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QUESTÕES - RAQUITISMOCOM GABARITO

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NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 1 
 
QUESTÕES AIN 2 – RAQUISTISMO 
1. Levando em consideração a etiologia e a fisiopatologia dos distúrbios 
do crescimento, assinale a alternativa correta. 
A) Adenomas hipofisários são os tumores que mais comumente 
causam deficiência de GH em crianças. 
B) A deficiência combinada de hormônios hipofisários pode ser de 
causa genética. 
C) Hipertireoidismo, hipoparatireoidismo e raquitismo são causas de 
baixa estatura. 
D) Doença de Cushing causa aceleração do crescimento e virilização 
em crianças e adolescentes. 
E) Hiperglicemia pode ser decorrente da síndrome de Cushing e da 
deficiência de GH na infância. 
 
2. A respeito do tratamento do raquitismo e osteomalácia, marque V ou 
F: 
- Vitamina D, Calcitriol, Cálcio e fósforo 
- O tratamento medicamentoso, nos casos hereditários, baseia-se na 
etiopatogenia do raquitismo e deve ser iniciado precocemente para 
evitar a progressão das deformidades ósseas 
- Está indicada a avaliação clínica e a análise laboratorial dos 
familiares, principalmente crianças 
- O tratamento, em geral, não corrige satisfatoriamente o ritmo de 
crescimento, as deformidades ósseas e as alterações metabólicas 
a) VVVF 
b) VFVV 
c) FVVV 
d) VVVV 
 
3. Em 1916, Harry Steenbock, da Universidade de Wisconsin, 
descobriu que a luz solar era a resposta para o raquitismo. Surgiu 
então a moda da helioterapia (tera- pia da exposição solar), que 
havia sido idealizada pela primeira vez pelo historiador grego 
Heródoto, no século |. (Superinteressante, abril de 2015.) 
O raquitismo é uma doença relacionada à: 
 
(A) ingestão de quantidades insuficientes de vitamina C e pouco 
tempo de exposição à luz solar, o que leva à descalcificação dos 
dentes e sangramento da gengiva 
(B) produção insuficiente de calcitonina, um hormônio produzido pelo 
estímulo da luz solar sobre a pele e que aumenta a deposição de 
cálcio nos ossos 
(C) baixa absorção de cálcio pelos ossos, causada pela deficiência 
de vitamina D no organismo, que é fabrica- da pela ação dos raios 
solares sobre a pele. 
(D) pouca exposição da pele à luz solar, o que compro- mete a 
produção de tiroxina pela glândula tireoide, causando retardamento 
no crescimento dos ossos. 
(E) liberação de cálcio dos ossos devido à baixa concen- tração de 
paratormônio, produzido pelas glândulas paratireoides ao serem 
estimuladas pela luz solar sobre a pele. 
 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 2 
 
4. O raquitismo é uma doença, que afeta o desenvolvimento dos ossos 
da criança, tornando-os trágeis e maleáveis, o que pode levar a 
deformidades ósseas. Está entre as doenças mais comuns nos 
países em desenvolvimento. É CORRETO afirmar que essa doença 
é causada principalmente pela deficiência da vitamina: 
a) B1, encontrada em carnes, legumes e cereais integrais 
b) C, encontrada em diversas frutas, especialmente as cítricas. 
c) A, encontrada no leite e derivados e nas carnes vermelhas 
d) E, encontrada em vegetais, e pela baixa produção da flora 
intestinal 
e) D, encontrada em laticínios, gema de ovo e vegetais ricos em 
ovos, como também pela exposição insuficiente à luz solar. 
 
