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MORFOLOGIA - ESTRUTURA E FORMAÇÃO DAS PALAVRAS

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MORFOLOGIA - estudo da formação, estrutura e classificação das palavras existentes na Língua Portuguesa. Sua principal característica é analisar as palavras de forma isolada, ou seja, sem inseri-las dentro de um contexto.
CLASSES DE PALAVRAS
Sabemos que os vocábulos em nosso idioma são divididos em dez classes gramaticais ou classes de palavras. Deste total, podemos afirmar que seis são variáveis e quatro são invariáveis. Veja como funciona essa divisão.
Palavras variáveis
· substantivo: simples, composto, coletivo, derivado, primitivo, abstrato, concreto, próprio, comum
· adjetivo: simples, pátrio, restritivo, explicativo, derivado, primitivo
· pronome: pessoal, relativo, interrogativo, indefinido, demonstrativo, possessivo
· verbo: regular, pronominal, abundante, defectivo, auxiliar, anômalo, irregular
· artigo: definido e indefinido
· numeral: fracionário, multiplicativo, ordinal, cardinal
Palavras invariáveis
· interjeição
· preposição
· conjunção
· advérbio
ESTRUTURA DAS PALAVRAS
As palavras são constituídas de morfemas que, por sua vez, possuem classificações distintas. Os morfemas são a unidade mínima de significação, ou seja, o elemento significativo que não pode ser decomposto.
Os morfemas podem ser lexicais (quando apresentam o sentido básico da palavra) ou gramaticais (quando indicam noções gramaticais). Vejamos quais são os tipos de morfema inseridos em cada uma destas classificações.
Morfemas lexicais
· Radical ou raiz: trata-se do elemento comum às palavras da mesma família, ou seja, as palavras cognatas. É o radical a parte que dá o significado básico da palavra. Existem duas observações pertinentes à questão do radical.
A primeira diz respeito à possibilidade de uma mesma palavra possuir mais de um radical. A elas, damos o nome de palavras compostas, como acontece em passatempo. Outra questão é que, por vezes, o radical sofre algumas alterações, especialmente nos verbos. Quando isso acontece, chamamos a palavra de irregular. Exemplo: querer – quis; dormir – durmo.
· Afixos: são elementos adicionados ao radical para a constituição das palavras. Os afixos são classificados em dois tipos, sendo eles:
– Prefixos: quando vêm antes do radical, como em desleal, deselegante
– Sufixos: quando vêm depois do radical, como em legalidade, amoroso
· Vogal temática: são vogais que se juntam ao radical com a função de receber outros elementos ficando, então, entre dois morfemas. Existem vogais temáticas tanto em verbos quanto em nomes.
Quando aparece no verbo, a vogal temática indica a sua conjugação, ou seja, 1ª, 2ª ou 3ª. Exemplo: matar – indica o verbo da 1ª conjugação
· Tema: radical acrescido da vogal temática de modo a receber as desinências.
Morfemas gramaticais
· Desinência: são os morfemas inseridos no final das palavras com a função de indicar as flexões nominais ou verbais. Difere-se da vogal temática por marcar flexões. As desinências podem, por sua vez, ser:
– verbais, quando indicam o número, pessoa, tempo e modo dos verbos. Existe ainda uma segunda classificação para elas, podendo ser desinências modo-temporais ou número-pessoais.
– nominais, quando número e gênero de nomes
– verbo-nominais, quando indicam as formas nominais do verbo, ou seja, gerúndio, infinitivo ou particípio
· Vogais e consoantes de ligação (infixos): são elementos (vogais ou consoantes) que facilitam a pronúncia das palavras ao serem inseridas na função de ligação. A sua presença nestes vocábulo se dá por necessidade fonética. Como não são significativos, não podemo ser considerados como morfemas. Exemplos: café-cafeteira
Processos de formação das palavras
Já percebeu na riqueza de nosso vocabulário e na vasta quantidade de palavras que o compõem? Para melhor compreendê-las, é importante conhecermos como se dá o processo de formação das novas palavras.
As palavras da Língua Portuguesa podem ser formadas por meio de composição ou derivação. Veja quais são as características de cada um.
Composição
A composição acontece quando duas ou mais palavras formam uma nova. No entanto, as palavras originais já são dotadas de significados e funções próprias na língua. A formação de palavras por composição pode se dar por:
· aglutinação: quando as palavras se integram passando a ter um acento tônico só. Ademais, tem a sua forma alterada. Exemplo: plano + alto = planalto
· justaposição: quando as palavras são colocadas lado a lado, podendo ou não receber hífen. Nisso, não levam alteração fonética. Exemplo: passa + tempo = passatempo ou guarda + chuva = guarda-chuva
Derivação
Damos o nome de derivação à formação de um novo termo se dá pela participação de uma palavra só, desde que ela tenha “vida própria”. Nesse processo, juntam-se a ela elementos como os afixos, além de haver mudança em sua classe gramatical, entre outras modificações. São tipos de derivação:
· prefixal: quando são adicionados prefixos. Exemplo: infiel
· sufixal: quando são adicionados sufixos. Exemplo: naturalidade
· parassintética: quando são adicionados prefixos e sufixos, mas a palavra não existe com apenas um destes elementos. Exemplo: espernear
· prefixal e sufixal: quando são adicionados prefixos e sufixos, mas a palavra existe com apenas um destes elementos. Exemplo: infelizmente
· regressiva: quando a palavra é criada por analogia. Exemplo: ataque, proveniente de atacar
· imprópria/conversão: quando uma palavra muda de classe gramatical sem ter sua forma alterada. Exemplo: Anderson Nogueira (nogueira pode ser a árvore, mas passou a ser o sobrenome)
· abreviação/redução: quando uma palavra é usada de forma reduzida. Exemplo: foto (fotografia)
· onomatopeia: palavras criadas para imitar sons. Exemplo: bem-te-vi (imita o canto do pássaro), zumzum
· hibridismo: quando as palavras são criadas a partir da influência de línguas estrangeiras. Exemplo: cotonete, burocracia
· siglas: quando as palavras são formadas a partir da inicial de seus títulos. Exemplo: INSS (Instituto Nacional do Seguro Social)

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