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QUESTÕES IVAS COM GABARITO

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QUESTÕES IVAS: 
1. Lactente com 9 meses de idade procura serviço de saúde com 
quadro de coriza, tosse seca, diminuição do apetite e febre 
(37,8ºC) há um dia. A família demonstra preocupação, pois a 
criança já teve 3 quadros semelhantes e quer saber se a doença 
pode ""virar"" pneumonia. As principais complicações das 
rinofaringites são: 
 
A) bronquite e pneumonia. 
B) otite média aguda e sinusite. 
C) sinusite e bronquite. 
D) pneumonia e asma. 
 
2. Todos as alternativas a seguir apresentam elementos para 
diagnóstico da rinossinusite alérgica, exceto 
 
A) prurido e obstrução nasal. 
B) reações mediadas por IgE. 
C) necessidade de confirmação radiológica. 
D) espirros em salva. 
E) rinorreia não purulenta 
 
3. Em relação às afirmações a seguir sobre as infecções de Vias 
Aéreas Superiores (IVAS), assinale opção CORRETA. I. 
Crianças com otite média aguda (OMA), em sua maioria, 
apresentam melhora dos sintomas depois de 24 horas. II. A 
suspeita de otite média aguda (OMA) deve ser confirmada pela 
otoscopia e o parâmetro mais significativo para esse diagnóstico 
é o abaulamento da membrana timpânica. III. A rinossinusite 
aguda na criança sem comorbidades ou sinais de gravidade 
pode ser confirmada pela história clínica e o exame físico, sem 
necessidade de exames. 
 
A) I e II são corretas. 
B) II e III são corretas. 
C) Somente a III é correta. 
D) I e III são corretas. 
E) Todas as opções são corretas 
 
4. Escolar de 3 anos de idade apresenta coriza e obstrução nasal 
há 2 dias. Ao exame físico, FR=24 irpm, FC=90 bpm, hidratada, 
corada e com hiperemia de orofaringe. Otoscopia com discreta 
hiperemia de membrana timpânica. Ausculta pulmonar e 
cardíaca sem alterações. Saturação de oxigênio de 97% em ar 
ambiente. Diante do quadro, é correto afirmar que a criança 
apresenta 
 
A) rinossinusite e deve ser referenciada ao otorrinolaringologista. 
B) resfriado comum e deve ser tratada com vitamina C. 
C) pneumonia e deve ser referenciada ao pronto-socorro 
municipal. 
D) desconforto respiratório agudo, devendo receber 
oxigenioterapia. 
E) resfriado comum e deve ser tratada com sintomáticos. 
 
5. As rinussinusites agudas são condições comuns em crianças e 
caracterizam-se pela inflamação do nariz e seios paranasais. 
Estima�se que 5 a 10% das infecções de via aérea superior em 
crianças compliquem com rinussinusite aguda e que 6 a 13% 
das crianças desenvolvam, ao menos um, episódio de 
rinussinusite até os 3 anos de idade. Em relação as 
complicações das rinussinusites, assinale a alternativa 
CORRETA: 
 
A) As complicações intracranianas são mais comuns em 
crianças abaixo de 7 anos em função da fragilidade do sistema 
imune e das barreiras anatômicas nessa faixa etária. 
B) Paciente com abscessos pequenos, localizados medialmente 
e sem perda visual, podem ser tratados com antibioticoterapia 
intravenosa por 24 a 48 horas, realizando drenagem cirúrgica se 
não houver melhora dos sintomas. 
C) O seio da face mais frequentemente associado a 
complicações intracranianas de rinussinusites agudas é o 
esfenoide. 
D) A abordagem cirúrgica está indicada em todos os casos de 
abscessos indentificados na tomografia computadorizada com 
associação à antibioticoterapia intravenosa 
 
6. Pré-escolar com três anos apresenta há sete dias tosse 
produtiva, secreção amarelo-esverdeada e obstrução nasal. 
Hoje iniciou febre e queda do estado geral sendo levado ao 
consultório pediátrico. Exame físico: eupneico, hiperemia de 
faringe com drenagem de secreção amarelada posterior e a 
visualização do vestíbulo nasal mostra crostas amareladas. O 
diagnóstico de rinossinusite é confirmado por: 
 
A) tomografia computadorizada de seios da face 
B) raio-X dos seios da face 
C) Nasofibrolaringoscopia 
D) anamnese e exame físico 
E) ressonância magnética de seios da face 
 
7. Paciente cinco anos apresenta tosse, secreção e obstrução 
nasal com início há dez dias. Hoje iniciou febre e queda do 
estado geral. Ao exame físico nota-se obstrução nasal com 
secreção amarelada e hiperemia de faringe com drenagem de 
secreção posterior. O diagnóstico de rinossinusite é realizado 
por: 
 
A) raio-X dos seios da face. 
B) ressonância magnética. 
C) anamnese e exame físico. 
D) tomografia computadorizada. 
E) hemograma. 
 