5. Uma criança de oito meses de idade apresenta choro a 
movimentação da perna direita. Apresenta edema na parte medial da 
coxa direita. Não tem febre nem alteração do apetite e parece 
incomodada à movimentação do membro inferior direito. A mãe nega 
queda ou qualquer trauma. A criança foi submetida ao procedimento 
de Kasai para atresia biliar, sem sucesso e aguarda transplante de 
fígado. A radiografia do membro inferior direito demonstra uma 
fratura medial em vara verde e deficiência de mineralização. O 
diagnóstico mais provável é: 
A) Raquitismo por deficiência de vitamina D 
B) Absorção deficiente de vitamina E 
C) Hipofastesia genética primaria 
D) Absorção deficiente de fosfato 
E) Osteodistrofia renal 
 
6. Lactente de cinco meses, sexo feminino, raça negra, nascido a 
termo, peso 2.900g, apresentou peso de 4.400g aos dois meses, 
5.200g aos quatro meses e 5.250g aos cinco meses. A mãe afirma 
que a criança é muito molinha"". Exame físico: fontaneia anterior 
ampla, taquipneia leve, abdome protuberante, movimentos débeis 
dos membros. Ao fim do exame físico, a paciente apresentou uma 
crise convulsiva multifocal que durou 45 segundos. Exames 
laboratoriais: cálcio sérico total: 7,2mg/dl (normal: 9-11mg/dl), fósforo 
sérico: 3,4mg/dl (normal: 4,5-6,7mg/dl), fosfatase alcalina: 1.000U/l 
(normal: 150-420U/l), gasometria arterial: acidose metabólica leve. O 
diagnóstico mais provável é: 
A) Sepse; 
B) Raquitismo; 
C) Doença celíaca; 
D) Acidúriametilmalônica; 
E) Hipotireoidismo congênito; 
 
7. Menina, 1 ano de idade, pesa 10,8 Kg, mede 76 cm e tem perímetro 
cefálico (PC) de 46 cm. Já com dois dentes incisivos centrais 
inferiores e caminhando com apoio. Foi alimentada com leite 
materno (LM) exclusivo até os 6 meses e complementou-o com papa 
de legumes dos 6 aos 12 meses de vida. Recebeu todas as vacinas 
recomendadas pelo calendário oficial. Nunca faltou às consultas de 
puericultura. Não recebeu suplementação de vitaminas e ferro no 
primeiro ano. Como o ano foi muito chuvoso, poucas vezes a mãe 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 3 
 
saiu com a menina na rua. Na consulta de um ano, o pediatra 
percebeu que, ao apertar a região occipital do crânio para medir o 
PC, esta afundou e retornou depois, como se fosse uma ""bolinha de 
ping-pong"". Este fato, percebido pelo seu médico assistente, pode 
ser melhor explicado pelo seguinte conjunto de dados: 
A) Como ainda não caminha sem apoio, pesa apenas 10,8 Kg, mede 
76 cm, tem PC de 46 cm e tem apenas dois dentes, deve ter doença 
renal crônica, que comprometeu o crescimento normal do tecido 
ósseo. 
B) LM exclusivo até os 6 meses de vida e complementado com papa 
de legumes dos 6 aos 12 meses de vida, pouca exposição ao sol 
(mau tempo e poucos passeios na rua) e sem complementação de 
vitamina D, podem ter sido os desencadeantes de raquitismo 
carencial. 
C) O peso, a estatura, o PC, o craniotabes, a pouca quantidade de 
dentes e o fato de caminhar com apoio são normais para a idade e, 
considerando que a criança foi tão adequadamente cuidada pela 
mãe e por seu médico assistente, este fato pode ser considerado 
uma variante da normalidade. 
D) A falta de exposição ao sol pelo tempo chuvoso e poucos 
passeios na rua poderiam ter contribuído para o craniotabes, fato 
relatado pelo médico assistente, mas isso foi amplamente 
compensado por ter recebido LM até 1 ano de idade. 
 
