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Lutas na Escola-1

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Página inicial 
JOGOS DE OPOSIÇÃO 
NA EDUCAÇÃO FÍSICA 
ESCOLAR 
Professor (a) : 
Dr. Sérgio Luiz Carlos Dos Santos 
Objetivos de aprendizagem 
• Conceituação teórica sobre Jogos de Oposição. 
• Conhecer a metodologia do ensino dos JO na EFE. 
• Estudar e pesquisar artigos científicos sobre JO, 
https://sites.google.com/fabrico.com.br/poslne1/p�gina-inicial
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https://sites.google.com/fabrico.com.br/poslne1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/fabrico.com.br/poslne1/p%C3%A1gina-inicial
Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Conceitos de Jogos de Oposição. 
• Aplicabilidade dos JO na EFE. 
• Análise dos JO na Produção de Artigos Científicos. 
Introdução 
Estudar e aplicar o ensino dos esportes de combate na Educação Física Escolar, tão em evidência na atualidade brasileira, é estar 
up to date com relação à Educação Física brasileira, pois nada melhor que a escola para formar cidadãos emancipados, críticos e 
com conhecimentos compatíveis para viver em sociedade, e saber escolher os conteúdos dos esportes que lhes pertençam para 
seu desenvolvimento. 
Nosso objetivo não é analisarmos a escola, seus conteúdos curriculares e seu programa pedagógico, uma vez que isso demandaria 
profunda análise da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, cuja reforma foi realizada pela Universidade de Barcelona, 
onde sou professor dos cursos de pós-graduação. 
Ao discutir os Jogos de Oposição, focaremos em sua aplicabilidade nas modalidades esportivas e sua visão para a Educação Física 
Escolar, com seus conteúdos pedagógicos, visando elaborar novas metodologias do ensino de esportes de combate com uma visão 
para a Educação Física Escolar e auxiliando nesse construto do cenário educacional brasileiro. Uma proposta que contemple 
Educação de valores, Filosofia e os Jogos de Oposição permeando esses conteúdos, por sua essência, classificam-se como hábeis 
para contribuir com essa Educação de Valores, tão em falta nessa sociedade informatizada e com poucos valores humanos, tais 
como honestidade, solidariedade, ética, moral, civismo, entre outros. 
Nossa proposta também abarca um enfoque didático em jogos e seu potencial educativo, trabalhando com os planos social, 
cognitivo, biológico e da cultura corporal para desenvolver a educação de valores na atividade física dos esportes de combate com 
seu conteúdo filosófico e ético. Igualmente, aprender esses conteúdos pedagógicos com um olhar de cientista e saber pesquisar e 
escrever artigos científicos e publicá-los em revistas indexadas. 
Esperamos contribuir com a formação de pesquisadores que publiquem e cooperem com a nova Educação Física e auxiliem a 
elaborar literatura especializada em Educação Física Escolar sobre os conceitos de Jogos de Oposição - o objetivo é motivar outros 
pesquisadores a encontrarem propostas metodológicas para enriquecer o mundo cultural e magnífico dos esportes de combate. 
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Avançar 
DOWNLOAD PDF 
UNICESUMAR | UNIVERSO EAD 
https://sites.google.com/fabrico.com.br/poslne1/p�gina-inicial
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https://sites.google.com/fabrico.com.br/poslne1/p%C3%A1gina-inicial/unidade-1
https://drive.google.com/file/d/1MEAnJcp0u44h9meZFtWuaARqH8N54Emg/view?usp=sharing
Página inicial 
Conceitos de jogos de oposição 
O que Podemos Entender como Definição da Atividade Jogos de 
Oposição? 
No vernáculo português brasileiro o verbo lutar é utilizado em sentidos múltiplos, como permite a língua portuguesa: lutar pela 
vida, lutar para ficar rico, lutar para passar no vestibular, lutar para conseguir o emprego, etc. 
Na Educação Física, o conceito de lutar tem sido definido como atividade de esportes de combate/artes marciais, etc. Entretanto, 
existem autores que ainda classificam os esportes de combate como artes marciais, o que corrobora com o imaginário popular, 
dando uma conotação errônea e atemporal à atividade de oposição. 
Vale lembrar, que a etimologia da palavra marcial tem origem no deus romano Marte, considerado a divindade da guerra (BETTI, 
1997). 
https://sites.google.com/fabrico.com.br/poslne1/p�gina-inicial/unidade-1
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https://sites.google.com/fabrico.com.br/poslne1/p%C3%A1gina-inicial
https://sites.google.com/fabrico.com.br/poslne1/p%C3%A1gina-inicial
Figura 1 – Jogos de Oposição na EFE. 
Fonte: Acervo pessoal do autor (2017). 
Verificando os princípios da individualidade biológica e analisando as diferenças individuais sobre os aspectos da capacidade de 
aprendizagem motora, veremos que as principais características biológicas foram determinadas geneticamente ou, ainda, que as 
habilidades motoras (HM) foram adquiridas por vivências de movimentos ao longo do crescimento morfo-biológico. 
Entretanto encontraremos nos resultados de incontáveis pesquisas as características genéticas como preponderantes. Por meio 
de nossa práxis, observamos durante longos anos que a genética desempenha papel importante para o desenvolvimento geral dos 
estudantes. Todavia, se não houver a possibilidade da oferta de melhora dos acervos motor, cognitivo, consciência corporal e o 
conhecimento do corpo, associados à criação de uma cultura esportiva, desde muito cedo - em que a atividade física seja entendida 
como forma de ampliação da potencialidade física e mental dos estudantes, ainda com a compreensão de que ela deva ser 
prazerosa em todas as fases de idade, principalmente nas iniciais - esse conceito genético estará fadado ao insucesso. 
Por isso, entendemos a importância de uma metodologia voltada para um desenvolvimento ampliado, para um convívio 
sócioesportivo mais equitativo e com um melhor conhecimento de nossos sentidos. Essa metodologia nomeamos como Jogos de 
Oposição, e que autores como Krebs, Desiree e Zênite (2011), que explicam que a criança seleciona criteriosamente o exercício e 
diz: “princípio da medida da criança”. Portanto, o importante, em um sentido global, é o modo como se faz, ou seja, a metodologia . 
Deste modo que, quando descrevemos oposição nas atividades físicas, por meio do contato corporal, nos opomos aos gestos 
motores de nossos companheiros com movimentos codificados (Jogos). 
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Figura 2 – JO na EFE com Elementos. 
Fonte: Acervo pessoal do autor (2017). 
Esses movimentos podem ser realizados em duplas, trios, quartetos e grupos em geral, querem dizer que o ato de buscar vencer, 
controlar seu parceiro respeitando as regras e sobretudo a segurança de ambos, somente deverá ser utilizado no contexto da 
atividade física para acréscimo de habilidades motoras. 
Se levarmos em conta o efeito transfer , estudado por inúmeros cientistas da Psicologia Esportiva, entenderemos que a 
aprendizagem de anos nas práticas de movimentos codificados como jogos de oposição e não como esportes formais (no nosso 
caso esportes de combate) contando sempre com o prazer advindo dessa prática, teremos transferidos para nossa vida cotidiana 
os valores tão necessários para o construto da cidadania. 
Reforçando o conceito do transfer , dos resultados de transferência das habilidades motoras e dos modos comportamentais 
adquiridos nas práticas corporais por meio de movimentos conscientes para áreas não desportivas, teremos contribuído para a 
intangível formação cidadã. Encontramos nos conceitos de Ochsner (1975 apud BEE, 1984, p. 299) acolhimento para nossos 
pensamentos: 
[...] ao lado da transferência da aprendizagem dentro do ensino dos esportes, ocorre também uma 
transferência para outras áreas da vida. O professor de Educação Física está em condições de transmitir 
padrões de comportamento e de conceitos de valores ao aprendiz. Ele pode incentivar durante as aulas a 
transferência destas tendências de comportamento para outras áreas da vida. 
A área da Psicologiados Esportes é a responsável por essas pesquisas, e nessa área o termo transferência indica o fato de haver 
melhora do desempenho, quando houve antes o exercício e o treinamento sistematizado de uma função semelhante. Na atividade 
“Jogos de Oposição”, quando incentivamos aos participantes nas atitudes de vitória por haver realizado os Jogos, ou quando não 
dramatizamos as derrotas, estamos contribuindo para a realização da transferência, ou seja, proporcionamos atitudes 
comportamentais na personalidade dos estudantes para que eles as utilizem em suas vidas cotidianas. 
Se os instintos agressivos inerentes ao ser humano (preservação da espécie, de acordo com a teoria de Darwin) forem eliminados 
na prática dos Jogos de Oposição, observando o princípio da catarse, entendemos que o comportamento gerador de violência não 
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estará presente no dia a dia das pessoas. 
Outra questão importante para refletirmos é: qual é a real influência das práticas corporais e do esporte na personalidade do 
atleta? A resposta para essa questão dará o suporte necessário para validar a ação pedagógica e comprovar a influência positiva 
dessas práticas corporais sobre o desenvolvimento da personalidade dos educandos. Sobre o ponto de vista científico, nossas 
afirmações são subsidiadas pelas seguintes pesquisas: 
(1) Relações de alternância entre práticas corporais, esportes e personalidade. Como é de domínio público, 
as práticas corporais e o esporte têm diversos efeitos comprovados sobre o corpo humano (psicológicos, 
fisiológicos, motores, educativos). Psicólogos alemães das décadas de 1920 e 1930 comprovaram que existe 
influência das práticas corporais e do esporte sobre a função psíquica do ser humano (raciocínio, motivação, 
aprendizagem, qualidades da personalidade). 