8. No que tange à prevenção da febre reumática, o Ministério da 
Saúde recomenda bases clínicas para o diagnóstico da 
amigdalite estreptocócica. Assinale a opção que contém os 
achados agudos que contemplam essa recomendação, além da 
presença de febre. 
 
A) Linfonodos cervicais anteriores aumentados e dolorosos e 
secreção purulenta em amígdalas. 
B) Secreção purulenta em uma ou ambas as amígdalas e dor ou 
rubor articular. 
C) Dor de garganta e queda do estado geral concomitante com a 
febre. 
D) Dor de garganta e linfonodos cervicais anteriores aumentados 
e dolorosos. 
E) Hiperemia intensa de orofaringe e dor na garganta que 
dificulta a fala 
 
9. Em crianças menores de três anos, são comuns nos consultórios 
de pediatria afecções da faringe, no caso faringite e amigdalite. 
Nesta faixa etária, o agente causador mais prevalente é: 
 
A) Streptococcus β-hemolítico. 
B) Haemophilus influenzae. 
C) Moraxela catarrhalis. 
D) Adenovírus. 
E) Vírus Sincicial respiratório. 
 
10. A apresentação de pacientes pediátricos, em pronto-
atendimento, com quadro de infecções de vias aéreas 
superiores (IVAS) tem alta prevalência. Quanto a tonsilites e 
faringites agudas, assinale a alternativa correta. 
 
A) A causa mais comum de faringoamigdalites em crianças 
acima de 5 anos de idade é bacteriana, sendo o agente mais 
comum o estreptococo beta-hemolítico do grupo A. 
B) O uso de antibioticoterapia de forma inadequada em casos de 
IVAS tem sido causa de surgimento de cepas bacterianas 
resistentes aos antimicrobianos. 
C) As cepas de Streptococcus viridans são sempre consideradas 
patogênicas em pacientes de idade pediátrica, principalmente se 
isoladas em tonsilas palatinas. 
D) O diagnóstico de faringite e tonsilite de causa bacteriana deve 
ser realizado preferencialmente de forma clínica, evitando-se a 
identificação por meios de culturas 
 
11. Menina de 6 anos é trazida com história de dois dias de febre, 
dor de garganta, tosse e congestão nasal. Ao exame físico, está 
em regular estado geral, com febre de 39°C, frequência cardíaca 
de 110 bpm e respiratória de 28 ipm, com hiperemia conjuntival 
bilateral sem secreção e com presença de adenomegalia pré-
auricular e cervical anterior bilateral de 0,5 a 1 cm de diâmetro. A 
orofaringe está hiperemiada e com exsudato em tonsilas. O 
provável agente etiológico é o: 
 
A) Coxsackie. 
B) Adenovírus. 
C) Streptococcus beta-hemolítico do grupo A. 
D) Vírus Epstein-Barr. 
E) Herpes simples 
 
12. Escolar é trazido ao ambulatório e sua mãe relata que ele 
apresenta febre alta, dor abdominal e prostração. Exame físico: 
exsudato em amigdalas, linfadenomegalia cervical anterior 
unilateral. Os esquemas terapêuticos abaixo estão corretos, com 
exceção de: 
 
