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Doenças da hipófise

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MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
@junamed
Especialidades 
clínicas e cirúrgicas 1 
Doenças da hipófise 1 
Revisão 
Hipotálamo 
- É o termostato do organismo (atua sobre a 
hipófise regulando a secreção de hormônios) 
- É composto por aglomerados de corpos 
celulares de neurônios cujas terminações 
nervosas alcançam outras regiões 
hipotalâmicas, cerebrais e hipofisárias
- Secreta predominantemente substâncias 
estimuladoras da hipófise (com exceção da 
dopamina, a qual inibe a secreção de 
prolactina) 
Hipófise/glândula pituritária 
- Localiza-se na base do crânio (na sela 
túrcica, na cavidade do osso esfenoide) 
- É responsável pela produção de hormônios 
tróficos (tem a função de coordenar o 
funcionamento das demais glândulas 
endócrinas através da secreção de 
hormônios específicos) 
- Está localizada próxima ao quiasma óptico, 
portanto se houver um aumento de seu 
tamanho pode ocorrer comprometimento da 
visão
- Peso = 0,5-1,0 g
- Medidas = 13x6x9mm
Divisão da hipófise
. Adeno-hipófise = é composta por células 
endócrinas especializadas para a síntese e 
secreção hormonal (sintetiza e secreta os 
hormônios tróficos: ACTH, TSH, LH, FSH, GH e 
PRL)
. Neuro-hipófise = é composta pelos axônios 
de neurônios cujos corpos celulares estão no 
hipotálamo (apenas armazena e secreta os 
hormônios hipotalâmicos -> os hormônios 
ocitocina e vasopressina são produzidos no 
hipotálamo e transportados até a neuro-
hipófise para serem secretados) 
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
@junamed
Hormônios hipofisários
Hormônios da adeno-hipófise 
. São chamados hormônios tróficos
. Atuam em células endócrinas (não em células 
alvo) 
. São eles: 
1. Somatototrófos = GH (hormônio do 
crescimento) -> estimulado pelo GHRH 
hipotalâmico e inibido pela somatostatina -> 
estimula o crescimento, regula o metabolismo e 
induz a produção de IGF-1 pelo fígado 
2. Lactotrófos = PRL (prolactina) -> 
estimulada pelo estrogênio e pelo TRH, e 
inibida pela dopamina -> induz crescimento 
mamário e secreção de leite durante a 
gravidez e lactação 
3. Corticotrófos = ACTH (hormônio 
adrenocorticotrófico) -> é estimulado pelo CRH 
produzido no hipotálamo e inibido pelos 
glicocorticoides -> estimula a síntese de 
glicocorticoides e androgênios pelas adrenais 
4. Tireotrófos = TSH (hormônio 
tireoestimulante) -> é estimulada pelo TRH 
produzido no hipotálamo e inibido pela 
somatostatina e pelo T3 intracelular -> 
estimula o funcionamento e o crescimento da 
tireoide 
5. Gonadotrófos = FSH (hormônio folículo 
estimulante) e LH (hormônio luteinizante) -> 
são estimulados pelo GnRH secretado pelo 
hipotálamo e inibidos por estrogênio, 
testosterona e inibina -> estimulam a secreção 
hormonal nas gônadas (ovário e testículo), a 
ovulação e a espermatogênese 
Hormônios da neuro-hipófise
1. Hormônio antidiurético (ADH/vasopressina) 
= regula a osmolaridade plasmática por meio 
do controle da sede e da diurese 
2. Ocitocina = estimula as contrações uterinas 
durante o parto e tem algum efeito 
antidurético semelhante ao do ADH 
Regulação hipotalâmica-hipofisária
1. Hormônio de liberação de tireotropina 
(TRH): estimula a síntese e a liberação do 
hormônio tireoestimulante (TSH) e da 
prolactina
2. GnRH: tem como função principal estimular 
a secreção do hormônio luteinizante (LH) e 
estimulação hormonal de folículo (FSH)
3. Somatostatina (também conhecida como 
fator inibidor da liberação de somatotrofina): 
inibe a secreção de GH
4. Hormônio de liberação da corticotropina 
(CRH): libera o hormônio adrenocorticotrófico 
(ACTH) que por sua vez leva a secreção de 
cortisol
5. GHRH (hormônio de liberação do hormônio 
