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PORTUGÊS AD2

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AVALIAÇÃO A DISTÂNCIA (AD 2)
LÍNGUA PORTUGUESA NA EDUCAÇÃO 1
2021.2
Prezada aluna, prezado aluno: Thalita Da Silva Soares 
Eis a nossa segunda AD deste semestre. Você vai perceber que o objetivo desta Avaliação é auxiliá-lo em seus estudos. Observe que ela pede a produção de um texto acadêmico. Por isso, adeque suas ideias à linguagem exigida no meio acadêmico e ao gênero discursivo proposto. Não escreva em tópicos ou esquemas e, se usar citações, faça-o da maneira adequada, seguindo as normas da ABNT, sem cópias não identificadas. Caso tenha dúvidas sobre como deve ser esse texto, procure sua professora ou professor presencial ou as professoras que atuam a distância. Abaixo, apresentam-se orientações que visam a lhe auxiliar na organização de seu texto.
ATENÇÃO: Não poste sua avaliação em pdf. Se o fizer, seu trabalho será desconsiderado.
PROPOSTA:
Você irá produzir uma resenha crítica de uma Mesa Redonda ou Palestra (uma das listadas abaixo) e postá-la em nossa plataforma até a data final colocada em nosso cronograma. Sua resenha deve seguir as normas colocadas no arquivo abaixo.
OBS: Esta avaliação poderá ser feita individualmente, em duplas ou trios (desde que todos os componentes sejam do mesmo polo)
LISTA DE MESAS REDONDAS / PALESTRAS
	Mesa Redonda / Palestra
	Link
	Magda Soares - Alfabetização e Letramento: teorias e práticas
	https://www.youtube.com/watch?v=UnkEuHpxJPs
	Mesa - Produção textual no ensino fundamental e atividades metalinguísticas
	https://www.youtube.com/watch?v=P6JiCxltddw
	Diego Vargas e Rachel Colacique - Leitura e produção textual na escola conectada
	https://www.youtube.com/watch?v=sFusVOluIu8
	Mesa - Contribuições Metacognitivas para o Ensino de Leitura em Contexto Escolar
	https://www.youtube.com/watch?v=oCVx8ZlaRSQ
NORMAS:
Cabeçalho com as informações da/o estudante: Universidade, Curso, Polo, Nome e Matrícula
Título da resenha em negrito
Apresentação Gráfica: Máximo de 4 páginas
Arquivos em Word (ou similar), com folha A4;
Margens: superior de 3 cm; Inferior de 2 cm; Esquerda de 3 cm; Direita de 2 cm.
Letra: fonte	Times New Roman; Tamanho 12 para o texto e 10 para citações literais e notas de rodapé.
Espaçamento: 1,5 para o texto; Simples para as citações literais e para as notas de rodapé; parágrafos justificados, com 1,5 cm da margem esquerda; parágrafos de citações literais devem adotar4 cm de margem esquerda; Páginas numeradas no final da página à direita.
Citações: seguir as normas da ABNT
Referência Bibliográfica: segundo as normas da ABNT
Atenção: Temos percebido, cada vez com mais frequência que, durante a elaboração das ADs de nossa disciplina, alguns alunos simplesmente copiam, palavra por palavra, trechos retirados do material didático da disciplina, de artigos e/ou capítulos de livros e, ainda, de quaisquer materiais encontrados em buscas pela Internet. Eles vêm nos dizendo que, provavelmente, alguns alunos desconhecem que essa prática é considerada plágio e que plágio é crime... Por isso, se precisar de ajuda, procure as professoras! Elas estão sempre dispostas a ajudá-lo, para que não seja necessário recorrer a essa prática. Caso qualquer plágio seja notado em sua AD, ela será zerada.
Critérios de Avaliação da Resenha
	CRITÉRIO
	VALOR
	Uso da norma padrão
( O texto traz problemas em relação a questões ortográficas, à concordância, à pontuação e à adequação vocabular?)
	1 , 5
	Construção textual
( O texto apresenta coesão e coerência? )
	2 , 0
	Adequação ao gênero
	
	(O texto respeita às características estruturais do gênero e é pertinente à esfera acadêmica, o que envolve o uso das normas da ABNT?)
	1 , 5
	Conteúdo
(O texto apresenta, com qualidade e propriedade, as ideias trazidas pelos autores apresentados nos vídeos e propõe uma leitura crítica do que viu?)
