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Exercícios Tecido Nervoso Muscular CARINA

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PRAZO DE ENTREGA: até o dia 21/10, enviar os exercícios solucionados para o email: rafaelmelobio@ufmg.br –Valor: 10 pontos
Nome : CARINA ALVES SANTOS
Exercícios Tecido Nervoso
1-Diferencie conceitualmente o sistema nervoso central(SNC)e periférico(SNP).
(1) sistema nervoso central (SNC), é formado pelo encéfalo, constituintes neurais do sistema fotorreceptor e medula espinal. No entanto ele compreende o cerébro .Tendo funções relacionadas em processar todas as informações adquiridas pelos órgãos sensoriais.
(2) sistema nervoso periférico (SNP), formado pelos nervos e por pequenos agregados de células nervosas denominados gânglios nervosos .E sua função envolve a transmissão do impulso nervoso para todo o corpo.
2-Em relação aos neurônios, descreva:
a)Porque são células excitáveis?
Os neurônios têm a propriedade de responder a alterações do meio em que se encontram (estímulos) com modificações da diferença de potencial elétrico que existe entre as superfícies externa e interna da membrana celular. As células que exibem essa propriedade (neurônios, células musculares e de algumas glândulas) são ditas "excitáveis".
b)Porque não sofrem divisões mitóticas?
Os neurônios não sofrem divisões mitóticas (ocorre portanto apenas morte dessas células e nunca a sua reposição no organismo humano). São células estáveis. Então o motivo delas não sofrer divisão é porque são células que estão literalmente ocupado o tempo todo, então o cerébro não pode dar ao luxo de tomar divisão . E são células nervosas que têm apenas uma divisão mitótica contratado por algum tempo. 
c)Seus componentes principais e respectivas funções.
As células nervosas ou neurônios são responsáveis pela recepção, transmissão e processamento de estímulos. Além disso, influenciam diversas atividades do organismo e liberam neurotransmissores e outras moléculas informacionais.
Os neurônios apresentam morfologia complexa, porém quase todos apresentam três componentes: Dendritos, prolongamentos numerosos, especializados na função de receber os estímulos do meio ambiente, de células epiteliais sensoriais ou de outros neurônios . Corpo celular ou pericário, que é o centro trófico da célula e também capaz de receber estímulos. Axônio, prolongamento único, especializado na condução de impulsos que transmitem informações do neurônio para outras células (nervosas, musculares, glandulares).
3-Quais são as células da glia e suas respectivas funções?
Oligodendrócitos; Formam a bainha de mielina no SNC tendo função como isolante elétrico. Os oligodendrócitos têm prolongamentos que se enrolam em volta dos axônios, produzindo a bainha de mielina.
Células de Schwann; Elas tem a mesma função dos Oligodendrócitos porém ficam localizadas ao redor dos axônios no SNP . Cada célula de Schwann forma mielina em torno de um segmento de um único axônio.
Astrócitos; São responsáveis por ligar os neurônios aos capilares sanguíneos e a pia máter (uma delgada camada de tecido conjuntivo que reveste o sistema nervoso central). Além da função de sustentação, os astrócitos participam do controle da composição iônica e molecular do ambiente extracelular dos neurônios. Nos vasos sanguíneos do SNC os astrócitos são capazes de emitir um prolongamento que vão ter contato direto com as células endoteliais dos casos sanguíneos do SNC ,os atrócitos nessa região ajudam a promover e são capazes de regular a barreira hematocefálica que é feita pelas células Endoteliais . Nos nódulos de Ranvier são regiões não mielinizadas de axônios .Nesses locais os nódulos de Ranwier os astrócitos conseguem regular por exemplo a hosmeostase Iônica importante para que ocorra uma propagação de ação saltatória nesses axônios mielinizados . Na Sinapse –O astrócito agem como regulação das sinapses, no processo em que um axônio informa fazendo uma sinapse com dendrito ,e bem no local da sinapse os dois prolongamentos de astrócitos que são capazes de regular tanto a homeostase iônica quanto também regular a presença e a captação de Neurotransmissores que são as moléculas que enviam informações de um neurônio para o outro neurônio . 