do crescimento): promove a secreção de GH
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
@junamed
Mecanismo de retroalimentação 
- O sistema neuroendócrino atua através de 
uma série de alças de retroalimentação que 
regulam os níveis dos hormônios da hipófise 
e dos órgãos alvo 
- Os hormônios de órgãos direcionais podem 
realimentar os níveis hipotalâmico e 
pituitário para finalizar a alça
- As alças de retroalimentação podem ser 
afetadas, resultando em alterações dos 
pontos de ajuste por determinados fatores, 
como duração do dia (periodicidade 
circadiana), estresse, estado nutricional e 
doença sistêmica
Exemplo
Retroalimentação negativa
. Sem iodo a glândula tireoide não pode 
produz os hormônios da tireoide (T3 e T4), os 
quais quando em baixas concentrações no 
sangue não promovem o mecanismo de 
retroalimentação sobre o hipotálamo e a 
hipófise -> na ausência da retroalimentação 
negativa, a secreção do TSH aumenta gerando 
uma hipertrofia na glândula tireoide 
Tumores hipofisários
- Os adenomas hipofisários correspondem a 
aproximadamente 15% dos tumores 
intracranianos 
Classificação 
• Quando aos aspectos morfofuncionais:
Tamanho do tumor
- Micro (< 10mm) ou macro (>10mm) 
- A cefaleia é um sintoma comum em 
pacientes com macroadenomas (pode ser 
causada pela expansão do diafragma da sela 
ou por invasão do osso) 
Extensão do tumor
- Intrasselar, suprasselar, parasselar ou 
extrasselar 
- Os tumores hipofisários que se estendem 
superiormente podem afetar os campos 
visuais (a expansão para a região 
suprasselar exerce pressão sobre o quiasma 
óptico, levando á heminopsia bitemporal)
Compressão de estruturas adjacentes 
- Se comprime alguma estruturas, por 
exemplo: hipófise, quiasma óptico, nervos 
cranianos, carótidas e outras estruturas 
SNC
Clínica 
- Tumores clinicamente funcionantes/secretor 
(causam alguma síndrome de excesso 
hormonal) ou não funcionantes/não secretor 
(não causam repercussão clínica decorrente 
de algum excesso hormonal)
- A maioria dos tumores não secretores que 
causam sintomas é composta por 
macroadenomas 
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
@junamed
Hormônio secretado 
Manifestações clínicas 
- Síndromes de excesso hormonal
- Deficiência hormonal 
- Sintomas decorrentes do efeito de massa 
(cefaleia, hemianopsia, alteração da 
consciência, náuseas e vômitos)
Diagnóstico 
- O exame de escolha é a RNM: o achado de 
lesão na região da sela túrcica deve ser 
monitorado através de pesquisa clínica e 
laboratorial de disfunções hormonais 
- Na TC: adenomas hipofisários são hipodensos 
em relação a hipófise normal 
Prolactina (PRL)
- É o único hormônio hipofisário que aumenta 
após a secção do pedículo hipofisário 
- Fatores de liberação: estrogênio, TRH, ADH e 
VIP/AVP
- Fatores de inibição: dopamina 
- Funções: induz crescimento mamário e 
secreção de leite durante gravidez e 
lactação (induz e mantem a lactação) 
- Estímulo para liberação: sucção (reflexo 
estimulação-sucção) 
1. Hiperprolactinemia 
- Ocorre por um aumento na secreção de 
prolactina 
- Causas mais comuns = 1ª medicamentosa e 
2ª prolactinoma 
Etiologia
. Fisiológicas: gestação, lactação, estresse, dor, 
sono, exercício, estimulação dos mamilos 
. Patológicas: prolactinoma, hipotireoidismo 
primário, doenças hipotalâmicas, herpes zóster, 
uso de me dicamentos que bloqueiam as vias 
dopaminérgicas (as quais são inibidoras da 
secreção de prolactina)
Manifestações clínicas
. Em mulheres: galactorreia, ciclos 
oligoanovulatórios e perda de libido 
. Em homens: galactorreia, diminuição da libido, 
disfunção erétil e infertilidade 
Diagnóstico
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@junamed
2. Prolactinomas 
- É o tipo mais comum de adenoma de hipófise 
(25-40%) 
- 2ª causa mais comum de hiperprolactinemia
