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31/08/2022 14:23:22 1/4 REVISÃO DE SIMULADO Nome: ANDIARA PRISCILA LOPES BARROS Disciplina: Português Instrumental Respostas corretas são marcadas em amarelo X Respostas marcardas por você. Questão 001 (Enem 2011) Leia o texto abaixo: Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável. ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009. As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que A) O termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”. B) O conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste. X C) O termo “Também” exprime uma justificativa. D) A expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias. E) O termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização. Questão 002 (CEITEC- FUNRIO) “Todos querem que nós ____________________” Apenas uma das alternativas completa coerente e adequadamente a frase acima. Assinale-a A) desfilando pelas passarelas internacionais. B) recuperássemos a vaga de motorista da firma. X C) tentamos aquele emprego novamente. D) estejamos prontos em breve para o trabalho. E) desista da ação contra aquele salafrário. 31/08/2022 14:23:22 2/4 Questão 003 (ENEM 2014) Leia o texto abaixo. Há qualquer coisa de especial nisso de botar a cara na janela em crônica de jornal â�� eu não fazia isso há muitos anos, enquanto me escondia em poesia e ficção. Crônica algumas vezes também é feita, intencionalmente, para provocar. Além do mais, em certos dias mesmo o escritor mais escolado não está lá grande coisa. Tem os que mostram sua cara escrevendo para reclamar: moderna demais, antiquada demais. Alguns discorrem sobre o assunto, e é gostoso compartilhar ideias. Há os textos que parecem passar despercebidos, outros rendem um montão de recados: “Você escreveu exatamente o que eu sinto”, “Isso é exatamente o que falo com meus pacientes”, “É isso que digo para meus pais”, “Comentei com minha namorada”. Os estímulos são valiosos pra quem nesses tempos andava meio assim: é como me botarem no colo â�� também eu preciso. Na verdade, nunca fui tão posta no colo por leitores como na janela do jornal. De modo que está sendo ótima, essa brincadeira séria, com alguns textos que iam acabar neste livro, outros espalhados por aí. Porque eu levo a sério ser sério… mesmo quando parece que estou brincando: essa é uma das maravilhas de escrever. Como escrevi há muitos anos e continua sendo a minha verdade: palavras são meu jeito mais secreto de calar. LUFT, L. Pensar é transgredir. Rio de janeiro: Record, 2004. Os textos fazem uso constante de recurso que permitem a articulação entre suas partes. Quanto à construção do fragmento, o elemento A) “assim” é uma paráfrase de “é como me botarem no colo”. B) “alguns” antecipa a informação “É isso que digo para meus pais”. X C) “essa” recupera a informação anterior “janela do jornal”. D) “nisso” introduz o fragmento “botar a cara na janela em crônica de jornal”. E) “isso” remete a “escondia em poesia e ficção”. Questão 004 (ENEM 2010) Leia o texto abaixo. Os filhos de Anna eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas: A) Ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase. B) Expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto. C) Quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase. X D) Assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso. E) Contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor. Questão 005 (UFPR 2010) Entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA. Assinale a alternativa cujo texto pode ser concluído coerentemente com essa afirmação. 31/08/2022 14:23:22 3/4 A) Adriano é um rapaz muito presunçoso e não admite que lhe cobrem nada. A namorada lhe pediu um exame de DNA, para esclarecer a paternidade de Amanda, sua filha. Adriano disse que não faria o exame. A namorada disse que toda essa presunção serviria para o juiz atestar a paternidade, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA. B) Mário e Felipe são primos. Mário é extremamente vaidoso, pretensioso. Felipe é um rapaz calmo e muito simples. Os dois namoraram Teresa na mesma época. Teresa teve uma filha e entrou na justiça para exigir dos dois primos um exame de DNA. O juiz disse que não era necessário, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA. X C) Sara Mendes deu início a um processo na justiça, para que Tiago Costa assuma a paternidade