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Conceitos de Epidemiologia

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epidemiologia
 
ASSUNTO
- Conceitos iniciais
- Incidência e prevalência
- Processo saúde + doença
- Busca ativa
- Indicadores (Mortalidade, desnutrição, parasitoses intestinais...)
- Mortalidade infantil
O QUE É EPIDEMIOLOGIA
Epi	+ 	Demo 	+	 Logos
Sobre	 	Povo 		 Estudo
A palavra “epidemiologia” é derivada das palavras gregas: epi “sobre”, demos “povo” e logos “estudo”. 
A sua aplicação foi inicialmente feita visando o controle de doenças transmissíveis, posteriormente, no estudo das relações entre condições ou agentes ambientais e doenças específicas. Na segunda metade do século XX, esses métodos foram aplicados para doenças crônicas não transmissíveis tais como doença cardíaca e câncer, sobretudo nos países industrializados.
Os primeiros estudos epidemiológicos tinham por objetivos investigar a causa (etiologia) das doenças transmissíveis. Tais estudos continuam sendo essenciais porque possibilitam a identificação de métodos preventivos. Nesse sentido, a epidemiologia é uma ciência médica básica que tem por objetivo melhorar a saúde das populações, especialmente dos menos favorecidos.
A epidemiologia usa métodos quantitativos para estudar a ocorrência de doenças nas populações humanas e para definir estratégias de prevenção e controle.
Last define como “o estudo da distribuição e dos determinantes de estados ou eventos relacionados à saúde em populações específicas, e sua aplicação na prevenção e controle dos problemas de saúde”
Os epidemiologistas estão preocupados não somente com a incapacidade, doença ou morte, mas, também, com a melhoria dos indicadores de saúde e com maneiras de promover saúde. O termo “doença” compreende todas as mudanças desfavoráveis em saúde, incluindo acidentes e doenças mentais.
	John Graunt (1620-1674)
	Natalidade e mortalidade
	Pierre Louis (1787-1872)
	Investigação clínica de doenças
	Louis Villemé (1782-1863)
	Impacto da pobreza e das condições de trabalho na saúde das pessoas
	William Farr (1807-1883)
	Informações epidemiológicas sistemáticas
	Ignaz Semmelweis (1818-1865)
	Medidas de higiene
	Edward Jenner (1743-1823)
	Pai da Imunologia
Vacina - varíola
A epidemiologia é a ciência que estuda o processo de saúde e doença em coletividades humanas
· Analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades
· Danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva
· Propondo medidas específicas de prevenção, controle ou erradicação de doenças
· Fornecendo indicadores que sirvam de suporte ao planejamento
ÁREA DE ATUAÇÃO
A epidemiologia tem expandido para outros campos tais como a farmacoepidemiologia, epidemiologia molecular e a epidemiologia genética.
EPIDEMIOLOGIA:
· INVESTIGATIVA
· DESCRITIVA
· HOSPITALAR
· NUTRICIONAL
· CAMPO
· CLÍNICA
EPIDEMIOLOGIA MOLECULAR
mede a exposição a substâncias específicas e a resposta biológica precoce.
EPIDEMIOLOGIA GENÉTICA
Lida com a etiologia, distribuição e controle de doenças em grupos familiares e com a herança genética de doenças nas populações.
1- Nas famílias ou nas populações tem por objetivo estabelecer o componente genético da doença, identificar o gene ou genes responsáveis pela doença
2- Dentro da saúde pública inclui programas de rastreamento populacional, avaliação do impacto da genética na prática médica
INVESTIGAÇÃO ETIOLÓGICA
ABORDAGEM UNICAUSAL
Centrado na premissa de que o agente etiológico (causal) (se mantêm abrigados na natureza em distintos reservatórios [ser humano, animal, planta, solo, matéria inanimada, portadores, infectadas que não apresentam sintomas, mas transmitem a doença), nos quais permanecem vivos, reproduzem e podem ser transmitidos ao indivíduo suscetível] das doenças é único e que ao ser removido resulta no desaparecimento da doença. A relação do agente etiológico com o indivíduo ocorre via cadeia linear de eventos.
reforça bases para a definição do modelo de explicação da doença no eixo único de ação médica na sintomatologia biológica (modelo biomédico).