Células Ependimárias; As células ependimárias são células epiteliais colunares que revestem os ventrículos do cérebro e o canal central da medula espinal. Em alguns locais as células ependimárias são ciliadas, o que facilita a movimentação do líquido cefalorraquidiano (LCR)
4-O que é e qual a função da bainha de mielina?
De um modo geral a bainha de mielina é um conjunto de mebranas fundidas da célula envoltora ,possui alto teor de lípides,e atua como isolante (imagem negativa ao MO) . 
Nos axônios de maior diâmetro, a célula envoltória forma dobras múltiplas e em espiral em torno do axônio. Ao conjunto dessas dobras múltiplas denomina-se bainha de mielina e as fibras são chamadas de fibras nervosas mielínicas. A bainha de mielina é uma substância isolante, isso é, não conduz o impulso elétrico, obrigando-o a "saltar" pelo axônio, viajando mais rápido. Sem a bainha, a condução é chamada de CONTÍNUA, que é mais lenta. Com a bainha á condução é SALTATÓRIA, e mais rápida. No entanto sua função é é acelerar a velocidade da condução do impulso nervoso.
5-Descreva como ocorre a transmissão do impulso nervoso em fibras nervosas mielínicas e amielínicas?
O mecanismo de recepção e transmissão de estímulo nervoso se dá através de fibras nervosas mielínicas ou amielínicas, onde a rapidez de propagação difere entre elas. O fato de as fibras mielínicas propagarem o impulso nervoso mais rapidamente que as amielínicas, pode ser explicado pelas seguintes ocorrências: pela despolarização da fibra nervosa no nódulo de Ranvier e propagação saltatória dos impulsos na fibra nervosa..
6-Descreva os tipos de sinapse, como ocorre e seus principais mediadores.
Existe dois tipos de Sinapses Químicas e Elétricas 
Sinapses Químicas :nos seres humanos quase todas as sinapses utilizadas para a transmissão de sinais, no SNC são sinais químicas .E nessas sinapses o primeiro neûronio secreta ,na junção ,uma substância química chamada neurotransmissor ,atua sobre proteínas recptoras localizadas na membrana do neûronio seguinte para o excitar ,inibir ou modificar sua sensibilidade de alguma outra forma . A função da sinapse é transformar um sinal elétrico (impulso nervoso) do neurônio pré-sináptico em um sinal químico que atua na célula pós-sináptica. A sinapse se constitui por um terminal axônico (terminal pré-sináptico) que leva o sinal, urna região na superfície da outra célula, em que se gera um novo sinal (terminal pós-sináptico), e um espaço muito delgado entre os dois terminais, a fenda pós-sináptico .
Sinapses Elétricas : Nestas, as células nervosas unem-se por junções comunicantes ,que possibilitam a passagem de íons de uma célula para a outra, promovendo, assim, uma conexão elétrica e a transmissão de impulsos. As sinapses elétricas são raras nos mamiféros, sendo mais encontradas nos vertebrados inferiores e nos invertebrados.
7-Cite as características das substâncias cinzenta e branca do SNC
A substância cinzenta é assim chamada porque mostra essa coloração quando observada macroscopicamente. É formada principalmente por corpos celulares dos neurônios e células da glia, contendo também prolongamentos de neurônios.
A substância branca não contém corpos celulares de neurônios, sendo constituída por prolongamentos de neurônios e por células da glia. Seu nome origina-se da grande quantidade de um material esbranquiçado denominado mielina, que envolve determinados prolongamentos dos neurônios (axônios).