de seu filho Cássio. Tiago não fez o exame de DNA, mas assume como muito provável ser ele o pai do menino. Cássio alega que o exame não é conclusivo, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA. D) Carlos de Almeida responde processo na justiça por não querer reconhecer como seu o filho de Diana Santos, sua ex-namorada. Carlos se recusou a fazer o exame de DNA, o que permite ao juiz lavrar a sentença que o indica como pai da criança, porque entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA. E) Alessandro presume que Caio seja seu filho. Sugeriu a Telma um exame de DNA. Telma disse não ser necessário, pois entrou em vigor a lei que converte em presunção de paternidade a recusa dos homens em fazer teste de DNA. Questão 006 (AUDITOR DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DO PARANÁ) Os trechos abaixo constituem um texto, mas estão desordenados. Ordene-os de forma a comporem um texto coeso e coerente e assinale a opção correta. ( )Cada um desses casos analisados tem suas peculiaridades próprias de um Brasil que se configura como um continente, com realidades bastante distintas entre si. ( )Anteviu o grande jurista o importante papel a ser reservado a esses tribunais, aliadas que estariam seus integrantes, a competência técnica, a imparcialidade profissional e a sensibilidade social, no trabalho de cunho educativo, orientado em seminários. ( )Surgiram as Cortes de Contas do Brasil pela inspiração de Rui Barbosa, cujo sesquicentenário comemorou-se em 1999. ( )O exame exaustivo de processos, que consome horas de leitura, análise e reflexão sobre o caso, é tantas vezes incomodado pela celeridade com que se cobra o seu pronunciamento – uma exigência que muitas vezes não se justifica, já que os pareceres emitidos pelas Cortes de Contas não se amoldam a modelos estereótipos que obedeçam ao resultado do sempre-igual de equações matemáticas. ( )Atuam eles de maneira construtiva, sem se eximirem, quando pertinente, de indicar as irregularidadesque encontram no exercício de sua atividade de fiscalização. (itens adaptados de Ubiratan Aguiar, XX Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, Sessão Solene de Abertura, 12/10/1999. www.tcu.gov.br) A) 3-4-5-1-2. X B) 1-4-5-3-2. C) 3-1-2-5-4. D) 4-5-3-2-1. E) 5-2-1-4-3. Questão 007 (FCC 2007) O emprego do elemento sublinhado compromete a coerência da frase: 31/08/2022 14:23:22 4/4 A) Os jovens perderam a capacidade de sonhar alto, por conseguinte alguns ainda resistem ao pragmatismo moderno. B) Nos tempos modernos, sonhar faz muita falta ao adolescente, bem como alimentar a confiança em sua própria capacidade criativa. C) A menos que se mudem alguns paradigmas culturais, as gerações seguintes serão tão conformistas quanto a atual. D) Cada época tem os adolescentes que merece, pois estes são influenciados pelos valores socialmente dominantes. X E) Há quem fique desanimado com os jovens de hoje, porquanto parece faltar-lhes a capacidade de sonhar mais alto. Questão 008 (ENEM 2019) Adaptado Leia atentamente o fragmento de texto abaixo: As alegres meninas que passam na rua, com suas pastas escolares, às vezes com seus namorados. As alegres meninas que estão sempre rindo, comentando o besouro que entrou na classe e pousou no vestido da professora; essas meninas; essas coisas sem importância. O uniforme as despersonaliza, mas o riso de cada uma as diferencia. Riem alto, riem musical, riem desafinado, riem sem motivo; riem. Hoje de manhã estavam sérias, era como se nunca mais voltassem a rir e falar coisas sem importância. Faltava uma delas. O jornal dera notícia do crime. O corpo da menina encontrado naquelas condições, em lugar ermo. A selvageria de um tempo que não deixa mais rir. As alegres meninas, agora sérias, tornaram-se adultas de uma hora para outra; essas mulheres. ANDRADE, C. D. Essas meninas. Contos plausíveis. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985. No texto, há recorrência do emprego do artigo “as” e do pronome “essas”. Para que esse recurso linguístico contribui no último parágrafo? A) Para organizar a sequência temporal dos fatos narrados. X B) Para intensificar a ideia do súbito amadurecimento. C) Para complementar a descrição do acontecimento trágico. D) Para indicar a falta de identidade típica da adolescência. E) Para expressar a banalidade dos assuntos tratados na escola.
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