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PROC ESP JUR VOLUNTARIA

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DIFERENÇA ENTRE JURISDIÇÃO CONTENCIOSA E VOLUNTÁRIA 
Contenciosa – Na jurisdição contenciosa, a sentença sempre favorece uma das partes em 
detrimento da outra, já que ela decide um conflito entre ambos. Pede-se ao juiz que dê uma 
decisão, solucionando um conflito de interesses, que lhe é posta, diretamente, para 
julgamento. 
Voluntária – Na jurisdição voluntária é possível que as duas partes sejam beneficiadas. Deste 
modo, por mais que haja uma questão conflituosa, não é ela posta diretamente em juízo para 
apreciação judicial. 
Portanto, essa jurisdição não atua para que o magistrado decida quem tem razão, mas sim 
para que tome alguma providência que é necessária para a proteção de um ou ambos os 
sujeitos da relação processual. 
Trata-se de uma atividade estatal de integração e fiscalização, isto é, busca-se de poder 
judiciário a integração de vontade, para torna-la apta a produzir determinada situação jurídica. 
Há certos efeitos jurídicos de vontade humana, que somente podem ser obtidos após a 
integração dessa vontade perante o Estado-juiz, que o fez após a fiscalização dos requisitos 
legais para obtenção do resultado almejado. Do ponto de vista psicomental. Há regras comuns 
(arts 719 a 725) e especiais (arts 726 e 55 CPC). Instaura-se processo por petição inicial, por 
procuração do interessado, do Ministério Público ou da Defensoria Pública, com distribuição 
de verba de causa e identificação da previdência judicial almejada; as despesas processuais são 
antecipadas pelo requerente e rateados entre dos interessados; os interessados tem o prazo 
de quinze dias para poder manifestar-se; a Fazenda Pública será sempre ouvida, apenas nos 
casos do artigo 178 do CPC (art. 721), o pedido será excluído em dez dias , por sentença que é 
apelável (artigo 723 e 724 do CPC). Os pedidos que tramitam pelo procedimento comum de 
jurisdição voluntária estão regulados pelo artigo 705, CPC. Por fim, são procedimentos 
especiais e jurisdição voluntária: notificação, interpelação e protesto; alienação judicial; 
homologar a certidão consensual de união estável; alteração consensual do regime de bens do 
matrimônio; abertura de testamentos é codicilos; alteração de bens de herança jacente, 
alteração de bens ausentes; alteração de cópias vagas; interdição; organização e fiscalização 
das fundações; ratificação dos protestos marítimos e dos processos testemunháveis formados 
à bordo. 
 
PROCEDIMENTO ESPECIAL JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA 
• Onde não há litígio. Partes (correto seria “interessados”) estão concordes. 
• Regulado no CC – art. 719 ao 725 (regras gerais). 
• Juiz averigua em 10 dias, procedimento simples (ex venda de imóvel com maiores e 
menores de idade). 
• Menor de idade: 
o Se irmãos quiserem vender o imóvel e tiver um menor, tem que ir à juízo. 
• Instrução processual simplificada. 
o Documentação que as partes levaram ao processo para comprovar aquilo que 
estão alegando. 
• Sentença 
o Em geral, não fica acobertada pela coisa julgada material. 
o Acordo extrajudicialmente. 
• Recurso 
o Caberá apelação. Regra geral 1009, CPC. 
PROCEDIMENTO DE DIVÓRCIO, SEPARAÇÃO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL CONSENSUAL 
• Art 731 a 734, CC. 
• A P.I. deverá ser assinada pelos cônjuges e pelo advogado, fugindo da regra de que 
somente o advogado assina. 
• Na P.I. é importante constar como deverá ser a partilha de bens. 
• Se houver filhos menores, imprescindível falar com quem ficar a guarda e qual será o 
valor da pensão alimentícia. 
• Se houver menores, procedimento deverá ser acompanhado pelo MP. 
• Não é necessária a presença das partes na audiência. Procedimento mais fácil. 
• Ajuíza P.I., assinatura cônjuges e advogado, documentação abaixo, partilha dos bens. 
Se estiver tudo de acordo, juiz homologa. 
• Há possibilidade de o juiz recusar a homologação, se ele entender que há prejuízo para 
um dos filhos ou um dos cônjuges, sempre de forma fundamentada. 
• Documentos necessários para divórcio: 
o Certidão de casamento; 
o Certidão de nascimento dos filhos, se houver filhos; 
o Documentação dos bens a partilhar; 
• Se no decorrer da ação surgir um litígio, muda o procedimento. 
o Se ocorrer a concordância do divórcio e discordância na partilha, o juiz pode, 
desde logo, homologar o divórcio, separação ou dissolução, e deixar que a 
partilha de bens seja discutida no procedimento de conhecimento. 
• Art. 733, CC. 
o Divórcio extrajudicial – cartório de notas, sem necessidade de ajuizamento. 
Escritura pública. Necessária presença do advogado. 
▪ Consenso no divórcio, separação ou dissolução e concordância na 
partilha dos bens 
▪ Não há filhos menores, nem nascituro. 
• Alteração do regime de bens 
o Não é alterável, mas pode ser alterado caso haja uma justificativa. 
o Art. 734, CPC. 
o Deverá ter assinatura dos cônjuges e do advogado, além da justificativa dessa 
mudança de regime. Juiz julga a justificativa. 
o Deverá ter intervenção do MP, pois, quando há a mudança, toda a cadeia de 
obrigações pode ser alterada. É de interesse público que não haja prejuízo à 
terceiros. 
o P.I., ass pelos cônjuges e advogado, justificativa, documentação necessária 
(comprovar justificativa), certidão de casamento para comprovar regime de 
bens. Juiz intima o MP, e o MP se manifesta. Juiz publicará um edital que ficará 
por 30 dias, para que terceiros interessados nessa situação possam intervir, 
caso queiram. Depois dos 30 dias, juiz proferirá a sentença. 
 
