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Ava Univirtus
VoltarBARBARA FIGUEIREDO
RU: 3890332Avatar de BARBARA FIGUEIREDO
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CURSO: BACHARELADO EM RELAÇÕES INTERNACIONAIS - DISTÂNCIA
ANTROPOLOGIA
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AVALIAÇÃONOVO
BARBARA ALVES FIGUEIREDO - RU: 3890332 Nota: 70PROTOCOLO: 2022052138903324ED4435
Disciplina(s):
Antropologia
Data de início:	21/05/2022 12:15
Prazo máximo entrega:	-
Data de entrega:	21/05/2022 12:24
Atenção. Este gabarito é para uso exclusivo do aluno e não deve ser publicado ou compartilhado em redes sociais ou grupo de mensagens.
O seu compartilhamento infringe as políticas do Centro Universitário UNINTER e poderá implicar sanções disciplinares, com possibilidade de desligamento do quadro de alunos do Centro Universitário, bem como responder ações judiciais no âmbito cível e criminal.
Questão 1/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir:
“Dumont foi um antropólogo francês que propôs uma interpretação da ideologia moderna de modo comparativo, partindo do seu oposto, a hierarquia. Em sua obra, o estudo da sociedade indiana mostrou ser uma importante ferramenta, pois permitiu um distanciamento do Ocidente, para olhar de modo analítico aquilo que antes era natural. Dumont (2008) estabeleceu dois modelos sociais e ideológicos distintos: o hierárquico e o individualista.”
Fonte: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016, Capítulo 5.
Tendo como base a contextualização acima e os conteúdos da disciplina de Antropologia, assinale a alternativa que expõe, corretamente, o diagnóstico realizado por Roberto DaMatta acerca da sociedade brasileira a partir das categorias de Dumont:
Nota: 0.0
	A	
O Brasil obedece somente à lógica hierárquica.
	B	
O Brasil obedece somente à lógica individualista.
	C	
O Brasil seria um híbrido, somado à democracia racial.
	D	
O Brasil seria um híbrido, combinando elementos individualistas e hierárquicos.
DaMatta aplicou o modelo de Dumont para analisar a sociedade brasileira. Segundo DaMatta (1985), enquanto países como os Estados Unidos e a França obedeciam à lógica individualista, o Brasil seria um híbrido, combinando elementos individualistas e hierárquicos. Formalmente, no Brasil, o Estado, a Constituição e todos os modelos oficiais foram elaborados seguindo valores ocidentais – modernos e individualistas. No entanto, as relações entre as pessoas são hierárquicas e tradicionais. O resultado é a navegação do brasileiro entre esses dois modelos, para os quais DaMatta (1985) utilizou a metáfora da rua e da casa. A rua representa esse modelo impessoal e individualista, ao passo que a casa encarna o universo da rede de relações pessoais no interior da qual o sentido de pertencimento ao todo é possível. Nessa leitura do Brasil, o mundo da rua não é confortável, tanto que as redes de relações às quais pertencemos são acionadas sempre que possível. Daí as estratégias de aproximação com estranhos, procurando-se elementos de afinidade. A valorização das relações pessoais no Brasil tem raízes históricas, sendo um dos únicos modos de navegação social possíveis na sociedade colonial. Aqui, ao contrário do que ocorreu nos Estados Unidos, a mobilidade foi atrelada não à igualdade de condições, mas às relações da pessoa com aqueles mais bem posicionados social e economicamente.
 
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016, Capítulo 5.
	E	
O Brasil obedece somente à lógica hierárquica, individualista e democrática, afirmando a tese da democracia racial.
Questão 2/10 - Antropologia
Considere o seguinte fragmento de texto:
“O seu objeto [das ciências sociais] transforma-se de modo visível, em amplas proporções e, sob certos aspectos, espetacularmente. Pela primeira vez, são desafiadas a pensar o mundo como uma sociedade global. As relações [...] que se desenvolvem em escala mundial, adquirem preeminência sobre as relações, processos e estruturas que se desenvolvem em escala nacional”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: IANNI, Octavio. Globalização: novo paradigma das ciências sociais. Estudos Avançados, São Paulo , v. 8, n. 21, p. 147-163, Ago, 1994, p. 147.
Considerando o livro-base Teoria e Prática em Antropologia Alternativa, sobre a popularização de termos como globalização e mundialização na década de 1990, assinale as assertivas, mascando V para verdadeiro e F para falso.