- 10x mais comum em mulheres 
- Até 10% pode secretar outros hormônios 
junto á prolactina 
Fatores etiológicos 
. O estrogênio representa um potente estímulo 
para a proliferação dos lactotrofos (todavia, 
não existe nenhuma associação definida entre 
o uso de estrogênio e a incidência de 
prolactinoma) 
. Níveis muito elevados de estrogênio 
(observados durante a gravidez) podem 
provocar crescimento tumoral em 
aproximadamente 30% dos macroprolactinomas
. A redução do tônus da dopamina,como pode 
ocorrer com o tratamento prolongado com 
agentes antipsicóticos, resulta em aumento dos 
níveis de PRL (entretanto, não foi constatada 
nenhuma atuação dessas drogas no 
desenvolvimento dos prolactinomas)
Manifestações clínicas
. Hipogonadismo hipogonadotrófico (a 
hiperprolactina inibe a secreção de GnRH 
reduzindo a secreção de FSH e LH resultando 
em hipogonadismo hipogonadotrófico) 
. Galactorreia e oligoamenorreia 
. Amenorreia e infertilidade 
. Diminuição da libido, ressecamento da vagina 
e dispareunia (decorrente da deficiência de 
estrogênio) 
. Cefaleia 
Tratamento 
. Tem como objetivo: a diminuição dos níveis 
séricos de prolactina, diminuição do tamanho 
do tumor, restauração da função gonadal, 
prevenção da infertilidade e da osteoporose 
. A primeira escolha de tratamento é o 
tratamento clínico feito através de agonistas 
dopaminérgicos como a cabergolina ou 
bromocriptina (os quais se ligam aos 
receptores de dopamina do subtipo D2 inibindo 
a secreção dos lactotrofos e causando a 
redução do tumor)
. No caso de microprolactinomas ou tumores 
refratários á medicação pode ser feita um 
cirurgia por via transesfenoidal 
* Quando surgem sintomas, deve-se proceder à 
RM e a um exame formal dos campos visuais. 
Se houver evidências de comprometimento 
dos campos visuais ou de crescimento do 
tumor, deve-se iniciar novamente o 
tratamento com agonista da dopamina para 
reduzir o tamanho do tumor
3. Hipoprolactinemia
- É rara
- Ocorre no contexto de deficiências 
hormonais combinadas
- Possível causa: síndrome de sheehan 
- Manifestação clínica: agalactia
ACTH
- Tem como precursor o hormônio 
adrenocorticotrofo (CRH)
- Age nas glândulas adrenais/suprarrenal
- Apresenta acentuado ritmo diurno (níveis 
maiores pela manhã)
- Seu aumento gera hiperplasia da 
suprarrenal e sua diminuição gera atrofia da 
suprarrenal
- Fatores de liberação: stress, infecções, 
traumatismos graves, hipoglicemia 
- Fatores de inibição: dexametazona 
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
@junamed
- Funções: estimular a produção de cortisol e 
a secreção dos androgênios e dos 
mineralocorticoides pelas suprarrenais
1. Hipocortisolismo secundário 
- Decorre da deficiência de ACTH
- Provoca sintomas de deficiência de 
glicocorticoides (fraqueza, fadiga e 
hipotensão)
- A causa mais comum é a deficiência de 
ACTH decorrente do uso crônico de 
glicocorticoides exógenos que causam 
supressão do eixo hipotálamo-hipófise-
suprarrenal
Manifestações clínicas
. Fraqueza, fadiga e hipotensão
. Redução dos androgênios (em mulheres)
Diagnóstico
. Dosagem dos níveis de cortisol e seus 
metabólitos pela manhã (o ACTH é secretado 
em pulsos discretos e o pico máximo ocorre 
pela manhã)
2. Doença de cushing 
- Caracteriza-se por hipercortisolismo 
decorrente de um adenoma hipofisário 
secretor de ACTH (geralmente são 
microadenomas com 5mm e diâmetro)
- É responsável por 60-70% dos casos de 
síndrome de cushing (causa mais comum de 
síndrome de cushing não medicamentosa)
- É 8x mais frequente em mulheres do que em 
homens 
Manifestações clínicas
. Fáceis em lua cheia
. Proptose da gordura supraclavicular 
. Giba cervical
. Pletora facial 
. Hirsutismo/acne
. Estrias violáceas
. Fragilidade capilar (hematomas)
. Fraqueza muscular proximal 
. Hipertensão
. Diabetes
