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Disciplina: Expressão grá�ca Aula 6: Cortes e seções Apresentação O desenho de vistas ortográ�cas de objetos com muitos detalhes internos apresenta arestas invisíveis, que podem ser di�cultar a interpretação das características do objeto. Para contornar essa di�culdade, utilizamos como recurso a representação das vistas em corte, chamadas frequentemente de cortes. Existem diferentes tipos de cortes, que serão adotados de acordo com as características do objeto (inclusive de suas condições de simetria). Para representar uma vista em corte, imaginamos um plano secante cortando o objeto em uma posição que deve ser escolhida pelo desenhista. O observador se mantém na posição que �caria na vista ortográ�ca convencional, e olha o objeto cortado. A porção sólida do objeto, cortada pelo plano secante, é indicada na vista em corte pela presença de hachuras, internas às arestas cortadas pelo plano. Objetivos • De�nir o conceito de vistas em corte, com base na identi�cação da necessidade de representação de objetos em corte; • Descrever os tipos de corte a partir das condições de simetria e da complexidade do objeto estudado; • Listar os elementos grá�cos adicionais e necessários aos cortes denominados hachuras. Corte O corte (ou vista em corte) é um excelente recurso de representação grá�ca, que facilita a representação de objetos com detalhes presentes em seu interior. Esses detalhes podem ser furos, ressaltos, rebaixos, entre outros. Na vista em corte, o objeto é cortado por um plano secante imaginário. Dessa forma, a parte posterior ao plano é vista pelo observador. Tipos de corte Os tipos de corte mais comuns, utilizados no desenho técnico tradicional, estão descritos na tabela a seguir: Tipo de corte Resumo das características Corte pleno ou total Corte do objeto ao longo de toda a sua extensão. Meio corte Corte usado em peças com simetria, pois somente metade do objeto é representada em corte. Corte em desvio Corte aplicado quando o posicionamento de detalhes impõe desvios no plano secante. Corte parcial Corte aplicado somente em parte da vista do objeto. Seção Corte em que são representadas somente as regiões efetivamente cortadas pelo plano secante. Formatos de papel da série A. | Fonte: ABNT NBR 10068:1987. O corte pleno ou total é aquele em que o plano secante corta toda a extensão do objeto. Na �gura a seguir, um objeto é representado em perspectiva com dois planos secantes: um longitudinal (plano paralelo ao maior comprimento do objeto) e o outro transversal (paralelo ao menor comprimento do objeto). A região anterior aos planos será desprezada, dando origem a duas vistas em corte do objeto em questão. Na vista em corte, as regiões cortadas pelo plano secante imaginário são hachuradas. As hachuras estão presentes em toda face em contato com o plano secante. Representação espacial de objeto cortado por planos secantes longitudinal e transversal. | Fonte: Adaptado de Estephanio, 1996. Considerando-se a vista frontal como aquela que apresenta o maior comprimento, a vista lateral principal é a vista lateral direita. O plano secante longitudinal será o plano associado ao corte pleno longitudinal, que substituirá a vista frontal na representação plani�cada das vistas ortográ�cas principais. Da mesma forma, o plano secante transversal será o plano associado ao corte pleno transversal, que substituirá a vista frontal na representação plani�cada das vistas ortográ�cas principais. Veja a seguir duas representações em perspectiva dos cortes longitudinal e transversal. Perspectivas dos cortes longitudinal e transversal. | Fonte: Adaptado de Estephanio, 1996. Atenção As representações em perspectiva não são usuais. Elas são usadas aqui somente para facilitar o entendimento do objeto. A seguir, temos as vistas ortográ�cas principais. Vistas ortográficas principais, com cortes plenos substituindo a VF e VLE (1º diedro). | Fonte: Adaptado de: Estephanio, 1996. Vamos analisar algumas das características presentes nas vistas ortográ�cas e cortes representados na �gura anterior. Essas análises são importantes, pois se referem a condições obrigatórias e necessárias na representação de cortes: Clique nos botões para ver as informações. A posição dos planos secantes é indicada na vista superior com linha mista: traço e ponto �na, com extremos em linha contínua larga. As setas junto das linhas contínuas grossas indicam a visualização do observador do corte (que deve ser a mesma posição adotada para a vista ortográ�ca que está sendo substituída). Junto das setas, as letras maiúsculas colocadas servem para dar nome aos cortes (CORTE A-A e CORTE B-B, para o exemplo analisado). Posição dos planos secantes Abaixo de cada corte deve ser colocada a nomenclatura do corte (CORTE A-A e CORTE B-B para o exemplo analisado). É importante lembrar da necessidade de colocação do nome dos cortes durante o desenho, pois é preciso deixar o espaçamento adequado entre as vistas para escrever o nome de cada uma. Nomenclatura do corte A linha traço e ponto �na desenhados na vista lateral esquerda indica que a peça possui simetria em relação a esse eixo. No nosso exemplo, a linha de simetria na vista superior coincide com a posição do plano de corte. Simetria Nas vistas em corte, não são representadas arestas invisíveis. Note que se as linhas tracejadas fossem representadas, haveria duas linhas tracejadas no CORTE A-A. Tal condição é adotada para evitar a sobreposição entre hachuras e linhas tracejadas, o que poderia prejudicar a leitura do desenho. Arestas Caso existam, as linhas traço e ponto indicativos de linhas de eixo e de centro devem ser posicionadas adequadamente no corte. Linhas de eixo Meio corte O meio corte é um tipo de corte aplicado quando existe condição de simetria no objeto analisado. Com isso, somente metade do objeto é representado em corte, pois a outra metade é mantida em vista. Na �gura a seguir, um objeto é representado em perspectiva, com dois planos secantes concorrentes entre si. https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-01 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-01 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-01 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-02 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-02 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-02 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-03 