Com a evolução do conhecimento científico, a abordagem unicausal não foi capaz de explicar as causas de várias doenças, surgindo assim a abordagem multicausal.
ABORDAGEM MULTICASUAL
Explica a presença e a interação de diferentes agentes e fatores associados ao adoecimento e à morte: ecológico (tríade ecológica); rede de causalidade; história natural das doenças (HND); e, determinantes sociais da saúde (DSS)
PROCESSO SAÚDE- DOENÇA
Conjunto de relações e variáveis que produzem e condicionam o estado de saúde-doença de uma população, e que varia em diversos momentos históricos do desenvolvimento científico da humanidade
Constituem momentos diferenciáveis de um mesmo processo expresso por meio de indicadores associados a formas específicas de adoecer e de morrer em grupos sociais
MODELOS:
MODELO MÁGICO-RELIGIOSO OU XAMANÍSTICO
Os povos da época concebiam as causas das doenças como derivadas tanto de elementos naturais como de espíritos sobrenaturais.
O adoecer era concebido como resultante de transgressões de natureza individual e coletiva, sendo requeridos, para reatar o enlace com as divindades, processos liderados pelos sacerdotes, feiticeiros ou xamãs.
MODELO BIOMÉDICO OU MEDICINA CIENTÍFICA OCIDENTAL
O modelo de medicina científica ocidental ou biomédica, predominante na atualidade, tem suas raízes vinculadas ao contexto do Renascimento e de toda a Revolução Artístico-Cultural, que ocorreram a partir do século XVI.
· Século XVII
Visão mecanicista e reducionista do ser humano e da natureza
Conceito de doença deve ser analisado em termos estritamente biológico:
O conceito biomédico da doença é definido como falha nos mecanismos de adaptação do organismo ou ainda como sendo uma ausência de reação aos estímulos causados pela exposição. Esse processo conduz a uma perturbação da estrutura ou função de um órgão, de um sistema, organismo ou de suas funções vitais.
O modelo biomédico focou-se, cada vez mais, na explicação da doença e passou a tratar o corpo em partes cada vez menores, reduzindo a saúde a um funcionamento mecânico.
A intervenção de cuidado é baseada numa visão reducionista e mecanicista, em que o médico especialista é o mecânico que tratará da parte do corpo-máquina defeituosa ou do ambiente para o controle das possíveis causas de epidemias.
O cuidado, na concepção biomédica, está focado, segundo Foucault (1979), no controle do espaço social, no controle dos corpos.
A causa das doenças passava a estar num fator externo ao organismo, e o homem era o receptáculo da doença.
Abordado de duas maneiras:
1- Ponto de vista clínico
Os problemas de saúde são classificados de acordo com a duração das alterações, disfunções e sintomas em agudos (curta duração) e crônicos (longa duração).
2- Caráter etiopatogênico do processo de adoecimento
As doenças são classificadas em infecciosas e não-infecciosas
TEORIA DOS MIASMAS:
Os miasmas seriam gases decorrentes da putrefação da matéria orgânica que produziam doenças quando absorvidos pelos seres vivos. Com a descoberta dos microrganismos (teoria microbiana) como causa das doenças, a teoria dos miasmas perdeu força explicativa e abriu espaço para a primeira revolução sanitária, com o início das pesquisas sobre as relações entre organização social, pobreza e frequência de doenças
MODELO SISTÊMICO
No final da década de 1970.
Busca conhecer o conjunto de motivos que provoca a doença, ou seja, faz o papel de investigação, buscando amplos conhecimentos e hipóteses para o problema, além de desenvolver o conhecimento científico das doenças buscando relacionar as mais diversas razões que possam causar o problema.