 
 
 
• PROCEDIMENTO DE ABERTURA E CUMPRIMENTO DE TESTAMENTOS E CODICILOS 
o Testamentos Ordinários 
▪ Público – art. 1864, CC 
▪ Cerrado / fechado / místico – art. 1868,CC 
▪ Particular – art. 1866, CC 
o Testamentos Especiais 
▪ Militar – 1893, CC 
▪ Aeronáutico – 1889, CC 
▪ Marítimo – 1888, CC 
o Nesse procedimento o juiz não verifica o conteúdo em si, mas sim se cumpriu 
as formalidades legais, se há requisitos formais da legislação. Abre e manda 
que se cumpra. 
o Testamento Cerrado: 
▪ Também chamado de místico ou secreto. 
▪ Apenas aquele que testa, conhece o seu conteúdo. 
▪ Cartório de notas para tabelião. Tabelião verifica se está pelo gozo das 
faculdades mentais, civis e se é a pessoa do testamento. 2 
testemunhas. Então procede auto de testamento. Lê aquilo que 
escreveu para as testemunhas e para o testador. Testador, 
testemunhas e tabelião assinam e depois esse testamento é fechado. 
Nem tabelião e nem testemunhas sabem o teor do que foi escrito no 
testamento. Depois é devolvido ao testador para ele então guarda-lo 
ou entrega para uma terceira pessoa para que guarde. 
▪ Testamento costurado, fechado. 
▪ A pessoa que achou o testamento, ou então a pessoa para quem o 
testador pediu para guardar o testamento, vai pegar o testamento e 
levar até o juízo. Juiz verifica se o testamento tem alguma violação, 
vício externo. Não tendo, juiz mandará abrir (escrivão abre e lê na 
presença de quem apresentou). Será feito um auto do testamento 
explicando onde foi encontrado, data e hora do óbito, motivo da 
morte do testador e nome da pessoa que apresentou esse 
testamento. 
▪ Intima MP, para que possa se manifestar. Se não suscitar nenhuma 
dúvida, juiz mandará registrar e arquivar e intimar o testamenteiro 
para que possa assinar e se faça o cumprimento do testamento. 
▪ Essa pessoa geralmente é designada pelo próprio testador. Se não 
tiver indicado um testamenteiro, juiz vai nomear um, podendo ser o 
cônjuge, um dos herdeiros, ou até mesmo um terceiro estranho 
idôneo. 
o Testamento Público: 
▪ Feito no cartório de notas, perante tabelião. Tabelião já indica o 
procedimento. 
▪ Basta que a pessoa pegue a certidão do testamento público, apresente 
em juízo e o juiz já mandará cumprir o testamento. 
▪ A entrega do testamento e requerimento pode ser feito por qualquer 
interessado. 
▪ Não há de se falar em verificação das formalidades legais, pois isso já 
foi feito pelo tabelião na feitura do testamento.o Testamento Particular: 
▪ Mais problemático entre os três para comprovação. 
▪ Testador escreve o seu próprio testamento e guarda com ele (não vai 
ao cartório de notas). 
▪ Inicia-se com petição de publicação do testamento. 
• Art. 737 
▪ Publicidade do testamento intimando os herdeiros, se não 
apresentado por estes. Intima MP, para que possa dizer sobre o 
testamento. Se observados requisitos legais e respeitado o 
contraditório, juiz confirmará o testamento. 
o Codicilo: 
▪ Testamento mais simples 
▪ Coisas que não sejam patrimoniais relevantes (peças de roupas para 
determinada pessoa, cremado, deixar animal com pessoa x) 
▪ Se tiver que dispor de coisas grandes, terá que fazer outro tipo de 
testamento. 
 