A investigação no campo científico já existe há longos anos e Sack (1982) concluiu que: O praticante da 
atividade física e o atleta devem ser considerados como instâncias socializantes. Participam da sociedade, 
alterando seus valores, conceitos e formas de conduta em direção às normas sociais aceitas. Os gregos já 
adotaram essas práticas reconhecendo o campeão esportivo como herói na sociedade (SACK, 1982). 
(2) A atividade esportiva e as práticas corporais de intensidade e de sistematização além da média 
conduzem a “desvios” e “destaques” na estrutura da personalidade que no praticante e no atleta 
distinguem-se da média da personalidade dos não praticantes ou não atletas. Para manter a prática 
esportiva sistematizada e obter destaque na atividade esportiva formal, os indivíduos devem ter um 
diferencial em sua motivação (além dos fatores genéticos, ambientais e sociais), e isso, aplicado à vida 
cotidiana lhe dará o diferencial para obter êxito também em sua vida social. Existe uma afinidade estrutural 
entre as práticas corporais, as modalidades esportivas e a personalidade. As práticas corporais e os esportes 
alteram a personalidade dos praticantes e dos atletas. As qualidades de personalidade já existentes, 
medianamente pronunciadas, tornam-se fortemente pronunciadas (como a ambição e o desempenho) (DOS 
SANTOS, 2012, p. 55-56). 
Os Jogos de Oposição também incidem nos conceitos advindos do imaginário popular sobre a questão da violência, em geral 
atribuída aos esportes de combate. Atuando dessa forma, os Jogos de Oposição poderão agir na liberação dos instintos (princípio 
da catarse) somente nas práticas corporais e na ação esportiva, e não nas ações cotidianas, prejudicando seus semelhantes. 
Os autores referendados consideram ainda de alta importância a ação psicológica dos processos emocionais. O termo emoção é 
utilizado pela maioria dos psicólogos para denominar todos os fenômenos que nós caracterizamos na vivência cotidiana como 
“sentimento”, “afetividade”, “excitação” e “disposição”. 
A função relevante da emoção para nossa análise é seu efeito regulador sobre o comportamento. Nas práticas corporais e nos 
esportes, a emoção ao realizar corretamente a ação corporal e esportiva levará seu executante, nas ações seguintes, a tentar 
repetir o fato, quantas vezes forem possíveis. 
Entretanto, poderá ocorrer no esporte de combate um extravasar de emoções negativas, ao deparar-se com o equívoco 
intencional ou não da arbitragem, por exemplo na avaliação de uma pontuação máxima como mínima. Contudo, devido à educação 
de valores, essas emoções negativas jamais serão transformadas em agressões contra o oponente ou mesmo contra os árbitros, 
espectadores ou objetos. 
No entanto, com atletas de classes de idade mais jovens ou mesmo atletas profissionais pode acontecer, uma vez que as reações 
humanas são imprevisíveis. Vivenciamos em um campeonato mundial de Luta Olímpica, realizado no ano de 1999, uma situação 
como essa. Um competidor brasileiro, visivelmente prejudicado pela arbitragem, apresentou como reação de protesto um chute na 
parede, durante o intervalo das lutas. Esse atleta acabou lesionando o pé e comprometeu sua participação no restante do 
campeonato mundial. Um outro exemplo, amplamente divulgado pela mídia mundial, em Jogos Olímpicos recentes, foi um atleta 
cubano agrediu o árbitro ao sentir-se prejudicado por ele. Como podemos notar, não é consenso, entretanto existem exceções de 
comportamentos de agressão. 
Nas atividades de Jogos de Oposição, o participante tem como objetivo o prazer de jogar (objetivos lúdicos, prazer e a participação 
no jogo em si), portanto, a violência descrita dificilmente ocorrerá. Logo, esse instinto violento, caso exista, será canalizado e se 
reverterá em energia cinética para outras funções inerentes aos jogos. Lorenz (1966) corrobora com essa afirmação extraindo 
conclusões de suas pesquisas comportamentais em humanos e animais: 
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[...] o mundo atual altamente industrializado e tecnocrata como o nosso, não atende a satisfação de muitas 
das necessidades humanas básicas, como, por exemplo, às formas de agressão instintivas contra as pessoas. 
O instinto de sobrevivência já não instiga as pessoas a lutarem entre si e contra o meio para sobreviverem 
(LORENZ, 1966, p. 33). 
É importante considerar que isso foi pesquisado em 1966. Hoje, essa violência e esse estresse aumentaram em proporção ao 
crescimento da população mundial. As práticas corporais e o esporte ganham, a cada dia, um papel fundamental na exteriorização 
dessa violência inata da sociedade. Os Jogos de Oposição e o esporte, portanto, podem ser considerados atividades para reduzir 
essa agressividade inata do ser humano e, ao mesmo tempo, acabar como estresse gerado pelas consequências do mundo 
desenvolvido. 
Notadamente, vemos a vantagem dos Jogos de Oposição como uma descarga da agressividade e como forma de controle dos 
processos emocionais próprios do contato corporal. As tensões emocionais intensas observadas na prática dos esportes podem 
induzir formas comportamentais que não servirão mais ao confronto racional do indivíduo com o meio ambiente, mas sim para 
regular o restabelecimento do estado de equilíbrio interno deste indivíduo. Segundo Thomas, (1983), não existe uma teoria 
uniforme do esporte que considere seus aspectos psicológicos. Existem teorias da ação psicológica que possibilitam a integração 
das ocorrências receptoras, cognitivas, motivacionais e emocionais no esporte com processos efetivos resultantes, como 
aparecem nas múltiplas performances . 
Figura 3 – JO na EFE Usando Material Alternativo. 
Fonte: Acervo pessoal do autor (2017). 
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Os Jogos de Oposição também podem ser utilizados para transformar a liberação de tais instintos violentos, sejam eles agressivos 
ou contidos, confirmados por Lorenz (1966) como inatos no ser humano, emenergia mecânica, contribuindo na melhoria da 
qualidade de vida dos seres humanos. 
Em relação aos estudantes em idade escolar, encontramos em Dos Santos, 2012, sobre a criança ter comportamentos que se 
referem ao jogar, exercitar, realizar e elaborar, e, como vimos, os Jogos de Oposição atendem sobremaneira o aspecto de jogar, e 
ainda contemplam todas as fases motoras. 
Para se obter êxito nos objetivos, metodologicamente falando, será fundamental que os participantes gostem das atividades 
propostas e que estas sejam adequadas às suas faixas etárias. A linguagem utilizada também deverá ser compreendida pelos 
alunos, Magill (2000) ensina que para obtermos êxito com as atividades propostas, necessitamos entender o processo de 
compreensão da aprendizagem e do desempenho das habilidades motoras, assim como seu papel na iniciação, manutenção e 
intensidade do comportamento. Para tanto, teremos de motivar fortemente nossos discípulos. Assim, tentamos expressar nossa 
teoria na figura 4, a seguir. 
Figura 4 – Teoria Motivacional. 
Fonte: Adaptada de Dos Santos (2012). 
Ainda nos valendo das teorias dos expertos da Psicologia Esportiva, destacaremos, mais uma vez Thomas (1983), que classifica a 
Psicologia dos Esportes como matéria científica a qual examina as causas e os efeitos dos fenômenos das ocorrências psíquicas 
que se desenvolvem no ser humano antes, no decorrer e depois das atividades esportivas. Este nos confirma estarmos no caminho 
correto ao afirmar que o efeito da transferência auxilia no processo de formação do nosso educando. O mesmo autor ainda 
anuncia que existe influência do esporte sobre a função psíquica do educando (raciocínio, motivação, aprendizagem e qualidades 
da personalidade). Quando falamos em desenvolvimento, estamos certamente considerando que o aluno passa por um 
crescimento cronológico mensurável pela maturação biológica e por variáveis físicas (peso e altura, por exemplo) e psíquicas 
relacionadas às experiências motoras que encontram no ambiente escolar. 
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Podemos validar essa afirmação sem nenhum medo de nos equivocarmos, pois nossas experiências práticas, associadas aos 
estudos teóricos e práticos ao longo de muitos anos das atividades de Jogos de Oposição e dos esportes de combate nos 
mostraram o quanto houve de influência do esporte, em específico do Judô, nos alunos de diferentes níveis. 
Só para elucidar essa afirmação, 88% de nossos ex-alunos do Ensino Médio, de um colégio particular, na cidade de São Paulo, onde 
desenvolvemos durante oito anos o ensino de Jogos de Oposição aplicados ao Judô, e da prática esportiva do Judô propriamente 
dita, nos afirmam em entrevista que obtiveram êxito em suas vidas profissionais e pessoais por causa da Educação de valores 
trabalhados na prática dos Jogos de Oposição aplicados ao Judô e no Judô enquanto esporte formal Brousse, Villamón, e Molina 
(1999). 
