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Tecido Muscular

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Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
1 | P á g i n a 
 
Tecido Muscular 
 
Células alongadas 
 Contêm grande quantidade de 
filamentos citoplasmáticos 
 Transformação de energia química em 
energia mecânica 
 Estas proteínas produzem a força 
necessária para a contração das células 
e do tecido muscular, utilizando a 
energia armazenada em moléculas de 
trifosfato de adenosina (ATP) 
 
Origem mesodérmica 
 
Características morfológicas e funcionais, 
distinguem-se três tipos de tecido muscular 
 Músculo estriado esquelético 
 Músculo estriado cardíaco 
 Músculo liso 
 
Por serem alongadas, as células musculares são 
também denominadas fibras 
 
A membrana celular é chamada de sarcolema 
 
O citosol é chamado de sarcoplasma 
 
O retículo endoplasmático liso é chamado de 
retículo sarcoplasmático 
 
Célula é chamada de fibra 
 
 
 
 
 
 
 
Formado por feixes de células muito 
longas/cilíndricas 
 
Multinucleadas 
 
Núcleo periférico, localizam-se na periferia, logo 
abaixo do sarcolema 
 
Possuem estrias tranversais 
 
Envolta tem tecido conjuntivo 
 
Contração voluntária 
 
Fibras se originam no embrião, pela fusão de 
células alongadas, os mioblastos 
 
MÚSCULO ESQUELÉTICO 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
2 | P á g i n a 
 
 
 
 
 Organização 
 
Os músculos, como o bíceps ou o deltoide, por 
exemplo, são formados por milhares de fibras 
musculares organizadas em conjuntos de feixes 
 
Envolvidos por uma camada de tecido 
conjuntivo chamada epimísio, que recobre o 
músculo inteiro. 
 
 
 
Do epimísio partem finos septos de tecido 
conjuntivo que se dirigem para o interior do 
músculo, separando os feixes 
 
Septos constituem o perimísio 
 
Perimísio envolve os feixes de fibras 
 
Endomísio 
 Formada por fibras reticulares e células 
do tecido conjuntivo 
 Extensa rede de capilares sanguíneos 
 
Cada célula muscular esquelética é envolvida 
por uma lâmina basal 
 
 
 
 
O tecido conjuntivo do músculo contém ainda 
vasos linfáticos e nervos 
 
Função 
 Manter unidas as fibras musculares de 
um músculo 
 Agir na transmissão das forças 
produzidas pelo músculo na sua 
contração 
 
Os vasos sanguíneos penetram o músculo 
através dos septos de tecido conjuntivo do 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
3 | P á g i n a 
 
perimísio e formam uma extensa rede de 
capilares sanguíneos situados no endomísio, 
entre as fibras musculares 
 
Alguns músculos se afilam nas extremidades, 
observando-se uma transição gradual de 
músculo para tendão 
 
Na região de transição, as fibras de colágeno 
do tendão inserem-se em dobras complexas do 
sarcolema 
 
 Estrutura das fibras 
 
Estriações transversais caracterizadas pela 
alternância de faixas claras e escuras 
 
Banda A 
 Observadas por meio de um 
microscópio de polarização 
 A faixa escura se apresenta anisotrópica 
(brilhante) 
 Faixa clara ou banda I, isotrópica (escura). 
 No centro de cada banda I nota-se uma 
linha transversal escura, linha Z ou disco 
Z 
 Zona mais clara no seu centro 
 
 
Banda H 
 Microscópio óptico após colorações 
especiais 
 
 
Por que as fibras têm o 
aspecto estriado 
 
Cada fibra muscular contém milhares de 
filamentos cilíndricos chamados miofibrilas 
 
Paralelas ao eixo maior da fibra muscular, isto é, 
percorrem a fibra em sua extensão 
 
Cada miofibrila é formada pela sequência 
repetitiva de unidades denominadas sarcômeros 
 
Formados pela região da miofibrila situada entre 
dois discos Z sucessivos 
 
Cada sarcômero contém uma banda A ladeada 
por duas semibandas I 
 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
4 | P á g i n a 
 