I. ( ) Acreditava-se que as diferenças culturais e econômicas seriam reduzidas pelo processo de homogeneização.
II. ( ) No campo da cultura, com a indústria cultural, foi possível observar o processo crescente de formações culturais autênticas e originais.
III.( ) Enquanto no campo cultural as diferenças foram mantidas, no campo econômico essas diferenças foram apagadas.
IV. ( ) Alguns teóricos estabeleceram diferenças entre: globalização (processos econômicos) e mundialização (processos culturais).
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta:
Nota: 10.0
	A	
V – F – F – V 
Você acertou!
“Em meados dos anos de 1990, palavras como globalização e neoliberalismo se tornaram populares e amplamente difundidas nos meios de comunicação. Na época, os avanços tecnológicos, bem como a difusão da internet, ligando pessoas em tempo real, faziam crer que as fronteiras e diferenças que separavam pessoas e sociedades seriam dissipadas. Falava-se, então, de uma nova ordem mundial, vinculada a uma maior facilidade de acesso a bens de consumo e a tecnologias disseminadas em escala mundial. Acreditava-se, também, que a globalização homogeneizaria povos e culturas” (sentença I, verdadeira) (livro-base, p. 188) Sentença II, incorreta: “[...] o que presenciamos não é uma massificação via indústria cultural; pelo contrário, observamos a apropriação dessas tecnologias para a divulgação, no interior de determinados grupos, de uma cultura própria” (livro-base, p. 199). Sentença III, incorreta: “[...] o capitalismo não penetra em cantos longínquos do planeta sem sofrer alterações. Em um artigo, denominado ‘Cosmologias do capitalismo: o setor transpacífico do sistema mundial’, publicado pela primeira vez em 1988, esse autor demonstrou como o capitalismo era interpretado de formas diferentes segundo esquemas culturais locais. Ao passar pelo filtro cultural, o sistema mundial seria modificado e assumiria diferentes significados, adquirindo tonalidades locais” (livro-base, p.190, 191)
Sentença IV, verdadeira: “Alguns [...] dividiram essa questão entre globalização e mundialização. O primeiro compreenderia fenômenos predominantemente econômicos, como uma consequência da expansão e consolidação do mercado internacional e da difusão de tecnologias. Já a mundialização se referiria aos fenômenos de contatos entre diferentes grupos que, por suas particularidades, tenderiam, em termos culturais, a se apropriar de ‘elementos importados’” (livro-base, p. 188, 189).
	B	
V – V – V – V 
	C	
V – F – F – F
	D	
F – F – V – V 
	E	
F – F – V – F
Questão 3/10 - Antropologia
Considere o trecho a seguir: 
“A construção da nação brasileira está estruturada, entre outras coisas, a partir do mito da democracia racial. Uma parcela expressiva da sociedade brasileira compartilha a crença de ter construído uma nação, diferentemente dos Estados Unidos e da África do Sul, por exemplo, não caracterizada por conflitos raciais abertos. Além disso, imagina-se que em nosso país as ascensões sociais do negro nunca estiveram bloqueadas por princípios legais tais como os conhecidos Jim Crow e o Apartheid dos referidos países. Para os que imaginam e advogam a singularidade paradisíaca brasileira, isto significa dizer que o critério racial jamais foi relevante para definir as chances de qualquer pessoa no Brasil. Em outras palavras, ainda é fortemente difundida no Brasil a crença de que a cultura brasileira antecipa a possibilidade de um mundo sem raças.” 
Fonte:BERNARDINO, Joaze. Ação afirmativa e a rediscussão do mito da democracia racial no Brasil. Estudos Afro-Asiáticos, 2002, vol.24, n.2, pp.247-273. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-546X2002000200002&lng=en&nrm=iso>. ISSN 1678-4650. https://doi.org/10.1590/S0101-546X2002000200002.
Levando em conta os conteúdos discutidos na disciplina de Antropologia e a contextualização acima, analise as afirmações abaixo e assinale a alternativa correta sobre o significado do mito das três raças.
I. A ideia de que o povo brasileiro seria visto como acolhedor.
II. A noção de que as três raças (brancos, negros e indígenas) viveram de forma pacífica em toda a história.
III. A ideia de que o povo brasileiro é, de fato, um povo acolhedor, e que nunca houve, segundo Roberto DaMatta, processos desiguais na sociedade.
