Buscar

Corrente galvânica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

Corrente galvânica 
Corrente Contínua (CC) ou Corrente Direta (CD).
É uma corrente dita polar porque mantém definida a polaridade durante o tempo de aplicação com ação em nível mais superficial.
Mesmo que durante o tempo de aplicação, a intensidade permaneça constante, ao iniciar sua aplicação ascende e da mesma forma descende quando se interrompe sua aplicação.
•Eletroforese: numa solução, os íons se dispersam pelo meio e se associam com outros próximos, devido às cargas elétricas existentes entre eles (atraindo-se, rejeitando-se, orientando-se), que é aproveitado para produzir uma séria de efeitos no organismo.
•Eletrólise: separação dos íons numa solução líquida, faz com que o organismo se comporte como um condutor, onde se manifestam mudanças químicas.
Produção da Corrente Galvânica 
•O gerador geralmente está dotado de um ou dois canais, classicamente diferenciados por cores: Polo positivo (+): ânodo vermelho. Polo negativo (-): cátodo preto. 
•Controle da Aparelho de Corrente Galvânica: Canais de saída com identificação da polaridade; Chave liga/desliga; Chave inversora da polaridade; seletor de intensidade; Seletor de tempo; Eletrodos.
 
Efeitos Biofísicos: 
•Eletrotermal: os movimentos das partículas carregadas no meio condutor produzem microvibração destas partículas, originando uma pequena elevação da temperatura local (2 a 3ºC sob os eletrodos).
•Eletroquímico: condução de carga elétrica através de substâncias ionizáveis (íons positivos se dirigem ao pólo negativo e os íons negativos ao pólo positivo). 
•Eletrofísico: não ocorre mudanças na configuração molecular dos íons, como no efeito eletroquímico, ocorre a migração de moléculas carregadas eletricamente, para um dos pólos, excitando principalmente os nervos periféricos.
Efeitos Fisiológicos:
•Efeito Polar: ocorre debaixo dos eletrodos, sob o eletrodo (+) são produzidos ácidos com a liberação de O2, ou seja, a reação é ácida (diminui a irritabilidade), sob o eletrodo (-), forma-se uma reação alcalina (Vd e excitação nervosa).
•Efeito Interpolar: se produz no interior do organismo, entre os eletrodos: Ação vasomotora e trófica: resultado da ativação da circulação, melhora o aporte de O2 (hiperemia). Ação de Galvanonarcose: ação sobre o SNC, pólo (+), analgesia e pólo (-), excitabilidade.
Sensação da Corrente Galvânica: 
•Provoca inicialmente uma sensação de comichão, conforme a intensidade aumenta, produz uma sensação de formigamento e se continuar aumentando a intensidade, a sensação passa para agulhada, queimação, ardência, dor e possível lesão. 
OBS.: a dose terapêutica é aquela que produz FORMIGAMENTO.
Hiperemia Ativa: 
•Acontece nos dois pólos, porém, é maior no pólo negativo. 
•Característica da própria corrente. 
•Aumento do metabolismo. 
•Maior oxigenação tecidual. 
•Aumento da irrigação. 
•Aumento da defesa. 
•Maior aporte de nutrientes. 
•Vd dos capilares e arteríolas aumenta a circulação local favorece a reparação tecidual.
Efeito Analgésico: 
•Aumenta o limiar de excitabilidade das fibras nervosas sensitivas. 
•Leva a uma diminuição dos estímulos dolorosos. 
•Produz analgesia pela diminuição da acidez, diminuição da pressão de regiões congestionadas (edemas).
•Acontece fuga de líquido do pólo positivo para o negativo. 
•Diminuição do tônus das fibras simpáticas (condutoras da dor).
Eletrosmose: 
•Transferência de líquido do pólo positivo para o negativo. 
•Favorece a reabsorção de edema. 
Tempo de Aplicação: 
•De 10 a 15 minutos. 
•De 10 a 20 atendimentos, podendo ser realizada uma ou duas vezes ao dia ou em dias alternados.
 
Dosimetria – Intensidade: 
•Sensação de formigamento. 
•Se o paciente sentir agulhada, ardência, queimação, dor ou desconforto, os eletrodos podem estar apertados, posicionados irregularmente à pele ou intensidade elevada
Indicações: 
•Melhorar o metabolismo. 
•Diminuir edema. 
•Aumentar o aporte sanguíneo. 
•Aliviar a dor.
Contraindicações / Precauções: 
•Endoprótese. 
•Osteossíntese. 
•Marcapasso. 
•Gravidez. 
•Tumores Malignos. 
•Ferimentos na pele. 
•Alterações de sensibilidade.
 
Preparação do Paciente: 
•Pele limpa. 
•Bem posicionado. 
•Cabos conectados. 
•Eletrodos umedecidos (gel). 
•Intensidade progressiva. 
OBS.: Ao finalizar o tratamento e após comprovar que a dose está em zero, deve-se desligar o aparelho, em seguida retirar os eletrodos. Nunca ajustar ou remover os eletrodos com a dose acima de zero.
Iontoforese 
•Uma das aplicações características da corrente galvânica está baseada no efeito da eletroforese, que consiste na rejeição de íons de mesma polaridade que o eletrodo.
•Iontoforese: técnica para introduzir medicamento no organismo através da pele.
•Se depositarmos no eletrodo um medicamento, este será repelido ou mantido no eletrodo, dependendo da polaridade do eletrodo e da polaridade iônica do medicamento em questão:
Cátodo (-), íon (-): íon se introduz no organismo.
Ânodo (+), íon (+): íon se introduz no organismo.
Cátodo (-), íon (+): íon se mantém no eletrodo até se dispersar.
Ânodo (+), íon (-): íon se mantém no eletrodo até se dispersar.
Vantagens: 
•Não agride o estômago. 
•Seu efeito é local. 
•Aplicação indolor. 
•Permite tratamento de longa duração. 
Desvantagens: 
•Não se aplica qualquer medicamento. 
•Difícil saber a dose exata a ser aplicada. 
•Evitar medicamentos de potente efeito geral.
Indicações:
•Relacionadas com as propriedades medicamentosas:
Analgesia local.
Lesões inflamatórias.
Vasodilatador.
Vasoconstritor.
Relaxante muscular.
Neutrófico local.
Cicatrizante.
Antiedematoso.
Contraindicações:
Absoluta: •Alergia ou intolerância ao medicamento.
Relativas: 
•Tromboflebite.
•Varizes.
•Hematomas.
•Ulcerações.
•Gestantes.
•Áreas isquêmicas.
•Tumores.
•Área cardíaca.
•Osteossíntese.
•Endoprótese.
•Infecção.
•Protuberância óssea.
•Epiléticos.
•Áreas com alteração sensitiva.
OBS.: A medicação a ser utilizada precisa ter prescrição médica.

Continue navegando