. Osteoporose
. Hipocalemia
. Psicose/depressão
. Amenorreia/oligomenorreia
. Obesidade central
. Ganho de peso acelerado 
Diagnóstico 
1º Confirmar o hipercortisolismo 
Teste de supressão com dexametozona
. Teste realizado após a administração de 1mg 
de dexametasona, entre 23 horas e meia noite, 
com mensuração do cortisol entre 7 e 10 
horas da manhã do dia seguinte
. Ao dar um corticoide de madrugada, ocorre 
inibição da secreção do ACTH e, 
consequentemente, do cortisol pelo feedback 
negativo (sendo assim, caso após algumas 
horas o cortisol não tiver suprimido, está 
evidente que a hiperprodução é autônoma)
Dosagem do cortisol plasmático ou salivar à 
meia noite
. Normalmente, o cortisol próximo a hora de 
dormir está mais baixo, porém, nos portadores 
de SC encontramos valores mais elevados 
(decorrente da perda do nadir fisiológico) 
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
@junamed
Elevação do cortisol livre na urina de 24 horas
. Fornece uma prova de triagem alternativa ou 
adicional para o hipercortisolismo
. Com frequência, são obtidas duas amostras 
sequenciais, devido a variações diárias na 
produção do hormônio
. A sensibilidade e a especificidade da 
determinação do cortisol livre na urina são 
maiores do que as do teste de supressão com 
dexametasona à noite, particularmente em 
pacientes hospitalizados
2º Confirmar se hipercortisolismo é ACTH 
dependente ou independente
Dosagem do ACTH
. Se ACTH baixo = ACTH independente
. Se ACTH alto = ACTH dependente
3º Realizar exames complementares para 
definir a etiologia 
. Se ACTH dependente: realizar RNM da sela 
túrcica (exame de imagem padrão-ouro para 
visualizar os adenomas)
. Se ACTH independente: realizar TC das 
adrenais 
Tratamento 
Clínico 
. Indicado quando paciente apresenta 
metástases, não pode ser submetido a 
procedimentos cirúrgicos ou é de difícil via 
cirúrgica 
. Consiste na administração de fármacos que 
agem no tumor: pasireotide, carbegolina ou 
ácido retinóico 
Cirúrgico (cirurgia transfenoidal)
. A cirurgia constitui a principal modalidade de 
terapia para os tumores hipofisários que 
exigem intervenção (com exceção de 
prolactinomas) 
. O tratamento cirúrgico visa redução dos 
níveis hormonais, descompressão para aliviar os 
efeitos expansivos e impedir a maior expansão 
do tumor
. A cirurgia tem abordagem endonasal através 
de um endoscópio 
GH 
- Age no tecido adiposo, músculos, fígado e 
pâncreas 
- É liberado em grandes picos durante a noite 
- Seus níveis aumentam durante a puberdade 
e declinam gradualmente na idade adulta 
- Muitos dos efeitos metabólicos e sobre o 
crescimento do GH são transmitidos 
indiretamente pelas ações de IGF-1 
- Fatores de liberação: diminuição da glicose 
no sangue, diminuição dos ácidos graxos 
livres no sangue, aumento dos aminoácidos 
no sangue, privação ou jejum, deficiência de 
proteínas, traumatismo, estresse, exercícios, 
testosterona, estrogênio, sono profundo 
(estágio II e IV), GHRH e grelina
- Fatores de inibição: somatostatina e muito 
IGF-1 (feedback negativo) 
- Funções: diminui entrada e consumo de 
glicose, aumenta consumo de lipídeos 
(estimula lipólise), aumenta entrada de 
aminoácidos/proteínas/ácidos graxos, 
aumenta produção de IGF1, aumenta 
produção de insulina 
1. Acromegalia/gigantismo 
- Síndrome causada pelo excesso crônico de 
GH
- Em 95% dos casos ocorre pela presença de 
adenoma hipofisário produtor GH (5% podem 
ocorrer por secreção ectópica de GHRH por 
carcinoides bronquicos ou gastrointestinais) 
- Atinge igualmente todos os sexos e é mais 
comum entre 30-50 anos 
* O adenoma hipofisário pode produzir apenas 
GH ou ser um tumor misto (ex: tumor co-
secretor de GH e prolactina) 
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
@junamed
Manifestações clínicas
Na infância/adolescência