Esses ex-alunos também afirmaram que proporcionam a prática do Judô a seus filhos em razão da influência dessas aulas. Dessa 
forma, podemos concluir que os Jogos de Oposição aplicados ao Judô e o Judô como esporte formal se configuraram como um 
excelente método educacional complementar para auxiliar na formação integral dos estudantes. Tal fato foi recentemente 
convalidado pela UNESCO quando considerou o Judô o melhor dos esportes educacionais (FEDERAÇÃO CEARENSE DE JUDÔ, 
2013, on-line)1 . 
Aplicabilidade dos jogos de oposição (JO) 
na educação física escolar (EFE) 
Encontramos em diversas instituições educacionais, inclusive nos Parâmetros Curriculares Nacionais, (BRASIL, 2000), que as 
Lutas devem estar presentes nos planejamentos pedagógicos e curriculares da escola brasileira, entretanto sabemos que a 
realidade é totalmente distante dessa afirmação, pois os professores de Educação Física, como comprovam diversas pesquisas, 
afirmam que a formação inicial durante os anos de faculdade é um fator chave para a futura escolha em sua programação de aulas. 
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Figura 5 – JO na EFE ao Ar Livre. 
Fonte: Acervo pessoal do autor (2017). 
A eleição de esportes olímpicos de combate por professores de Educação Física em seus programas escolares é muito tímida como 
podemos observar em Rodriguez et al. (2010). Vimos ainda que os esportes coletivos são os mais eleitos pelos professores de 
Educação Física, esses autores ainda afirmam que o Judô é o esporte de combate mais escolhido, quando fazem a opção por um 
esporte de combate. 
Talvez essa escolha seja pela grande difusão mundial do Judô e pela recente declaração da Unesco que o Judô é considerada um 
dos melhores esportes educativos de todos os tempos: 
A Unesco, braço das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, também destaca o judô como um 
esporte que possibilita o relacionamento saudável com outras pessoas, utilizando o jogo e a luta como um 
integrador dinâmico. 
Além disso, conforme o estudo da Unesco, o judô é o melhor esporte como formação inicial para as crianças 
e jovens de quatro a vinte e um anos já que promove uma educação física integral. O esporte permite, 
através do conhecimento e prática regular do mesmo, o aprimoramento de todas as possibilidades 
psicomotoras: localização espacial, perspectiva, ambidestria, lateralidade, jogar, puxar, empurrar, rastejar, 
pular, rolar, cair, coordenação conjunta e independente de ambas as mãos e pés, dentre outras (BOLETIM 
OSOTOGARI, 2013, online)2 . 
É Possível Ensinar Esportes de Combate Olímpico de Combate na 
Escola? 
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Essa questão abrange demandas enormes sobre a função da escola não ser para a prática de esportes, para formar atletas e outros 
purismos mais, entretanto, não existe espaço mais democrático que a escola pública, seus equipamentos e, muitas vezes, seu 
espaço ocioso, pagos pelo imposto da população, que poderia ser melhor aproveitado pelos cidadãos de cada bairro próximo a 
escola. A questão a ser discutida é o preço do “Judogui” (uniforme usado para a prática do Judô). 
Esse problema pode ser resolvido de algumas maneiras: a) compartir as informações que o uniforme para iniciação não é caro e 
não se necessita comprar o mais caro, como os dos atletas profissionais; b) para os alunos realmente economicamente carentes a 
Associação de Pais das escolas poderia suprir esse parâmetro sem qualquer problema. Entretanto, temos como opção a essa 
afirmação a nova metodologia desenvolvida por pesquisas do Dr. Sérgio Luiz Carlos Dos Santos, os Jogos de Oposição, que 
constitui uma nova metodologia para o ensino dos esportes de combate na escola. 
Dificuldades Comuns na Formação de Professores de Educação 
Física 
Aqui realmente reside o grande problema do ensino de esportes olímpicos de combate nas escolas, pois a formação de professores 
de Educação Física ainda tem problemas nesse quesito, uma vez que as aulas de esportes de combate (quando são proporcionadas) 
nas universidades em geral, restringem-se à habilidade do professor, ou seja, se o docente da cadeira de Lutas tem especialização 
em determinado esporte de combate, ele só irá trabalhar aquele esporte. Por isso que a nova metodologia Jogos de Oposição pode 
solucionar definitivamente esse problema. 
Os futuros professores podem aprender com jogos todos gestos motores necessários para que seus estudantes saibam trabalhar 
as fases de desenvolvimento dos seus futuros educandos, proporcionando atividades que, além de gerar prazer com sua prática, 
proporcione a aquisição de aprendizagem motora suficiente para sua futura especialização caso seja de seu livre arbítrio escolher 
um dos esportes de combate para completar sua formação. 
Isso não demanda do professor a qualificação exigida pela maioria dos esportes de combate,ou seja, inúmeros anos de prática ou 
graduação na faixa preta exigida em geral para ser habilitado a dar aulas. Tampouco restringirá o mercado dos professores leigos 
que ao longo dos anos se capacitaram para repetir as técnicas dos esportes de combate associados à sua filosofia. 
Ambos poderão conviver harmoniosamente: a escola com os professores de educação física escolar; e as academias, clubes e 
ginásios com os faixas pretas, optando por práticas que podem muito bem associar a metodologia e a didática com os katas 
(técnicas pré-estudadas para o ensino do Judô), a fisiologia e ciências do treinamento com os randoris (treinamento de judô 
simulando competição). 
Os JO podem abarcar todas as fases e auxiliar na criação do hábito de praticar atividades físicas e esportivas em todos os 
participantes, combatendo o que ao nosso entendimento é o maior problema dessa atualidade, o uso exacerbado da tecnologia por 
meio dos jogos eletrônicos que invadiram as casas junto com a televisão e são causadores do sedentarismo, problema sério e tão 
vigente em nossa sociedade. 
Também não podemos deixar de considerar a necessidade de proporcionar maior carga horária de atividades relacionadas aos 
Jogos de Oposição ou de esportes de combate nos currículos das Faculdades de Educação Física responsáveis pela formação de 
professores, nos cursos de formação continuada e nos cursos de qualificação oferecidos por Academias e Federações, onde todos 
ganharão conhecimentos para melhorar a falta de entendimento dos Esportes de Combate e dos Jogos de Oposição. Assim, a 
decantada formação holística, a familiarização com a prática esportiva e a atividade física serão constantes desde a idade escolar 
inicial. 
Objetivos do Ensino dos Esportes Olímpicos de Combate na 
Educação Física Escolar 
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Competências Necessárias para Implantação dos Esportes 
Olímpicos de Combate na Educação Física Escolar 
Analisaremos as competências da Educação Física, do Esporte e dos Jogos de Oposição para contribuir na formação integral dos 
participantes, sejam eles alunos da rede escolar pública ou privada, ou ainda de academias, e, ao mesmo tempo, possam 
democratizar o acesso à alguns esportes olímpicos de combate, em geral, não oferecidos na rede escolar, como a Luta Olímpica, a 
qual, por suas características de prática, demanda pouco material e equipamento, não exigindo grandes custos; ou ainda a Esgrima, 
com atividades propostas utilizando materiais alternativos, ministrando conhecimentos da História da humanidade, da Educação 
de valores, como os originários da cavalaria, dos cavaleiros feudais que protegiam os fracos e oprimidos, e, sobretudo, encontrar 
prazer, desenvolver criatividade na construção das “armas” e dos apetrechos da Esgrima com material reciclado. 
Os Jogos de Oposição têm como característica o desenvolvimento de experiências motoras, cognitivas, afetivas, de conhecimento 
do próprio corpo e podem ainda auxiliar no acesso ao legado cultural advindo do patrimônio cultural e arqueológico, mediante o 
conhecimento da História da humanidade e da filosofia, tão pertinentes aos esportes orientais de combate (Judô e Taekwondo, em 
nosso caso) (ESPARTERO; GUTIÉRREZ, 2004). 
Assim como entender a influência da cultura clássica (helênica) nos esportes, mais especificamente as arquiteturas gregas e 
romanas, alusivas aos jogos comemorativos, saber a origem da terminologia esportiva (maratona, olímpicos, para exemplificar) e 
das regras poderá expandir valores, tais como o respeito por essas obras herdadas dos gregos e de outras culturas progressistas e, 
se for fomentada adequadamente, aprender a respeitar o patrimônio histórico e cultural da nossa sociedade e das outras que 
venhamos a conhecer (DOS SANTOS, 2012). 
No aspecto do conhecimento corporal, entendemos que ao sentir o próprio corpo, aprendemos a respeitá-lo, assim como respeitar 
os de nossos semelhantes, irá além da compreensão de somente mantê-lo em forma para ceder aos padrões de beleza de nossa 
época (atualmente das esquálidas modelos), e sim entender o quanto é importante haver desenvolvido uma cultura corporal para 
participar da construção de nossos objetivos sociais para um coletivo mais justo. 
