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@STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 1 A Farmacologia, como várias outras áreas do conhecimento, tem suas origens nos primórdios da humanidade. De fato, desde que o homem primitivo começou a usar substâncias obtidas na natureza, tanto dos reinos mineral, vegetal e animal, com finalidades medicinais ou visando obter efeitos nocivos (para a caça, como armas de guerra etc.), pode-se dizer que teve início a Farmacologia. Foi em meados do século 19 que a Farmacologia experimentou grande avanço, seguramente, consequência da evolução de outras áreas afins de conhecimento, como Fisiologia, Bioquímica, Patologia, Psicologia etc. Farmacologia pode ser definida como a ciência que estuda a ação de substâncias químicas em um organismo vivo. Assim, faz parte do escopo da Farmacologia o conhecimento a respeito de origem, propriedades físico-químicas, absorção, distribuição, mecanismo de ação, biotransformação e eliminação, bem como os usos e efeitos destas substâncias químicas no organismo animal. A farmacodinâmica estuda os mecanismos de ação dos medicamentos. A farmacocinética estuda o caminho percorrido pelo medicamento no organismo animal; atualmente é dada ênfase na relação entre dose e as mudanças de concentração dos medicamentos nos vários tecidos do organismo, em função do tempo decorrido após sua administração. A farmacotécnica estuda o preparo, a purificação e a conservação dos medicamentos, visando ao melhor aproveitamento dos seus efeitos no organismo. A farmacognosia trata de obtenção, identificação e isolamento de princípios ativos, isto é, matérias primas naturais encontradas nos reinos mineral, vegetal ou animal, passíveis de uso terapêutico. A farmacologia clínica compatibiliza as informações obtidas no laboratório avaliados em animais saudáveis, com aquelas obtidas no animal alvo enfermo. A farmacoterapêutica se refere ao uso de medicamento para o tratamento das enfermidades, enquanto o termo terapêutica é mais abrangente, envolvendo não só o uso de medicamentos, como também @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 2 outros meios (como cirurgia, radiação etc.) para prevenção, tratamento e diagnóstico das enfermidades. A toxicologia é uma área do conhecimento muito próxima da Farmacologia; há, inclusive, aqueles que consideram a toxicologia como parte desta última. Nos dias de hoje isto não pode ser assumido, mesmo considerando que há sobreposição de interesses e técnicas entre ambas. A toxicologia é a ciência que estuda os agentes tóxicos (ou toxicantes), e estes são quaisquer substâncias químicas ou agentes físicos (radiações) capazes de produzir efeito nocivo em um ser vivo. Portanto, o interesse da toxicologia está centrado, exclusivamente, nos efeitos nocivos dos diferentes agentes. Droga Significa seco, substância dessecada, como, por exemplo, as plantas; isto porque, até então, as substâncias usadas com fins curativos eram, em sua grande maioria, obtidas da natureza, em particular, do reino vegetal. Atualmente, o termo refere-se a qualquer substância química que, em quantidade suficiente (que não atue como alimento), possa agir em um organismo vivo, produzindo alterações. Estas alterações podem ser tanto maléficas como benéficas. Ressalte-se que uma droga não cria funções, apenas modifica aquelas já existentes. Para o leigo o termo droga é empregado com conotação de substância ilícita de uso abusivo, como, por exemplo, cocaína, maconha etc. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 3 Medicamento Medicamento é qualquer substância química empregada em um organismo vivo, visando obter efeitos benéficos. São substâncias químicas destinadas a curar, diminuir, prevenir e/ou diagnosticar as enfermidades. Ressalte-se que todo medicamento é uma droga, porém nem toda droga é um medicamento. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) define medicamento como “produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico”; é uma forma farmacêutica terminada que contém o fármaco, geralmente em associação a adjuvantes farmacotécnicos. Fármaco Fármaco é termo que tem sido usado tanto como sinônimo de droga quanto de medicamento. Na terminologia farmacêutica, fármaco designa uma substância química conhecida e de estrutura química definida dotada de propriedade farmacológica. Remédio Tudo aquilo que cura, alivia ou evita uma enfermidade. Este termo abrange não só os agentes químicos (os medicamentos), como também os agentes físicos (duchas, massagens etc.). Produto de uso veterinário Foi definido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) como “toda substância química, biológica, biotecnológica ou preparação manufaturada cuja administração seja aplicada de forma individual ou coletiva, direta ou misturada com os alimentos, destinada à prevenção, ao diagnóstico, à cura ou ao tratamento das doenças dos animais, incluindo os aditivos, suprimentos promotores, melhoradores da produção animal, medicamentos, vacinas, antissépticos, desinfetantes de uso ambiental ou equipamentos, pesticidas e todos os produtos que, utilizados nos animais ou no seu hábitat protejam, restaurem ou modifiquem suas funções orgânicas e fisiológicas, bem como os produtos destinados ao embelezamento dos animais”. Placebo É qualquer substância sem propriedades farmacológicas, administrada ao indivíduo como se tivesse propriedades terapêuticas, com o intuito mais de agradar do que beneficiar. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 4 Atualmente, esse conceito foi ampliado, sendo empregado para o controle e a comparação da atividade de medicamentos. Nutracêutico Combinação dos termos “nutrição” e “farmacêutico”, referindo-se a produto nutricional que se alega ter valor terapêutico, além de seu valor nutricional cientificamente comprovado. O alimento nutracêutico é definido como a substância que pode ser considerada um alimento ou parte de um alimento e proporciona benefícios tanto para a manutenção da saúde como também terapêuticos, incluindo prevenção e tratamento de doenças. É evidente que uso racional dos medicamentos, que é o objetivo da Farmacologia aplicada, só pode ser conseguido com o diagnóstico preciso da enfermidade que acomete o animal. Neste contexto, os conhecimentos de Farmacologia fundamentam o tratamento medicamentoso a ser instituído, otimizando os efeitos do medicamento. O conhecimento, tanto qualitativo como quantitativo da ação (sítio de ação – receptor) do medicamento, como do efeito (consequência da atuação no sítio de ação) no organismo animal fundamenta a indicação da posologia. Posologia É o estudo das dosagens do medicamento com fins terapêuticos. Dose Se refere à quantidade do medicamento necessária para promover a resposta terapêutica. Dosagem Inclui, além da dose, a frequência de administração e a duração do tratamento. O médico veterinário deve estar sempre atento à posologia dos medicamentos, uma vez que esta pode variar drasticamente entre as várias espécies animais e até mesmo havendo contraindicação de alguns medicamentos para uma dada espécie, em função de suas características anatômicas e fisiológicas, além da própria suscetibilidade individual. A legislação brasileira relacionada com a prescrição de medicamentos não permite o uso de abreviaturas latinas para se referir à dosagem de medicamentos; as únicas permitidas são aquelas empregadasnas fórmulas farmacêuticas referindo-se ao veículo ou excipiente: q.s. = @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 5 quantum satis (quantidade suficiente) e q.s.p. = quantum satis para (quantidade suficiente para). A prescrição ou receita é uma ordem escrita de próprio punho, com letra legível, em vernáculo (idioma nacional), feita pelo profissional devidamente habilitado (médico, médico veterinário ou dentista) para a transmissão de instruções ao paciente e/ou farmacêutico; portanto, é um documento e como tal deve ser escrito a tinta (azul ou preta), tendo validade de 30 dias, exceto no caso de prescrição de antimicrobianos, em que a validade é de 10 dias. Atualmente, em função do uso cada vez mais difundido da informática, se aceita, além do texto da receita manuscrito, também o digitado no computador. Como a prescrição é uma ordem escrita, emprega-se o verbo no “imperativo”. Sendo a prescrição um documento reconhecidamente legal, o seu autor é responsável pela sua exatidão, devendo conter as instruções de forma clara, concisa e objetiva. Neste sentido, a prescrição constitui um documento que envolve responsabilidades sob vários aspectos: Aspecto clínico: o diagnóstico da enfermidade que acomete o paciente reflete a decisão terapêutica do profissional, que deve, então, indicar o(s) medicamento(s) mais adequado(s) para a situação. Aspecto profissional: o medicamento deve ser prescrito na posologia adequada; caso o farmacêutico detecte algum erro, este deve alertar o médico veterinário, evitando intoxicações medicamentosas ou ineficiência do tratamento. Aspecto legal: há medicamentos que para serem comercializados devem obedecer à @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 6 legislação específica, portanto, o profissional deve conhece-la. As prescrições podem ser higiênicas ou medicamentosas. As prescrições higiênicas contêm instruções a respeito de meios que podem auxiliar o tratamento de enfermidades ou podem ser necessárias para garantir o restabelecimento da saúde do paciente (alimentos, bebidas, temperatura ambiente, condições de repouso, exercícios, clima, habitação etc.). Estas instruções são