IV. A ideia de integração e miscigenação que passa a impressão de que esses povos se encontraram de forma natural e o resultado dessa conjunção foi benéfica a todos, o que seria um mito.
Nota: 10.0
	A	
Apenas a afirmação I está correta.
	B	
Apenas a afirmação II está correta.
	C	
Apenas a afirmação IV está correta.
	D	
As afirmações I, II e IV estão corretas.
Você acertou!
Em um passado não tão distante, imperava a ideia de que o racismo não era uma marca brasileira e que o convívio das três raças formadoras do Brasil era harmonioso. Havia a ideia de que o povo brasileiro seria visto como acolhedor, capaz de receber todos os grupos e etnias que aqui convivem em plena integração. Já vimos, neste capítulo, que a noção de povo brasileiro foi pautada na ideia de três raças fundadoras do Brasil (brancos, negros e indígenas), considerando-se elementos de ordem biológica e, posteriormente, cultural. Da maneira como é tratada, essa ideia transmite a impressão de que esses povos se encontraram de forma “natural” e que o resultado dessa conjunção foi benéfica a todos. Como apontou DaMatta (1984), o mito esconde os processos desiguais que resultaram na subordinação de outros povos em uma estrutura colonial hierarquizada e desigual. O sistema colonial era constituído por uma hierarquia, na qual brancos, negros e índios tinham seu lugar na ordem social. No entanto, toda hierarquia, como bem observou DaMatta (1984), é sustentada por polos opostos, embora entre eles haja uma infinidade de gradações intermediárias que podem ocupar posições diferentes de acordo com a situação. Por exemplo, no caso do regime de apartheid15, brancos e negros tinham posições bem definidas, sendo impossível transitar entre elas: havia lugares/espaços específicos para ambos. Já em um sistema hierárquico, existem outras interpretações para definir se um sujeito é negro ou branco, o que depende de alguns atributos, que podem ser físicos (como a cor da pele ou as características do cabelo), sociais (grau de instrução, parentesco ou compadrio) ou, ainda, econômicos (situação financeira). É o que chamamos de posição relacional, não fixa em uma ordem rígida.
 
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016, Capítulo 4.
	E	
Apenas as afirmações II e III estão corretas.
Questão 4/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: 
"A outra face da moeda da Era Vargas foi a campanha de nacionalização, voltada aos imigrantes europeus e a seus descendentes. O fluxo de imigração intensa, desde o final do século XIX, nas Regiões Sudeste e Sul do país, passou a representar uma ameaça aos projetos de integração da identidade nacional. Eram vários os motivos, como a manutenção da língua materna, ensinada nas escolas, e a existência de clubes específicos para os imigrantes, os quais, vale ainda observar, tinham uma vida social relativamente fechada nas colônias às quais pertenciam".
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 149.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos estudados ao longo da disciplina, análise as afirmações abaixo:
I. A institucionalização do projeto de nacionalização para os imigrantes tinha como objetivos integrá-los à sociedade nacional, transformando-os em "verdadeiros brasileiros". 
II. Um dos principais alvos da campanha de nacionalização era a proibição do uso da língua materna nas esferas pública e privada. 
III. A repressão política da nacionalização era igual para todos os grupos étnicos que imigraram para o Brasil, não havendo nenhum tipo de diferenciação e gradação no tratamento concedido.
Agora, marque a alternativa que indique apenas as alternativas corretas: 
Nota: 10.0
	A	Apenas as afirmações I e II estão corretas.
Você acertou!
Apenas as afirmações I e II estão corretas porque, de acordo com o que pode ser observado no livro base da disciplina, a institucionalização do projeto de nacionalização para os imigrantes tinha como objetivos integrá-los à sociedade nacional, transformando-os em "verdadeiros brasileiros" e um dos principais alvos da campanha de nacionalização era a proibição do uso da língua materna nas esferas públicas e privadas. A afirmação III está incorreta porque a repressão política da nacionalização não era igual para todos os grupos étnicos que imigraram para o Brasil, havendo diferenciação na gradação do tratamento concedido a esses grupos, sobretudo a partir do critério da língua.
	B	Apenas as afirmações II e III estão corretas.
	C	Apenas a afirmação I está correta.