. Gigantismo (se o excesso de GH ocorre antes 
do fechamento das cartilagens de crescimento 
há um ganho excessivo de altura))
Em adultos
. Crescimento das mãos e pés
. Alargamento dos dedos
. Crescimento grosseiro de protuberâncias 
faciais (orelhas, nariz, queixo, lábios, crista 
supraorbitária) 
. Afastamento dos dentes
. Macroglossia
. Aumento de vísceras (coração, rins, fígado, 
tireoide)
. Hiperidrose 
. Artralgia
Diagnóstico 
. Dosagem de IGF-1 e GH aumentada
. Teste de supressão do GH (TOTG) com 75g 
glicose (os níveis elevados de glicose são 
incapazes de suprimir os níveis de GH para 
menos de 1ng/ml -> uma hipófise normal 
suprime a secreção de GH após uma 
sobrecarga de glicose)
. RNM de sela túrcica com contraste marcando 
adenoma hipofisário 
* IGF-1 é um fator de crescimento de 
produção hepática e tecidual que aumenta 
em resposta a secreção de GH. Como seus 
níveisnão oscilam, sua dosagem fornece um 
índice integrado da secreção de GH 
* O padrão ouro para diagnóstico é o teste de 
supressão do GH com glicose, que deve ser 
solicitado após dosagem de IGF-1 elevada
* Exames complementares: RX de mãos e pés, 
USG, ecocardiograma 
Tratamento
Clínico
. Indicado quando acromegalia refratária ao 
tratamento cirúrgico
 . Podem ser usados fármacos análogos de 
somatostatina (ex: octreotide, lanreotide e 
pasereotide) ou pegvisomanto (um análogo 
biossintético do GH que se liga nos receptores 
promovendo diminuição dos níveis de GH) + 
radioterapia (para prevenção de 
hipopituitarismo)
Cirúrgico
. A cirurgia do adenoma hipofisário por via 
transfenoidal é a primeira escolha para 
tratamento 
Complicações
. Hipertensão
. IC
. Aterosclerose
. Osteoartrose
. Apneia do sono
. Síndrome do túnel do carpo
. Diabetes mellitus 
* A maior causa de morte em pacientes com 
acromegalia é cardiovascular 
2. Deficiência de GH 
- É encontrada em praticamente todos que 
tem deficiência de 3 outros hormônios da 
adeno-hipófise 
- Pode ocorre na infância e na fase adulta 
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
@junamed
Causas 
. Distúrbios hipotalâmicos/hipofisários
. Mutações do receptor de GHRH e do gene de 
GH
. Deficiências combinadas de hormônios 
hipofisários
. Mutações do receptor de GH e do receptor 
de IGF-1
. Irradiação 
. Privação psicossocial 
Manifestações clínicas
Na infância 
. Baixa estatura 
Em adultos 
. Fadiga
. Alteração da composição corpórea (obesidade 
central)
. Perda de massa muscular 
. Hipertensão arterial 
. Hipercolesterolemia
. Redução do DC
. Astenia
. Depressão e isolamento social 
Diagnóstico 
. Hipoglicemia induzida por glicose
Tratamento 
 . Administração de somatotropina 
Hormônio antidiurético/arginina vassopressina 
(ADH/AVP) 
- É sintetizado no núcleo supra-óptico (nos 
corpos celulares dos neurônios do 
hipotálamo) -> migra ao longo do axônio 
para os terminais nervosos na hipófise 
posterior e é secretado 
- Fatores de liberação: aumento da 
osmolaridade, estresse, aumento do cortisol, 
diminuição da PA, diminuição de 5-10% no 
volume sanguíneo circulante, náusea e 
vômito, hipóxia, exercício, dopamina/
acetilcolina, angiotensina II/histamina 
- Fatores de inibição: osmolaridade reduzida, 
aumento do volume plasmático, álcool, 
opioides e GABA 
- Funções: conservação da água corpórea e 
regulação da osmolalidade dos líquidos 
corporais (formação de urina hipertônica), 
diminuição da diurese, aumento da volemia, 
aumento do retorno venoso, aumento do DC, 
aumento da PA, vasoconstrição e aumento 
da resistência periférica 
* Desidratação -> Diminuição do volume 
sanguíneo e aumento da pressão osmótica do 
sangue -> Aumento da produção de ADH -> 
Liberação de ADH no sangue -> Aumento da 
permeabilidade dos túbulos coletores -> 
Reabsorção de grandes quantidades de água 