	Seleção das informações -
2 , 5
Criticidade - 2,5
OBS: Se o texto apresenta qualquer plágio, a nota dada à avaliação deve ser ZERO.
OBS2: Caso o texto fuja do foco proposto pela avaliação, ele também poderá ser zerado.
Thalita Da Silva Soares 
Polo: Itaocara 
Matrícula: 20116080081
R: “Letramento e alfabetização” relata vários dados que reforça sua pesquisa sobre os temas citados anteriormente entre elas podemos mencionar dados da UNESCO, que ao final dos anos 70, propôs uma ampliação da interpretação conceitual da palavra literate (saber ler e escrever) para functionally literate (alfabetização funcional) e sugeriu: “que as avaliações internacionais sobre o domínio de competência de leitura e escrita, fossem além do medir apenas a capacidade de saber ler e escrever", reforça-se a necessidade de reconhecer e nomear práticas sociais de leitura e escrita do que simplesmente as práticas do ler e escrever. 
.Outro dado apresentado foi sobre os Censos Demográficos do Brasil, por volta dos anos 40, que consideravam alfabetizado o indivíduo que saber ler e escrever o próprio nome e a partir deste fato foram divulgado dados estatísticos apontando baixos índices de alfabetização concluindo–se que na verdade o que se estava constatando era, na sua grande maioria, analfabetos funcionais. Estes dados foram relatados pela autora como meio de alertar a realidade a qual estamos inseridos e questionar: ser alfabetizado é ser letrado? Sendo assim primeiramente devem – se conceituar e diferenciar os termos alfabetização e letramento que consequentemente é de suma importância para estabelecer estudos e pesquisas. 
O termo alfabetizar consiste na técnica de aquisição da língua (oral e escrita) cujo processo depende de um prazo para seu aprendizado, no que consiste ao termo letramento é o desenvolvimento da linguagem e a compreensão de sua função social, cujo processo é contínuo e aprimorado através das práticas vivenciadas como a própria autora exemplifica seja no ato de escrever cartas, bilhetes, ler histórias, contos, receitas, bulas de remédios, correspondências e as inúmeras práticas sociáveis que o aprendizado da leitura e da escrita oferecesse. A invenção deste termo letramento
Ou seja não podemos considerar de maneira alguma que o indivíduo que sabe ler e escrever seu próprio nome seja letrado, pois na maioria das escolas na antiguidade por não possuírem as tecnologias nem os avanços que as escolas hoje em dia possuem consideravam esses alunos formados capazes. Mas o cidadão que não sabe distinguir o significado de algo não é capaz de ser letrado. Na busca da formação de pessoas criticamente letradas, faz-se presente o letramento e suas implicações teórico-metodológicas como prática coerente para alcançar os objetivos propostos e os direitos de aprendizagem das crianças do Ensino Fundamental. O modo de falar, de entender e de escrever dos seres humanos é perpassado por questões psicológicas, linguísticas, cognitivas, culturais e sociais. Toda gama de conhecimento envolvida na aquisição do Sistema de Escrita Alfabética juntamente com as suas vivências de letramento podem levar a criança a se alfabetizar de forma natural sem perder o interesse pelos textos escritos. No presente trabalho colocamos uma pesquisa ação sobre como as práticas de letramento e leitura como função social interferem no processo de alfabetização das crianças de 1º ano. O objetivo do trabalho é verificar empiricamente o desenvolvimento da criança no processo de aquisição do Sistema de Escrita Alfabética estando em contato direto com a leitura, ou seja, seguindo a perspectiva dos estudos de letramento. O convite à leitura e ainda a escolha daquilo que deve ser lido com a perspectiva de temas relevantes está sendo colocado em destaque. Vimos que em cada fase de escolarização os interesses por determinado gênero em detrimento de outro poderá ocorrer, cabendo pois, ao educador favorecer o manuseio de materiais diversos de leitura. Essa atitude proporcionará a formação do aluno leitor. Para reafirmar tal ideia podemos citar que: Em todos os anos de escolarização, as crianças devem ser convidadas a ler, produzir e refletir sobre textos que circulam em diferentes esferas sociais de interlocução, mas alguns podem ser consideradosprioritários como os gêneros da esfera literária; esfera acadêmica/escolar e esfera midiática destinadas a discutir temas relevantes. A prática do letrar e alfabetizar, ou alfabetizar letrando, perspectiva dos estudos de letramento, postulada pela educadora e pesquisadora Magda Soares, tendo um caráter de processos simultâneos, indissociáveis no início da aquisição do Sistema da Escrita Alfabética pela criança, tem sido usado pelos professores alfabetizadores. Dentro dessa abordagem do alfabetizar letrando pode se situar a leitura de variados gêneros do discurso como práticas de letramento para instrumentalizar o aprendiz sem subtrair dele seus conhecimentos prévios e valorosos para o processo de alfabetização. Podemos explicitar, neste momento, que encontraremos diferentes tipos de letramento em cada um dos educandos, uma vez que cada um deles está inserido em um núcleo familiar e social diverso.