	D	Apenas a afirmação III está correta.
	E	Apenas as afirmações I e III estão corretas.
Questão 5/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir: 
"Atualmente, principalmente com o advento das cotas raciais, o racismo passou a ser discutido no Brasil, mas nem sempre foi assim. Em um passado não tão distante, imperava a ideia de que o racismo não era uma marca brasileira e que o convívio das três raças formadoras do Brasil era harmonioso. Havia a ideia de que o povo brasileiro seria visto como acolhedor, capaz de receber todos os grupos e etnias que aqui convivem em plena integração".
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. 
Considerando o trecho acima e os conteúdos discutidos no livro base da disciplina 'Teoria e Prática em Antropologia', assinale a alternativa que indique, corretamente, qual mito sobre a formação social brasileira que melhor exprime a ideia presente no enunciado acima:
Nota: 10.0
	A	Democracia constitucional.
	B	Democracia social.
	C	Democracia racial.
Você acertou!
Como pode ser observado no livro base da disciplina, Gilberto Freyre em seu livro Casa Grande e Senzala contribui para a construção do mito da democracia racial brasileira, a partir da qual se compreende que o Brasil é formado pelos elementos culturais de três raças: índios, negros e brancos.
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 144.
	D	Democracia cultural.
	E	Democracia de gênero.
Questão 6/10 - Antropologia
“Sahlins [...] não deixa de propor uma ‘economia global’, mas muito diferente da ‘globalização’, exatamente por incluir a perspectiva das sociedades não capitalistas. [...] os contatos entre o "ocidente e o resto" [...] moldaram tanto a história dos povos colonizados, como a do capitalismo”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: LANNA, Marcos. Sobre Marshall Sahlins e as "cosmologias do capitalismo". Mana, Rio de Janeiro , v. 7, n. 1, p. 117-131, Abr. 2001, p. 118.
Considerando o livro-base Teoria e Prática em Antropologia, sobre o antropólogo norte-americano Marshall Sahlins a respeito do capitalismo, assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	A	
Sahlins aponta para o fato de que o capitalismo também é transformado por esquemas culturais locais.
Você acertou!
“[...] o capitalismo não penetra em cantos longínquos do planeta sem sofrer alterações. Em um artigo, denominado “Cosmologias do capitalismo: o setor transpacífico do sistema mundial”, publicado pelaprimeira vez em 1988, Sahlins demonstrou como o capitalismo era interpretado de formas diferentes segundo esquemas culturais locais. Ao passar pelo filtro cultural, o sistema mundial seria modificado e assumiria diferentes significados, adquirindo tonalidades locais.” (livro-base, p.190)
 
	B	
O autor não acreditava ser possível o diálogo entre a ordem econômica mundial e esquemas culturais locais.
	C	
Sahlins aponta para a absorção integral dos esquemas culturais locais pela ordem econômica mundial
	D	
O autor destaca a desestruturação pacífica das ordens culturais locais, promovida pelo sistema mundial.
	E	
O autor considera que as regiões produtoras de matérias primas são alienadas de seus esquemas culturais, sendo cópias das culturas estrangeiras.
Questão 7/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir:
“Os fandangos são normalmente narrados como celebrações relacionadas aos mutirões de trabalho realizados em sítios e vilas que agregam pequenas propriedades familiares, comuns tanto em áreas litorâneas como interioranas (ver foto 3 na p.410). Contudo, há algumas décadas, os mutirões têm se tornado eventuais e, pelo menos desde a década de 1960, a prática do fandango ganhou novos circuitos de organização e produção, que envolvem a formação de grupos e associações culturais, gravação de discos e filmes, realização de oficinas para crianças e jovens, apresentações nos próprios municípios em festas tradicionais, culturais e turísticas, participação em mostras culturais nas capitais dos estados e outras localidades (ver foto 4 na p. 411), elaboração de projetos para editais que premiam grupos e mestres, entre outros. Recentemente, o fandango foi declarado bem de referência do patrimônio cultural brasileiro no âmbito das políticas de patrimônio imaterial empreendidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).”
Fonte: CORREA, Joana Ramalho Ortigão. A CONSTRUÇÃO SOCIAL DO FANDANGO COMO EXPRESSÃO CULTURAL POPULAR E TEMA DE ESTUDOS DE FOLCLORE. Sociologia & Antropologia. [online]. 2016, vol.6, n.2, pp.407-445. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2238-38752016000200407&lng=en&nrm=iso>. ISSN 2238-3875. https://doi.org/10.1590/2238-38752016v625.
