regular 
e não poderia aceitar a matrícula da criança, uma vez que esta 
precisava de um Atendimento Educacional Especializado.
A atitude da escola, frente ao que estabelece a Resolução 
n.º 4, de 2 de outubro de 2009, foi
(A) correta, pois a orientação legal é de que alunos portado-
res de necessidades especiais devem ser regularmente 
matriculados e frequentar, exclusivamente no início da 
escolaridade, as classes de Atendimento Educacional 
Especializado.
(B) errada, porque a orientação legal é de que alunos com 
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e 
altas habilidades/superdotação devem ser matriculados 
em classe comum do ensino regular e no Atendimento 
Educacional Especializado.
(C) correta, porque a orientação legal é de que crianças 
portadoras de transtornos globais do desenvolvimento 
precisam exclusivamente de Atendimento Educacional 
Especializado, com equipe multidisciplinar.
(D) incorreta, porque a legislação indica que inicialmente o 
professor da classe de ensino regular avalie o aluno para 
identificar suas reais possibilidades e, somente depois, se 
constatada a necessidade, poderá ser encaminhado para 
atendimento especial.
(E) incorreta, porque a orientação legal é de que cabe à 
família escolher o tipo de escola que deseja para seu 
filho, portanto, os pais podem matricular o aluno exclu-
sivamente no ensino regular, se assim o desejarem.
48.	 De acordo com a Resolução n.º 4, de 2 de outubro de 2009, 
para atuar no Atendimento Educacional Especializado, o 
professor deve ter
(A) formação inicial exclusiva em Educação Especial.
(B) formação inicial voltada à área da especialidade em que 
vai atuar.
(C) formação inicial que o habilite para a docência e formação 
específica para a Educação Especial.
(D) certificado de pós-graduação na área de Educação Espe-
cial na qual pretende atuar.
(E) cursos de formação em libras, Braille, fisioterapia e 
psicopedagogia, imprescindíveis para atender com com-
petência os alunos.
12PSBC1001/14-PEBII-EJA-Matemática
49.	 Ao manifestar-se sobre a inclusão obrigatória no currículo 
oficial da Rede de Ensino da temática História e Cultura 
Afro-Brasileira, o Conselho Nacional de Educação procura 
oferecer, na área da educação, uma resposta à demanda da 
população afrodescendente, no sentido de estabelecer ações 
de política
 I. afirmativa, isto é, de reparações e de reconhecimento e 
valorização de sua história, cultura e identidade;
 II. curricular, fundada em dimensões históricas, sociais, 
antropológicas, oriundas da realidade brasileira;
 III. de combate ao racismo e das discriminações que, no 
Brasil, atingem particularmente os pobres;
 IV. de divulgação e produção de conhecimentos, a formação 
de atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos 
orgulhosos de seu pertencimento étnico-racial – des-
cendentes de africanos, povos indígenas, de europeus, 
asiáticos, para interagirem na construção de uma nação 
democrática.
Está de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para 
a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino 
de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana o contido, 
apenas, em
(A) I e II.
(B) II e III.
(C) III e IV.
(D) I, II e IV.
(E) II, III e IV.
50.	 A demanda da Comunidade afro-brasileira por reconhe-
cimento, valorização e afirmação de direitos, no que diz 
respeito à educação, passou a ser particularmente apoiada 
com a promulgação da Lei n.º 10.639/2003, que alterou a Lei 
n.º 9.394/96, estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de 
história e cultura afro-brasileiras e africanas. Para atendê-los, 
o Conselho Nacional discorre sobre a necessidade de políticas 
de reparações e de reconhecimento, que incluem programas 
de ações afirmativas, isto é, conjuntos de ações políticas 
dirigidas à
(A) correção das desigualdades econômicas.
(B) proteção da população de baixa renda.
(C) correção de desigualdades raciais e sociais.
(D) população de favelas e grupos minoritários.
(E) proteção de crianças e adolescentes.
ConCurso PúbliCo
13. Prova objetiva
Professor de eduCação básiCa ii – ensino de Jovens e adultos (eJa)
inglês
	 voCê reCebeu sua folha de resPostas e este Caderno Con-
tendo 50 questões obJetivas.