-> Urina mais hipertônica do que o sangue -> 
Aumento do volume sanguíneo e diminuição 
da pressão osmótica
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
@junamed
1. Diabetes insipidus 
- É um síndrome clínica caracterizada pela 
excreção crônica anormal de grande volume 
de urina diluída (poliúria) que pode cursar 
com aumento excessivo de ingesta de 
líquidos (polidipsia) 
- É uma doença do sistema endócrino descrita 
como um distúrbio na síntese ou ação do 
hormônio antidiurético (ADH), levando a 
dificuldade de concentração da urina 
(gerando poliúria com secreção elevada de 
urina hipotônica) 
- Decorre da falta do ADH pela falta de 
secreção neurogênica/central ou nefrogênica
Etiologia 
A) DI central/hipotalâmico
. É provocado por doenças que acometem o 
hipotálamo 
. Resulta da incapacidade de o hipotálamo-
hipófise posterior secretar (e geralmente 
sintetizar) vasopressina em resposta á 
osmolalidade aumentada 
. Um grande volume de urina hipotônica/diluída 
é excretado, o que produz um aumento 
secundário da osmolalidade sérica com sede e 
polidipsia
. Os níveis de vasopressina no plasma não são 
mensuráveis ou são inadequadamente baixos 
para a osmolalidade plasmática
Causas
. Ocorre principalmente por uma destruição na 
parte posterior da hipófise (local de 
armazenamento do ADH), que pode ocorrer por 
diversos fatores: tumores (adenomas 
hipofisários), traumas, infecções (tuberculose, 
sífilis), doenças autoimunes, fatores 
hereditários e complicações cirúrgicas 
Patogênese 
1. Deficiência de ADH
2. Não há reabsorção de água do filtrado 
glomerular 
3. Excreção de urina diluída em grande volume 
(poliúria) 
4. Osmolaridade sanguínea alta (sangue 
concentrado pois falta água) 
5. Aumento da sede (polidpsia)
* Diminuição na quantidade de ADH circulante, 
por uma incapacidade de sintetizar e 
secretar o ADH em resposta a osmolalidade 
-> o filtrado glomerular diluído não passa 
pelo processo de concentração ao chegar no 
ducto coletor renal, levando a excreção de 
um grande volume de urina -> isso induz um 
aumento da osmolalidade sérica, gerando 
sede e polidpsia
B) DI nefrogênico 
. É provocado por defeitos nos túbulos renais 
. Resulta da incapacidade de um rim responder 
à vasopressina (falha da resposta renal ao 
ADH) 
. O filtrado glomerular diluído que passa pelo 
ducto coletor é excretado como um grande 
volume de urina hipotônica, aumentando a 
osmolalidade plasmática, estimulando a sede e 
produzindo a polidipsia
. Ao contrário do diabetes insípido central, as 
dosagens dos níveis plasmáticos de 
vasopressina encontram-se elevadas ou 
adequadas para a osmolalidade plasmática
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
@junamed
Causas
. Pode ter origem congênita (90% são meninos 
com mutações no gene do receptor tipo 2 da 
vasopressina) ou adquirida (uso de 
medicamentos, insuficiência renal crônica, 
doenças císticas, nefropatias, anemia 
falciforme) 
. Em uma gestante o DI pode ocorrer devido a 
degradação rápida e excessiva de ADH por um 
aumento das vasopressinas placentárias 
causando poliúria e polidpsia no 3º semestre 
da gestação e/ou puerpério 
Patogênese
1. Há produção adequada de ADH 
2. Os rins não respondem ao ADH 
3. Não há reabsorção de água do filtrado 
glomerular 
4. Excreção de urina diluída em grande volume 
(poliúria) 
5. Osmolaridade sanguínea alta (sangue 
concentrado pois falta água) 
6. Aumento da sede 
Quadro clínico
Poliúria hipotônica 
. Caracteriza-se pela ingesta excessiva de 
água 
. Volume urinário > 3-18 l/d 
Polidipsia 
. É uma alteração compensatória á poliúria
. Há uma predileção por água gelada 
. Ingesta hídrica > 100 ml/kg em 24h 
Hipernatremia e sinais de desidratação 
. Mais comum em pacientes com DI sem acesso 
a água 
Urina de coloração pálida e aquosa
. Ocorre pela excreção de grandes volumes de 