O sistema, neste caso, é entendido como “um conjunto de elementos, de tal forma relacionados, que uma mudança no estado de qualquer elemento provoca mudança no estado dos demais elementos”
Na concepção do modelo sistêmico, as epidemias são descritas como sendo consequência da quebra no equilíbrio do ecossistema.
Ecossistema, é um conjunto de sistemas de seres vivos e inanimados, onde a mudança no estado de qualquer elemento provoca mudança no estado dos demais elementos.
Segundoessa concepção, a estrutura geral de um problema de saúde é entendida como uma função sistêmica, na qual um sistema epidemiológico se constitui num equilíbrio dinâmico. Ou seja, cada vez que um dos seus componentes sofre alguma alteração, esta repercute e atinge as demais partes, num processo em que o sistema busca novo equilíbrio,
O conceito de agente extrapola as divisões e tanto pode ser um agente físico, químico, um gene ou biológico (nesse caso, chamamos de bioagente). Já o hospedeiro ou suscetível é aquele em que a doença se desenvolverá e terá oportunidade de se manifestar clinicamente.
· RELAÇÃO HOSPEDEIRO E BIOAGENTE:
· A resistência, que é o sistema de defesa que tenta impedir a difusão dos agentes infecciosos; pode estar associada ao estado nutricional, emocional ou genético do hospedeiro e é resultado de fatores permanentes ou temporários; 
· A suscetibilidade, considerada no nível da espécie; por exemplo, a espécie humana é suscetível à penetração de larvas de ancilostomídeos, mas há indivíduos que são resistentes (nesse caso, principalmente negros); 
· A imunidade, que é um tipo específico de resistência associada a anticorpos que possuem ação específica sobre determinados micro-organismos
· RELAÇÃO AMBIENTE
Além do agente e do suscetível, o modelo sistêmico também inclui o ambiente, considerado de forma ampla, onde a situação geográfica, a temperatura, os poluentes, o aspecto social, entre tantas outras variáveis confluem para determinar a ocorrência da enfermidade ou a manutenção da saúde.
HISTÓRIA NATURAL DAS DOENÇAS (HND)
Proposto por Leavell e Clark na década de 1950, estabelece relação entre diferentes momentos do processo de adoecimento e ações de prevenção e controle.
Define doença como sendo um conjunto de processos ativos que criam o estímulo patológico, seguida da resposta do ser humano a esse estímulo e finalizando em alterações que levam ao defeito, à invalidez, à recuperação ou à morte.
Determinação de um estado patológico:
· Meio externo
Hospedeiro no qual se desenvolve uma doença.
Os fatores que contribuem para o surgimento do processo de enfermidade podem ser:
· Agentes físicos, 
· Agentes Biológicos, 
· Agentes Sociais, 
· Agentes Políticos 
· E Agentes culturais.
· Meio Interno
Onde atuam agentes e determinantes (Econômicos, culturais, ecológicos, biológicos, psicossociais)
Ocorrem uma série de modificações progressivas de natureza fisiológica, bioquímica ou histológica, próprias de cada doença.
O Modelo HND parte da premissa de que qualquer doença (infecciosa ou degenerativa) evolui seguindo dois períodos sequenciais para os quais indica medidas de prevenção e controle
Divisão do processo patológico:
· Pré-patogênese:
Os sintomas ou manifestações patológicas ainda não apresentam sinais (anterior ao adoecimento).
Agentes que levam estímulos do meio externo para o meio interno
· Agentes físicos ou químicos, como radiação ultravioleta ou mercúrio em um rio; 
· Biopatógenos, como parasitas, bactérias e vírus; 
· Agentes nutricionais, como carência de vitaminas ou excesso de açúcar; 
· Agentes genéticos, como na doença celíaca ou mutações genéticas;
Neste período cabem ações de promoção e de proteção de saúde (prevenção primária).
· Patogênese
Fase em que os sintomas ou manifestações patológicas encontram-se mais ativas.