Os sarcômeros das inúmeras miofibrilas de cada 
fibra muscular estriada dispõem-se “em 
registro”, isto é, as diversas faixas de uma 
miofibrila estão alinhadas com as faixas 
correspondentes das miofibrilas adjacentes 
 
Quando se observa uma fibra muscular 
seccionada em corte longitudinal, as bandas 
aparentam percorrer a fibra em toda a sua 
espessura 
 
 
Microscopia eletrônica revelou que as miofibrilas 
são constituídas por longos filamentos 
altamente organizados dispostos 
longitudinalmente e, portanto, paralelamente ao 
eixo das células 
 
 
 
Miofilamentos 
 Finos e grossos 
 
As miofibrilas e seus filamentos e discos Z são 
constituídos de centenas de diferentes tipos de 
moléculas proteicas 
 
Nos filamentos finos predominam moléculas de 
actina, e nos filamentos grossos predominam 
moléculas de miosina II 
 
Distribuição dos 
miofilamentos e de suas 
moléculas nos sarcômeros 
 
Miofibrila é um longo cilindro formado por uma 
sequência de inúmeros sarcômeros, cada qual 
delimitado por dois discos Z, um em cada 
extremidade 
 
Nos discos Z de cada sarc^mero ancoram-se 
os miofilamentos finos pertencentes a cada um 
dos lados limitados pelo disco 
 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
5 | P á g i n a 
 
Filamentos paralelos se dirigem para o centro 
de cada sarcômero, onde suas extremidades se 
intercalam com os filamentos grossos, dispostos 
paralelamente entre si na região central de 
cada sarcômero. 
 
 
Como resultado dessa organização, a banda I é 
formada somente por filamentos finos 
 
Os filamentos grossos ocupam a banda A na 
região central do sarcômero. 
 
Na porção externa de cada banda A, existem 
filamentos finos intercalados com filamentos 
grossos 
 
Banda H, que, situada na porção mais central de 
cada sarcômero, contém somente filamentos 
grossos. 
 
Secções transversais de miofibrilas observadas 
por microscopia eletrônica mostram presença 
ou ausência de filamentos em diversas regiões 
do sarcômero 
 
Observa-se a rigorosa disposição dos filamentos 
finos em torno de cada filamento grosso 
 
As miofibrilas do músculo estriado contêm 
quatro proteínas principais: 
 Miosina 
 Actina 
 Tropomiosina 
 Troponina 
 
Os filamentos grossos são formados de miosina 
II 
 
três proteínas são encontradas nos filamentos 
finos 
 
Actina 
 Forma de polímeros longos chamados 
de actina F 
 Duas cadeias de monômeros globulares 
(actina G) torcidas uma sobre a outra, 
em hélice dupla 
 As moléculas de actina G são 
assimétricas 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
6 | P á g i n a 
 
 Quando esses monômeros se 
polimerizam para formar a actina F, a 
frente de um monômero ligase à região 
terminal do outro, produzindo um 
filamento que também é polarizado 
 Cada monômero globular de actina G 
tem um sítio que interage com a 
miosina 
 Os filamentos de actina ancorados 
perpendicularmente em cada lado do 
disco Z exibem polaridades opostas, em 
cada lado dessa linha 
 
Tropomiosina 
 Molécula longa e fina 
 Duas cadeias polipeptídicas enroladas 
entre si 
 Unem-se pelas extremidades para 
formar filamentos, colocados ao longo do 
sulco existente entre os dois filamentos 
de actina F 
 
 
Troponina 
 complexo de três subunidades: TnT, 
TnC e TnI 
 TnT, que se liga fortemente à 
tropomiosina 
 TnC, que tem grande afinidade por íons 
cálcio (Ca 2+ ) 
 TnI, que cobre o sítio ativo da actina, no 
qual ocorre a interação da actina com a 
miosina 
 Cada molécula de tropomiosina tem um 
local específico em que se prende um 
complexo (três subunidades) de 
troponina 
 