8-Com relação ao sistema nervoso periférico, conceitue morfologicamente e funcionalmente:
a) Nervos motores e sensoriais:
Os nervos que contêm apenas fibras de sensibilidade (aferentes) são chamados de sensoriais, e os que são formados apenas por fibras que levam a mensagem dos centros para os efetores são os nervos motores. A maioria dos nervos tem fibras dos dois tipos, sendo, portanto, nervos mistos. Esses nervos contêm fibras mielínicas e amielínicas
b)Glânglios nervosos
De um modo geral os glânglios sãoum conjunto aglomeração de corpos de neûronios fora da SNC . Em sua maior parte, os gânglios são órgãos esféricos, protegidos por cápsulas conjuntivas e associados a nervos. Alguns gânglios reduzem-se a pequenos grupos de células nervosas situadas no interior de determinados órgãos, principalmente na parede do trato digestivo, constituindo os gânglios intramurais. Conforme a direção do impulso nervoso, os gânglios podem ser: sensoriais (aferentes) ou gânglios do sistema nervoso autônomo (eferentes). 
Os glânglios sensoriais (aferentes) , são os que levam impulsos para o sistema nervoso central. Há dois tipos de gânglios sensoriais. Alguns são associados aos nervos cranianos (gânglios cranianos) e outros se localizam nas raízes dorsais dos nervos espinais (gânglios espinais) Os gânglios espinais são aglomerados de grandes corpos neuronais , com muitos corpos de Nissl e circundados por células da glia denominadas células satélites. Os neurônios dos gânglios cranianos e espinais são pseudounipolar e transmitem para o sistema nervoso central as informações captadas pelas terminações sensoriais de seus prolongamentos periféricos.
Já os gânglios do sistema nervoso autônomo(eferentes) aparecem, geralmente, como formações bulbosas ao longo dos nervos do sistema nervoso autônomo, localizando-se alguns no interior de determinados órgãos, principalmente na parede do tubo digestivo, formando os gânglios intramurais, os quais contêm pequeno número de células nervosas e não apresentam cápsula conjuntiva, sendo seu estrema continuação do próprio estroma do órgão em que estão situados.
9-Caracterize as meninges do sistema nervoso central.
O sistema nervoso central está contido e protegido na caixa craniana e no canal vertebral, sendo envolvido por membranas de tecido conjuntivo chamadas meninges essas meninges são formadas por três camadas, que, de fora para dentro, são as seguintes: dura-máter, aracnoide e pia-máter. A dura-máter é a meninge mais externa, constituída por tecido conjuntivo denso, contínuo com o periósteo dos ossos da caíxa craniana. 
A dura-máter, que envolve a medula espinal, é separada do periósteo das vértebras, formando-se entre os dois o espaço peridural. Este espaço contém veias de parede muito delgada, tecido conjuntivo frouxo e tecido adiposo. A parte da dura-máter em contato com a aracnoide constitui um local de fácil clivagem, onde muitas vezes, em situações patológicas, pode acumular-se sangue externamente à aracnoide, no chamado espaço sub-dural. Este espaço não existe em condições normais. A superfície interna da dura-máter e, na dura-máter do canal vertebral, também a superfície externa são revestidas por um epitélio simples pavimentoso de origem mesenquimatosa.
A aracnoide apresenta duas partes, uma em contato com a dura-máter e sob a forma de membrana, e outra constituída por traves que ligam a aracnoide com a pia-máter. As cavidades entre as traves conjuntivas formam o espaço subaracnóideo, que contém LCR, comunica-se com os ventrículos cere-braís, mas não tem comunicação com o espaço subdural. O espaço subaracnóideo, cheio de líquido, constitui um col-chão hidráulico que protege o sistema nervoso central contra traumatismos. A aracnoide é formada por tecido conjuntivo sem vasos sanguíneos e suas superfícies são todas revestidas pelo mesmo tipo de epitélio simples pavimentoso, de origem mesenquimatosa, que reveste a dura-máter. A aracnoide forma, em certos locaís, expansões que per-furam a dura-máter e provocam saliências em seios veno-sos, onde terminam como dilatações fechadas: as vilosidades da aracnoide.A função dessas vilosidades é transferir LCR para o sangue. O líquido atravessa a parede da vilosidade e a do seio venoso até chegar ao sangue.