O processo de patogênese resulta em: recuperação ou cronificação ou invalidez ou morte
Seguem-se as perturbações bioquímicas em nível celular, continuam com as perturbações na forma e na função, evoluindo para defeitos permanentes, cronicidade, morte ou cura.
Há fatores que são determinantes parciais ou fatores contribuintes que aumentam ainda mais o risco do desenvolvimento da doença. São os determinantes econômicos (grande parte das doenças são mais comuns em classes mais baixas, enquanto outras são mais comuns em classes mais altas), culturais (tais como hábitos de higiene e alimentação, preconceitos e crendices), ecológicos (como desastres naturais e poluição atmosférica) e psicossociais (por exemplo, quando o sistema imunológico é suprimido devido à episódios de depressão).
Neste período a prevenção consiste no diagnóstico precoce, no pronto atendimento e na limitação dos danos e sequelas através do tratamento (prevenção secundária). Na convalescência e, na eventualidade de cronificação ou invalidez, têm lugar medidas de reabilitação (prevenção terciária)
Distúrbios podem evoluir para: 
· Incapacitação, 
· Cronicidade, 
· Convalescença (período de recuperação), 
· Morte 
· Ou cura.
O modelo de HND propõe três níveis de prevenção:
· Primária
Ocorre no período pré-patogênico, são trabalhadas a promoção da saúde, como a melhoria das condições sanitárias e educação e vigilância em saúde, e a proteção específica
· Secundária 
Ocorre no horizonte clínico das doenças, são preconizados o diagnóstico precoce e tratamento imediato das patologias que não foram evitadas, além da limitação do dano;
· Terciária
Ocorre quando é necessária a reabilitação devido às sequelas,
. O Brasil implanta o modelo da HND na década de 1970 priorizando medidas de prevenção e ações de proteção específica: 
• Saneamento nas periferias urbanas; • imunização (vacinas contra a poliomielite, sarampo, difteria); 
• Diagnóstico precoce e tratamento, dirigidos a grupos específicos (disseminação da reidratação oral de crianças com diarreia e exames periódicos para câncer de colo uterino e de mama); 
• E, programas de redução da natalidade (planejamento familiar) para populações consideradas de risco.
MODELO HOLÍSTICO
A saúde era entendida como o equilíbrio entre os elementos e humores que compõem o organismo humano. Um desequilíbrio desses elementos permitiria o aparecimento da doença.
A causa do desequilíbrio estava relacionada ao ambiente físico, tais como: os astros, o clima, os insetos etc.
De acordo com tal visão, o cuidado deveria compreender o ajuste necessário para a obtenção do equilíbrio do corpo com o ambiente, corpo este tido como um a totalidade. Cuidado, em última instância, significa a busca pela saúde que, nesse caso, está relacionada à busca do equilíbrio do corpo com os elementos internos e externos.
MODELO EMPÍRICO-RACIONAL (HIPOCRÁTICO)
Primórdios no Egito (3000 a.C.)
A tentativa dos primeiros filósofos (século VI a.C.) era encontrar explicações não sobrenaturais para as origens do universo e da vida, bem como para a saúde e a doença.
Estabeleceu a relação homem/meio com o desenvolvimento de sua Teoria dos Humores, teoria a qual defendia que os elementos água, terra, fogo e ar estavam subjacentes à explicação sobre a saúde e a doença
Saúde, na concepção hipocrática, é fruto do equilíbrio dos humores; a doença é resultante do desequilíbrio deles, e o cuidado depende de uma compreensão desses desequilíbrios para buscar atingir o equilíbrio.
DETERMINAÇÃO DE RISCO
Risco é a probabilidade de ocorrência de um evento, em um determinado período de observação e em certo lugar.
Toda atividade humana possui risco associado: é possível reduzir, porém não é possível eliminar. 
No mundo real não existe risco zero.
As pessoas susceptíveis a determinadas doenças são chamadas de população em risco e podem ser estudadas conforme fatores demográficos, geográficos e ambientais. Por exemplo, acidentes de trabalho só ocorrem entre pessoas que estão trabalhando. Assim, a população em risco é constituída somente por trabalhadores.
