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FISIOPATO II - ESOFAGITES

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PROCESSOS FISIOPATOLÓGICOS II
ESOFAGITES 
· Capítulo 17 (Robbins)
· Capítulo 22 (Bogliolo)
· Capítulo 22 (Netter) 
· Possível ferramenta de diagnóstico: endoscopia
· Odinofagia: dor ao deglutir
· Quais os principais esofagites?
· Quais são as etiologias das esofagites?
· Diferenciar as esofagites morfologicamente e histologicamente.
· Ex: ingestão de produtos de limpeza, causando uma esofagite = esfogite química (agudas) -> pode desencadear uma doença de refluxo (crônico) -> esôfago de barrett -> Adenocarcinoma esofágico .
· Ex: Candida albicans; Vírus Herpes Simples; Citomegalovírus = esofagite infecciosa 
ESTRUTURAS DO TRATO GASTROINTESTINAL (TGI) 
· Envolve um trajeto que envolve órgãos com funções, onde acontece a quebra química dos alimentos e nutrientes.
· O TGI tem como função: digestão, absorção, Excreção, Proteção (placas com tecidos linfóides), Motilidade, Armazenamento
· "O trato GI é o único que ABRIGA um sistema nervoso intrínseco composto de plexos mioentérico e submucoso.”
· “O sistema nervoso entérico (SNE) é capaz de funcionar de forma independente, usando sinais de mecanorreceptores, quimiorreceptores osmorreceptores localizados no epitélio da luz do trato.”
· ” O SNE recebe sinais do sistema nervoso central e autônomo (SNC e SNA) e hormônios, que ajudam no ajuste fino e regulam o SNE. “
· Todo o intestino é repleto de plexos que ajudam o peristaltismo
· Vários hormônios coordenam a inibição e ativação desses sistemas 
TOPOGRAFIA DO ESÔFAGO
ESTÁGIOS DE DEGLUTIÇÃO
· ORAL - voluntário ❖ região laríngea estimulam receptores de toque iniciam deglutição
· FARÍNGEO- bolo alimentar movido - laringe move para epiglote ❖ esfíncter esofágico relaxa ❖ músculos laríngeos contraem - propelindo bolo alimentar 
· ESOFÁGICO - Onda peristáltica primária - centro de deglutição na medula - nervos vagais ativam plexo mioentérico - onda lentas polarização - alternância de contração e relaxamento 
- Onda secundária ativada se bolo seco ou nao se move rapidamente - ação mecanorreceptores
 - Bolo alimentar próximo esfíncter fibras vagais atuam relaxando o esfíncter
· Existem doença onde não ocorre o peristaltismo
 