Competência Geral 
Por competência geral, entendemos o comprometer-se lucidamente com atividade física, mas sem perder a segurança sua e de 
seu/sua parceiro(a), escolhendo durante a prática da atividade física estratégias eficazes de movimento com economia de energia e 
ainda controlando emoções para não as exteriorizar inconvenientemente, como já ensinou Jigoro Kano: Jitakyoei (bem-estar 
mútuo) e Seiryokuzenyo (máxima eficiência) no desenvolvimento do Judô Kodokan (KANO, 2008) 
Competências Específicas 
Nesse quesito, entendemos que ao haver enfrentamento individual ou coletivo podemos nos reencontrar com algum adversário 
nos Jogos de Oposição. Isso permitirá a construção de um comprometimento lúcido em relação à atividade, para que se possa 
estabelecer uma relação saudável com os outros, em função da importância da socialização e do desenvolvimento da segurança 
coletiva durante a ação física. É preciso, sobretudo, não dramatizar as derrotas, pois nos Jogos de Oposição todos são ganhadores 
pelo simples fato de estarem desenvolvendo as atividades, bem como valorizar os conhecimentos sobre o contato corporal, para 
que seja possível desenvolver uma relação harmoniosa com os opositores. 
Ao aplicar e construir os hábitos motores e sociais (princípios para viver em harmonia com seu coletivo), é possível: 
• Conduzir-se dentro dos grupos respeitando as regras estabelecidas pelo próprio grupo. 
• Escutar, respeitar os outros e saber cooperar, sempre com vistas ao benefício de todos, sobrepujando os individuais. 
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• Saber avaliar os efeitos das atividades. 
• Saber entender as atividades de alta complexidade. 
• Apreciar suas ações. 
• Aplicar os princípios de ação. 
• Construir um projeto de ação. 
• Formular, implantar e comprometer-se por meio do contrato social. 
O professor, condutor e diretor das ações não deverá esquecer-se de colocar em prática o que a escola francesa enfatiza sobre as 
atividades físicas, ou seja, as “Règles d’Or”, que possuem imensa validade na questão do aprendizado dos Jogos de Oposição e dos 
esportes de combate. 
Só relembrando, as regras de ouro são: 
• Não se fazer mal. 
• Não fazer mal aos outros. 
• Não se deixar fazer mal. 
As atividades de Jogos de Oposição são consideradas interdisciplinares porque por meio do conhecimento do próprio corpo, o 
educando desenvolve várias outras competências, como o conhecimento de si, do parceiro, das regras, do ambiente, de segurança, 
de afetividade, de respeito, de autoconfiança, entre outras. 
As competências necessárias ao crescimento dos estudantes terão como princípio norteador o desenvolvimento integral dos 
participantes, sua qualidade de vida e seu acervo motor para uma futura inserção no mundo da atividade física esportiva. 
Os Jogos de Oposição são desenvolvidos com o objetivo de aumentar as experiências motoras, cognitivas, sociais e psicológicas 
para as diversas possibilidades que a prática e o conhecimento corporal poderão lhe proporcionar. 
Como Podemos Desenvolver Experiências Motoras com os 
Esportes Olímpicos de Combate? 
Com os Jogos de Oposição (JO)? 
Os JO são facilitadores de movimentos que conduzem a melhora desse acervo motor por meio de atividades em duplas, trios ou 
equipes, como: levantar, levar, voltar, apoiar, apanhar, ter, manter, empurrar, puxar, girar e fixar. Utilizando as mãos, as pernas e 
todo o corpo. 
Mediante os Papéis Exercidos pelos Participantes 
Os papéis desenvolvidos durante a prática dos JO condizem a uma socialização e aplicação da regra justa, ou seja, não faço para ooutro o que não quero que façam para minha pessoa. Esses papéis são: combatente, espectador, árbitro, secretário, cronometrista, 
anotador e outros. 
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Com a Organização da Atividade 
As atividades poderão ser propostas aos diversos segmentos da escola, ou seja, por meio de jogos intergrupos, interclasses, 
encontros, demonstrações, festivais, competições, espetáculos e outros. 
Utilizando as Quatro Direções Fundamentais 
Por meio de quatro direções fundamentais, ou ainda se olhamos para a cultura do Xamanismo, entendemos a apropriação dos 
pontos cardeais: 
[...] as quatro direções são as competências fundamentais dos quatro pontos cardeais da roda. Avô Sol nasce 
no Leste e assim é associada com o poder de iluminação, o fogo da imaginação, a luz, o Espírito - o aspecto 
não manifesta de nós mesmos. Como o grande fogo que ilumina a nossa vida, o Avô Sol nos traz o elemento 
de fogo, de modo que também é colocada no Leste , juntamente com a cor amarelo-ouro, o reino dos seres 
humanos, nós divinos mortais cujo trabalho é determinar e zelar. A polaridade aqui é masculina, o escudo 
humano é a criança livre ou mágica o tempo é eterno. O Leste é o lugar da perspicácia e seu totem é a Águia. 
A Mãe-Terra é colocada transversalmente no Oeste . Mãe Terra é escura e física. A partir dela tudo nasce e 
através dela tudo tem vida. Naturalmente, o elemento terra, o reino dos minerais: o Povo da Pedra. O Oeste 
é o lugar do físico; para nós é o Corpo, que a Grande Mãe nos dá a experiência de três dimensões da vida 
como escolha. O tempo em que o corpo entende que é agora. Quando nos lembramos de uma alegria ou 
tristeza, o órgão registra os sentimentos lembrados como se estivessem no presente. O poder que 
precisamos para viver na Terra é a introspecção, a capacidade de ver no fundo de nós mesmos e também na 
estrutura da própria vida. ‘O Oeste é o lugar de olhar para dentro’ e seu totem para a maioria dos nativos 
norte-americanos é o urso. 
O totem Inca é o Jaguar que ‘consome nosso espírito no momento da morte e retorna para o Grande Ciclo’ a 
menos que despertou no morrer, caso em que podemos escapar da boca da onça-pintada e andar com o 
Caminho do Arco Íris as nossas costas. O inimigo é a morte que nos leva a nossa Mãe Terra no final do nosso 
tempo. O escudo humano do Oeste é o adulto, o Espírito protetor, sacerdote ou sacerdotisa interior, de 
polaridade oposta à nossa pessoa adulta cotidiana. No oeste a nossa luta é entre, por um lado profunda 
introspecção, que nos traz conhecimento interior e ligação com a Força Primária que cria e está em todas as 
coisas, e sobre a inércia dos outros, uma sensação de estar presa, desconexão, vivendo a morte. Para ousar 
ser verdadeiramente vivo e vibrante em cada momento de vida é uma tarefa difícil. Significa ser fiel a si 
mesmo o tempo todo - não evitando as coisas, não mentir, não tomar o caminho mais fácil de situações, não 
se comprometer com uma verdade que não é sua. A cor é negra, e a polaridade é feminino, receptivo. 
No Sul (Norte no Hemisfério Sul) O reino Primogênito da Mãe Terra e Sol Pai é o reino vegetal. Plantas 
prosperar no calor do verão e sua existência são dependentes de água. O aspecto de nós mesmos aqui 
representados é a emoção - o movimento de energia - e é o escudo da Criança, às vezes chamado de ‘criança 
ferida’. O tempo é o passado, porque a emoção referese a eventos passados. A qualidade aliada é a confiança 
e a inocência e o inimigo é o medo de sermos nós mesmos e nas nossas verdades, de duvidar se somos bons 
o suficiente e assim por diante. Para ir mais além e na confiança de que o universo, para ter, em termos 
bíblicos, ‘a fé em Deus’, é o trabalho do Sul, o trabalho de ‘apagar a história pessoal’. O Sul é tem como totem 
o rato, também pode ser Coiote. Para os Incas, é Serpente que troca sua pele e, portanto, um totem para a 
libertação de condicionamentos passados (RUTHERFORD, 2011, on-line)3 . 
Como pudemos observar, as teorias de diversos pesquisadores enfatizam a importância de entendermos a atividade de jogos com 
base em conceitos que privilegiam o lado lúdico, o lado prazeroso das atividades físicas e esportivas, associando-os à construção 
de saberes para formação de cidadãos críticos, autônomos e voltados para os aspectos do bem-estar coletivo, em detrimento da 
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individualidade egoísta, corruptível e insana de levar vantagem em tudo. 
Análise dos JO na produção de artigos 
científicos 
As Lutas e os Esportes de combate estão relacionadas a estímulos extrínsecos e intrínsecos e são citados pela literatura como 
aliados no desenvolvimento de crianças e adolescentes em idade escolar, nos contextos: social, psicológico, cognitivo e biológico. 
Encontramos no ambiente escolar o espaço preponderante a difusão e utilização desses estímulos. 
A Educação Física é uma importante disciplina para o processo de desenvolvimentista dos estudantes, e a Educação Física Escolar 
– EFE, em destaque, se torna fundamental para o desenvolvimento das crianças e dos adolescentes, proporcionando uma 
incontável gama de estímulos somente vivenciados na Educação Física Escolar. Esta, que tem como seu principal fim a mobilidade 
do corpo, fazendo com que o estudante vivencie um aprendizado sobre seu contexto social e escolar, onde a EFE, em particular os 
JO aplicados aos Esportes de combate, tem muito a contribuir. 
Por meio da apropriação histórico-social dos conteúdos da Educação Física Escolar e do valor cultural e filosófico contido nos 
Esportes de Combate - utilizados pelos JO e devidamente normatizados pelo Ministério da Educação, em seus Parâmetros 
Curriculares Nacionais, e nas pesquisas de diversos autores que estipularam como conteúdos estruturantes da Educação Física -, é 
possível perceber que a luta (assim como os jogos, a ginástica, o esportes, a dança) deve ser utilizada como conteúdo didático nas 
aulas da Educação Física Escolar. 