EPIDEMIOLOGIA E SAÚDE PÚBLICA
PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA
PREVALÊNCIA
Número total de casos. 
Diz respeito ao número de indivíduos em uma população, que apresenta uma doença num dado momento, num tempo definido.
Quantas pessoas tem essa doença?
O QUE ALTERA A PREVALÊNCIA?
FATORES QUE AUMENTAM
Diagnóstico – se há mais diagnósticos, há mais casos
Incidência – Se há mais casos novos, soma-se eles com os que já estavam ativo
Imigração -
Controle – fazer as pessoas viverem mais com a doença (diabetes)
FATORES QUE DIMINUEM
Prevenção
Emigração- mudança de território
Cura – da doença
Letalidade – a doença mata muito rápido
INCIDÊNCIA
Número de casos novos.
É o númerode casos novos de uma doença em um determinado período.
Número de casos novos de uma determinada doença durante um período definido, numa população sob o risco de desenvolver a doença.
Os novos casos ou incidentes podem ser compreendidos como aqueles indivíduos não
doentes no início do período de observação (sob-risco/susceptível) e que adoeceram durante o período observado. Portanto, para se definir a incidência de uma doença com acurácia, é necessário acompanhar a população em observação.
-Intervalo de tempo 
Incidência = nº casos (período) x constante
Nº habitantes expostos (período)
COEFICIENTES:
Letalidade
Proporção de óbitos por determinada doença
Óbitos por determinada doença
Número total de pessoas doentes
Mortalidade Geral
Número total de mortes em determinada população
Óbitos
População avaliada
Mortalidade específica
Número total de mortes por determinada causa em uma população
Óbitos por AVC
População avaliada
Mortalidade Proporcional
Número total de mortes por determinada causa dividido pelo número total de óbitos
Óbitos por AVC
Total de óbitos
Mortalidade Infantil
Número total de mortes de crianças no primeiro ano de vida.
Óbitos em < 1 ano
Total de nascidos vivos
Mortalidade Materna
Morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação, independente da duração ou da localização da gravidez ou por medidas em relação a ela, não devida a causas acidentais ou incidentais (CID-10)
Óbitos maternos
Total de nascidos vivos
O diagnóstico na epidemiologia é populacional, avalia-se a condição de saúde daquela população com o objetivo de melhor a saúde daquela comunidade fazendo com que os fatores de risco sejam amenizados para determinados agravos importantes, utilizando os indicadores de saúde como informação, para definir um grau de saúde de uma comunidade 
As ações vão ser programas de saúde, o tempo da avaliação vai depender dos indicadores que se quer obter
PREVALÊNCIA X INCIDÊNCIA
Incidência- Número de casos novos de um determinado agravo, dentro de um determinado tempo.
Prevalência- Número de casos totais (Os casos que já tinha, com os casos novos).
Prevalência = Incidência x duração
AGRAVO
Surto
Aumento inesperado do número de infectados por determinada doença em uma região específica
Epidemia
Ocorre quando o número de surtos cresce, abrangendo várias regiões de uma determinada localização
Endemia
O termo não tem relação com surtos, mas sim com a permanência de uma determinada doença em uma área por anos.
Pandemia
Acontecimento de números de casos acima do esperado para uma determinada doença em vários continentes.
INDICADORES DE SAÚDE
O índice expressa situações com múltiplas dimensões, incorporando numa única medida diferentes indicadores. Um índice muito comum na área da Saúde Pública é o de Desenvolvimento Humano (IDH).
c) Indicadores relacionados à nutrição, crescimento e desenvolvimento: indicam, 
por exemplo, proporção de nascidos vivos com baixo peso e proporção de adultos com obesidade;
INDICADORES DEMOGRÁFICOS
INDICADORES SOCIOECONÔMICOS
indicam, por exemplo, escolaridade, renda, 
moradia e emprego da população;
f) Indicadores relacionados à saúde ambiental: indicam, por exemplo, qualidade 
do solo, da água e do ar;
g) Indicadores relacionados aos serviços de saúde: indicam, por exemplo, número 
de profissionais da saúde por 1.000 habitantes e número de atendimentos em 
especialidades básicas por 1.000 habitantes
INDICADORES DE SAÚDE
Os indicadores de saúde que informam do que as pessoas mais adoecem, mais morrem para assim direcionar a anamnese/pesquisa.
