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Tradução do RNAm - Síntese e processamento de proteínas. Procariotos: À medida que o RNAm é transcrito, encaixam ribossomo no RNAm e começa a produzir as proteínas. No citoplasma o material genético é traduzido pelos ribossomos. O código genético é universal - aplicado a todos os organismos vivos. Códon: é a unidade básica do código genético. Corresponde a uma sequência de três pares de bases nucleotídicas, que corresponderá a um aminoácido. - Especificidade - um determinado códon sempre codifica o mesmo aminoácido. - Universalidade - é conservado em todas as espécies. - Redundância ou degeneração - um aminoácido pode ter mais de 1 códon que o codifica. - Contínuo - sempre lindo de 3 em 3 bases. O código genético também inclui sequências para o início (códon de iniciação) e para o término (códon STOP) da região codificadora. - AMINOÁCIDOS MAPEADOS POR MAIS DE UM CÓDON - degeneração do código genético. Há 64 combinações diferentes de códons, mas só temos 20 proteínas, um mesmo aminoácido pode ser sintetizado por diferentes códons. O código genético é degenerado, houve mudança do códon, mas gerou um mesmo aminoácido. Códon: sequência de 3 bases nitrogenadas, a cada três codifica um AA, presente no RNA mensageiro. Anticódon: bases complementares do códon, presente no RNAt. CÓDON DE INICIAÇÃO: AUG metionina CÓDON STOP: UAA, UAG E UGA. Nos eucariotos o CAP5’ uma guanina metilada, vai ser adicionada no PRÉ-RNAm Nos procariotos é a sequência Shine-Dalgarno. Quando ocorre alguma mudança na sequência, essa proteína provavelmente não é funcional. Quando é mutado e gera um códon de parada a proteína não é funcional. O códon de parada: o ribossomo vai lendo, quando encontra um códon stop (UAA, UAG e UGA), termina a síntese proteíca. RNAt: tem uma região anticódon que pareia com os códons do RNAm - Anda no sentido 3’ 5’ Estrutura secundária com grampos e alças formando um trevo (não é de fita simples). - Sítios de ligação ao AA: extremidade 3’ do RNAt se liga ao grupo carboxila do AA. - Anticódon: sequência de 3 nucleotídeos que reconhece o códon específico do RNAm. - Pode estar carregado com AA ou descarregado sem AA. Existem 20 RNAt, visto que ele é específico para cada AA. AUG —---ANTICÓDON —-------- UAC À medida que vai pareando seus anticódons, vai formando a cadeia polipeptídica. O ribossomo: São grandes complexos de RNAr e proteínas, compostos por subunidades. São estruturas responsáveis pela síntese proteica (local da síntese), podendo estar livres ou no RER. Tem uma subunidade menor que encaixa no cap 5’. A subunidade maior tem 4 sítios: Sítio P: o códon de iniciação é posicionado para seu pareamento com o anticódon do RNAt que transporta metionina - primeiro AA da tradução. Sítio A: o códon adjacente é posicionado para seu pareamento com o anticódon do RNAt que transporta o próximo AA da cadeia polipeptídica. Sítio E: após a ligação do AA, o RNAt vai para o sítio E (ou spitio de saída). Duas enzimas que são importantes na síntese proteicas: Peptidil-transferase (liga um AA ao outro da cadeia peptídica em formação). Aminoacil RNAt sintetase - ligam o AA específico no RNAt específico. SÍNTESE PROTEICA: ETAPAS 1. Ativação das Aminoacil RNAt- sintetases 2. Iniciação 3. Alongamento 4. Terminação 5. Dobramento/processamento pós-traducional. Iniciação em procariotos: Em procariotos, a sequência reconhecida no RNAm pelo ribossomo é chamada de sequência de Shine-Dalgarno. São regiões específicas no RNAm que são reconhecidas pelos ribossomos, dando início à síntese. - Nos eucariotos esta sequência não existe, mas o CAP 5’ do RNAm realiza esta função. A subunidade menor do ribossomo procura o códon de iniciação AUG. Chega o primeiro RNAt, cujo anticódon vai parear com o códon de iniciação. Em bactérias e na mitocôndria, esse RNAT de iniciação carrega uma formil-metionina (grupo formila). Nos eucariotos, a metionina não está formilada. Um ERRO no alongamento: Causa mutações pontuais - deleção, inserção… Terminação: Ocorre quando um dos códons de terminação (UAA, UAG, UGA) chega no sítio A. O fator de liberação se liga no sítio A, travando a síntese. A peptidil transferases insere uma molécula de água na proteína, formando o terminal carboxílico. A proteína é liberada e desfaz-se o complexo de síntese. Antibióticos utilizados em animais e sua interferência na síntese proteica bacteriana: Cloranfenicol: liga-se à subunidade 50S e inibe a formação da ligação peptídica, inibe a atividade da peptidil-transferase. Eritromicina: Liga-se a unidade 50s impedindo o movimento de translocação do ribossomo ao longo do RNAm. Inibem a translocação do peptidil tRNA do sítio A para o sítio P no ribossomo ao ligar-se ao RNA 23S da subunidade 50S. Tetraciclina: Interfere com o ancoramento do RNAt no complexo RNAm-ribossoma. Não vai haver síntese proteica. Inibem a ligação do aminoacil-t-RNA ao sítio aceptor no ribossomo 70S. Estreptomicina: Altera a forma da subunidade 30s, causando a leitura incorreta do códon no RNAm. Induz ao erro de leitura do RNAm. No momento em que é liberado, serão associados às histonas, e passaram por uma série de dobramento, até chegar em sua forma funcional. Pós-traducional: 1- Ação biológica pós dobramento 2- Degradação no proteassoma (com erro)- a ubiquitina marca a mal dobrada que vai ser redirecionapara para o proteossomos, que vai quebrar em pequenos monômeros 3- Secretadas via RER e Golgiossomo (transporte vesicular)
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