A pia-máter é muito vascularizada e aderente ao tecido nervoso, embora não fique em contato direto com células ou fibras nervosas. Entre a pia-máter e os elementos nervosos situam-se prolongamentos dos astrócitos, que, formando uma camada muito delgada, unem-se firmemente à face interna da pia-máter. A superfície externa da pia-máter é revestida por células achatadas, originadas do mesênquima embrionário. Os vasos sanguíneos penetram o tecido nervoso por meio de túneis revestidos por pia-máter, os espaços peri-vasculares. A pia-máter desaparece antes que os vasos se transformem em capilares. Os capilares do sistema nervoso central são totalmente envolvidos pelos prolongamentos dos astrócitos.
10-Diferencie sistema nervoso autônomo simpático e parassimpático. Dê exemplos de situações onde eles estão atuando.
O sistema nervoso autônomo é formado por duas partes, distintas por sua anatomia e por suas funções: o sistema simpático e o parassimpático . Os núcleos nervosos (grupos de células nervosas) do simpático se localizam nas porções torácica e lombar da medula espinal. Axônios desses neurônios (fibras pré-ganglionares) saem pelas raízes anteriores dos nervos espinais dessas regiões; por isso, o sistema simpático é chamado também de divisão toracolombar do sistema nervoso autônomo. Os gânglios do sistema simpático formam a cadeia vertebral e plexos situados próximo às vísceras . O mediador químico das fibras pós-ganglionares do simpático é a norepinefrina (fibras adrenérgicas). Norepinefrina e epinefrina são liberadas também pela camada medular da glândula adrenal em resposta a estímulos pré-ganglionares. A secreção da medular da adrenal tem efeito parecido com a estimulação do sistema simpático.
Os núcleos nervosos (grupos de neurônios) do parassimpático situam-se no encéfalo e na porção sacra da medula espinal. As fibras desses neurônios saem por quatro nervos cranianos (III, VII, IX e X) e pelo segundo, terceiro e quarto nervos espinais sacrais. O parassimpático é denominado também divisão craniossacral do sistema autônomo.
O segundo neurônio do parassimpático localiza-se em gânglios menores do que os do simpático e sempre perto dos órgãos efetores. Frequentemente, esses neurônios se localizam no interior dos órgãos, como, por exemplo, na parede do estômago e do intestino. Nesses casos, as fibras pré-ganglionares penetram os órgãos e aí vão entrar em sinapse com o segundo neurônio da cadeia.
11-Dê um exemplo de uma terminação nervosa e caracterize morfuncionalmente esta estrutura.
São estruturas sensoriais especializadas em recepção de estímulos do meio interno ou externo . Exemplo :
 Terminações nervosas Encapsuladas :Apresentam uma cápsula de tecido conjuntivo. 
Corpúsculo de Meissner :
Função :presença de corpúsculo no tato fino 
Localização : ocorre na derme da pele humana .Está presente no epitélio de revestimento da pele ,que é um epitélio de revestimento pavimentoso e queratinizado . E nas papilas do tecido conjuntivo ocorre os Corpúsculo de Meissner .
 De modo geral são estruturas elípticas que tem então um cápsula de tecido conjuntivo que se dispõe perpendicularmente a fibra nervosa . Então esse corpúsculo tatu fino ocorre especificamente na pele da ponta de dedos somente em humanos .
Exercícios Tecido Muscular
1-Qual a origem (celular) do tecido muscular?
As células musculares têm origem mesodérmica, e sua diferenciação ocorre pela síntese de proteínas filamentosas, concomitantemente ao alongamento das células. De acordo com suas características morfológicas e funcionais, distinguem-se três tipos de tecido muscular : o músculo estriado esquelético, o músculo estriado cardíaco e o músculo liso.
2-Qual a importância do tecido conjuntivo no tecido muscular estriado esquelético?