Miosina 
 A molécula de miosina II é grande 
 Tem a forma de um bastão 
 Duas cadeias enroladas em hélice 
 Em uma das extremidades, a miosina 
apresenta uma saliência globular, ou 
cabeça, que contém locais específicos 
para combinação com ATP e é dotada 
de atividade ATPásica. 
 É nesta parte da molécula que se 
encontra o local de combinação com a 
actina e que ocorre a hidrólise de ATP 
para liberar a energia utilizada na 
contração 
 Pode ser dividida em dois fragmentos:meromiosina leve e meromiosina pesada 
 dispostas nos filamentos grossos de tal 
maneira que suas regiões em bastão se 
sobrepõem, e as cabeças situam-se nas 
extremidades do miofilamento 
 A parte central do sarcômero, que 
corresponde à banda H, é uma região 
da miosina constituída exclusivamente do 
segmento em bastão das moléculas 
 No centro da banda H encontra-se a 
linha M, formada por ligações laterais 
entre filamentos grossos adjacentes, que 
são importantes para a manutenção 
correta do filamento no sarcômero 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
7 | P á g i n a 
 
 Há várias proteínas que constituem a 
linha M, entre as quais se destaca a 
miomesina 
 
Inervação e junção mioneural 
 
A contração das fibras é comandada por 
nervos motores que se ramificam no tecido 
conjuntivo do perimísio, originando numerosos 
ramos 
 
Local de contato com a fibra muscular, os 
delgados ramos finais do nervo perdem sua 
bainha de mielina, e o axônio é recoberto 
apenas por uma delgada camada de citoplasma 
das células de Schwann 
 
Um conjunto de terminações axonais e suas 
extremidades dilatadas se aproximam do 
sarcolema e constituem uma placa motora, na 
qual cada uma das dilatações dos axônios 
constitui, com pequenas depressões do 
plasmalema, estruturas semelhantes a sinapses, 
chamadas junções mioneurais 
 
As dilatações dos terminais axonais têm 
numerosas mitocôndrias e vesículas sinápticas 
que contêm o neurotransmissor acetilcolina 
 
No local da junção, o sarcolema da célula 
muscular forma muitas invaginações chamadas 
pregas ou dobras juncionais, aumentando a 
superfície da região 
 
O sarcolema da junção tem milhares de 
receptores para acetilcolina, do tipo nicotínico, 
os quais são também canais iônicos 
dependentes de ligantes, isto é, abrem-se 
quando reconhecem a acetilcolina 
 
Quando um potencial de ação chega ao 
terminal axônico, há liberação de acetilcolina 
para a fenda existente entre a membrana do 
axônio e da célula muscular 
 
A acetilcolina liga-se aos seus receptores e 
permite a entrada súbita de íons sódio através 
do sarcolema no local da junção, resultando na 
despolarização local do sarcolema 
 
O excesso de acetilcolina é hidrolisado pela 
colinesterase encontrada na fenda sináptica 
 
A destruição da acetilcolina é necessária para 
evitar o contato prolongado do 
neurotransmissor com os receptores do 
sarcolema. 
 
A despolarização iniciada na placa motora 
devido à entrada de íons sódio propaga-se ao 
longo da membrana da fibra muscular 
 
Sistema de túbulos 
transversais ou sistema T 
 
As fibras musculares estriadas (esqueléticas e 
cardíacas) têm estruturas especializadas em 
conduzir a despolarização da membrana 
rapidamente e de maneira eficiente para o 
interior da célula. 
 
Miofibrilas da fibra podem ser ativadas a se 
contraírem de maneira sincrônica. 
 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
8 | P á g i n a 
 
 
 
 
Constituído por uma rede de milhares de 
invaginações tubulares da membrana plasmática 
da fibra muscular chamadas túbulos T (túbulos 
transversais) 
 
Estes se dirigem para o interior da célula, 
atravessam o interior do citosol e circundam as 
miofibrilas nas regiões dos limites entre as 
bandas A e I de cada sarcômero 
 
Dessa maneira, a despolarização da membrana 
da superfície celular é transmitida para o interior 
da célula ao longo das membranas dos túbulos 
T 
 
 
 