urina hipotônica 
Diagnóstico
1. Anamnese e quadro clínico 
. Paciente com poliúria e polidipsia
2. Exames laboratoriais 
. Urina I = densidade urinária < 1010, 
osmolaridade urinária < 300mOs/kg e 
glicosúria negativa 
. Dosagem de ácido úrico plasmático = elevado 
(indicando DI de etiologia central) 
. Dosagem de ADH plasmático = baixo
* O diagnóstico de diabetes insípido pode ser 
feito com segurança se o paciente apresentar 
osmolaridade plasmática elevada (>300 
mOsm/l) e osmolalidade urinária inferior á 
do plasma (urina hipotônica) -> o que indica 
que os rins não estão sendo capazes de 
reter água para corrigir a hiperosmolaridade 
plasmática 
* Caso o que foi descrito acima não aconteça é 
indicado a realização de testes 
3. Testes 
Teste de privação hídrica 
. Indicado quando paciente apresenta poliúria 
moderada
. É realizado em ambiente hospitalar e o teste 
deve iniciar preferencialmente as 8h (opta-se 
por fazer o teste pela manha devido o risco de 
desidratação e/ou outras complicações 
relacionadas ao teste)
. Durante o teste, a cada hora é feita a 
avaliação dos seguintes parâmetros: peso, FC, 
PA, Osm plasmática, Osm urinária, Na 
plasmático e volume urinário
. O teste é interrompido quando: o paciente 
apresenta perda ponderal superior a 2% de 
seu peso; ou a osmolaridade plasmáticaatinge 
valores >300 mOsm/l; ou ocorre estabilização 
da osmolaridade urinária (variação < 30mOsm/
kg ou < 10%) em duas amostras consecutivas; 
ou dosagem de Na > 150mEq/l
MEDICINA UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO
@junamed
. Quando o teste for interrompido administra-
se 10mcg de DDAVP/desmopressina (análogo 
sintético do ADH) via nasal e é liberada a 
ingesta hídrica -> assim observa-se os 
parâmetros por algumas horas (essa técnica 
visa diferenciar os quadros neurogênicos e 
nefrogênicos de DI) 
. O teste é positivo (DI é confirmado) quando 
antes da administração de DDAVP o paciente 
continua com diurese hipotônica (mesmo na 
presença de depleção volumétrica e/ou 
hiperosmolaridade plasmática) 
4. Exames de imagens 
. RNM de hipófise para confirmar etiologia do 
DI 
Tratamento 
• Objetiva manter a qualidade de vida do 
paciente com objetivo de manter a noite de 
sono adequada e realizações das atividades 
diárias com o mínimo de interrupções
DI central 
. DDAVP via nasal (solução 10mc/dose ou spray 
10mcg/puff), via oral (0,1 e 0,2 mg/dia) ou 
ampolas (4 mcg/ml) 
DI nefrogênico 
. Se completo: tratar as doenças de base, 
corrigir os distúrbios hidroeletrolíticos e 
suspender drogas potencialmente relacionadas 
ao comprometimento nefrogênico
. Se parcial: altas doses de DDAVP + dieta 
hipossódica 
* O uso de diuréticos tiazídicos (ex: 
hidroclorotiazida) podem contribuir com o 
tratamento pois provocam a depleção de 
sódio e contração volumétrica, reduzindo o 
volume urinário através do aumento da 
reabsorção tubular proximal de filtrado 
glomerular
* Amilorida é útil para reduzir a poliúria e 
pode ser especialmente benéfica em casos de 
diabetes insípido nefrogênico induzido pelo 
lítio (uma vez que o medicamento reduz a 
entrada do lítio nas células do túbulo distal)
2. Polidipsia primária 
- Caracteriza-se pela supressão de ADH por 
ingestão excessiva de líquidos 
- Também provoca polidpsia 
- Apesar de a função normal da hipófise ou 
do rim, os pacientes com este distúrbio 
compartilham muitas das características 
tanto do diabetes insípido central (ou seja, a 
secreção de vasopressina encontra-se 
suprimida como resultado da osmolalidade 
plasmática diminuída) quanto do diabetes 
insípido nefrogênico (a expressão da AQP2 
renal encontra-se reduzida como resultado 
dos níveis plasmáticos suprimidos de 
vasopressina)
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Causas
. Psicogênicas: esquizofrenia, mania, distúrbio 
