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Embriologia: desenvolvida a partir da bolsa de Rathke Evaginação do ectoderma da cavidade oral que cresce no sentido dorsal para o infundíbulo. Perdendo sua conexão com a cavidade oral no final do segundo mês e, então, ficando em contato com o infundíbulo. Hipófise 2 glândulas fundidas: neuro- hipófise e adeno-hipófise Adeno-hipófise Embriologia: extensão do diencéfalo que se projeta para baixo, o infundíbulo: originando a parte nervosa e o pedúnculo de conexão com o hipotálamo Neuro-hipófise Conexão com o hipotálamo: Pelo sistema porta-hipofisário Conexão com o hipotálamo: Mais anterior, maior Mais posterior, menor Hormônios secretados pela adeno-hipófise: -Prolactina (PRL), -Tireotrofina (TSH), -Adrenocorticotrofina (ACTH), -Hormônio do crescimento (GH), -Hormônio folículo-estimulante (FSH), -Hormônio luteinizante (LH) A secreção de todos os hormônios da adeno-hipófise é controlada por neuro-hormônios hipotalâmicos (produzidos por neurônios do hipotálamo) Quando liberados pelos neurônios, os neuro- hormônios entram nos capilares que formam o plexo capilar primário na eminência mediana e são transportados para a pars distalis por vasos que comunicam o plexo capilar primário com o secundário, atingindo as células-alvo que irão ser estimuladas ou inibidas a secretarem hormônios. Hormônios armazenados e liberados pela neuro-hipófise: -Ocitocina -Vasopressina Depois de produzidos, esses hormônios são empacotados em vesículas secretoras e são transportados para a neuro-hipófise pelos axônios desses neurônios. Depois chegam aos terminais axonais onde ficam estocados até a sinalização, que permitirá a liberação desses hormônios na circulação. Os neurônios que produzem a ocitocina e a vasopressina estão agrupados em áreas do hipotálamo, conhecidas como: núcleo paraventricular e núcleo supraóptico Tireoidectomia O que orientar a um paciente candidato a uma tireoidectomia total? Cirurgia em que a tireoide é completamente removida O risco de complicações pós tireoidectomia é potencialmente elevado, mas de baixa incidência. Paralisia das pregas vocais: Pode ser transitória ou permanente Baixa ocorrência Pode evoluir interferindo na voz ou respiração Sendo quase sempre resultado da ação direta do cirurgião sobre o nervo laríngeo recorrente Quais os riscos que podem ocorrer nesta cirurgia? Complicações gerais como infecção da ferida, seromas e hemorragias mais fáceis de prevenir e tratar Complicações permanentes, por afetar a integridade dos nervos laríngeos e das paratireóides Outra compliacação da tireodectomia é o hipoparatireoidismo sendo, na maioria dos casos transitório Podendo ser causado pela lesão, desvascularização ou remoção de alguma glândula paratireoide, levando à hipocalcemia A tireoidectomia total é uma operação que pode ser realizada com segurança, com baixa incidência de complicações permanentes. Sendo, portanto, ampliada suas indicações nas diversas doenças benignas da tireóide evitando, com isso, futuras recidivas e reoperações. Pós-operatório: Normalmente a recuperação da tireoidectomia é bem tolerada pelos pacientes, ficando internados por apenas 1 dia após o procedimento e tendo alta no dia seguinte Repouso: Por aproximadamente 15 dias apenas atividades leves são permitidas Pré-operatório: - O paciente deve estar em jejum por 8 horas antes da cirurgia. - Suspensão do uso de anticoagulantes (ocorrendo avaliação dos riscos e programação para interrupção do uso alguns dias antes do procedimento) Qualidade de vida pós-operação: normalmente não há alterações da qualidade de vida do paciente Referências ACCETTA, Pietro et al. Tireoidectomia total nas doenças benignas da tireóide. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 38, n. 4, p. 223-226, 2011. ARAÚJO FILHO, Vergilius JF et al. Hipocalcemia e hipoparatireoidismo clínico após tireoidectomia total. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, v. 31, p. 233-235, 2004. ARTHUR VICENTINI. Tireoidectomia Total e Parcial. Disponível em: https://arthurvicentini.com.br/cirurgias/tireoidectomia-total-e-parcial/. Acesso em: 4 abr. 2022. SILVERTHORN, D. Fisiologia Humana: Uma Abordagem Integrada, 7ª Edição, Artmed, 2017. Langman Embriologia Médica. 9ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
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