Entendemos que a utilização dos diferentes conteúdos é importante para disponibilizar acervo motor e cultural pertinentes a cada 
destes, em especial na visão dos professores de Educação Física que preferem os “esportes coletivos” em detrimento de outros 
conteúdos programáticos para consolidação do ensino-aprendizado na Educação Física Escolar. Esse contexto pode ser reflexo ou 
expressar o parco interesse de cientistas da Educação Física na produção de conhecimentos referentes a essa matéria tão pouco 
utilizada pelos docentes de Educação Física. 
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Assim, apesar da normatização dos PCN’s, (BRASIL, 2000) podemos verificar que o ensino do conteúdo lutas na Educação Física 
Escolar não são trabalhados devido à falta de domínio dos conteúdos dos Esportes de combate e dos JO, levando a uma 
insegurança sistêmica manifestada pelos docentes de Educação Física. A cultura corporal é desconsiderada em desfavor da técnica 
e do Esporte, deixando de lado a riqueza dos movimentos corporais e seus significados culturais, tais como as lutas autóctones e 
outras expressões de lutas folclóricas, como a Capoeira brasileira, conforme Bracht (1992) e Castellani Filho (1995). 
Diante dessas teorias, saiba mais verificando o lugar de destaque à comprovação da representatividade científica e da produção de 
conhecimento relacionada ao tema Lutas, Esportes de combate, e Jogos de Oposição segundo Dos Santos, Souza, Sanchis, Oliveira 
e Araújo (2011). Modalidades infra estimadas nas práxis pedagógicas da Educação Física Escolar, nos tornando possível o 
entendimento desse paradigma tão frequente na Educação Física Escolar, na Educação Física e na própria Educação brasileira. 
Na atual conjuntura educacional brasileira existem poucos estudos e publicações sobreessa importante metodologia educacional, 
e podemos deduzir duas possibilidades para essa ocorrência: 
1. Amplo campo de estudos e de possibilidade de aumentar a produção científica nacional sobre a temática do ensino de lutas na 
escola e os principais temas desenvolvidos por estes estudos. 
2. Possibilidades de pesquisar no campo e aumentar a produção de conhecimentos sobre tão importante temática. 
Encontramos em artigo publicado por Gasparotto e Dos Santos (2013, p. 112-124): 
[...] em revisão sistemática de estudos publicados em periódicos nacionais, sobre a temática de ensino de 
lutas. Foram realizadas buscas nas bases de documentos científicos: Scielo, Periódicos Capes, Google 
Scholar no intervalo de 10 anos, período de 2004 a 2013. Na base Scielo utilizou-se os termos booleanos 
para a definição de ‘Ensino’ OR ‘Aprendizagem’ AND ‘Artes Marciais’ OR ‘Lutas’ OR Jogos de Oposição’ OR 
‘Jogos de Combate’ AND Escola’ OR ‘Escolar’. Tanto na base Periódicos Capes e Google Scholar foi realizado 
todas as combinações possíveis entre os termos para retorno de estudos que abordassem a temática no 
campo de busca ‘Assunto’. 
Além das buscas nas bases de artigos científicos, foi realizada verificação minuciosa pelos periódicos 
relacionados no sistema Qualis/Capes. Todas as revistas com temática relacionadas à Educação Física 
escolar classificadas nos estratos A e B foram pesquisadas com os termos relacionados ao ensino de lutas, já 
mencionados. 
Foram incluídos artigos que abordaram o ensino de lutas no ambiente escolar ou a discussão do tema no 
currículo acadêmico, que tenham sido publicados em periódicos nacionais. Os artigos selecionados para 
revisão foram categorizados em três eixos de abordagem, segundo o tema proposto: ensino de lutas na 
formação do professor; possibilidade de abordagens das lutas na escola e benefícios proporcionados pela 
vivência das lutas na escola. 
A sequência metodológica para seleção dos artigos pertinentes aos critérios atribuídos foi: busca pelos 
termos, seleção após leitura dos títulos, seleção após leitura dos resumos e por fim seleção após leitura do 
artigo completo. 
O resultado dessa pesquisa denotou quantitativamente o número de artigos e as fontes de publicação como podemos observar na 
tabela expressada a continuação: 
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Tabela 1 - Distribuição dos Artigos de acordo com o Periódico e Ano de Publicação. 
Fonte: Adaptada de Gasparotto e Dos Santos (2013). 
O número de artigos encontrados até 2013 em nosso objeto da pesquisa foi 12, ao acrescentarmos os anos 
de 2014 a 2017 verificamos um aumento de 6 artigos, totalizando 50% (cinquenta por cento) de aumento 
em 4 anos. Nossa percepção é que ainda temos uma inexpressiva produção científica neste campo de 
conhecimento, o que nos reporta a um imenso espaço para realização de pesquisa e publicações nas áreas 
de Jogos de Oposição. Fonte: Gasparotto e Dos Santos (2013). 
Continuando a discutir as ideias de Gasparotto e Dos Santos (2013, p. 112-124), vale ressaltar ainda a preocupação diante da 
normatização pelos PCN’s enquanto campo de conhecimento: 
Diante da importância mencionada pelos PCNs,5 que apontam as ‘lutas’, como um dos assuntos 
fundamentais para desenvolvimento do ensino da Educação Física escolar, este dado torna-se preocupante 
se considerado que a base de apoio para a prática do ensino é por vezes obtida nos estudos que sugerem 
métodos e considerações importantes sobre o tema. Nesta perspectiva, diante de uma quantidade pequena 
de material à disposição do professor para consulta e julgamento da pertinência em seu contexto, a ação 
muitas vezes bem intencionada, é baseada no empirismo e possivelmente realizada de forma equivocada ou 
simplesmente não é tomada, prejudicando o público de maior interesse, o aluno, que deixa de vivenciar um 
conteúdo importante da cultura corporal. 
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Ainda verificando a abordagem do estudo dos autores citados, verificamos que sua pesquisa categorizou os dados em: 
[...] três perspectivas de abordagem do ensino de lutas na escola: quanto à formação do professor que 
atuará no ensino, quanto às possibilidades de abordagem da temática e sobre os benefícios proporcionados 
pela vivência do conteúdo. Sobre a formação do professor, dois estudos abordaram criticamente a forma 
como é vista a disciplina de “lutas” na graduação, entre eles Trusz e Nunes10 citam a necessidade de que o 
curso de graduação em Educação Física proporciona ao estudante, visando disponibilizar um profissional 
capacitado, formação abrangente, eclética fundamentada em princípios pedagógicos, sociológicos, 
biológicos e filosóficos, capaz de entender as relações entre seu desenvolvimento morfofuncional e o ser 
social e politizado. Neste contexto, Nascimento e Almeira11 mostram a necessidade de se entender que o 
professor não precisa ser um especialista ou praticante de artes marciais para desenvolver o tema de forma 
que os alunos tirem proveito para sua aprendizagem. Del Vecchio e Franchini22 apontam para o fato que, a 
dificuldade do professor em trabalhar com o ensino de lutas se deve pela deficiência dos cursos de 
graduação na abordagem do conteúdo “lutas” que muitas vezes se resume em uma só modalidade, como 
Capoeira ou Judô. Segundo o mesmo autor, em muitos casos, essas disciplinas são ministradas de forma 
extracurricular por ex-praticantes da modalidade e estão fora do projeto político pedagógico da instituição 
(GASPAROTTO E DOS SANTOS, 2013, p. 112-124). 
Continuando nossa discussão sobre a interpretação de Gasparotto e Dos Santos (2013, p. 112-124), verificamos na questão da 
abordagem da luta escolar dados ainda mais alarmantes: 
Sobre as possibilidades de abordagens no ensino de lutas na escola autores de sete estudos teceram suas 
considerações. Rufino e Darido13 entendem que diante das especificidades histórico-culturais, 
diferentemente de como muitas vezes é tratado hoje, o conteúdo “lutas” deve ser apresentado 
desvinculado ao ensino do esporte na escola. Cazeto21 sinaliza ainda, o importante conteúdo articulador 
relacionado ao ensino desta temática, a questão da violência na escola. Não obstante, um importante foco 
de pesquisas e atuações práticas no ensino de artes marciais/lutas na escola que se forma hoje é a questão 
das mídias atuando sobre grandes eventos de Mixed Martial Arts (MMA). 
Temos ainda a opinião de Rufino e Darido (2013), que propõem para o desenvolvimento das modalidades no ambiente escolar: 
É preciso que as lutas, juntamente com os outros conteúdos da Cultura Corporal sejam aplicadas em aulas 
de Educação Física na escola nas diversas séries, em diversos semestres, promovendo para os alunos, algo 
que eles ainda não têm em relação à essa temática, que é a vivência de diferentes modalidades, a 
apropriação crítica da cultura envolta nessas práticas e a ampliação dos conteúdos, promovidos pelas 
dimensões dos conteúdos. 