chamadas, nesta situação, de regime ou dieta. As prescrições medicamentosas são aquelas que contêm medicamentos. Os medicamentos receitados podem ser de três categorias: Medicamentos farmacopeicos (anteriormente denominados oficiais): são aqueles inscritos na Farmacopeia Brasileira. A escolha dos medicamentos que devem ser incluídos na Farmacopeia é feita considerando-se aqueles que constam da Relação Nacional dos Medicamentos Essenciais (RENAME) ou da lista da Organização Mundial da Saúde. Ainda, são incluídos os medicamentos de escolha dos programas especiais de saúde e os produtos novos de grande interesse terapêutico. Medicamentos magistrais: são aqueles preparados na farmácia a partir da prescrição feita por profissional habilitado que estabelece a composição, a forma farmacêutica e a posologia. Portanto, estes medicamentos são de autoria do profissional, que os compõe obedecendo às exigências clínicas de um dado paciente. Especialidades ou especialidades farmacêuticas: são medicamentos fornecidos pela indústria farmacêutica, cujas fórmulas são aprovadas e registradas em órgãos governamentais (Anvisa, para aqueles de uso na espécie humana ou MAPA, para aqueles de uso veterinário), desde que satisfaçam às exigências quanto ao valor terapêutico, ao método de preparação, à originalidade, às vantagens técnicas, à segurança, à estabilidade química etc. Estes medicamentos podem receber um nome comercial dado pelo fabricante e, logo abaixo deste, deve ser colocado o nome do princípio ativo, considerando a Denominação Comum Brasileira (DCB) ou, na ausência desta, a Denominação Comum Internacional (DCI). A Lei nº 9.787 de 10 de fevereiro de 1999, que dispôs sobre a utilização de nomes genéricos em produtos @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 7 farmacêuticos de uso humano, introduziu os seguintes conceitos: Medicamento de referência “produto inovador registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária e comercializado no país, cuja eficácia, segurança e qualidade foram comprovadas cientificamente junto ao órgão federal competente, por ocasião do registro”. Medicamento similar “aquele que contém o mesmo ou os mesmos princípios ativos, apresenta a mesma concentração, forma farmacêutica, via de administração, posologia e indicação terapêutica, preventiva ou diagnóstica, do medicamento de referência registrado no órgão federal responsável pela vigilância sanitária, podendo diferir somente em características relativas ao tamanho e forma do produto, prazo de validade, embalagem, rotulagem, excipientes e veículos, devendo sempre ser identificado por nome comercial ou marca”. Medicamento genérico “medicamento similar a um produto de referência ou inovador, que se pretende ser com este intercambiável, geralmente produzido após a expiração ou renúncia da proteção patentária ou de outros direitos de exclusividade, comprovada sua eficácia, segurança e qualidade, e designado pela DCB ou, na sua ausência, pela DCI”. Biodisponibilidade “indica a velocidade e a extensão de absorção de um princípio ativo em uma forma de dosagem, a partir de sua curva concentração/tempo na circulação sistêmica ou sua excreção na urina”. Em farmacocinética, a biodisponibilidade descreve a velocidade e o grau com que uma substância química ou a sua forma molecular terapeuticamente ativa é absorvida a partir de um medicamento e se torna disponível no local de ação. Bioequivalência “consiste na demonstração de equivalência farmacêutica entre produtos apresentados sob a mesma forma farmacêutica, contendo idêntica composição qualitativa e quantitativa de princípio(s) ativo(s), e que tenham comparável biodisponibilidade, quando estudados sob um mesmo desenho experimental”. Dentre os códigos oficiais de cada país relacionados com o emprego de substâncias químicas com fins terapêuticos, destaca-se a Farmacopeia. De modo geral, a função de uma Farmacopeia é estabelecer os @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 8 requisitos de qualidade a que os medicamentos devem obrigatoriamente obedecer; esses requisitos incluem todos os componentes empregados na fabricação dos medicamentos. O Formulário Nacional também é uma publicação oficial do país direcionada às farmácias de manipulação. É denominado Formulário Nacional da Farmacopeia Brasileira; esse documento apresenta fórmulas de uso consagrado em seres humanos ou de necessidade premente à saúde pública e, portanto, largamente prescritas. Há ainda algumas publicações em papel ou eletrônicas, não oficiais, que visam facilitar a prescrição de medicamentos e, em particular, das especialidades farmacêuticas e dos produtos de uso veterinário. São exemplos de algumas delas: Compêndio veterinário publicação que relaciona as especialidades farmacêuticas comercializadas