 
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos discutidos na disciplina de Antropologia, assinale a alternativa que apresente, corretamente, os significados de cultura popular:
Nota: 10.0
	A	
Cultura popular é a cultura formalizada.
	B	
Cultura popular pode ser compreendida como a cultura erudita.
	C	
Cultura popular é entendida como aquela ação dotada de sentido só pelos grupos exteriores a ela.
	D	
Cultura popular é aquela construída em oposição à noção de erudito, formada por manifestações e conhecimentos populares.
Você acertou!
Ao diferenciarmos o sentido de cultura para o senso comum do conceito antropológico de cultura, apontamos a existência de uma distinção entre o conhecimento formalizado e o conhecimento popular. A ideia de popular foi historicamente construída em oposição à noção de erudito. Outro ponto importante é compreender quais são os elementos específicos que compõem as manifestações e os conhecimentos populares. Um bom exemplo para pensar a relação entre popular e erudito está nas práticas terapêuticas. Em nosso país, ainda é comum que pessoas à procura de tratamento de saúde acionem, simultaneamente, dois sistemas aparentemente opostos: a medicina formalizada e os saberes populares (uso de plantas, prática de benzedeiras etc.).
Se a cultura dominante era formalizada e registrada em livros, a cultura popular apresentava algumas características peculiares. Inicialmente, o camponês tinha conhecimento a respeito dos ciclos da terra, das estações e dos impactos desses ciclos e estações sobre as colheitas. Tratava-se de um saber transmitido oralmente e voltado à experiência cotidiana. Em contrapartida, o conhecimento erudito, com forte base filosófica greco-romana, era mais abstrato, produzindo conceitos para explicar a realidade.
 
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016, Capítulo 4.
	E	
Cultura popular é aquele conhecimento formalizado, transmitido de forma científica e escrita de gerações em gerações, como, por exemplo, a medicina tradicional.
Questão 8/10 - Antropologia
“O ‘brasil’ com o b minúsculo é apenas um objeto sem vida, autoconsciência ou pulsação interior[...] o Brasil com B maiúsculo é algo muito mais complexo. É país, cultura, local geográfico, fronteira e território [...], e também casa, pedaço de chão calçado com o calor de nossos corpos, lar, memória e consciência de um lugar com o qual se tem uma ligação especial, única, totalmente sagrada.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DaMatta, Roberto. “O que faz do brasil, Brasil?” Rio de Janeiro: Rocco, 1986, p. 8.
Considerando o livro-base Teoria e Prática em Antropologia, sobre as características que definem o ethos do Brasil, assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	A	
O caráter predominantemente individualista.
	B	
O princípio igualitário-cristão.
	C	
A burocracia do estado.
	D	
O autoritarismo do estado dinástico.
	E	
A importância das relações pessoais.
Você acertou!
O Brasil, embora se pense enquanto uma sociedade moderna e, portanto, igualitária e individualista é marcado pela preeminência de valores tradicionais (pautados nos laços pessoais). Na sociedade brasileira é atribuído grande valor às relações pessoais. Para DaMatta, a construção e a manutenção de vínculos pessoais permite a manutenção da mobilidade social, ou seja, a capacidade de transitar por diferentes espaços. A preferência por relações sociais, em lugar de optar pelo anonimato do individualismo (a) e do igualitarismo (b) é o que caracterizaria um ethos propriamente brasileiro. O aparelho do Estado, sem dúvida é burocrático (c), mas com as relações certas é possível “driblar” a burocracia. O mesmo ocorre com o período de autoritarismo do estado (d), cujo peso recai apenas para aqueles que não possuem relações adequadas. Se as regras não valem para todos, não é possível, no Brasil, pensar em uma sociedade igualitária. (livro-base, p. 164)
Questão 9/10 - Antropologia
“Quando um deputado brasileiro troca de partido, raramente se fala de traição. O mesmo não ocorre com o torcedor que troca de time de futebol. Este é, em geral, chamado de vira-casaca, termo que designa alguém que trocou de lado e que, portanto, não é muito confiável. Por que a troca de lado é aceita na política, esfera que decide a vida de milhares de pessoas, mas é mal vista num esporte?”