Também Ferratone e Cazetto (2010) e Gomes et al. (2010) verificaram que a produção de conhecimentos ainda está aquém da 
importância que os Esportes de combate têm no atual momento histórico do Brasil, tanto como esporte olímpico como no esporte 
espetáculo (MMA, etc.). Isso significa uma mudança no paradigma do ensino mundial de Lutas, por exemplo exemplo o Ju-Jutsu e a 
Capoeira, que transcenderam fronteiras e são ensinados internacionalmente. Isso constitui uma perspectiva nova de campo de 
trabalho para os professores de Educação Física, de estudo para pesquisadores e de produção de novos paradigmas para os 
Esportes de Combate e os Jogos de Oposição como asseveram Dos Santos (2016) e Dos Santos, Sanchis e Robert (2015). 
ANEXO 1: Artigo Científico - Como Elaborar 
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https://getfireshot.comPrimeiramente devemos plantear os objetivos da pesquisa. 
• Como nossa pesquisa de campo tinha por objetivo: 
• Conhecer os fatores que influenciam na decisão dos docentes, verificando desta forma como os Jogos de Oposição (JO) podem 
ser adaptados ao ensino do Judô na Rede Pública Estadual. Como a metodologia de nossa pesquisa é de caráter quantitativo, com 
números e dados que foram coletados por vocês devemos tratá-los com programas estatísticos, tais como o “SPSS16 y ATLAS.TI”. 
Conteúdos do artigo Científico. 
1. Titulo do Artigo 
2. Autor(es) 
3. Resumo 
4. Abstract/ Resumen 
5. Palavras chave/Key words 
6. Introdução 
Breve explanação do artigo, com autores utilizados. 
7. Métodos (A metodologia utilizada). 
As teorias metodológicas, a estratégia da coleta de dados. 
Validação dos dados coletados; 
População e amostra; 
Amostra utilizada; 
Instrumentos da coleta de dados; 
Programas estatísticos utilizados. 
8. Resultados e Discussão 
Análise descritiva; 
Gráficos; 
Discussão dos questionários; 
Critérios de validação; 
Validação dos dados; Instrumentos; 
Análise dos conteúdos dos questionários; 
Gênero e satisfação dos grupos; 
Motivação dos grupos; 
Correlação dos grupos; 
9. Conclusão 
Correlacionar os dados encontrados com os objetivos propostos; 
Indicar o ineditismo do trabalho; 
Elencar as dificuldades do trabalho; 
Propor novas soluções para futuros trabalhos. 
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10. Referências 
Seguir a norma adotada, para artigos nacionais em geral, utiliza-se a ABNT ( http://www.leffa.pro.br/textos/abnt.htm ); 
Para artigos internacionais, utiliza-se a APA – American Psychological Association ( http://www.apa.org/ ) 
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http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.leffa.pro.br%2Ftextos%2Fabnt.htm&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNFtBSnnHLzId5p2Zp3gMtXxRI9OSw
http://www.google.com/url?q=http%3A%2F%2Fwww.apa.org%2F&sa=D&sntz=1&usg=AFQjCNGfenor8V1-g8NWvSLDG7pBmt3n8g
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ATIVIDADES 
1. Os Jogos de Oposição (JO) podem ser ensinados no Ensino Médio? Assinale a alternativa correta: 
a) Sim, porque eles independem de idade, gênero e técnica. São Jogos. 
b) Não, são violentos para adolescentes. 
c) Sim, mas a partir de 17 anos. 
d) Não, porque eles falam de artes de guerra. 
e) Nenhuma das anteriores é correta. 
2. As afirmativas a seguir definem JO, Esportes De Combate e Artes Marciais. A partir das definições, analise qual(is) pode(m) ser 
ensinado(s) na EFE? 
I) Jogos de Oposição são atividades lúdicas não formais, Esportes de combate olímpicos são esportes formais e Artes Marciais são 
atividades para combate de guerra. 
II) JO são brincadeiras de luta; Esportes de Combate são Esportes de Luta e Artes Marciais são no ringue. 
III) JO pode brincar de Luta; Esportes de Combate não pode brincar e Artes Marciais são de exércitos. A partir da análise das 
afirmativas anteriores, assinale a alternativa correta: 
a) Somente I e II estão corretas. 
b) Somente I está correta. 
c) Somente II está correta. 
d) Somente III está correta. 
e) Todas as alternativas estão corretas. 
3. Os Jogos de Oposição podem ser utilizados para pesquisa e produção de artigo científico? Assinale alterativa correta: 
a) Sim. Os Jogos de Oposição podem ser pesquisados como todos conteúdos da EFE, e os resultados dessa pesquisa podem e 
devem ser publicados em forma de artigo cientifico. 
b) Com certeza, se for dirigido por um faixa preta de 1 Dan (Grau do Judô). 
c) Só se a direção da pesquisa for feita por um Faixa preta, sem Dan. 
d) Não deve ser pesquisado. 
e) Com certeza, mas se houver um diretor de pesquisa que entenda de artes marciais. 
Resolução das atividades 
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RESUMO 
Neste material estudamos os Jogos de oposição em sua conceituação, aplicabilidade, vimos ainda como estudar e dedicar-se a 
instrução dos Jogos de Oposição na Educação Física Escolar com conhecimentos compatíveis para usar na escola, nas aulas de 
Educação Física Escolar. 
Discutimos os Jogos de Oposição e sua aplicabilidade nos esportes de combate olímpicos e sua visão para a Educação Física 
Escolar para essa mudança no panorama educacional brasileiro. 
Nossa proposta contempla os jogos e sua potencialidade educativa na cultura corporal para desenvolver a educação de valores 
utilizando os esportes de combate com seu conteúdo filosófico e ético. 
Sabemos que estudar JO como novos conteúdos da EFE demanda saber que estamos nos aprofundando nessa nova metodologia e 
com isso auxiliando a desenvolver a EFE brasileira, sobretudo o ensino dos esportes de combate, com uma nova perspectiva do 
ensino de lutas preconizada pelo Parâmetros Curriculares Nacionais. 
Vimos ainda a importância de aprender esses conteúdos pedagógicos com um olhar de cientista e saber pesquisar para escrever 
artigos científicos e publicá-los em revistas indexadas, aumentando o acervo sobre o ensino dos Esportes de Combate na Educação 
Física Escolar, com uma nova metodologia, mais adequada a escola e aos estudantes. 
Portanto, nestas aulas propostas, podemos encontrar as respostas necessárias às demandas da Educação Física Escolar e dos(as) 
estudantes de pós-graduação para atender seus questionamentos e encaminhá-los(as) em sua formação continuada. 
Resumindo, verificamos a definição de Jogos de Oposição, entendemos sua aplicabilidade na Educação Física Escolar e vimos a 
importância em elaborar e publicar artigos científicos que sejam úteis para o aumento do acervo literário sobre esses magníficos 
conteúdos da Educação Física, segundo Cazetto (2008), Carratalá e Carratalá (2004) e Castarlenas (1990), os quais corroboram 
sobre a importância do ensino de lutas na escola. 
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Material Complementar 
Leitura 
Jogos de Oposição: Ensino de Lutas na Escola 
Autor: Sérgio Luiz Carlos Dos Santos 
Editora: Phorte Editora 
Sinopse : Esta nova proposta de ensino das atividades de Jogos de 
Oposição na escola vem atender a uma defasagem de anos. Com as novas 
diretrizes curriculares (PCN’s), as lutas ocupam um espaço importante na 
atividade cotidiana escolar. Entretanto, o modelo apresentado pelo MEC 
ainda está fundamentado no ensino dogmático de “artes marciais”. Este 
livro é um novo entendimento da proposta de ensino-aprendizagem 
nesta rica área dos esportes de combate, transcendendo tão somente 
uma nova nomenclatura para propiciar uma nova reflexão pedagógica e 
didática para os denominados Esportes de Combate e artes marciais. 
Comentário : a inovação no ensino dos esportes de combate passa pela 
nova metodologia, desenvolvida e validada nas escolas de Curitiba. 
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REFERÊNCIAS 
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BETTI, M. A janela de vidro: esporte, televisão e educação fisica. 1997. 279f. Tese (doutorado) - Universidade Estadual de 
Campinas, Faculdade de Educação, Campinas, SP. Disponível em: <http://libdigi.unicamp.br/document/?code=vtls000116974>. 
Acesso em: 21 mar. 2017. 
BROUSSE, M.; VILLAMÓN, M.; MOLINA, J. P. El Judo en el contexto escolar. Em: M. Villamón (Dir.) Introducción al Judo . p. 183- 
200. Barcelona: Hispano Europea, 1999. 
BRACHT, V. Educação Física e aprendizagem social . Porto Alegre: Magister, 1992. 
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais, v. 7 Educação Física, Brasília: DP&A Editora, 2000. 
CASTELLANI FILHO, L. Considerações acerca do conhecimento (re)conhecido pela Educação Física escolar. Revista Paulista de 
Educação Física , n. 1. São Paulo, 1995. 
CAZETTO, F. F. Lutas e Artes Marciais na Escola. Motrivivência, Florianópolis, n. 31, p. 251-255, 2008. 
CARRATALÁ, S. E.; CARRATALÁ, D. V. Los juegos y deportes de lucha en la Educación Física escolar . Una aplicación práctica. III 
Congreso de la Asociación Española de Ciencias del Deporte. Hacia la Convergencia Europea Valencia, 11-13 de marzo de 2004. 
CASTARLENAS, J. L. Deportes de combate y lucha: aproximación conceptual y pedagógica. Revista Apunts: Educación Física y 
Deportes , n. 19, p. 21-28, 1990. 