Indicadores de saúde são parâmetros utilizados internacionalmente com o objetivo de avaliar, sob o ponto de vista sanitário, a higidez de agregados humanos, bem como fornecer subsídios aos planejamentos de saúde
PROCESSO DE INFORMAÇÃO
indicadores possuem o objetivo final de gerar conhecimento: 
» O indicador inicia-se como um dado bruto (número ou situação isolada). 
» O dado bruto passa por um processo de análise e é aprimorado, cruzado e comparado com outras questões, até o surgimento de uma informação. 
» Essa informação é transformada em um conhecimento
· Dados ➞ Simples observações sobre o 
estado do mundo. 
» É facilmente estruturado; 
» É facilmente obtido por máquinas; 
» É frequentemente quantificado; 
» É facilmente transferível; 
↬ Pode ser tanto um número bruto quanto um dado observável.
Informação ➞ Dados dotados de 
relevância e propósito: 
» Requer unidade de análise; 
» Exige consenso em relação ao significado; 
» Exige necessariamente a mediação humana. 
↬ A informação é dada através do burilamento/aprimoramento dos dados, gerando uma hipótese/teoria. 
· Conhecimento ➞ Informação valiosa da mente humana. Inclui reflexão (questionamento), síntese, contexto: 
↬ Gerado pela construção da comprovação 
da hipótese (processo mais aprofundado de análise). 
↬ Gera uma base de como agir em certa situação ou certo local. 
» É de difícil estruturação; 
» É de difícil captura em maquinas; 
» É frequentemente tácito (“não expresso em palavras” – relacionado à prática). 
» É de difícil transferência.
MORTALIDADE
Indicam a mortalidade através, por exemplo, da taxa de mortalidade geral, taxa de mortalidade infantil, taxa de mortalidade por grupos de causas (como doenças cardiovasculares, respiratórias e câncer) e razão de mortalidade materna
Representam uma fonte fundamental de informação demográfica, geográfica e de causa de morte. São dados usados para quantificar os problemas de saúde e determinar ou monitorar prioridades ou metas em saúde. Diferentemente da morbidade, a morte é um evento único e claramente identificável. Exemplos de indicadores de mortalidade: 
✓ taxa de mortalidade infantil; 
✓ taxa de mortalidade materna; 
✓ taxa de mortalidade por infecção respiratória aguda em menores de 5 anos;
MORBIDADE
Indicam a incidência e prevalência de doenças. Têm como finalidade medir a ocorrência de doenças na população, lesões e deficiências na população. 
Exemplos de indicadores de morbidade: 
✓ taxa de infecção por HIV, 
✓ taxa de prevalência da hipertensão arterial.
Morbidade + mortalidade -> é mais sensível para expressar mudanças a curto prazo
DEMOGRÁFICOS
Indicam, por exemplo, distribuição da população 
segundo sexo e idade;
Exemplos de indicadores demográficos: 
• Mortalidade; 
• Esperança de vida; 
• Níveis de fecundidade e de natalidade; 
• Composição da população por sexo e por idade;
SOCIOECONÔMICOS
Medem a ligação da renda populacional com sua saúde e o acesso a ela.
RECURSOS
O indicador de recursos torna possível entender a resposta para o que são indicadores de saúde e para que servem partindo de uma visão financeira. Com ele, o governo de um esta do consegue medir, por exemplo, quais municípios tem os recursos necessários para atender as necessidades básicas ligadas à saúde.
COBERTURA
avalia se os meios ofertados pelo estado e pela rede pública são suficientes para cobrir a necessidade de acesso à saúde da população.

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