A) Penicilina Benzatina, dose única; 
B) Amoxacilina, 10 dias; 
C) Penicilina Procaína, 10 dias; 
D) Sulfametoxazol e Trimetropina, 10 dias; 
E) Eritromocina, 10 dias; 
GABARITO: 
1. B  Os quadros de resfriado comum, em sua maioria, são 
quadros benignos e autolimitados. Todavia, podem estar 
associados com algumas complicações. A complicação 
bacteriana mais comum é a otite média aguda, descrita em 5-
30% das crianças com quadros de resfriado, em espacial 
naquelas menores de um ano e que frequentam creches. Outra 
possível complicação, um pouco mens frequente, é a sinusite 
bacteriana aguda. As pneumonias bacterianas não costumam 
ser complicações. A exacerbação dos quadros de asma é outra 
possível complicação associada e um grande percentual das 
exacerbações deasma nas crianças se relacionam com 
infecções virais. Avaliando as opções, a que combina duas 
complicações possíveis é resposta: letra B. 
2. C  Os quadros de rinite representam situações nas quais há 
inflamação e ou disfunção da mucosa de nasal, levando ao 
surgimento de alterações como obstrução nasal, rinorreia 
anterior e posterior, espirros, prurido nasal e hiposmia. Diversas 
condições levam aos quadros de rinite, como os processos 
infecciosos, porém, uma causa bastante comum, são os quadros 
de rinite alérgica. Nesta situação, os sintomas são induzidos por 
inalação de alérgeno em indivíduos sensibilizados. A 
identificação do possível alérgeno desencadeante pelo teste 
cutâneo de hipersensibilidade imediata ou IgE específica faz 
parte do quadro clínico. Os exames de imagem, como a 
radiografia simples dos seios paranasais, não têm papel no 
diagnóstico da rinite alérgica ou das rinossinusites, posto que 
apresentam tanto resultados falso-positivos quanto falso-
negativos com muita frequência 
3. E  Vamos analisar as afirmativas: I - CORRETA! A história 
natural da otite média aguda (OMA), por meio de estudos com 
metanálise, comprovou que a resolução espontânea ocorre em 
mais de 80% dos casos, com melhora sem antibiótico, e 
geralmente não ocorrem complicações. A resolução espontânea 
fica evidente quando se opta por observação inicial, com 
melhora dos sintomas em 60% dos pacientes depois de 24 
horas e ausência de sintomas residuais em 80% das crianças 
após 2 a 3 dias; II - CORRETA! A OMA deve sempre ser 
confirmada pela otoscopia. De todos os achados possíveis, 
omais significativo no diagnóstico da OMA é o abaulamento da 
membrana timpânica, com sensibilidade de 67% e 
especificidade de 97%; III - CORRETA! Para o diagnóstico da 
rinossinusite aguda na criança, a história e o exame clínico 
incluindo a endoscopia nasal são fundamentais e suficientes 
4. E  Não da para errar: sintomas de vias respiratórias altas 
(coriza + obstrução nasal), sem febre e sem taquipneia = 
resfriado comum, cujo diagnóstico é clínico. Não há tratamento 
específico, sendo recomendado apenas uso de sintomáticos e 
hidratação adequada. Crianças normais podem ter de 6 a 8 
episódios por ano, sem que isso signifique imunodepressão. O 
principal agente etiológico é o rinovírus, mas diversos outros 
vírus podem causar esse quadro. Os pais devem ser orientados 
a não utilizar antitussígenos, mucolíticos ou descongestionantes, 
pois além de não haver benefício comprovado, podem causar 
efeito colateral. Além disso, devem ser orientados quanto à 
sinais de alarme, já que pode haver evolução para complicações 
- a otite média aguda é a principal complicação bacteriana 
5. B  Em relação às rinossinusites e suas complicações, 
sabemos que são mais comuns em crianças após os sete anos, 
quando há aeração dos seios da face e maior chance de 
infecção. Os abscessos pequenos e localizados medialmente 
podem ser tratados inicialmente com antibioticoterapia e 
acompanhados. Quando às complicações intracranianas, são 
mais raras, mas potencialmente perigosas, apresentando uma 
taxa de mortalidade significativamente alta (20-40%). A 
meningite é a condição intracraniana mais comum, ocorrendo 
mais comumente a partir da infecção do seio esfenoidal. 
6. D  O diagnóstico de rinossinusite é clínico: a presença de 
sintomas persistentes de infecção do trato respiratório superior, 
incluindo secreção nasal e tosse por mais de 10-14 dias sem 
melhora, assim como graves sintomas respiratórios com febre 
alta (39ºC ou mais) e secreção nasal purulenta por 3-4 dias 
consecutivos fazem o diagnóstico desta condição. Nos últimos 
anos, a Academia Americana de Pediatria acrescentou mais um 
quadro como representativo de sinusite bacteriana aguda, que é 
a presença de deterioração clínica caracterizada por um quadro 
de secreção nasal e/ou tosse diurna com piora súbita dos 
sintomas (aparecimento de febre ≥38 C ou intensificação 
importante da tosse e da coriza). 
7. C  Questão sem maiores difuculdades. Temos um escolar de 
cinco anos que inicialmente apresentava um quadro de IVAS 
que evoluiu com febre e queda do estado geral e ao exame 
físico, foi visualizada drenagem de secreção posterior, logo, não 