Cabe neste ponto chamar a atenção para que não se faça erroneamente apenas a substituição do termo alfabetização pelo termo letramento, sendo muitas vezes
colocada a alfabetização como pré-requisito para o letramento. É necessário realizar o desvelamento dos dois termos, para tanto busquemos embasamento em quando discorre que alfabetização é o ato de se tornar “alfabetizado” Enquanto letramento se traduz como“condição de ser letrado”. A autora trata o letramento como o resultado de uma ação: a de “letrar-se” entendido aqui como “tornar-se letrado”. Retomando o sentido de diferenciação, é favorável colocar um método a partir do qual o aluno obtenha habilidade e competência para ler e escrever, todavia para se encontrar letrado o indivíduo precisa saber onde e como usar as habilidades adquiridas. Para reafirmar o fato tomemos como base o que segue: Retomemos a grande diferença entre alfabetização e letramento e entre alfabetizado e letrado
 um indivíduo alfabetizado não é necessariamente um indivíduo letrado; alfabetizado é aquele indivíduo que saber ler e escrever, já o indivíduo letrado, indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita. A autora se faz clara ao explanar sobre os dois termos e deixa a noção sistêmica do que cada um deles representa tornado assim possível discutir o que se refere a cada processo no seu âmbito maior e que no presente trabalho trata-se de colocar a leitura em sala de aula como uma prática de letramento que venha ao encontro do objetivo. O fenômeno do letramento, então, extrapola o mundo da escrita tal qual ele é concebido pelas instituições que se encarregam de introduzir formalmente os sujeitos no mundo da escrita. Pode-se afirmar que a escola, amais importante das agências de Letramento, preocupa-se não como letramento prática social, mas com apenas o tipo de prática de letramento, a alfabetização, o processo de aquisição de códigos (alfabético, numérico) processo geralmente concebido em termos de uma competência individual necessária para o sucesso e promoção na escola. Já outras agências de letramento, como a família, a igreja, a rua como lugar de trabalho, mostram orientações de letramento muito diferentes.as práticas de letramento que ocorrem dentro e fora da escola. A escola é uma das instituições responsáveis por colocar o aprendiz em momentos onde ocorra a prática de letramento, portanto, cabe a ela criar condições de uso real da leitura e da escrita para, com essa ação, desenvolver alunos capazes de se comunicar nas diferentes esferas da sociedade de acordo com suas necessidades. Segundo Magda Soares “Letrar é mais que alfabetizar, é ensinar a ler e escrever dentro de um contexto onde a escrita e a leitura tenham sentido e façam parte da vida do aluno.” Para tanto, cuidados serão necessários ao conduzir a alfabetização. De acordo com a autora apenas ensinar a ler e a escrever é insuficiente, alcançar níveis de alfabetização funcional onde as pessoas leem e escrevem e, no entanto, não são capazes de fazer uso desse conhecimento numa esfera social já deixou de ser processo de ensino aprendizagem. 
desta habilidade se torna significativo, deixando de ser vago e dispensável para se tornar prazeroso e necessário. Diferente fato ocorre quando a alfabetização se caracteriza de forma descontextualizada e sem práticas de letramento. Concebendo o letramento, não como um método e sim como prática de ensino, teremos um novo foco na alfabetização voltada à leitura de mundo necessária e utilizada pela criança dentro e fora da escola, podendo afirmar que a instituição cumpriu o seu papel no que diz respeito ao aprendizado da leitura pelos alunos.

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