	 Confira seu nome e número de insCrição imPressos na CaPa 
deste Caderno.
	 leia Cuidadosamente as questões e esColha a resPosta que 
voCê Considera Correta.
	 resPonda a todas as questões.
	 marque, na folha intermediária de resPostas, loCalizada no 
verso desta Página, a letra CorresPondente à alternativa 
que voCê esColheu.
	 transCreva Para a folha de resPostas, Com Caneta de 
tinta azul ou Preta, todas as resPostas anotadas na folha 
intermediária de resPostas.
	 a duração da Prova é de 3 horas.
	 a saída do Candidato da sala será Permitida aPós trans-
Corrida a metade do temPo de duração da Prova.
	 ao sair, voCê entregará ao fisCal a folha de resPostas 
e este Caderno, Podendo destaCar esta CaPa Para futura 
ConferênCia Com o gabarito a ser divulgado.
aguarde a ordem do fisCal Para abrir este Caderno de questões.
24.10.2010
2PSBC1001/13-PEBII-EJA-Inglês
Folha intermediária de resPostas
QUE
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3 PSBC1001/13-PEBII-EJA-Inglês
conhecimentos básicos
Questions 01 through 07 are based on the following text.
Of prime importance in reading is vocabulary skill. The reader 
must know the meanings of enough of the words in a sentence 
for it to make sense and also know how to combine individual 
word meanings within a sentence. Once the student is past the 
initial stages of reading, he spends a large percentage of his time 
encountering new vocabulary, which can be approached in a 
number of ways. The teacher can give the meaning for each new 
word, as is common in teaching reading to non-native students. 
Or, also common, the student may spend hours with a dictionary 
writing native-language glosses into his text. For the native speaker 
of English, the most common form of vocabulary building is 
guessing from context and/or word formations. 
In many settings in which English is taught as a foreign 
language (EFL) there are high degrees of emphasis on rote 
memorization. Because vocabulary development skills are seldom 
specifically taught, the student is not aware of the skills or their 
benefits. Most students have been trained to panic. Their first 
reaction on encountering a new word in a text is to stop and ask for 
a definition, even if the rest of the sentence defines it. The student 
of English as a foreign language cannot begin to read with full 
comprehension until he has been taught to conquer the unknown 
word by using contextual aids, that is, the formation of the word 
itself and the environment in which it is found.
(Adapted from Vocabulary in Context, by Anna Fisher Kruse, in Long, 
Michael H. and Richards,Jack (eds.), Methodology in TESOL – 
A Book of Readings. New York: Newbury House, 1987)
01.	 According to the excerpt read above, 
(A) to prevent their students from panicking when coming 
across a new word, EFL teachers should encourage 
students to ask for a definition. 
(B) EFL teachers usually refer their students to the best skills 
for vocabulary development such as memorization or 
dictionary use.
(C) effective EFL teachers should always be available 
to provide their students with English definitions or 
synonyms for new words.
(D) successful EFL reading is best achieved when students 
can infer the meaning of new words from textual clues.
(E) the best dictionary to be used by EFL students are the 
monolingual ones so as to prevent them from using their 
native language.
02.	 In the fragment from the text – The reader must know the 
meanings of enough of the words… – the modal verb must 
could be correctly replaced, keeping the same meaning, by
(A) might.
(B) may.
(C) would.
(D) will not.
(E) has to.
03.	 The verb to guess, which appears in its –ing form in the last 
sentence of the first paragraph, is a regular verb, thus having 
its past formed by the addition of –ed. The final –ed in this 
verb is pronounced in the same way as that in
(A) supposed.
(B) laughed.
(C) collected.
(D) bathed.
(E) changed.
04.	 The adverb seldom, which appears in the fragment from the 
second paragraph – Because vocabulary development skills 
are seldom specifically taught… – means the same as
(A) in few instances.
(B) on many occasions.
(C) at no time.
(D) under any condition.
(E) to a degree.
05.	 The clause from the second paragraph – the student is not 
aware of the skills or their benefits – expresses, in relation to 
the clause before it, an idea of
(A) time.
(B) purpose.
(C) consequence.
(D) manner.
(E) condition.
06.	 In the fragment in which it is found, from the last sentence of 
the text, the underlined word refers to
(A) the environment.
(B) the unknown word.
(C) contextual aids.
(D) English as a foreign language.
(E) full comprehension.
07.	 Which of the following quotations below would best conform 
to the methodological concept expressed in the text?
(A) “The meaning of a word is primarily what it refers to in 
the real world, its denotation.”
(B) “To solve the problem of polysemy students need to see 
and practice words in context.”
(C) “Connotation refers to associations or feelings a word 
evokes, which may or may not be indicated in a dictionary 
definition.”