• COMPETÊNCIA: 
o Compete ao juiz do lugar onde se achar o apresentador do documento. 
Apresentação será feita no lugar onde estiver o documento. 
• PROCEDIMENTO: 
o Não depende de requerimento algum. 
o Não há prazo, segundo a lei, para a apresentação. 
o Juiz fará abertura em presença do apresentador e do escrivão, a quem 
competirá lavrar o auto de abertura, devendo o escrivão iniciar a autuação de 
praxe. Em seguida, será feita a conclusão ao juiz que ordenará a ouvida do MP. 
Após, proferirá decisão. 
• SENTENÇA: 
o Estando regular o testamento, ordenará o magistrado que se façam o seu 
registro, arquivamento e cumprimento. 
 
• O cumprimento do testamento se dará nos autos do inventário, cuja competência será 
do foro do último domicílio do falecido. 
 
 
 
 
 
 
 
• Apresentação em juízo de testamento cerrado ou público (arts. 
735 e 736) 
 
 
• Confirmação do testamento particular (art. 737) 
 
 
 
 
 
 
 
HERANÇA JACENTE 
➢ Ocorre quando não há herdeiro certo e determinado ou quando não se sabe da 
existência dele. 
➢ Bens dessa pessoa destinado ao estado, caso venha a falecer e não se tenha herdeiros 
➢ Circunstância de que tem bens (não importa o que seja) passa por meios para tentar 
buscar algum herdeiro ou alguém, caso não ache, se libera ao estado. Normalmente o 
Estado acaba transferindo para o Município. 
➢ Herdeiro pode renunciar a herança e ela se torna jacente 
HERANÇA VACANTE 
➢ Ocorre quando a herança é entregue a Fazenda Pública por se ter verificado não haver 
herdeiros que se habilitassem no período da jacência (no período da ação) 
ART 738 CPC 
Nos casos em que a lei considere jacente a herança, o juiz cuja comarca tiver domicilio o 
falecido procederá imediatamente à arrecadação dos respectivos bens. 
ART 739 CPC 
A herança jacente ficará sob a guarda, a conservação e a administração de um curador até a 
respectiva entrega ao sucessor legalmente habilitado ou até a declaração da vacância 
juiz nomeia alguém para ser curador, 
normalmente quando o juiz nomeia esta 
pessoa é uma pessoa que tem 
conhecimento técnico, alguém 
acostumada a administrar. Curador še 
obrigado a prestar contas 
quando declarada vacância, se encerra o 
serviço do curador 
se o bem for de um lugar muito longe juiz 
pode pedir por meio de carta precatória 
ao outro juiz da comarca 
se o falecido tiver nomeado um curador 
poderá ser este, ou se o curador se 
recusar, não tem problema. 
 
Ss1° Imcube ao curador: 
I. Representar a herança em juízo ou fora dele, com intervenção do Ministério Público; 
II. E conservação os bens arrecadados e promover a arrecadação de outros porventura 
existentes; 
III. Executar as medidas conservatórias dos direitos da herança; 
IV. Apresentar mensalmente ao juiz balancete da receita e da despesa; 
V. Prestar contas ao final de sua gestão 
➢ Ss2 Art 159 a 161 cpc do curador 
➢ Se o falecido for estrangeiro você dá a notícia de seu falecimento a autoridade 
consular; 
➢ Bens moveis difíceis, pode pedir pra vender 
o Títulos e ações também podem vender se acharem melhor e o juiz autorizar 
para não haver problemas posteriores 
o Bens que estão com dividas também 
➢ Passado um ano da primeira comunicação e não havendo herdeiro habilitado ou 
pendente a herança é declarada por sentença como vacante, transitada em julgado se 
após isso aparecer herdeiro só poderá reclamar por ação própria