no país, dispostas em ordem alfabética. Contém novos lançamentos, moléstias e indicações terapêuticas, relação de laboratórios e indústrias farmacêuticas com os respectivos endereços e produtos comercializados. Dicionário de especialidades farmacêuticas (DEF) publicação que contém exclusivamente especialidades farmacêuticas de uso na espécie humana. Permite localizar medicamentos de várias maneiras, como, por exemplo, pelo grupo farmacológico, pelo nome químico, pela indicaçãoterapêutica e pelo nome comercial (bulário); contém também endereço e produtos comercializados por laboratório ou indústria farmacêutica. Índice terapêutico veterinário (ITV) publicação destinada ao médico veterinário, contendo exclusivamente medicamentos de uso veterinário, os quais podem ser localizados por grupo farmacológico, nomes químicos, indicações terapêuticas e nome comercial (bulário). Compêndio de produtos veterinários publicação em papel e também com acesso via internet. Permite o acesso às informações de produtos veterinários registrados nesse Ministério. Bulário eletrônico da Anvisa permite obter a bula do paciente e a do profissional dos medicamentos @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 9 registrados nessa agência, fazendo a consulta tanto pelo nome da marca como pelo princípio ativo. A prescrição é feita, em geral, em papel de cor branca, com formato retangular, medindo 14 x 20 cm. Uma prescrição completa é composta das seguintes partes: Cabeçalho nesta parte são encontrados impressos na porção superior do papel nome completo e categoria profissional (médico, médico veterinário ou dentista), sua especialidade (se for o caso), número de inscrição na respectiva categoria profissional (CRM, CRMV, CRO) e endereço profissional completo; pode ser acrescido, ainda, do número de inscrição no cadastro junto à Receita Federal (CPF ou CGC) e inscrição municipal. Superscrição espaço reservado para identificação do paciente (espécie animal, raça, nome do animal, idade), identificação do proprietário e respectivo endereço. Inscrição inicia-se com a colocação do modo de administração devidamente grifado e, imediatamente abaixo, o nome do medicamento ou fórmula medicamentosa (no caso de medicamento magistral). Em geral, para definir o modo de administração empregam-se os termos: uso interno, uso externo, uso local pelas vias intramuscular, subcutânea ou intravenosa etc. Tradicionalmente a expressão uso interno é usada para indicar a administração de medicamento pela boca; atualmente dá-se preferência pela via oral. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 10 Uso externo é frequentemente empregado como sinônimo de uso local ou uso tópico ou, ainda, substituindo o uso parenteral (intramuscular, subcutâneo, intravenoso), devendo neste caso ser definida a via de administração na Indicação. Subscrição está presente quando da prescrição de um medicamento magistral. É nesta parte da prescrição que se dão informações ao farmacêutico, especificando, por exemplo, a forma farmacêutica, a quantidade a ser aviada, o tipo de acondicionamento ou de embalagem a ser utilizada (frasco, ampola, cápsula etc.). Indicação / instrução consiste na parte da prescrição em que são dadas informações ao paciente sobre a administração do medicamento, como frequência e duração do tratamento, e a via de administração, caso esta não tenha sido definida na inscrição. Estas informações são dadas empregando-se o tempo verbal imperativo e devem ser claras e objetivas. Assinatura / firma profissional é a parte da prescrição em que se apõem local, data e assinatura do profissional. Quando a prescrição for feita em papel cujo cabeçalho não identifica o seu autor (talonário com vários profissionais ou de hospitais), deve-se juntar à assinatura o carimbo com identificação do profissional. Emprega-se o sistema métrico decimal para a prescrição dos medicamentos: múltiplos e submúltiplos do grama (g) para sólidos e mililitros (ml) para líquidos. Recomenda-se que, na prescrição, sejam usados números arábicos. Não devem ser usadas abreviaturas, nem mesmo para os elementos químicos contidos na tabela periódica; a única exceção refere-se às @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 11 abreviações do sistema métrico decimal. As fórmulas farmacêuticas, também chamadas de formulações, são elaboradas visando facilitar a administração dos medicamentos. Nas indústrias farmacêuticas, as formulações das especialidades farmacêuticas são feitas por profissionais capacitados que estudam o preparo, a purificação e a conservação dos medicamentos, visando obter o melhor aproveitamento de seus efeitos no organismo animal. Na prescrição de um medicamento magistral o médico veterinário elabora uma fórmula e, para isto, necessita de ter conhecimentos