8. O raquitismo carencial é uma doença que ocorre em crianças em 
fases de rápido crescimento por deficiência de vitamina D. Assim, 
prematuros e lactentes no 1° semestre de vida constituem seu 
principal grupo de risco. Assinale a alternativa com alterações que, 
em seu conjunto, suportam o diagnóstico da carência em questão: 
A) osteomalácia, alargamento das epífises ósseas, rosário costal e 
encurvamento dos ossos longos 
B) descamação da pele e outros epitélios, nictalopia e manchas de 
Bitot 
C) esplenomegalia, pancitopenia e petéquias 
D) diarreia crônica, demência e dermatoses 
E) edema dos membros inferiores, perda da sensibilidade cutânea 
nos membros inferiores e queilite angular 
GABARITO: 
1. B  O tumor mais associado à deficiência de GH em crianças é o 
craniofaringioma, neoplasia que compromete o funcionamento da 
região hipotálamo-hipofisária e afeta a secreção de GH de maneira 
indireta (A errada). Uma das principais causas de 
pan�hipopituitarismo na infância (deficiência combinada de 
hormônios hipofisários) são mutações genéticas em fatores de 
transcrição associados ao desenvolvimento normal da adenoipófise, 
como nos genes POU1F1, PROP-1 e o HESX-1 (B correta). O 
distúrbio da tireoide associado a baixa estatura em crianças é o 
HIPOtireoidismo (C errada). Excesso de glicocorticoide,como na 
doença de Cushing (adenoma hipofisário secretor de ACTH) é causa 
de consolidação precoce das placas de crescimento nos ossos 
longos e, consequentemente, baixa estatura, e não aceleração de 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 4 
 
crescimento (D errada). A deficiência de GH na infância cursa com 
baixa estatura e tendência à hipoglicemia (E errada) 
2. A 
3. C 
4. E 
5. A  O quadro da criança em questão sugere deficiência de vitamina 
D. A criança deficiente em vitamina D desenvolve um quadro de 
raquitismo, que pode ter várias etiologias, mas a causa mais comum 
na infância é o raquitismo carencial por deficiência de vitamina D. O 
raquitismo é uma doença óssea caracterizada pela diminuição da 
mineralização da placa epifisária. A formação e o crescimento ósseo 
dependem da produção da matriz óssea, composta principalmente 
por colágeno, e de sua mineralização através da deposição dos 
cristais de hidroxiapatita, compostos basicamente de cálcio e fósforo. 
A falha do processo de mineralização tem como uma das principais 
causas a inadequada concentração extracelular desses íons, e a 
falta ou comprometimento da ação dos elementos responsáveis por 
sua absorção, particularmente a vitamina D. O quadro clínico 
geralmente revela atraso no fechamento das fontanelas e no 
crescimento, fronte olímpica e craniotabes, e a alteração de ossos 
longos e coluna vertebral também é comum. Com base nisso, não há 
dúvidas de que o diagnóstico é a opção A. 
6. B  O enunciado apresenta uma lactente de 5 meses, com uma 
síndrome metabólica caracterizada por baixo ganho ponderal após 2 
meses de vida (9,4 g/dia) + sinais neurológicos (hipotonia, 
movimentos débeis) + sinais ósseos (atraso no fechamento de 
fontanela) + sinais metabólicos (acidose metabólica com taquipneia 
compensatória, acidose metabólica, hipocalcemia, hipofosfatemia e 
fosfatase alcalina elevada), sugerindo como etiologia a 
HIPOVITAMINOSE D. O raquitismo é uma doença óssea 
caracterizada pela diminuição da mineralização da placa epifisária. A 
formação e o crescimento ósseo dependem da produção da matriz 
óssea, composta principalmente por colágeno, e de sua 
mineralização através da deposição dos cristais de hidroxiapatita, 
compostos basicamente de cálcio e fósforo. A falha do processo de 
mineralização tem como uma das principais causas a inadequada 
concentração extracelular desses íons, e a falta ou omprometimento 
da ação dos elementos responsáveis por sua absorção, 
particularmente a vitamina D. A vitamina D no organismo é 
proveniente da dieta e, principalmente, da sua síntese na pele a 
partir da conversão do 7-dihidrocolesterol, sob a ação do calor e dos 
raios ultravioleta. Assim, uma dieta pobre e a pequena exposição à 
luz solar (e o paciente em questão é negro) são fatores de risco para 
a doença. O quadro clínico geralmente revela atraso no fechamento 
das fontanelas e no crescimento, fronte olímpica e craniotabes, e a 
alteração de ossos longos e coluna vertebral também é comum. A 
avaliação dos pacientes com raquitismo deve incluir a dosagem da 
fosfatase alcalina sérica. Usualmente este exame apresenta-se com 
valores muito acima da referência para idade, como na questão, e, 
além disso, é um exame útil para o acompanhamento da atividade da 
doença. Outros exames dependem da causa do aquitismo. Os 
pacientes com raquitismo geralmente apresentam hipofosfatemia, 
porém o nível sérico de cálcio é normal, nos pacientes com 
 