há dúvidas de que se trata de uma rinossinusite. O diagnóstico 
desta patologia deve se pautar na anamnese e no exame físico, 
principalmente em menores de 6 anos, já que os seios 
paranasais ainda estão em formação até essa idade. Os exames 
de imagem revelam alterações que traduzem apenas a 
inflamação da mucosa, sem definir a etiologia 
8. D  A questão abordou um tema relevante relativamente 
simples: o reconhecimento da faringite estreptocócica. Todavia, 
mais de uma opção trazia alterações que podem ser compatíveis 
com esta condição e, por esta razão, a questão acabou sendo 
anulada. Em seu Caderno de Atenção Básica intitulado 
“ACOLHIMENTO À DEMANDA ESPONTÂNEA – Queixas mais 
comuns na Atenção Básica”, o Ministério da Saúde indica que 
alguns dados são sugestíveis da faringite estreptocócica e lista 
os seguintes: Dor de garganta de início súbito, dor à deglutição, 
febre, rash cutâneo escarlatiniforme, cefaleia, náusea, vomito e 
dor abdominal, eritema tonsilofaríngeo, exsudato tonsilofaríngeo, 
petéquias no palato mole, hiperemia e edema da úvula, 
adenomegalias cervicais dolorosas, apresentação no inverso ou 
no início d primavera, história de exposição. Deste modo, a 
opção D, gabarito original, contemplava algumas destas 
características, mas opção A também o fazia. 
9. D  A faringoamigdalite é doença inflamatória/infecciosa da 
orofaringe caracterizada por hiperemia e presença ou não de 
exsudato amigdaliano, ulcerações e vesículas. A principal 
etiologia é viral (cerca de 75%). Os principais vírus são 
adenovírus, coronavírus, rinovírus, parainfluenza, influenza, EBV 
e cocksackie. Entre os agentes bacterianos, temos o 
estreptococo beta-hemolitico do grupo A como o mais 
importante, principalmente na faixa etária de 5-15 anos. 
10. B  Vejamos cada uma das afirmativas sobre quadros muito 
comuns na infância: as faringites agudas. A opção A está errada; 
as faringites bacterianas são especialmente comuns entre cinco 
e 15 anos, mas, mesmo a partir dos cinco anos de idade as 
causas mais comuns são as faringites virais. A opção B está 
certa; o uso irracional e desnecessários de antimicrobianos é 
algo que contribui para o surgimento de bactérias resistentes e 
desequilíbrio da flora orofaríngea. Não bastasse isso, o emprego 
desnecessário dos antimicrobianos onera o tratamento e 
associa-se ao possível desenvolvimento de efeitos colaterais. A 
opção C está errada; O Streptococcus viridansé a bactéria mais 
encontrada nas tonsilas palatinas de indivíduos sem infecção 
aguda. Essa dado corrobora a ideia de que a flora normal da 
cavidade orofaríngea pode inibir o crescimento ou aderência de 
outras, potencialmente patogênicas. E, por fim, a opção D está 
errada; existe uma grande sobreposição de sinais e sintomas 
entre faringotonsilites estreptocócicas e virais. Deste modo, a 
confirmação da presença da bactéria por meio de testes rápidos 
ou da cultura é altamente recomendada, evitando-se o uso 
desnecessário de antimicrobianos 
11. B  Caso clínico com faringoamigdalite e hiperemia conjuntival: 
pensar em adenovírus. Temos aqui uma questão clássica de 
infecção respiratória na na infância e a associaçãop da febre 
com a dor de garganta nos aponta para o diagnóstico diferencial 
de uma faringite aguda. A etiologia estreptocócica tem, 
geralmente, um início abrupto, com irritação da garganta e febre 
bastante proeminentes. Encontramos na faringite estreptocócica 
uma faringe avermelhada, com amígdalas classicamente 
cobertas por um exsudato, podendo haver petéquias no palato 
mole. Os linfonodos cervicais anteriores estão aumentados e 
sensíveis, podendo haver dor abdominal e vômitosassociados, 
não descritos na questão. Já a faringite viral se inicia mais 
gradualmente, e seus sintomas usualmente incluem rinorreia, 
obstrução nasal e tosse. São diversos os vírus causadores, 
dentre eles: o adenovírus, que traz em seu quadro clínico 
conjuntivite e febre (a chamada febre faringoconjuntival, que 
pode ser acompanhada de linfadenomegalia pré-auricular, como 
no caso); o coxsackie, que pode produzir pequenas vesículas e 
úlceras inflamadas na faringe posterior (ilustrando a herpangina). 
Temos como agente etiológico também o vírus Epstein-Barr 
(EBV), em que encontramos a hepatoesplenomegalia associada 
ao quadro de amigdalas hipertrofiadas e febre. Assim, não há 
dúvidas, a resposta é a letra B. 
12. D  O quadro descrito no enunciado é compatível como 
amigdalite estroprocócica. O tratamento deve ser baseado na 
erradicação da bactéria da orofaringe para evitar complicações 
secundárias, a mais temida é a febre reumática. A droga de 
escolha é a penicilina benzatina, pela facilidade de ser dose 
única. Opções: amoxicilina ou penicilina procaína por 10 dias. 
Nos casos dos pacientes alérgicos a opção está na eritromicina 
por 10 dias. Portanto Sulfametoxazol e Trimetropina NÃO faz 
parte do tratamento

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