de farmacotécnica a fim de alcançar seus objetivos terapêuticos. Assim, o profissional deve ter conhecimentos sobre a apresentação, a estabilidade, a interação medicamentosa, dentre os vários outros fatores a serem cuidadosamente observados para se obter eficiência com o emprego de uma dada formulação. Em geral, uma fórmula é constituída por: Princípio ativo, base medicamentosa ou base substância principal da fórmula. As formulações podem ter mais de um princípio ativo. Adjuvantes são substâncias empregadas para auxiliar a preparação da fórmula farmacêutica, tais como conservantes, estabilizantes, diluentes, desagregantes, aglutinantes, deslizantes, antiaderentes etc. Estas substâncias devem ser inócuas nas quantidades adicionadas e não devem prejudicar a eficácia terapêutica do medicamento. Corretivos são substâncias que tornam mais agradáveis, ou pelo menos mais aceitáveis, os constituintes de formulações orais. São exemplos, os edulcorantes, que corrigem o sabor, e os flavorizantes, que corrigem o sabor e odor. Veículo ou excipiente meio no qual o princípio ativo é colocado, sendo em geral o termo veículo empregado para líquidos e excipiente para sólidos. Empregam-se as abreviaturas latinas q.s. (quantum satis = quantidade suficiente) ou q.s.p. (quantum sufficit para = quantidade suficiente para) referindo-se à quantidade que deve ser acrescentada para completar o volume ou a massa desejada. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 12 A forma farmacêutica ou preparação medicamentosa é como o medicamento se apresenta para ser usado, como resultado da mistura de substâncias adequadas para serem administradas com finalidade terapêutica. Gargarismo forma farmacêutica líquida destinada a tratar a cavidade bucal dos animais (corresponde ao gargarejo na espécie humana). Deve-se impedir a deglutição do medicamento pela tração da língua do animal para fora da cavidade bucal, mantendo-se sua cabeça abaixada enquanto o medicamento é aspergido. Colutório também é destinado à cavidade bucal, porém tem consistência xaroposa (usa como veículo glicerina, mel etc.). Como não deve ser deglutido, pode ser colocado com o auxílio de uma espátula na ponta da língua do animal, que, ao movimentá-la, distribui o medicamento na cavidade oral. Provenda (mash) o medicamento é oferecido escondido no alimento que é deglutido pelo animal. Sopa e barbotage destinam-se a grandes animais; são obtidas pelo cozimento de vegetais (sopa) ou de farináceos (barbotage) nos quais, quando frios, adiciona-se o medicamento. Esta mistura é ingerida espontaneamente pelo animal. Bebida e beberagem são formas medicamentosas líquidas oferecidas em grandes volumes – 750 a 1.000 mℓ para grandes animais; 200 a 500 mℓ para animais de médio porte e 50 a 100 mℓ para pequenos animais. A bebida é deglutida espontaneamente pelo animal; a beberagem é fornecida à força, por exemplo, através de sondas. Poção também é uma forma medicamentosa líquida que deve ser deglutida, porém é fornecida em pequena quantidade (em colher ou seringa plástica sem agulha [dosador oral], na qualo medicamento é colocado vagarosamente entre a bochecha e a arcada dentária do animal). Eletuário forma farmacêutica pastosa, administrada à força ao animal, com a finalidade de ser deglutida. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 13 Atualmente foram desenvolvidos aplicadores para tal finalidade. Bolo e pílula forma farmacêutica semidura, esférica, que deve ser deglutida; atualmente está em desuso. O bolo pesa entre 0,5 e 4,0 g (destinado a grandes animais), e a pílula entre 0,15 a 0,30 g (usada para animais de pequeno porte). Tem sido empregado para administração, por exemplo, de anti- helmínticos por via oral, a bovinos pelo “lança-bolo” ; o princípio ativo fica protegido dentro de um invólucro rígido que libera gradativamente o medicamento no rume do animal, mantendo os níveis terapêuticos do medicamento por período prolongado. O termo bolo também tem sido usado para se referir à administração rápida e de curta duração de uma certa quantidade do medicamento por via intravenosa. Grânulo ou glóbulo tem forma esférica e consistência rígida, devendo pesar entre 0,05 e 0,15 g. Cápsula forma farmacêutica na qual o medicamento (geralmente na forma sólida) é colocado dentro de um envoltório (de amido ou gelatina) constituído de duas metades justapostas. Existem cápsulas rígidas, que dissolvem no estômago; cápsulas moles, que dissolvem no esôfago; cápsulas gastro-resistentes; e cápsulas de liberação lenta. Pérola ou cápsula mole é constituída de uma única parte, estando o conteúdo hermeticamente selado em seu interior. Destina-se preferencialmente a acondicionar líquidos. Drágea o medicamento é colocado no interior de um envoltório rígido, de formato variável, geralmente brilhante. Pode proteger o princípio ativo do pH estomacal, odor ou sabor desagradável. Comprimido geralmente adiciona-se ao princípio ativo amido, sendo este material prensado, dando-se a forma cilíndrica com alguns milímetros de altura. É fracionável. Pastilha forma farmacêutica sólida moldada ou comprimida, geralmente flavorizada, que para animais, diferentemente do que ocorre na espécie humana, é mastigável. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 14 Papel forma farmacêutica em que o medicamento em pó é embalado, cuja dobradura é cuidadosamente feita pelo farmacêutico; destinado a administração em dose individual e única, permitindo o acondicionamento de volume relativamente grande. Pomada preparação tópica constituída de base monofásica na qual podem estar dispersas substâncias sólidas ou líquidas. Pasta forma farmacêutica semissólida, sendo mais firmes e espessas que as pomadas, mas, geralmente, menos gordurosas que elas. Creme preparação semissólida obtida com bases emulsivas do tipo água/óleo ou óleo/água, contendo um ou mais princípios ativos ou aditivos dissolvidos ou dispersos na base adequada. Clisma ou enema consiste na introdução de líquido por via retal; pode ser de retenção (visando à absorção do medicamento) ou evacuante. Supositório preparação farmacêutica sólida, de dose única, que pode conter um ou mais princípios ativos; deve fundir-se à temperatura do organismo ou dispersar em meio aquoso. O formato e a consistência do supositório devem ser adequados para a administração retal. Vela semelhante à anterior, porém tem forma cilíndrica, medindo de 5 a 7 cm, geralmente de uso intrauterino. Óvulo preparação farmacêutica sólida, com formato adequado, para aplicação vaginal, devendo dispensar ou fundir à temperatura corpórea. Colírio forma farmacêutica geralmente líquida, destinada aos olhos e às pálpebras. Xarope preparação aquosa caracterizada pela alta viscosidade, que apresenta não menos que 45% (p/p) de sacarose ou outros açúcares na sua composição; geralmente contém agentes flavorizantes. Elixir preparação líquida, límpida, hidroalcoólica, apresentando teor alcoólico na faixa de 20 a 50%. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 15 Loção preparação líquida aquosa ou hidroalcoólica destinada ao uso externo mediante aplicação sobre a pele. Extrato preparação líquida, sólida ou semissólida obtida pela extração do princípio ativo de vegetais ou animais, fresca ou seca, por meio de líquido extrator adequado, seguida de evaporação total ou parcial e ajuste da concentração a padrão previamente estabelecido. Emulsão preparação farmacêutica obtida pela dispersão de duas fases líquidas imiscíveis ou praticamente imiscíveis. Suspensão preparação farmacêutica obtida pela dispersão de uma fase sólida insolúvel ou praticamente insolúvel em uma fase líquida. Tintura e alcoolatura são formas farmacêuticas que se utilizam da ação dissolvente do álcool. As tinturas são preparadas com plantas secas e as alcoolaturas com plantas frescas. Pour-on e spot-on formas líquidas nas quais o medicamento é depositado, respectivamente, na linha do dorso do animal ou sobre a cernelha. Premix (pré-mistura) o medicamento é misturado à ração do animal; geralmente utilizado para administração de vitaminas ao rebanho. Injetáveis preparações estéreis destinadas à administração parenteral, apresentadas como soluções, suspensões ou emulsões; podem ser acondicionadas em ampolas, cartuchos ou frascos, para administração em dose única (injeção), dose múltipla e para perfusão. Alguns medicamentos que podem trazer maiores riscos para a saúde do animal ou indiretamente ao ser humano (devido ao consumo de produtos de origem animal), quando usados sem o devido acompanhamento do profissional, estão sujeitos a regulamentação específica. Neste sentido, tanto a Anvisa como o MAPA estabeleceram normas. A antiga Secretaria de Vigilância Sanitária, atualmente Anvisa, do Ministério da Saúde publicou a Portaria n° 344, de 12 de maio de 1998, estabelecendo o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 16 A Anvisa, por sua vez, atualiza as listas de substâncias entorpecentes, psicotrópicas, precursoras e outras sob controle especial contidas nesta Portaria, por meio de Resoluções da Diretoria Colegiada (RDC), as quais ficam disponíveis aos interessados no seu site. Esta Portaria relaciona no Anexo I as substâncias e os medicamentos sujeitos ao controle especial nas seguintes listas: A (A1, A2 e A3), B (B1 e B2), C (C1, C2, C3, C4 e C5), D (D1 e D2), E e F. As listas A1 (relaciona as “substâncias entorpecentes”, como morfina e análogos), A2 (relaciona as “substâncias entorpecentes de uso permitido somente em concentrações especiais”, como codeína e tramadol) e A3 (relaciona as “substâncias