Na análise histológica, nota-se que a presença de tecido conjuntivo se apresenta organizado em três bainhas no tecido muscular: epimísio, que circunda todo o músculo; perimísio, que divide o músculo em fascículos; e endomísio, que circunda individualmente cada célula ou fibra muscular. Além de todos esses envoltórios, a fibra é envolta pela lâmina basal. A presença desses tecidos tem como função manter as fibras musculares unidas, permitindo que a força de contração gerada em cada fibra atue sobre o músculo inteiro. Este papel do tecido conjuntivotem grande importância porque, na maioria das vezes, as fibras não se estendem de uma extremidade do músculo até a outra. É, também, por intermédio do conjuntivo, que a força de contração do músculo se transmite a outras estruturas, como tendões e ossos. Os tendões musculares são continuações do tecido conjuntivo da fibra muscular, na qual o conjuntivo se apresenta denso e modelado. Além disso, os vasos sanguíneos penetram no músculo através de septos do tecido conjuntivo.
3-Diferencie hiperplasia e hipertrofia do tecido muscular. Dê exemplos.
As variações no diâmetro das fibras musculares esqueléticas dependem de vários fatores, como: músculo considerado, idade, sexo, estado de nutrição e treinamento físico. Sabe-se que o exercício aumenta a musculatura e diminui a quantidade de tecido adiposo. O aumento da musculatura por meio do exercício se deve à formação de novas miofibrilas, com aumento do diâmetro das fibras musculares. Esse processo, caracterizado pelo aumento de volume das células, chama-se hipertrofia, enquanto o crescimento decorrente da proliferação das células chama-se hiperplasia. A hiperplasia é comum em outros tecidos, mas não nos músculos esquelético e cardiáco. Em contrapartida, o músculo liso é dotado da capacidade de multiplicação celular, podendo aumentar de volume por hiperplasia.
4-Quais são os filamentos proteicos do músculo estriado esquelético e suas respectivas características e funções?
As miofibrilas do músculo estriado contêm quatro proteínas principais: miosina, actina, tropomiosina e tro-ponina. Os filamentos grossos são formados de miosina e as outras três proteínas são encontradas nos filamentos finos. A miosina e a actina, juntas, representam 55% do total das proteínas do músculo estriado e as outras três proteínas são encontradas nos filamentos finos. A miosina e a actina, juntas, representam 55% do total das proteínas do músculo estriado.
A actina apresenta-se sob a forma de polímeros longos (actina F) formados por duas cadeias de monômeros globulares (actina G) torcidas uma sobre a outra, em hélice dupla . Cada monômero de actina (actina G) tem 5,6 nm de diâmetro. As moléculas de actina G são assimétricas (um lado é diferente do outro). Quando esses monômeros se polimerizam para formar a actina F, a frente de um monômero combina-se com a parte posterior do outro, produzindo um filamento que, como cada monômero de actina G, também é polarizado . Cada monômero globular de actina G tem uma região que interage com a miosina. Os filamentos de actina ancorados perpendicularmente em cada lado da linha Z exibem polaridades opostas, em cada lado dessa linha.
A tropomiosina é uma molécula longa e fina, com cerca de 40 nm de comprimento, constituída por duas cadeias polipeptídicas uma enrolada na outra. As moléculas de tropomiosina unem-se umas às outras pelas extremidades, para formar filamentos que se localizam ao longo do sulco exis-tente entre os dois filamentos de actina F . 
A troponina é um complexo de três subunidades: TnT, que se liga fortemente à tropomiosina, TnC, que tem grande afinidade pelos íons cálcio, e Tnl, que cobre o sítio ativo da actina, no qual ocorre a interação da actina com a miosina. Cada molécula de tropomiosina tem um local específico em que se prende um complexo (três subunidades) de troponina .