Externamente às miofibrilas, em torno de cada 
túbulo T, há uma expansão ou cisterna terminal 
do retículo sarcoplasmático 
 
Esse complexo, formado por um túbulo T e 
duas expansões do retículo sarcoplasmático, é 
conhecido como tríade 
 
Nas tríades, a despolarização da membrana 
plasmática que chega pelos túbulos T provoca 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
9 | P á g i n a 
 
a saída de íons Ca 2+ armazenados nas 
cisternas do retículo sarcoplasmático para o 
citosol que envolve as miofibrilas. Esse 
transporte ocorre por canais de cálcio 
 
O aumento da concentração desses íons no 
citosol é o fator desencadeador da contração 
muscular 
 
Quando a onda de despolarização termina, íons 
Ca 2+ são transportados de volta para as 
cisternas do retículo sarcoplasmático por 
transporte ativo, e a fibra muscular relaxa 
 
Mecanismo da contração 
 
O cérebro envia sinais, através do sistema 
nervoso, para o neurônio motor que está em 
contato com as fibras musculares 
 
Quando próximo da superfície da fibra 
muscular, o axônio perde a bainha de mielina e 
dilata-se, formando a placa motora 
 
Os nervos motores se conectam aos músculos 
através das placa motora 
 
Com a chegada do impulso nervoso, as 
terminações axônias do nervo motor lançam 
sobre suas fibras musculares a acetilcolina, uma 
substância neurotransmissora 
 
A acetilcolina liga-se aos receptores de 
membrana da fibra muscular, desencadeando 
um potencial de ação 
 
Nesse momento, os filamentos de actina e 
miosina se contraem, levando á deminuição do 
sarcômero e consequentemente provocando a 
contração muscular 
 
A contração segue “lei de tudo ou nada” 
A fibra muscular se contrai totalmente ou não 
se contrai 
 
De o estímulo não for suficiete, nada acontece 
 
 
Fusos musculares e 
corpúsculos tendíneos de 
Golgi 
 
 
Todos os músculos estriados esqueléticos têm 
receptores que captam modificações no 
próprio músculo (proprioceptores), 
denominados fusos musculares 
 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
10 | P á g i n a 
 
 
 
 
Cada fuso é delimitado por uma cápsula de 
tecido conjuntivo que o envolve e cria um 
espaço isolado no seu interior. 
 
O fuso contém fluido e fibras musculares 
modificadas chamadas fibras intrafusais, umas 
longas e espessas e outras menores e mais 
delgadas 
 
Diversas fibras nervosas sensoriais (aferentes) 
inervam os fusos musculares, onde detectam 
modificações no comprimento (distensão) das 
fibras musculares intrafusais e transmitem essa 
informação para o sistema nervoso central 
(SNC) 
 
Nele são ativados diversos mecanismos reflexos 
de complexidade variável, que atuam sobre: 
 Outros grupos musculares associados ao 
músculo que se contraiu, participando do 
mecanismo de controle da postura e da 
coordenação de músculos opostos 
durante as atividades motoras, como 
caminhar ou correr, por exemplo 
 O grau de tensão das fibras intrafusais, 
por meio de fibras nervosas eferentes 
do SNC que inervam as fibras e as 
mantêm tensionadas para dotá-las da 
sensibilidade adequada para transmitir o 
grau de distensão das fibras regulares do 
músculo. 
 
Nas proximidades da inserção muscular, os 
tendões apresentam feixes de fibras colágenas 
encapsuladas, nas quais penetram fibras 
nervosas sensoriais, constituindo os corpúsculos 
tendíneos de Golgi 
 
 
 
Estruturas são proprioceptivas (captam 
estímulos produzidos no próprio organismo) e 
respondem às diferenças tensionais exercidas 
pelos músculos sobre os tendões. 
 
Informações são transmitidas ao SNC e 
participam do controle das forças necessárias 
aos diversos movimentos. 
 