ESÔFAGO
· Redes que dão continuidade em todo o intestino permitindo o peristaltismo 
 HISTOLOGIA DO ESÔFAGO
Mucosa revestida por um epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, apoiado sobre uma lâmina própria, seguida de uma camada muscular da mucosa
 E - epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado
 LP - Lâmina própria
 MM - Muscular da mucosa
 GE - glândulas esofágicas A submucosa contém abundantes vasos sanguíneos e nervos, juntamente com glândulas esofágicas mucosas (GEM), as quais estão envolvidas por vasos linfóides 
· O fígado é responsável por drenar e eliminar as substâncias, podendo gerar problemas como: varizes esofágicas e outras patologias 
ESOFAGITES 
· Pirose: dor epigástrica (dor na boca do estômago, ardência) 
· Odinofagia: dor na deglutição
· Disfagia: dificuldade de deglutir
· Hemorragia
· Halitose: hálito ruim indicando alterações no ínicio do trato gastrointestinal 
· Salivação: excesso de salivação (pode iniciar na cavidade oral podendo se prolongar)
· Dor retroesternal, epigástrica: mais ou menos no meio do peito / pode ser causadas por gases
· Eructações: Dificuldade de digestão, impactação do alimento/ peristaltismo alterado pode ajudar na condição
· Indigestão: Alteração, impactação do estômago, levando a má digestão ( muitas horas com o alimento parado ) 
· Náuseas
· Hematêmese: vômito com sangue 
CASO CLÍNICO 
Mulher 50 anos portadora do vírus HIV foi atendida no ambulatório do posto de saúde relatando odinofagia, disfagia há uma semana. Realizou endoscopia digestiva alta sendo observado como segue na figura abaixo.
· Primeira mucosa está arroxeada com placas esbranquiçadas múltiplas; Candida (aspecto leitoso); pode haver úlcera e fissuras dependendo da gravidade.
· Afeta a boca e todo o trago esofágico. 
· Ausência de dentes, paciente usa dentadura.
· Pacientes que usam dentadura imunocomprometidos, podendo favorecer a proliferação da Candida.
· Candida sp; Candida albicans (Monilíase) 
· Esofagite Fúngica
-Microscopia hifas fúngicas densamente entrelaçadas, células inflamatórias, material necrótico e restos epiteliais.
- Comum em paciente com uso de bomba asmática com corticóides, é preciso lavar a boca após usar para não acúmular na boca, podendo favorecer o crescimento da candida
CASO 2
Paciente masculino, 19 anos, vem ao consultório apresentando queixas de epigastralgia e disfagia para sólidos e líquidos com início há dois dias. Apresentou um episódio de vômitos com vestígios hemáticos. Sem febre. Estava em uso de azitromicina e prednisona para tratamento de uma faringite. Após a consulta, foi solicitada uma endoscopia, na qual visualizamos essas imagens a seguir. Coletadas biópsias das bordas das lesões. Anatomopatológico: esofagite crônica, moderada e erosiva, com presença de inclusões nucleares.
· Vômito com sangue (hematêmese)
· Lesões Ulceradas, há uma perda de continuidade com coloração esbranquiçada, com aspectos de vulcões 
· Lesões lineares/ fissuras:
· 50% acomete mais o terço distal 
· Múltiplas lesões no esôfago
· Herpes vírus simples (HSV)- transmitida via saliva (infecciosa) 
· Gengivoestomatite em crianças
· Faringoamigdalite em adultos 
· Dificuldade em deglutir
· Dor retroesternal, epigástrica
· Processo inflamatório associado 
ESOFAGITE VIRAL (CITOMEGALOVÍRUS)- CMV
· Transmissão: vias respiratórias; transfusão de sangue; via sexual; via vertical-grávida; fômites 
· Família do Herpes vírus simples, mais comum que HSV
· Assintomática, vírus latente, reativado por deficiência imunológica HIV, pacientes em quimioterapia, pacientes transplantados - 2 a 6 meses depois
Macroscopia: Úlcera única ou múltiplas (vista na endoscopia), profundas que HSV, ovaladas - terço médio e distal 
Microscopia: Vírus infecta células endoteliais da base das úlceras (biópsias devem ser do fundo das úlceras) Rico infiltrado inflamatório e células com inclusões virais
· Úlcera, perda de continuidade do tecido (mais profunda): 
· Se faz uma coleta profunda dessa úlcera, dando uma aparência, na imunohistoquímica, de olho de coruja: 
· Marcadores do citomegalo 
TIPOS DE ÚLCERAS
ESOFAGITE QUÍMICA
· Álcalis, ácidos e medicamentos 
· Crianças acidental 
· Adultos - sucidio 
· Mulheres acima 40 anos
· Lesão depende: estado físico, concentração quantidade, estado físico e efeitos sistêmicos
· Álcalis fortes: Mucosa é menos resistente substâncias alcalinas - provocam necrose por liquefação, mais intensa em extensão e profundidade
 (são mais viscosos - lentos)
· ex: soda cáustica, vai descendo e causando uma saponificação, fazendo uma reação química com a gordura do trato esofágico podendo chegar ao estômago ( depende do volume) 
· 
Ácidos: Necrose de de coagulação - perda de água pelos tecidos. Dor ao contato com orofaringe tendência ingestão menor quantidade, passam rapidamente pelo esôgafo e atingem estômago
· O ácido não causa tanta lesão no estômago, mas sim mais pro final dele e no estômago (causa incômodo ao ingerir), ocorre muitas vezes a salivação
· É possível fazer uma endoscopia na primeira hora para puxar e drenar o conteúdo do estômago (não é recomendado, o vômito pode piorar o quadro.
· Pode atingir esôfago, pulmão (pneumonia química), coração, traqueia.
· Na cicatrização o tecido é substituído por tecido fibroso, ficando estenosado, estreitando o local afetado. 
-Pregueamento progressivo 
- Estreitamento
- Perde a capacidade de dilatação e peristaltismo (depende do rau e volume da extensão da ingestão )
HISTOLOGIA
· Muitos neutrófilos na submucosa
ESOFAGITE QUÍMICA
ESOFAGITE INDUZIDA POR FÁRMACO 
· Antibióticos; Anti-inflamatórios; Bisfosfonatos 
· Comum o medicamento parar no esôfago médio 
· Sintomatologia:pirose; dor retro intestinal; Odifagia; Disfagia
· Pode levar a pequenas úlceras 
ESOFAGITE EOSINOFÍLICA (EoE) 
· Muitos eosinófilos na lesão
· Muitas vezes começa a se apresentar na infância, desenvolvido por alergia, gerando disfagia 
· Pode acometer adultos, porém é mais comum em crianças e jovens.
· Crise alérgica, asma -> resposta do eosinófilo: mostra em seu comportamento alimentar, problemas e desconforto
· Começa a impactar o alimento, forma a troquelização (placas esbranquiçadas, causando dificuldade de engolir) 
· A partir disso o indivíduo afetado começa a "evitar de comer”.
HISTOLOGIA
TRATAMENTO
· Corticóides
· Restrição alimentícia para não desencadear ou reduzir as vezes que

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