A molécula de miosina é grande (massa molecular de 500 kDa). Tem forma de bastão com 20 nm de comprimento e 2 a 3 nm de diâmetro, sendo formada por dois peptídios enrolados em hélice . Em uma de suas extremidades a miosina apresenta uma saliência globular ou cabeça, que contém locais específicos para combinação com ATP e é dotada de atividade ATPásica. É nesta parte da molécula que ocorre a hidrólise de ATP para liberar a energia utilizada na contração. Nesta parte também se encontra o local de combinação com a actina. Quando submetida a ligeira proteólise, a molécula de miosina pode ser dividida em dois fragmentos: meromiosina leve e meromiosina pesada. O fragmento leve corresponde à maior parte da porção em bastão da molécula, enquanto a pesada contém a saliência globular (cabeça) mais uma parte do bastão . As moléculas de miosina são dispostas nos filamentos grossos de tal maneira que suas partes em bastão se sobrepõem, e as cabeças situam-se para fora. A parte central do sarcômero, que corresponde à banda H, representa uma região de sobreposição da miosina constituída exclusivamente da parte em bastão das moléculas . No centro da banda H encontra-se a linha M, que corresponde a ligações laterais entre filamentos grossos adjacentes . A principal proteína da linha M é a creatinoquinase. Esta enzima catalisa a transferência de um grupamento fosfato da fosfocreatinina (uma forma de armazenamento de radicais fosfato ricos em energia) para adenosina difosfato (ADP), fornecendo adenosina trifosfato (ATP) para as contrações musculares.
5-Descreva o processo de contração muscular do músculo estriado esquelético.
A contração muscular se inicia pela combinação de Ca2+ com a subunidade TnC da troponina, o que expõe o local ativo da actina que se combina com a miosina. Na etapa seguinte, a cabeça da miosina liga-se à actina e o ATP se decompõe em ADP e enérgia, produzindo o movimento da cabeça da miosina. Em consequência dessa modificação da miosina, o filamento fino desliza sobre o filamento grosso. Esse processo, que se repete muitas vezes durante um ciclo de contração, leva a uma sobreposição completa dos filamentos de actina e miosina e ao encurtamento da fibra muscular.
Resumo dos eventos da contração muscular: O impulso nervoso chega ao terminal nervoso e libera acelticolina--> Acetilcolina combina com receptores na célula muscular --> Membrana da célula muscular se despolariza--> A despolarização leva a liberação de Ca++ do retículo sarcoplasmático para o citoplasma --> Ca++ forma complexo com as proteínas contráteis --> Os filamentos de actina /miosina se contraem, levando à diminuição do tamanho do sarcômero (devido à aproximação de 2 linhas Z)--> Muitos sarcômeros contraindo-se juntos levam à contração de todo o músculo
Para a movimentação da cabeça da miosina ocorrer, é necessário hidrolisar ATP (adenosina trifosfato, uma molécula de transferência de energia da célula) geralmente ligada à miosina; esta hidrólise consiste na “quebra” de uma molécula de ATP em ADP (adenosina difosfato) e P (fosfato inorgânico; ATP -> ADP + P); Ciclos de “empurrões” da actina pela miosina consistem, portanto de: hidrólise de ATP e consequente movimentação da cabeça da miosina e ligação à actina, liberação de ADP e P na célula (cabeça da miosina permanece ligada à actina), ligação de uma nova molécula de ATP à miosina (que acarreta a mudança na cabeça da miosina para sua forma original; ou seja, distante do filamento de actina) e a liberação da ponte entre miosina e actina volta à condição original. E o cálcio vai se encontra-se armazenado em organelas das fibras musculares denominadas retículos sarcoplasmáticos e, para o movimento descrito acima ocorrer, precisa-sse que o “ponto” (ou sítio) no filamento de actina, onde a cabeça da miosina irá se ligar durante a contração muscular, deve estar livre. No entanto, em condições normais, duas proteínas regulatórias, a troponina e a tropomiosina, bloqueiam este local de interação. A contração somente será possível caso íons de cálcio (Ca2+) sejam exportados dos retículos sarcoplasmáticos e façam uma ligação a troponina, sendo que esta movimenta os filamentos de tropomiosina, desbloqueando os sítios de ligação entre actina e miosina.
6-Qual a função da placa motora?
 Placa motora ou junção mioneural é a região da superfície de uma fibra muscular onde um ramo de um axônio forma uma sinapse com a superfície da fibra. Neste local um impulso nervoso que chega pelo axônio pode resultar em uma contração muscular. Na região da célula muscular em que se situa a placa motora há uma pequena depressão na superfície celular e há pequenas pregas da membrana plasmática da fibra muscular, observadas ao microscópio eletrônico de transmissão.Cada fibra muscular estriada esquelética tem somente uma placa motora, frequentemente situada no meio da fibra. O número de unidades motoras de cada músculo está relacionado com o tipo de função que o músculo deve desempenhar.