 
 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
11 | P á g i n a 
 
 
 
 
Restrita ao coração 
 
Células alongadas/Cilíndricas 
 
Até dois núcleos centrais 
 
Estrias tranversas 
 
Recoberto por tecido conjuntivo 
 
Contração involuntaria 
 
Prendem entre si por meio de junções 
intercelulares complexas, que são uma 
característica exclusiva das fibras musculares 
cardíacas 
 
O traços transversais que aparecem em 
intervalos irregulares ao longo da célula, 
chamados discos intercalares ou discos 
escalariformes 
 
 
A estrutura e a função das proteínas contráteis 
das células musculares cardíacas são muito 
semelhantes às descritas para o músculo 
esquelético 
 
O retículo sarcoplasmático não é tão 
desenvolvido e distribui-seirregularmente entre 
as miofibrilas 
 
As tríades (túbulo T + duas cisternas de 
retículo sarcoplasmático) não são frequentes 
nas células cardíacas, pois os túbulos T 
geralmente se associam apenas a uma cisterna 
 
Achado de díades, constituídas por um túbulo T 
e uma cisterna do retículo sarcoplasmático 
 
Numerosas mitocôndrias 
 
Intenso metabolismo aeróbico 
 
Armazena ácidos graxos sob a forma de 
triglicerídios, encontrados nas gotículas lipídicas 
do citoplasma de suas células 
 
Existe pequena quantidade de glicogênio, que 
fornece glicose quando há necessidade 
 
As células musculares cardíacas podem 
apresentar grânulos de lipofuscina, localizados 
principalmente próximo às extremidades dos 
núcleos celulares 
 
A lipofuscina é um pigmento que aparece nas 
células que não se multiplicam e têm vida longa 
 
 Discos intercalares 
 
Traços retos ou com aspecto de escada 
 
Fracamente corados 
 
MÚSCULO CARDÍACO 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
12 | P á g i n a 
 
 
 
Complexos juncionais situados na interface 
entre as extremidades de células musculares 
adjacentes 
 
Junções de adesão e junções comunicantes 
 
 
 
 
Junções de adesão 
 Representam a principal especialização 
da membrana das regiões transversais 
do disco e são encontradas também nas 
regiões longitudinais 
 . Nelas se ancoram os filamentos de 
actina dos sarcômeros terminais 
 Equivalentes aos discos Z das miofibrilas 
 Junções oferecem forte adesão às 
células musculares cardíacas, para que 
elas não se separem durante a atividade 
contrátil 
 
 
 
Nas partes laterais dos discos, paralelas às 
miofibrilas, encontram-se principalmente junções 
comunicantes, responsáveis pela comunicação 
iônica entre células musculares adjacentes 
 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
13 | P á g i n a 
 
Do ponto de vista funcional, a passagem de 
íons permite que cadeias de células musculares 
se comportem como se fossem um sincício, 
pois o sinal para a contração passa de uma 
célula para a outra 
 
Sistema gerador de impulsos 
 
No coração, existe uma rede de células 
musculares cardíacas modificadas e acopladas 
às outras células musculares do órgão 
 
Têm papel importante na produção e na 
condução do estímulo cardíaco, de tal modo 
que as contrações dos átrios e ventrículos 
ocorrem em determinada sequência, tornando 
possível que o coração exerça com eficiência 
sua função de bombeamento do sangue 
 
 
 
 
Compõe a musculatura visceral 
 
Células alongadas mononucleares 
 
Não possei estrias 
 
Revestido por tecido conjuntivo 
 
Contração involuntária 
 
 
 
Diferentemente das fibras musculares estriadas, 
as lisas, também chamadas leiomiócitos, não 
têm estriação transversal e, portanto, não 
possuem miofibrilas 
 
As fibras musculares lisas organizam-se em 
feixes (ex., nos músculos eretores dos pelos) 
ou, mais comumente, em camadas situadas nas 
paredes de órgãos ocos 
 
 
Revestidas por lâmina basal 
MÚSCULO LISO 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
14 | P á g i n a 
 
Mantêm-se unidas por uma rede muito delicada 
de fibras reticulares 
 
As fibras reticulares prendem as células 
musculares lisas umas às outras, de tal maneira 
que a contração simultânea de apenas algumas 
ou de muitas células se reflete na contração do 
músculo inteiro. 
 