psicotrópicas”, como anfetamina e análogos) contêm os medicamentos sujeitos a Notificação de Receita A. Estes medicamentos recebem tarja preta, na qual encontra-se impresso: “Venda sob prescrição médica. Atenção: pode causar dependência física ou psíquica.” A Notificação de Receita A tem coloração amarela e é fornecida pela Autoridade Sanitária Estadual ou Municipal, por delegação de competência, mediante solicitação do profissional ou da instituição. Esta notificação pode conter no máximo 5 ampolas e, para as demais formas farmacêuticas de apresentação, poderá conter a quantidade correspondente a, no máximo, 30 dias de tratamento. A lista B1 (relaciona as “substâncias psicotrópicas”, como benzodiazepínicos e barbitúricos) contém os medicamentos sujeitos a Notificação de Receita B. A lista B2 (relaciona as “substânciaspsicotrópicas anorexígenas”, como mazindol e sibutramina) contém os medicamentos sujeitos a Notificação de Receita B2, cuja prescrição deve ser acompanhada do “Termo de @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 17 Responsabilidade do Prescritor” (RDC no 50, de 25 de setembro de 2014). Estes medicamentos recebem tarja preta, na qual encontra-se impresso: “Venda sob prescrição médica. O abuso deste medicamento pode causar dependência.” Ambas as notificações têm cor azul e devem ser impressas por profissional ou instituição (de acordo com o modelo definido pela legislação), contendo sequência numérica fornecida mediante solicitação junto a Autoridade Sanitária Estadual ou Municipal. A notificação de receita B1 pode conter no máximo 5 ampolas e, para as demais formas farmacêuticas de apresentação, quantidade correspondente no máximo a 60 dias de tratamento. A notificação de receita B2 deve ser utilizada para tratamento igual ou inferior a 30 dias e as fórmulas medicamentosas não podem conter anorexígenos associados entre si e nem com outros medicamentos como ansiolíticos, antidepressivos, diuréticos, hormônios, laxantes, substâncias simpatolíticas ou parassimpatolíticas. As Notificações de Receita A e B são documentos que, acompanhados da respectiva receita, autorizam a aquisição de medicamentos à base de substâncias constantes das listas A e B e ficam retidas pela farmácia ou drogaria, enquanto a receita é devolvida ao proprietário do animal devidamente carimbada, como comprovante do atendimento. A lista C1 relaciona “outras substâncias sujeitas a controle especial”, como os neurolépticos (acepromazina, droperidol etc.); anticonvulsivantes (ácido valproico, fenitoína etc.); antidepressivos; anti-inflamatórios inibidores seletivos da ciclo-oxigenase 2 (celecoxibe, parecoxibe etc.); buspirona, cetamina, etomidato, halotano, hidrato de cloral, misoprostol, propofol, tetracaína etc. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 18 Estes medicamentos estão sujeitos à Receita de Controle Especial (de acordo com o modelo definido na legislação, de cor branca) em duas vias, apresentando em destaque em cada uma das vias os dizeres: “1ª via – retenção da farmácia ou drogaria” e “2ª via – orientação ao paciente”. Esta última via é devolvida ao paciente devidamente carimbada, comprovando o atendimento. As listas C2 (relaciona as “substâncias retinoicas para uso sistêmico”, como adapaleno e tretinoína), C3 (“substâncias imunossupressoras” – talidomida) e C4 (“substâncias antirretrovirais”, como abacavir e estavudina) contêm substâncias sujeitas à Notificação de Receita Especial e só podem ser receitadas por profissionais inscritos no Conselho Regional de Medicina. A lista C5 (“substâncias anabolizantes”, como testosterona e trembolona) relaciona substâncias sujeitas à Receita de Controle Especial. A lista D1 (“substâncias precursoras de entorpecentes e/ou psicotrópicos”) relaciona substâncias sujeitas à Receita Médica sem Retenção, enquanto a lista D2 (insumos químicos utilizados como precursores para fabricação e síntese de entopercentes e/ou psicotrópicos) contém substâncias sujeitas a controle do Ministério da Justiça. A lista E relaciona as “plantas que podem originar substâncias @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 19 entorpecentes e/ou psicotrópicas” e a lista F contém as “substâncias de uso proscrito no Brasil”, com cocaína e canabidiol. Outra classe de medicamentos sujeitos à regulamentação específica são os antimicrobianos. Neste sentido, a Anvisa publicou a RDC nº 20 (de 5 de maio de 2011) que dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição médica, isoladas ou em associação. Assim, a prescrição de medicamentos à base de antimicrobianos deve ser feita no receituário comum, em duas vias, sendo que a 1a via fica de posse do proprietário do animal e a 2a via fica retida na farmácia. Essa receita tem validade de 10 dias a partir da data de emissão e pode conter a prescrição de outras categorias de medicamentos desde que não sejam sujeitos a controle especial. Em situações de tratamento prolongado, a receita pode ser utilizada para aquisições posteriores por um período de até 90 dias a contar da data de sua emissão, e deve conter a indicação de uso contínuo, com a quantidade a ser utilizada para cada 30 dias. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 20 O MAPA identifica, à semelhança do que faz a Anvisa, as substâncias e os medicamentos sujeitos ao controle especial em listas identificadas por letras maiúsculas: A (A1 e A2), B, C (C1, C2, C4 e C5) e D1. Os medicamentos da lista A e da lista B devem apresentar uma tarja preta com os dizeres: “Venda sob prescrição do médico veterinário, com retenção obrigatória da notificação de receita”; na bula deve constar: “Atenção: o uso pelo homem pode causar graves riscos à saúde.” Os medicamentos contidos nas listas A e B são adquiridos no comércio mediante a apresentação da Notificação de Receita Veterinária A e B, respectivamente. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 21 As Notificações de Receita Veterinária A e B são impressas a expensas do MAPA, na forma de talão com numeração sequencial das folhas, sendo três vias para cada número, apresentando obrigatoriamente em destaque em cada uma das vias os dizeres: “1a via – estabelecimento fornecedor”; “2a via – responsável pelo animal”; e “3a via – médico veterinário prescritor”. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 22 A Notificação de Receita Veterinária deve conter somente um produto de uso veterinário e, no máximo, a quantidade de produto suficiente para 30 dias de tratamento. Notificação de Receita Veterinária C2 é destinada para a prescrição das substâncias retinoicas de uso não tópico (lista C2). @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 23 Nesses produtos o cartucho, cartucho-bula, rótulo, rótulo-bula ou invólucro devem apresentar uma faixa horizontal de cor vermelha, contendo os dizeres: “Venda sob prescrição do médico veterinário, com retenção obrigatória da notificação de receita.” A bula desses produtos de uso veterinário deve repetir os dizeres anteriormente citados e acrescentar os seguintes dizeres: “Venda sob prescrição do médico veterinário com retenção obrigatória da notificação de receita. Atenção: uso proibido em animais prenhes. A mulher grávida não pode entrar em contato, pois a substância pode causar graves defeitos no feto.” Quanto ao talonário de Notificação de Receita Veterinária C2, este deve ser feito a expensas do médico veterinário, também em três vias (“1a via – estabelecimento fornecedor”; “2a via – responsável pelo animal”; e “3a via – médico veterinário prescritor”), em papel de cor branca no tamanho 20 × 15 cm, cabendo ao MAPA a distribuição da numeração e a fiscalização do emprego dessa Notificação de Receita. Na prescrição de produtos de uso veterinário que contenham @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 24 substâncias da lista C1, como os neurolépticos e os antidepressivos, da lista C4, como a zidovudina (AZT), e da lista C5, como as substâncias anabolizantes e agonistas de beta- adrenorreceptores, deve ser empregada a Notificação de Receita Veterinária na qual deve ser assinalado, no campo específico, a qual lista pertence o produto.O talonário contendo essa Notificação de Receita é feito a expensas do médico veterinário, em três vias (“1a via – estabelecimento fornecedor”; “2a via – responsável pelo animal”; e “3a via – médico veterinário prescritor”), em papel de cor branca no tamanho 20 × 15 cm, cabendo ao MAPA a distribuição da numeração e a fiscalização do emprego dessa notificação de receita. Os produtos das listas C1, C4 e C5 sujeitos a Notificação de Receita Veterinária devem apresentar no cartucho, cartucho-bula, rótulo, rótulo- bula ou invólucro uma faixa horizontal de cor vermelha, contendo os dizeres: “Venda sob prescrição do médico veterinário, com retenção obrigatória da notificação de receita.” A bula desses produtos de uso veterinário deve destacar os dizeres: @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 25 “Atenção: o uso pelo homem pode causar graves riscos à saúde.” Os produtos que contenham substâncias da lista D1 ficam sujeitos à venda sob prescrição de médico veterinário sem retenção de receita. @STDSELVAGEM FARMACOLOGIA E TERAPÊUTICA 26 SPINOSA, H. S., et al. (2017). Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara. Koogan Capítulo 1 – Introdução à Farmacologia. SPINOSA, H. S., et al. (2017). Farmacologia aplicada à Medicina Veterinária. 6ª edição. Rio de Janeiro: Guanabara. Koogan Capítulo 2 – Prescrição e legislação brasileira dos medicamentos.
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