(D) “Words enter into meaningful relations with other words 
around them.”
(E) “Knowing a word involves knowing its spoken and 
written forms.”
4PSBC1001/13-PEBII-EJA-Inglês
Questions 08 through 10 deal with different aspects related to the 
teaching of reading in the English as a Foreign Language situation.
08.	 Choose the alternative that best completes the gap in the short 
paragraph below, adapted from an article by Gareth Rees, 
which deals with the teaching of reading using news articles 
(found in www.teachingenglish.org.uk).
The activities should avoid a large 
number of detailed questions. By the end of this activity the 
students should be able to give a brief summary of what the 
article is about, what the main points are.
(A) before-reading
(B) pre-reading
(C) first-reading
(D) second-reading
(E) follow-up-reading
09.	 Read the following paragraph adapted from Mario Rinvolu cri’s 
How useful are comprehension questions? and choose the best 
answer.
The list of questions could be much longer and more detailed, 
but you will notice they all focus on the students’ elaborated 
text and on their reactions to the text. None are about details 
of the original text. “Very nice” I can hear some readers saying 
“but what if the students did not understand the language 
during the telling?” My answer to this is that the teacher 
needs to make sure she gets her meaning across by using 
mime, drawing and L1 glosses on words or phrases that may 
be hard for students. It is the teacher’s job to ensure language 
comprehension as she tells a story, and I believe minimal, 
disciplined recourse to L1 is natural in this situation.
(from www.teachingenglish.org.uk – Adapted)
Which among the following activities would the author 
endorse for the teaching of vocabulary?
(A) Translation into the students’ native language.
(B) Pair work with a bilingual dictionary.
(C) Teacher’s explanation using English only.
(D) Students’ guessing from context.
(E) Students asking each other.
10.	 Look at the following list of tasks.
•	Tell your partner what you know about the topic.
•	Do a quiz in pairs to find out what you know about the topic.
•	Look at some pictures related to the topic.
•	Skimming the first paragraph for gist and then predicting.
The tasks listed above are among some that could be used in 
a reading class. At what stage of such a class are they more 
likely to be used?
(A) while-reading activities.
(B) language exploitation.
(C) post-reading practice.
(D) extensive reading at home.
(E) pre-reading exercises.
For questions 11 through 15 you are given five paragraphs 
describing different methods or approaches to the teaching of 
English as a Foreign Language, adapted from a glossary by Brian 
Tomlinson. For each of them, choose the alternative which more 
accurately names it.
11.	 An approach to teaching EFL which stresses the importance 
of learning through using the language and which gives 
the learners frequent opportunities to interact with each 
other and with the teacher in “natural” situations. Class 
activities are designed to get learners to use the language for 
communication rather than for language practice.
(A) Communicative approach. 
(B) Direct method.
(C) Functional approach.
(D) Learner-centered approach.
(E) Structural approach.
12.	 An approach to EFL teaching based on the presentation and 
practice of the basic forms of the language. In other words, 
the learners are taught the grammar of the language. It is 
based on theoretical ideas that language learning is a process 
of habit formation relying on correct imitation and frequent 
repetition.
(A) Communicative approach. 
(B) Direct method.
(C) Functional approach.
(D) Learner-centered approach.
(E) Structural approach.
13.	 An approach to language learning based on induction–process 
of generalizing about the language as a result of practicing 
sentences which exemplify these generalizations–rather than 
on deduction–process of consciously working out rules of the 
language from an analysis of samples of such language–and 
thus on learning the grammar of a language through practice 
of it rather than through being taught about it.
(A) Communicative approach. 
(B) Direct method.
(C) Functional approach.
(D) Learner-centered approach.
(E) Structural approach.
5 PSBC1001/13-PEBII-EJA-Inglês
14.	 An approach to language teaching based on the needs and 
interests of the learners rather than on a fixed syllabus or 
coursebook and the dictates of a teacher. Such an approach 
would ideally involve the learners in decisions about what 
and how they learn and would require the teacher to be an 
organizer and guide rather than an instructor.
(A) Communicative approach. 
(B) Direct method.
(C) Functional approach.
(D) Learner-centered approach.
(E) Structural approach.
15.	 An approach to language teaching which stresses the purposes 
for which expressions are used. Thus, instead of teaching the 
structures of English (e.g. the tenses, types of clauses, the 
passive, etc.) a course based on this kind of approach would 
teach how to express agreement, how to decline an invitation, 
how to give directions, how to