Sintetizar fibras reticulares formadas por 
colágeno do tipo III, fibras elásticas e 
proteoglicanos. 
 
Quando está em intensa atividade sintética, essa 
célula apresenta o retículo endoplasmático 
granuloso desenvolvido 
 
O sarcolema dessa célula apresenta grande 
quantidade de invaginações com o aspecto e as 
dimensões das vesículas de pinocitose, 
denominadas cavéolas 
 
Frequentemente, as células musculares lisas 
adjacentes apresentam junções comunicantes, 
que participam da transmissão do impulso de 
uma célula para a outra e, assim, propagam o 
estímulo para uma população maior de fibras. 
 
Algumas mitocôndrias, cisternas do retículo 
endoplasmático granuloso, grânulos de 
glicogênio e um complexo de Golgi pouco 
desenvolvido 
 
Citoplasma estruturas densas aos elétrons, que 
aparecem escuras nas micrografias eletrônicas, 
chamadas corpos densos 
 
Junto à superfície interna da membrana 
plasmática, as placas densas 
 
 
Aparelho contrátil e 
mecanismo de contração 
 
Embora a contração seja o resultado final do 
deslizamento de filamentos de actina em 
relação a filamentos de miosina, a organização 
desses filamentos é bastante diferente da 
disposição encontrada nos músculos estriados 
esquelético e cardíaco. 
 
No sarcoplasma das células musculares lisas 
existem filamentos de α-actina e de miosina II, 
similares aos que entram na composição dos 
miofilamentos finos e espessos dos músculos 
estriados 
 
No entanto, no músculo liso, pelo menos parte 
da 
Biomedicina Universidade Anhembi Morumbi 
@BiomedicinaS.O.S Giovana 
 
 
15 | P á g i n a 
 
molécula de miosina é composta de isoformas 
diferentes daquelas presentes em músculos 
estriados 
 
Os filamentos de actina se ancoram nos corpos 
densos do citoplasma e nas placas densas 
situadas junto à membrana 
 
Os corpos densos têm várias proteínas, entre 
as quais se destacam as de filamentos 
intermediários – desmina e/ou vimentina –, 
além de moléculas de α-actinina, uma proteína 
que ancora filamentos de actina em diversos 
tipos de células do organismo 
 
Os filamentos de miosina formam pontes entre 
os de actina 
 
Esses conjuntos de actina e miosina, 
juntamente com os corpos e as placas densas, 
constituem uma rede tridimensional que ocupa 
todo o citoplasma da célula muscular lisa 
 
O deslizamento dos inúmeros filamentos de 
actina sobre os de miosina provoca o 
encurtamento das células, isto é, sua contração, 
pois actina está ancorada nos corpos densos e 
nas placas densas da membrana plasmática. 
 
 
A contração nas células musculares lisas 
obedece a uma sequência bem coordenada. 
 
O estímulo inicial é o aumento da concentração 
de íons Ca 2+ no citosol, que resulta de 
estímulos mecânicos e elétricos (potencial de 
ação) e de várias substâncias presentes no 
meio extracelular 
 
Um estímulo de tração, por exemplo, atua 
sobre receptores de superfície que respondem 
a ela 
 
Receptores de superfície reconhecem vários 
ligantes, como norepinefrina, colecistoquinina, 
angiotensina II e endotelina-1. 
 
Tais receptores estão acoplados a proteína G 
e, por meio de segundos mensageiros, 
promovem a saída de íons Ca 2+ de cisternas 
do retículo sarcoplasmático para o citosol 
 
Estímulos nervosos promovem a entrada dos 
íons através de canais de cálcio do plasmalema 
ativados por modificação de voltagem 
 
No citosol, os íons Ca 2+ combinam-se com 
moléculas de calmodulina, uma proteína com 
afinidade para esses íons 
 
A ligação entre ambos depende da proteína 
caldesmon 
 
O complexo calmodulina–Ca 2+ ativa a enzima 
quinase da cadeia leve (que faz parte da 
molécula de miosina), resultando na fosforilação 
das moléculas de miosina 
 