Após esta avaliação, caso queira ver o texto integralmente, ele está disponível em: OLIVEN, Ruben George. Futebol e identidade social: uma leitura antropológica das rivalidades entre torcedores e clubes. Horizontes antropológicos. Porto Alegre, v. 8, n. 17, p. 269-270, Jun. 2002, p. 269.
Considerando o livro-base Teoria e Prática em Antropologia, sobre a importância da obra de Roberto DaMatta para a antropologia brasileira, assinale a alternativa correta;
Nota: 0.0
	A	
Foi o primeiro cientista social a produzir uma análise marxista sobre a desigualdade social brasileira.
	B	
Foi pioneiro ao apontar grandes temas (sociológicos) a partir de uma perspectiva antropológica.
“Roberto DaMatta é uma de nossas principais fontes de inspiração, pois foi ele que, a partir de uma abordagem antropológica, pensou o Brasil numa escala sociológica, influenciando gerações de pesquisadores que abordaram temas como: moral, ética, corrupção, coronelismo, patronagem e violência” (livro-base, p.162). A alternativa (a) está errada, pois em uma geração antes de DaMatta já haviam obras consistentes sobre as origens históricas do Brasil, como Casa Grande & Senzala (Gilberto Freyre). As alternativas (c) e (e) estão erradas, pois o autor sempre partiu de abordagens próprias da antropologia. A utilização de elementos presentes na sociedade brasileira, como o malandro e ocarnaval não romantiza o país, mas toma esses elementos como modelos ideias para compreender uma determinada forma de pensar e viver, assim a alternativa (d) também é falsa.
	C	
Tratou de temas clássicos da antropologia com ferramentas próprias da sociologia e psicologia.
	D	
Formulou uma visão romantizada do Brasil ao abordar temas como o carnaval, o malandro e a natureza.
	E	
Aproximou-se da ciência política ao tratar de temas ligados ao aparelho e às festividades do Estado Nacional.
Questão 10/10 - Antropologia
Leia o trecho a seguir:
"Ao analisar comparativamente o racismo nos Estados Unidos e no Brasil, Roberto DaMatta (1984) destacou importantes diferenças entre os dois sistemas. Nos dois países, a questão racial parece ter se desenvolvido de modo oposto: enquanto nos Estados Unidos a distinção absoluta entre negros e brancos desconsidera a existência do mestiço, no Brasil, o mestiço não apenas existe como também é glorificado na pintura, na música, na literatura e etc. A imagem que o Brasil tem de si mesmo é a de um país mestiço".
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 144.
Considerando o trecho citado acima e os conteúdos trabalhados no decorrer da disciplina de Antropologia, analise as afirmações abaixo: 
I. A identidade mestiça está na base da formação social e cultural brasileira, sendo compreendida como a fonte de toda a criatividade brasileira.
II. No processo de formação da identidade mestiça brasileira todas as qualidades atribuídas a cada raça são tratadas como naturais, promovendo a consolidação de uma organização social igualitária.
III. O mito das três raças e a presença do mestiço em nossa cultura formam o triângulo racial brasileiro, cuja configuração leva à constatação da democracia racial brasileira.
Agora, assinale a alternativa correta:
Nota: 0.0
	A	
Apenas as afirmações I e II estão corretas.
	B	
Apenas a afirmação II está correta.
	C	
Apenas a afirmação I está correta.
Essa alternativa está correta porque de acordo com o livro base da disciplina a identidade mestiça está na base da formação social e cultural brasileira, sendo compreendida como a fonte de toda a criatividade brasileira. Isso acontece pela valorização da identidade mestiça e pelo destaque aos atributos positivos como naturais. Porém, esse processo acaba por mascarar um quadro de dominação e subjugação mais amplo e problemático que sustenta um ordem desigual. Logo, as afirmações II e III estão incorretas, uma vez que o mito das três raças e a presença do mestiço em nossa cultura formam o triângulo racial brasileiro, cuja configuração leva a constatação da hierarquia racial Brasileira.
Referência: RIBEIRO, Alessandra Stremel Pesce. Teoria e Prática em Antropologia. Curitiba: Intersaberes, 2016. p. 145-146.
	D	
Apenas as afirmações II e III estão corretas.
	E	
Apenas a afirmação III está correta.
UNINTER
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