obsessivo compulsivo 
. Dipsogênicas: anomalia do controle 
osmorregulatório da sede (sede anormal) 
Patogênese
1. Excesso de líquidos
2. Diminuição da OMS pl/na
3. Diminuição da secreção de ADH 
Hipopituitarismo
- Caracteriza-se pela deficiência de 1 ou mais 
hormônios hipofisários
Etiologia
• Disfunções da hipófise ou no hipotálamo que 
podem ser:
Congênitas 
. Defeitos genéticos do hormônio hipofisário
. Defeitos genéticos do receptor do hormônio 
hipofisário
. Anencefalia
. Aplasia hipofisária
. Síndrome de Kalllmann 
Adquiridas (mais comuns)
. Adenoma hipofisário -> principal causa
. Craniofaringioma 
. Doenças vasculares/isquêmicas (síndrome de 
sheehan, vasculite) 
. Doenças infiltrativas/infecciosas (sarcoidose, 
meningite, tuberculose)
. Doenças autoimunes (hipofisite linfocítica) 
Patogênese 
. Os adenomas hipofisários causam 
hipopituitarismo de várias e diferentes 
maneiras
. Em alguns casos, ocorre destruição direta ou 
compressão da hipófise normal
. A compressão do pedículo hipofisário pode 
comprometer o suprimento sanguíneo da 
hipófise, bem como reduzir o estímulo dos 
hormônios hipotalâmicos
. A ocorrência de hemorragia dentro de 
tumores pode resultar em infarto da hipófise
Manifestações clínicas
• Varia de acordo com a deficiência hormonal: 
A) Deficiência de GH = atraso na velocidade 
de crescimento, baixa estatura, micropênis, 
implantação anômala de dentes, 
hipoglicemia, lipodistrofia abdominal, 
hipotrofia muscular, depressão 
B) Deficiência de ACTH (insuficiência adrenal 
secundária) = fraqueza, astenia, perda 
ponderal, hipotensão postural, náuseas e 
vômitos, diarreia, mialgia
C) Deficiência de TSH (hipotireoidismo central 
ou secundário) = fraqueza, astenia, 
constipação intestinal, depressão 
D) Deficiência de LH e FSH (hipogonadismo 
hipogonadotrófico) = atraso puberal, 
amenorreia, diminuição da libido, hipotrofia 
testicular, infertilidade 
Diagnóstico 
• Através da avaliação de exames laboratoriais 
e testes de estímulos:
Tratamento 
. Depende da natureza e da gravidade das 
deficiências hormonais, bem como dos objetivos 
clínicos finais almejados
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. Os objetivos são repor os hormônios de modo 
fisiológico, procurando evitar as consequências 
da reposição excessiva
Hipogonadismo hipogonadotrófico 
Etiologia 
. Tumores selares (pode ocorrer em até 95% 
dos paciente, principalmente após realização 
de cirurgia ou radioterapia) 
. Hiperprolactinemia 
Manifestações clínicas 
• Dependem do momento da instalação do 
hipogonadismo (antes ou após a puberdade)
Se após a puberdade:
. Homens: perda de pelos corporais, redução 
volume testicular, disfunção sexual, queda da 
libido, alteração da massa óssea e muscular, 
alteração da eritropoiese
. Mulheres: oligo ou amenorreia, infertilidade, 
secura vaginal, dispaurenia, osteoporose, 
aterosclerose prematura
Tratamento 
• Objetivos: manter os caracteres secundários, 
restabelecimento da libido, melhora da 
disfunção sexual, induzir a fertilidade e 
prevenção de doenças como osteoporose e 
doenças cardiovasculares prematuras
Homens
. Terapia de reposição androgênica
. Opções: cipionato de testosterona, pripionato 
de testosterona, undecanoato de testosterona, 
testosterona em gel (tópico).
. Contraindicações: PSA elevado, câncer de 
próstata ou mama, hematócrito > 50%, 
Insuficiência cardíaca C classe funcional III e 
IV
Mulheres
. Terapia de reposição hormonal (TRH) 
. Opções: estrógenos (sintéticos e naturais) e 
progestógenos 
. Vias de administração: oral, transdérmico, 
implantes, tópicos vaginais.
. Contraindicações: fenômenos 
tromboembólicos, câncer de mama, câncer de 
endométrio, cardiopatia grave, hepatopatias, 
sangramento uterino sem causa

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