DOS SANTOS, S. L. C et al. Esportes de Combate : ensino na Educação Física Escolar. Curitiba: Editora CRV, 2016. 
DOS SANTOS, S. L. C.; SANCHIS, L. R.; ROBERT, M. Jogos de oposição : nova metodologia para o ensino dos esportes de combate 
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Oposição: ensino das Lutas na Escola. São Paulo: Phorte Editorial, 2012. 
DOS SANTOS, S. L. C.; SOUZA, R. O.; SANCHIS, L. R. S.; OLIVEIRA, S. R. L. e ARAÚJO, M. L. Juegos de oposición: nuevas 
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ESPARTERO, C. J.; GUTIÉRREZ G. C. El judo y las actividades de lucha en el marco de la Educación Física. III Congreso de la 
Asociación Española de Ciencias del Deporte. “Hacia la Convergencia Europea”. Valencia, 11-13 de marzo de 2004. 
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APROFUNDANDO 
Introdução : o presente artigo traz dados de uma entrevista feita com estudantes do quarto ano de Educação Física, da UFPR 
referente à Luta Olímpica, primeiramente, fazendo um breve resumo sobre a história da modalidade desde sua prática nos Jogos 
Olímpicos, explicando a divisão da modalidade em estilos (Greco Romano, Livre, Feminina e Beach Wrestling) e apresentando os 
atletas da que representaram a UFPR em diversos eventos internacionais. O artigo nos traz dados históricos da Luta Olímpica, 
criada há 3 mil anos a.C. no Egito e de lá para Grécia e Roma. Nos elucida ainda que todos estilos têm o objetivo de imobilizar o 
adversário com região escapular tocando o solo e que a vitória se obtém por pontos ou por domínio, encostando a região escapular 
do adversário no solo. 
Objetivo : no artigo apresentaremos como foi a inserção da Luta Olímpica na UFPR, quais as dificuldades encontradas no decorrer 
desse período, seus precursores, as evoluções que tiveram, e qual é o quadro atual da Luta Olímpica na UFPR. 
Método : a entrevista foi realizada com o técnico de Luta Olímpica da Federação Paranaense, que desenvolve o projeto de Luta 
Olímpica na Universidade Federal do Paraná, Sérgio Roberto de Lara Oliveira, na qual ele apresenta a história da inserção da Luta 
Olímpica na Universidade; também aborda as limitações iniciais da modalidade na UFPR, tais como falta de material, espaço 
adequado e a falta de conhecimento da modalidade pelos discentes. Dificuldades essas superadas com o tempo, tornando a Luta 
Olímpica Paranaense campeã brasileira. O artigo buscou utilizar outras referências bibliográficas, porém não foram encontradas 
muitas informações publicadas sobre a Luta Olímpica. 
Resultados : na entrevista, o professor Sérgio Roberto de Lara Oliveira conta que o precursor da Luta Olímpica na UFPR foi o Dr. 
Sérgio Luiz Carlos dos Santos, que ministra a disciplina de Lutas aplicadas para o Curso de Educação Física da universidade, e 
juntamente a seus alunos, entre eles o atual professor Sérgio Oliveira, fundou a Federação Paranaense de Lutas Associadas, a 
FEPALA. Dentre as limitações estava a questão do espaço, antes compartilhado com o espaço de ginástica. O tapete inicial foi 
construído pelo docente e discentes, erade pós de borracha de pneus recauchutados, atualmente treinamos em tapete oficial, 
doado pelo COB e pela CBW. Atualmente, também dispomos de espaço próprio com material adequado para a prática do esporte, 
e já formamos mais de 50 campeões brasileiros em diferentes categorias, 5 representantes em seletivas olímpicas, 5 
representantes em Jogos Pan-americanos, 12 participações em Mundiais, 7 participações em sul-americanos, além das conquistas 
por equipes em várias competições, participando de diversos campeonatos e estágios Internacionais, valendo ressaltar que 
fizeram uma tournée nos Estados Unidos da América, em Michigan. 
Conclusões : sendo assim, notamos que a UFPR evoluiu muito em termos de estrutura e material para a prática e ensino de Lutas 
sendo essa prática de rendimento ou iniciação desportiva, hoje contamos com professores especializados, atletas qualificados e 
estrutura espelho para outras instituições de ensino valendo ressaltar as possibilidades de intercambio por meio dessa área de 
estudo ou especialização. 
REFERÊNCIAS 
DOS SANTOS, Sergio L.C.; SANTOS, Lucas; MOSSA, Roberto; FRANCO, Leticia S.; BONTORIN, Maicon. O HISTÓRICO DA LUTA 
OLÍMPICA NA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ . 
PARABÉNS! 
Você aprofundou ainda mais seus estudos! 
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EDITORIAL 
DIREÇÃO UNICESUMAR 
Reitor Wilson de Matos Silva 
Vice-Reitor Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor de Administração Wilson de Matos Silva Filho 
Pró-Reitor Executivo de EAD William Victor Kendrick de Matos Silva 
Pró-Reitor de Ensino de EAD Janes Fidélis Tomelin 
Presidente da Mantenedora Cláudio Ferdinandi 
C397 CENTRO UNIVERSITÁRIO DE MARINGÁ . Núcleo de Educação 
a Distância; SANTOS , Sérgio Luiz Carlos dos. 
Lutas na Escola . Sérgio Luiz Carlos dos Santos. 
Maringá-Pr.: UniCesumar, 2017. 
42 p. 
“Pós-graduação Universo - EaD”. 
1. Lutas. 2. Escola. 3. EaD. I. Título. 
CDD - 22 ed. 301 
CIP - NBR 12899 - AACR/2 
Pró Reitoria de Ensino EAD Unicesumar 
Diretoria de Design Educacional 
Equipe Produção de Materiais 
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Av. Guedner, 1610, Bloco 4 - Jardim Aclimação - Cep 87050-900 
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Unidade 2 Página inicial 
JOGOS DE OPOSIÇÃO 
APLICADOS AO BOXE 
NO CONTEXTO DA 
EFE 
Professor (a) : 
Dr. Sérgio Luiz Carlos Dos Santos 
Objetivos de aprendizagem 
• Discutir sobre os Jogos de Oposição aplicados ao Boxe na EFE. 
• Aprender sobre a Aplicabilidade dos JO ao Boxe na EFE. 
• Como elaborar e produzir de artigos científicos sobre JO aplicados ao Boxe na EFE. 
• Aprender sobre a Aplicabilidade dos JO a Esgrima na EFE. 
• Como elaborar e produzir artigos científicos sobre JO aplicados a Esgrima na EFE. 
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Plano de estudo 
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade: 
• Diálogo entre os Jogos de Oposição e o Boxe. 
• Jogos de Oposição Aplicados ao Boxe. 
• Princípios Gerais do Ensino. 
• Diálogo entre os Jogos de Oposição e a Esgrima. 
• Componentes da Esgrima para sua Introdução na Escola. 
Introdução 
Na Grécia antiga o boxe era considerado um esporte nobre. Foi introduzido na XXII Olimpíada (668 a.C.) e o primeiro campeão foi 
o atleta Onomasto, da cidade de Esmirna. Foram os que gregos estabeleceram as bases e os primeiros fundamentos da 
modalidade, entretanto houve muita mudança através dos tempos em seus princípios metodológicos, técnicos, táticos e de regras. 
Roma herdou o Boxe grego e passou a utilizá-lo como um espetáculo sangrento, para divertir os plebeus e nobres nos circos 
romanos. A queda do Império Romano e a difusão do cristianismo concorreram para o desaparecimento do Boxe. 
No século XVIII houve o reaparecimento do Boxe na Inglaterra e foi intitulado como Boxing. As primeiras regras foram elaboradas 
por Jack Broughton que também o construiu como esporte. Contudo, foi Daniel Mendoza quem elaborou suas bases e o 
popularizou com um estilo vanguardista. 
No diálogo do Boxe com a escola certamente encontraremos muitas dificuldades para introduzi-lo como Esporte Escolar, por sua 
associação com esporte de contato e também por ser considerado extremamente agressivo. Ao apresentarmos esta nova 
ferramenta metodológica, buscamos trazer para a escola um conteúdo motor diferente, com um enfoque sócio-esportivo, o qual 
denominou de Jogos de Oposição (JO) (DOS SANTOS, 2012). 
São atividades que podem muito bem ser incluídas no programa de Educação Física (EF), contribuindo para a formação do aluno. É 
possível verificar, por meio de várias pesquisas, que os professores não escolhem as atividades de lutas nas escolas pela falta de 
matérias curriculares específicas em sua formação, que não lhes dá capacitação suficiente para trabalhar com esportes olímpicos 
de combate; também pela crença de que é arriscado para seus alunos; ou ainda que necessitam instalações e materiais específicos. 
O objetivo deste estudo é apresentar os fundamentos básicos do boxe e simplificar seus elementos complexos para que possam 
ser ensinados facilmente nas aulas de EF. Acreditamos que esses são os conceitos fundamentais necessários para conduzir com 
êxito as aulas junto aos alunos de Educação Física Escolar. A progressão da unidade de ensino não é um modelo que os professores 
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devem seguir obrigatoriamente, entretanto, apresentamos exemplos para conformar a possibilidade de ensinar Boxe na escola 
(sem necessidade de conhecimentos específicos por parte dos professores). 