7-Diferencie o músculo estriado esquelético do músculo estriado cardíaco quanto aos aspectos morfológicos e funcionais
O músculo estriado esquelético de um modo morfológico ele é formado por feixes de células cilíndricas muito longas e multinucleadas, que apresentam estriações transversais. Essas células, ou fibras, têm contração rápida e vigorosa e estão sujeitas ao controle voluntário. a contração rápida e vigorosa, é voluntário, ou seja, sua ação depende da nossa vontade. Isso quer dizer que ele só “age” se você quiser. Sendo assim, sua ação é descontínua. Andar é uma ação voluntária, realizada pelo músculo estriado esquelético. Outra ação que já foi citada, e que é desse tipo muscular, é a mastigação. Você mastiga porque você quer. Pegar um peso, ou carregar qualquer objeto, envolve ação muscular estriada esquelética. Quando você malha, você trabalha também essa musculatura, a fim de hipertrofiá-la
O músculo estriado cardíaco, cujas células também apresentam estrias transversais, é formado por células alongadas e ramificadas, que se unem por meio dos discos intercalares, estruturas encontradas exclusivamente no músculo cardíaco. A contração das células musculares cardíacas é involuntária, vigorosa e rítmica. Um exemplo é imaginar se você coordenasse conscientemente a atividade cardíaca, alguns segundos de distração trariam grandes problemas , impossível. Da mesma forma, você não consegue ordenar mentalmente que seu coração pare de bater. Esse tecido, com algumas peculiaridades, é que permite ao coração, mediante estímulo elétrico, realizar sua função de bombear o sangue para nutrir os tecidos.
8-Qual a função dos discos intercalares?
Nos discos intercalares encontram-se três especializações juncionais principais: zônula de adesão, desmossomos e junções comunicantes. As zônulas de adesão representam a principal especialização da membrana da parte transversal do disco, são encontradas também nas partes laterais e servem para ancorar os filamentos de actina dos sarcômeros terminais. Os desmossomos unem as células musculares cardíacas, impossibilitando que elas se separem durante a atividade contrátil. Nas partes laterais dos discos encontram-se junções comunicantes responsáveis pela continuidade iônica entre células musculares adjacentes. Do ponto de vista funcional, a passagem de íons permite que cadeias de células musculares se comportem como se fossem um sincício, pois o sinal para a contração passa como uma onda de uma célula para a outra.
9-Cite os principais aspectos morfológicos, funcionais e de distribuição do músculo liso.
É um músculo involuntário. Está presente principalmente na parede de órgãos, como útero, bexiga, trato gastrointestinal, vasos sanguíneos, bronquíolos, entre outros. Ele ser involuntário é uma característica funcional muito importante, pois, como seria se você tivesse que coordenar a atividade intestinal, atividade dos vasos sanguíneos? Certamente sairia do controle!
Quanto a morfologia o músculo liso, não apresenta as estriações transversais. Possui um único núcleo, localizado no centro da célula, célula essa que é longa, e espessa, afilando-se em suas extremidades.Esse tecido muscular, em algumas ocasiões sofre hiperplasia (aumentando o número de células/fibras musculares) e hipertrofia (aumento do volume das células). Uma dessas ocasiões é no período gestacional, onde o útero aumenta seu tamanho e, com isso, o miométrio (camada muscular uterina) sofre esse aumento também, pelos processos de hiperplasia e hipertrofia.
10-Descreva o processo de contração do músculo liso.
O mecanismo de contração do músculo liso é uma modificação do mecanismo dos filamentos deslizantes. No início da contração, os filamentos de miosina aparecem e os de actina são puxados em direção e por entre eles. O deslizamento dos filamentos de actina aproxima os corpos densos levando ao encurtamento da célula.

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