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Introdução à farmacotécnica I - Aula 1 (UEPB)

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Universidade Estadual da Paraíba 
Disciplina: Farmacotécnica I; 
Aluno: José Elizandro Batista de Oliveira. 
 
O que é farmacotécnica? 
 
É um ramo da Farmácia, que é praticada por 
profissionais farmacêuticos e tem como objeto a 
manipulação dos insumos farmacêuticos ativos (IFA) 
e excipientes para a fabricação de medicamentos, 
onde se estuda o desenvolvimento de novos produtos 
e sua relação com o meio biológico, as técnicas de 
manipulação, as doses, as formas farmacêuticas, as 
interações físicas e químicas entre os IFA e entre os 
IFA e os excipientes e veículos. 
 
Conceitos importantes 
 
Medicamento magistral: é aquele que é prescrito pelo 
médico, médico veterinário ou dentista e é preparado 
para cada caso com a indicação, composição 
qualitativa e quantitativa da forma farmacêutica e da 
maneira de administração. 
 
Medicamento oficinal: é aquele que é preparado na 
própria farmácia ou em indústrias, de acordo com as 
normas e doses estabelecidas nos compêndios oficiais 
(farmacopeias ou formulários). Ex: tintura de iodo e 
pasta d’água. 
 
Especialidade farmacêutica: é aquele medicamento 
preparado antecipadamente e introduzido no mercado 
com denominação e acondicionamentos próprios 
(medicamentos industrializados) 
 
Medicamento: produto farmacêutico, tecnicamente 
obtido ou elaborado, com finalidade profilática, 
curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico. 
 
Remédio: qualquer substância ou produto animal, 
vegetal, mineral ou sintético; qualquer procedimento, 
fé ou crença utilizados com intenção benéfica. 
 
Fármaco: substância de estrutura química definida, 
utilizada para modificar ou explorar o sistema 
fisiológico ou alterar os estados patológicos para o 
benefício do organismo que a recebe. 
 
Droga: substância que modifica a função fisiológica 
sem intenção benéfica. 
 
IFA (insumo farmacêutico ativo): substância química 
ativa, fármaco, droga ou matéria-prima que tenha 
propriedades farmacológicas com finalidade 
medicamentosa, utilizada para diagnóstico, alívio ou 
tratamento, empregada para modificar ou explicar 
sistemas fisiológicos ou estados patológicos, em 
benefício da pessoa na qual se administra (anvisa). 
 
Excipientes: qualquer matéria-prima que, incluída nas 
formas farmacêuticas, se junte aos fármacos ou suas 
associações para servir-lhes de veículo, possibilitar a 
sua preparação ou estabilidade, modificar as suas 
propriedades organolépticas ou determinar as 
propriedades físico-químicas do medicamento e a sua 
biodisponibilidade. Ex: Corantes, conservantes, 
aromatizantes, diluentes etc. 
 
Portanto uma forma farmacêutica é composta por: 
 
IFA + Excipientes + Operações farmacêuticas 
 
Forma farmacêutica: estado final em que fármaco(s) 
e/ou excipiente(s) apresentam depois de submetidas 
às operações farmacêuticas necessárias, a fim de 
facilitar a sua administração e obter o maior efeito 
terapêutico desejado. Veiculam uma determinada 
quantidade de fármaco (DOSE) ao organismo. 
Elas podem ser classificadas quanto ao estado físico: 
sólidas, semissólidas e líquidas; e quanto ao uso: 
externo e interno. 
 
 
 
 
 
 
 
Medicamento de referência: produto inovador 
registrado no órgão federal responsável pela vigilância 
sanitária e comercializado no País, cuja eficácia, 
segurança e qualidade foram comprovadas 
cientificamente junto ao órgão federal competente, 
por ocasião do registro. 
Medicamento genérico: medicamento similar a um 
produto de referência ou inovador, que pretende ser 
com este intercambiável, geralmente produzido após 
a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de 
outros direitos de exclusividade, comprovada a sua 
eficácia, segurança e qualidade, designado pela DCP 
ou, na sua ausência, pela DCI. 
Medicamento similar: aquele que contém o mesmo 
ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma 
concentração, forma farmacêutica, via de 
administração, posologia e indicação terapêutica, 
preventiva ou diagnóstica, do medicamento de 
referência registrado no órgão federal responsável 
pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em 
características relativas ao tamanho e forma do 
produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, 
excipientes e veículos, devendo sempre ser 
identificado por nome comercial ou marca. 
Medicamento similar equivalente: intercambialidade 
com o medicamento de referência. 
OBS: EQ só intercambiável com o de referência! 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os medicamentos genéricos tem que ter a mesma 
Cmáx, Tmáx e AUC dos de referência, não 
ultrapassando 5 % de variação. 
Abreviaturas importantes 
 Uso ext / Uso int. : uso externo / uso interno; 
 ÃÃ: quantidade igual (pronuncia-se aná); 
 p.i. : partes iguais; 
 F.S.A. : faça segundo a arte = usar método 
adequado; 
 Me mande: faça; 
 Pa. : para; 
 pp. : papel; 
 Cáp. : cápsula; 
 Com./Comp. : Comprimido; 
 Xe: Xarope; 
 q.s. : quantidade suficiente; 
 q.s.p. : quantidade suficiente para; 
 Div. : divida; 
 c. : colher; 
 s.p.m. : sob prescrição médica; 
 Farm. Bras. : farmacopeia brasileira; 
 USP: farmacopeia americana; 
 b.m. : banho-Maria; 
 cc: centímetro cúbico; 
 (R): repetir receita para a mesma ou outra 
pessoa. 
Medidas usuais 
 
 
 
 
 
 
Obrigado 

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