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Dor abdominal Composto por Bexiga, vesícula, rins, gânglios, intestino Segmentado pelo peritônio que reveste seus órgãos. Assim, existem órgãos que são intraperitoniais e retroperitoniais Exame físico: Na ausculta, ouve-se peristalse (barulhos no estômago), mas nem todos é capaz de ouvir, isso não quer dizer que o paciente não tem problemas abdominais. Espera-se encontrar um abdômen flácido. Espera-se não haver dor no local. Na palpação, espera-se sentir do lado direito maciço e lado esquerdo pouco maciço e hipertimpanico Principais causas de dores abdominais: DRGE, gastrite, ITU, litiase renal, colelitíase, colecistite etc. DRGE Refluxo gástrico Dor ocorre ao deitar-se e pode acordar com ela Sintomas: tosse e irrita as paredes do estômago, aftas, pigarro, rouquidão, halitose etc. Dor em queimação Cafeína pode agravar a Dor Pirose (dor em queimação) + regurgitação Sintomas dispépticos: plenitude pós prandial, saciedade precoce e dor ou queimação Para ser considerado refluxo, precisa ter sintomas respiratórios correlacionados Gastrite Inflamação da mucosa gástrica comprovada histologicamente Principais causas: AINES (anti-inflamatórios) ITU Infecção urinária Causas: higiene, baixa ingesta hídrica, atividade sexual, 10% evoluem para pielonefrite. Quando infecção se alastra para os rins Cistite: · ITU baixa, · restrita a bexiga, · Sintomas: dor ao urinar, urgência ao urinar, odor forte, pode haver sangramento na urina Pielonefrite: · forma mais grave da ITU, · maior chance de complicações, · dor em flancos, · sinal de giordano positivo (quer dizer que o parênquima renal está doente) Litíase renal: · Maioria assintomatica: cálculos pequenos são eliminados espontaneamente · Sintomas acontecem pela obstrução · Cólica nefrítica: dor em flancos com náuseas, vômitos e sudorese · Se a obstrução for mais baixa, pode haver dor irradiada para região inguinal · Diagnóstico: hematúria no exame de urina, USG e TC de abdômen (padrão ouro) Colelitíase Cálculos na vesícula biliar Dor em cólica, aumenta com ingesta de gorduras, náuseas, vômitos, febre + sinal de Murphy positivo (Sem afrouxar a pressão exercida pela mão palpadora, manda-se o paciente inspirar profundamente. Em caso de dor, o paciente interrompe o movimento respiratório, ao mesmo tempo em que reclama da palpação dolorosa) Diagnóstico por USG Sinal de Kehr: dor referida em ombro direito (Ele é positivo quando há dor aguda, intensa e repentina sentida na ponta do ombro) Sinal de Boas: escapula direita (sentir dor referida na ponta da escápula direita.) Apendicite De acordo com a localização, a pessoa pode ou não ter apendicite Principal causa de abdômen agudo Sementes podem entupir apêndice assim como fezes que vem do intestino Dor em região periumbilical que migra para fossa ilíaca direita Ausculta com peristalse ausente Anorexia, náuseas e vômitos Sinal de blumberg: dor a descompressão súbita do abdômen. Dor quando solta o abdômen Sinal de rovsing: dor em lado contrário ao apertado. Porque quando comprime um lado, descomprime o outro por diferença de pressão Sinal do obturador: dor hipogástrico com flexao da coxa e rotação interna do quadril Diverticulite Doença intestinal marcada pela inflamação na parede interna do intestino. Infecção (pedras) no intestino na parte sigmoide Adenite mesentérica: Aumento dos gânglios abdominais fisiologicamente após um evento inflamatório/infeccioso (inflamação dos nódulos linfáticos do mesentério, ligados ao intestino, que resulta de uma infecção geralmente causada por bactéria ou vírus, levando ao surgimento de dor abdominal intensa, semelhante à de uma apendicite aguda.) Doença diverticular = presença de diverticulos Diverticulite = inflamação de diverticulos Clínica: Maioria assintomatica. Apendicite do lado esquerdo Alteração no hábito intestinal, febre etc. Pancreatite Inflamação do pâncreas Consumo exagerado de álcool, uso de drogas, genética, idiopática etc. Dor epigástrica intensa, dor em barra, simula dor de facada, início subido que irradia para as costas, náuseas vômitos Isquemia mesentérica Consiste na interrupção do fluxo sanguíneo intestinal secundário a embolia, trombose ou estado de baixo fluxo. Causa liberação de mediadores, inflamação e, por fim, infarto. A dor abdominal é desproporcional aos achados no exame físico.
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