NAYSA GABRIELLY ALVES DE ANDRADE 5 
 
raquitismo hipofosfatêmico. Já nos pacientes com raquitismo 
hipocalcêmico, o cálcio sérico é baixo ou próximo ao limite inferior do 
normal. Os níveis séricos do PTH tendem a estar elevados no 
raquitismo hipocalcêmico e normal no raquitismo hipofosfatêmico. Os 
níveis séricos de 25- hidroxivitamina D estarão baixos, se a causa do 
raquitismo for deficiência de vitamina D. 
7. B  O quadro descrito traz manifestações clássicas de raquitismo, 
tipicamente associado com a deficiência de vitamina D. O raquitismo 
se desenvolve por uma alteração na mineralização do osteoide de 
um osso em crescimento, especialmente no local da placa de 
crescimento (antes do fechamento epifisário). As principais 
manifestações clínicas encontradas incluem: craniotabes, atraso no 
fechamento das fontanelas e bossa frontal; alargamento de 
articulações (principalmente punhos e tornozelos); formação do 
rosário raquítico (alargamento das junções costocondrais), presença 
do sulco de Harrison, além de deformidades angulares na coluna 
vertebral; e deformidades angulares nos membros. Consta em sua 
história neonatal fatores como pouca exposição solar, sem 
suplementação no primeiro ano de vida e aleitamento materno 
exclusivo, todos predisponentes para carência de VITAMINA D. Os 
lactentes amamentados exclusivamente ao seio materno estão 
sujeitos à hipovitaminose D, pois esta vitamina está em baixas 
concentrações no leite materno. Por esse motivo, a vitamina D é 
recomendada de forma profilática para todas as crianças desde a 
primeira semana de vida até 2 anos, independente se prematura ou 
a termo, se em aleitamento materno ou em uso de fórmula. Devido 
ao baixo teor de vitamina D do leite materno, os lactentes dependem 
da síntese cutânea ou de suplementos vitamínicos 
8. A  O raquitismo é a repercussão clínica da deficiência de vitamina 
D no organismo. O raquitismo é uma doença do osso em 
crescimento, só ocorre em crianças antes da fusão das epífises e é 
causada pela falta de mineralização das placas de crescimento. 
Consideramos como carencial quando a doença se desenvolve por 
deficiência da vitamina D. As alterações esperadas no quadro de 
hipovitaminose D são: 1) craniotabes: amolecimento da calota 
craniana que pode ser verificado durante a palpação da mesma, 
principalmente nas regiões parietal e occipital. A consistência 
assemelha-se à de uma bola de pingue-pongue; 2) bossas frontais; 
3) rosário raquítico: provocado pelo alargamento das junções 
costocondrais; 4) sulco de Harrison, que é visualizada como uma 
depressão logo abaixo do gradil costal durante a inspiração. Este 
"amolecimento" das costelas prejudica a dinâmica ventilatória, 
podendo até mesmo predispor a atelectasias pulmonares e aumentar 
o risco de pneumonias; 5) alargamento de punhos e joelhos, 
refletindo o aumento da placa de crescimento, pois o osteoide 
continua a se expandir sem que haja uma adequada mineralização; 
6) depressão esternal; 7) peito de Pombo; 8) cifoses e escolioses na 
coluna vertebral; 8) alterações em membros inferiores: genu varum, 
genu valgo, coxa vara. A alternativa B apresenta alterações 
decorrentes da hipovitaminose A, a alternativa C de vitamina B12 
(cobalamina) a alternativa D de vitamina B3 (niacina) e a alternativa 
E de vitamina B1 (tiamina).

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