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Unidade 2 Página inicial 
Diálogo entre os jogos de oposição e o 
boxe 
Características do Boxe Olímpico 
O Boxe como esporte formal é um dos cinco esportes de combate olímpico. Sua característica é socar e se defender com os punhos 
(com luvas), tudo isso com regras claras. Os contendores são denominados de pugilistas e devem socar seu adversário a fim de 
derrubá-lo ou conseguir um nocaute técnico. A vitória pode ser conquistada por pontos, no final do tempo regular. 
Ações: os Hits 
No Boxe Olímpico a pontuação é atribuída devido às técnicas válidas, batendo com as luvas nas áreas permitidas. Saindo da 
posição de guarda, que é a adequada para atacar e defender, o boxeur deve usar suas técnicas no tempo apropriado, na distância 
correta e com ritmo para marcar mais pontos. 
As principais técnicas se denominam: 
• Jab : se lança direto com o braço adiantado em direção ao rosto. Usa-se para manter a distância, como preparação de outro golpe 
ou para fintar ao contrário. 
• Direto ou reto : realizado pela mão dominante com força e sem corte, usado para conter o fluxo do adversário. O boxeador 
deverá possuir uma base de apoio e movimentar minimamente o seu corpo, dando impulso através do quadril e do ombro. 
• Gancho : técnica realizada em curva e abaixo, de baixopara cima. Quando o objetivo é o arco oposto são chamados uppercurt ; 
quando são dirigidos para o corpo, são denominados de Hook . Esses golpes são aplicados em curta distância. 
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• Cruzado : golpe lateral com trajetória paralela ao solo. Inicia-se girando o punho para socar o adversário no rosto. Geralmente 
utilizado em distância média ou curta. 
Área Regulamentada e Equipamento 
A área onde se compete é denominada ringue de boxe, ou ainda “quadrilátero”, por seu design e medidas de 6,10 x 6,10 m. O 
ataque acontece no local designado como lona, sendo o espaço onde os pugilistas se movimentam, e tudo é cercado por quatro 
cordas. Em dois cantos há uma cor, vermelho e azul correspondente à cor de cada boxeur . A função de orientar o pugilista é 
desempenhada pelo coach (técnico) e é realizada nos intervalos entre os rounds . O quadro arbitral é composto por um árbitro e 
cinco juízes. Os juízes atuam fora do ringue, um em cada lado e dois na parte frontal. Juntamente a um dos juízes, se localiza o 
cronometrador e, por fim, o júri de pontuação, que supervisiona o trabalho dos juízes. 
O uniforme de competição é composto por um shorts - tendo um cinto de 10 cm para delimitar a área de scrimmage no tronco -, 
camiseta, meias vermelhas ou azuis usadas até abaixo dos joelhos e sapatilhas de boxe. O pugilista deve usar um capacete que 
cubra o rosto, orelhas e pescoço, na cor apropriada (vermelha ou azul). As luvas da mesma cor, com uma área branca, que inclui a 
área de impacto. Eles também devem usar bandagem nas mãos antes de colocar as luvas. A área de impacto considerada válida 
compreende a cabeça e tronco. Também deverá usar protetor bucal. 
Categorias de Peso 
As diferentes categorias do boxe são determinadas pelo seu peso. Atualmente o boxe feminino passou a fazer parte do programa 
olímpico, desde Londres, 2012. Os pesos masculino estão divididos de 3 em 3 kg. De 48 kg à mais de 91 kg; no caso das mulheres a 
variação é de 2 kg; vai de 46 kg. Até mais do que 86 kg. 
Tempo de Luta 
Os combates compreendem três rounds de três minutos cada no masculino e três rounds de dois minutos no feminino, com um 
intervalo de um minuto entre eles. 
Contagem de Pontos 
Cada acerto vale um ponto. Os toques valem apenas nas zonas permitidas e válidos quando executados corretamente. A 
pontuação é dada pelos juízes. Se o combate terminar sem pontos, o juiz declara vencedor o pugilista que apresentou o melhor 
estilo no assalto. Na figura ao lado, podemos verificar as áreas válidas de golpes. 
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Figura 1 - Áreas válidas de golpes 
Fonte: Acervo do Autor, 2015 
Vitória 
Ganha o boxeador com mais pontos no final da luta ou se aquele que conseguir um nocaute (KO) sobre o seu adversário. 
• Jogar a toalha : quando o treinador joga a toalha no ringue significa que seu lutador se rende e, portanto, perdeu a luta. 
• KO : a origem da palavra KO vem do inglês knockout abreviado para KO. Se considera nocaute quando um lutador cai no chão. 
Nesta altura, o árbitro faz uma contagem de 10 segundos, se após este tempo o pugilista permanecer no solo, perde a luta. Se ele 
cair novamente, serão contados 8 segundos. Se ambos caem, termina-se o assalto e é verificada a contagem de pontos, ganhando 
quem tiver a maioria deles. O árbitro deve garantir a segurança dos pugilistas, então, deve suspender o assalto quando um 
boxeador parecer incapaz de se defender ou se estiver seriamente ferido. 
Ações Proibidas 
Nos combates de boxe não são permitidos: 
• Bater no pescoço ou atrás da cabeça. 
• Chutar o oponente. 
• Virar as costas para o adversário. 
• Bater abaixo da cintura. 
• Fazer uso de outros objetos fora dos regulamentos. 
Ensino de Boxe na Escola 
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Justificativa 
Ao apresentarmos esta nova ferramenta metodológica, buscamos trazer para a escola um conteúdo motor diferente com enfoque 
sociológico, a qual se denominou de Jogos de Oposição (JO) (DOS SANTOS, 2012). Verificamos que tal ferramenta pode ser 
incluída em todos os programas de Educação Física Escolar (EFE) e contribuir para a formação do aluno. Averiguamos ainda, por 
meio de várias pesquisas, que os professores não escolhem as atividades de lutas nas escolas pela falta de matérias curriculares 
específicas, pela crença de que é arriscado para seus alunos ou ainda de que necessitam instalações e materiais específicos. 
Os professores se consideram inseguros ao trabalharem as atividades de lutas por não saber como utilizá-las (DOS SANTOS et al., 
2011; RUIZ SANCHIS et al., 2010). Nossa ideia é tentar proporcionar uma visão metodológica diferente sobre a maneira de 
entender o Boxe para que se tenha certeza de que pode ser utilizado nas escolas como Jogos de Oposição, fazendo com que os 
professores o tenham como atividade motivadora e, desta forma, utilize-o em suas aulas. 
Conhecer os fundamentos básicos do Boxe, catalogados aqui por um professor especialista na disciplina, e os simplificar para que 
seus conteúdos complexos possam ser aplicados nas aulas de EF são os conceitos fundamentais para alcançar êxito com os alunos, 
especialmente se o grupo for muito grande. 
Os educadores precisam conhecer as regras gerais e as atividades dos Jogos de Oposição para facilitar e não ter nenhuma 
preocupação com o gesto técnico do Boxe nesse estágio de JO. O movimento é apenas a consequência da atividade ministrada, 
portanto, o ensino dos JO aplicados ao Boxe deve ter mais ênfase do que a técnica, com destaque especial ao desenvolvimento das 
Habilidades Motoras Básicas, fundamentando assim o acervo motor necessário para uma possível especialização em Boxe, caso 
seja esse o desejo dos estudantes. 
Apresentamos uma progressão metodológica como sugestão aos docentes, cujos exemplos são apresentados a título de ilustração 
e elucidam a viabilidade de ensinar Boxe na escola sem necessidade de conhecimentos específicos do Boxe, por parte dos 
professores. O material foi elaborado em três níveis de dificuldades, para os mestres poderem usar a metodologia dos Jogos de 
Oposição aplicados ao Boxe, constituindo a Base Motora para o esporte formal Boxe. Sempre considerando a atividade dos JO não 
necessitar nenhum tipo de instalação específica ou de materiais especiais. Vale ressaltar que os professores não têm o dever de 
seguir essa progressão metodológica, obrigatoriamente. 
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Jogos de oposição aplicados ao boxe 
As situações básicas dos JO, com base nas Unidades Motoras de Lutas (UML), são apresentadas com e sem uso de material lúdico. 
A fim de utilizar as atividades de JO aplicados ao Boxe, nos centraremos nelas para manter nosso equilíbrio e mobilidade, tocar o 
companheiro, enquanto tentamos, ao mesmo tempo, desequilibrar nosso parceiro e não ser tocado por ele. 
Nosso foco está no contato com o parceiro, no corpo (por meio dos membros superiores), ou ainda através do uso de um objeto 
(bola ou balões, etc.). Cada atividade requer esquemas de controle corporal, tomadas de diferentes decisões, percepção e 
execução, noções de distância e esquivas, tudo isso a fim de responder às contínuas e distintas respostas de movimentos dos 
companheiros de atividades. 
Adaptações Gerais dos Jogos de Oposição à Escola 
As adaptações plausíveis dos Jogos de Oposição (JO) para o ensino efetivo do Boxe nas aulas de EF, como prevê os PCN’s, se 
verificará por meio dos seguintes fatores encontrados nas três variáveis envolvidas: material, espaços e regras (CAMERINO, 
2000). O material se insere

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