Uma vez fosforiladas, estas moléculas 
combinam-se com a actina, dando início aos 
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16 | P á g i n a 
 
ciclos de deslizamento da actina sobre a miosina 
e a contração da célula 
 
Para isso, contudo, também é necessária a 
energia armazenada em moléculas de ATP 
 
Como os filamentos de actina estão ligados aos 
corpos densos da membrana da célula, o 
resultado de seu deslizamento é um 
encurtamento da célula 
 
Os corpos densos contêm α-actinina e são 
comparáveis, em composição molecular e em 
função, aos discos Z dos músculos estriados 
 
 Inervação 
 
O músculo liso recebe fibras do sistema 
nervoso simpático e do parassimpático 
 
Não exibe as junções neuromusculares 
elaboradas (placas motoras), que existem 
apenas no músculo esquelético 
 
Nas extremidadesaxonais que passam entre as 
células musculares lisas, há muitas dilatações de 
diferentes diâmetros, também chamadas de 
varicosidades 
 
Essas dilatações contêm vesículas sinápticas 
com vários neurotransmissores, como a 
acetilcolina (terminações colinérgicas) ou a 
norepinefrina (terminações adrenérgicas 
 
Os neurotransmissores são liberados no espaço 
extracelular do músculo liso e se difundem, 
alcançando receptores da superfície das fibras 
musculares. 
 
De modo geral, esses receptores estão 
associados a sistemas de proteína G situados na 
superfície interna da membrana, produzindo 
mensageiros que desencadeiam a contração 
muscular 
 
As células musculares lisas são conectadas por 
junções comunicantes, de modo que o estímulo 
inicial que alcança algumas das células de um 
feixe se transmite rapidamente por muitas 
outras. 
 
As terminações nervosas adrenérgicas e 
colinérgicas atuam de modo antagônico, 
estimulando ou deprimindo a atividade contrátil 
do músculo 
 
Em alguns órgãos, as terminações colinérgicas 
estimulam, e as adrenérgicas inibem a 
contração, enquanto em outros ocorre o 
contrário 
 
O grau de controle do sistema nervoso 
autônomo sobre os músculos lisos é muito 
variável 
 
A musculatura lisa do sistema digestório se 
contrai em ondas lentas 
 
Por outro lado, o músculo liso da íris do globo 
ocular se contrai ou relaxa de modo muito 
rápido e preciso 
 
Assim, o diâmetro da pupila se adapta com 
extrema rapidez às variações da intensidade 
luminosa. 
 
 
 
 
No adulto, os três tipos de tecido muscular 
exibem diferenças na sua capacidade 
regenerativa após uma lesão que produza 
destruição parcial do músculo 
REGENERAÇÃO 
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O músculo cardíaco não se regenera. Nas 
lesões do coração, como nos infartos, por 
exemplo, as partes destruídas são invadidas por 
fibroblastos que produzem fibras colágenas, 
formando uma cicatriz de tecido conjuntivo 
denso 
 
As fibras musculares esqueléticas não se 
dividem, são consideradas células em estado G0 
de seu ciclo celula 
 
O músculo esquelético tem uma pequena 
capacidade de reconstituição a partir das células 
satélites 
 
Mononucleadas, fusiformes e dispostas 
paralelamente às fibras musculares dentro da 
lâmina basal que envolve as fibras e que não 
são facilmente identificadas com precisão ao 
microscópio óptico 
 
Após uma lesão ou outros estímulos, as células 
satélites tornam-se ativas, proliferam por divisão 
mitótica e se fundem umas às outras para 
formar novas fibras musculares esqueléticas 
 
As células satélites também entram em mitose 
quando o músculo é submetido a exercício 
intenso 
 
O músculo liso é capaz de uma resposta 
regenerativa mais eficiente 
 
Ocorrendo lesão, as células musculares lisas que 
permanecem viáveis entram em mitose e 
reparam o tecido destruído 
 
Na regeneração do tecido muscular liso da 
parede dos vasos sanguíneos, há também a 
participação dos pericitos, que se multiplicam 
por mitose e originam novas células musculares 
lisas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LÂMINA

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