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-03 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-03 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-04 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-04 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-04 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-05 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-05 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-05 Representação espacial de objeto cortado por planos secantes concorrentes. Observe que um dos quadrantes formados pelos planos contém ¼ do objeto analisado, em função da dupla simetria geométrica. A região anterior aos planos será desprezada (retira-se o ¼ de objeto anterior ao plano), dando origem a vistas em meio corte do objeto em questão. Na vista em meio corte, as regiões cortadas pelo plano secante imaginário são hachuradas. As hachuras estão presentes em toda face em contato com o plano secante. Veja a representação de vista superior e meio corte substituindo a VF: Vista superior e meio corte substituindo a VF (1º diedro). Analisando as vistas ortográ�cas das duas �guras anteriores, vemos o meio corte substituindo a vista frontal. Vejamos as condições obrigatórias e necessárias na representação do meio corte e outras considerações importantes: Clique nos botões para ver as informações.A posição dos planos secantes é indicada na vista superior com linha mista: traço e ponto �na, com extremos em linha contínua larga. As setas junto das linhas contínuas grossas indicam a visualização do observador do corte (que deve ser a mesma posição adotada para a vista ortográ�ca que está sendo substituída). Junto das setas, as letras maiúsculas colocadas servem para dar nome aos cortes (CORTE A-A e CORTE B-B, para o exemplo analisado). Posição dos planos secantes Abaixo do corte deve ser colocado o seu nome (CORTE A-A, para o exemplo analisado). É importante lembrar da necessidade de colocação do nome dos cortes durante o desenho, pois é preciso deixar o espaçamento adequado entre as vistas. Nomenclatura do corte Na parte em vista do objeto, não são representadas linhas tracejadas referentes às arestas e aos contornos não visíveis, visto que a condição de simetria e a representação da metade em corte já será su�ciente para a compreensão do objeto analisado. Arestas Caso existam, as linhas traço e ponto indicativas de linhas de eixo e de centro devem ser posicionadas adequadamente no corte. Linhas de eixo A linha de simetria deve estar representada na vista superior e na vista frontal. Linha de simetria A linha que divide as metades em vista e em corte deve ser linha traço e ponto, pois não con�gura uma aresta do objeto, mas o lugar geométrico do eixo de simetria. Linha divisória A condição de dupla simetria ocorrerá nos objetos representados em meio corte, o que signi�ca que podemos omitir a vista lateral, já que ela é exatamente igual à vista frontal do objeto analisado. Esse procedimento pode ser adotado sempre na representação das vistas ortográ�cas de objetos com dupla simetria. Condição de dupla simetria Cortes com desvio https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-06 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-06 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-06 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-07 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-07 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-07 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-08 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-08 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-08 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-09 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-09 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-09 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-10 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-10 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-10 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-11 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-11 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-11 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-12 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-12 https://estacio.webaula.com.br/cursos/GO0036/aula6.html#collapse01-12 O corte em desvio é aplicado em objetos quando os detalhes presentes não podem ser cortados por um único plano secante em um corte pleno. Dependendo da posição dos detalhes no objeto, os cortes com desvio podem ser desenhados utilizando planos paralelos, planos concorrentes ou planos sucessivos. Corte em desvio por planos paralelos Na �gura a seguir, um objeto é representado em perspectiva com planos secantes paralelos com desvio. Os desvios são necessários para que o plano de corte passe nos furos e na reentrância presentes no objeto. A região anterior aos planos é desprezada, dando origem ao corte em desvio do objeto em questão, que substituirá a vista frontal. Na vista em corte, as regiões cortadas pelo plano secante imaginário são hachuradas, como já foi visto nos cortes anteriores. As hachuras estão presentes em todas as faces em contato com os planos secantes. Representação espacial de objeto cortado por planos secantes paralelos, com desvio. Vista superior e corte com desvio por planos paralelos substituindo a VF (1º diedro). Ao analisar as vistas apresentadas, veja as condições obrigatórias e necessárias na representação do corte em desvio com planos paralelos e outras considerações importantes: Linhas tracejadas Da mesma forma que no corte pleno, linhas tracejadas não devem ser colocadas na vista em corte. Linhas de eixo e de centro Caso existam, as linhas traço e ponto indicativas de linhas de eixo e de centro devem ser posicionadas adequadamente no corte. Posição dos planos secantes A posição dos planos secantes é indicada na vista superior com linha mista: traço e ponto �na, com extremos em linha contínua larga. As setas junto das linhas contínuas grossas indicam a visualização do observador do corte (que deve ser a mesma posição adotada para a vista ortográ�ca que está sendo substituída). Junto das setas, as letras maiúsculas colocadas servem para dar nome ao corte (CORTE A-A, para o exemplo analisado). Nomenclatura Abaixo do corte deve ser colocado o seu nome (CORTE A-A, para o exemplo analisado). É importante lembrar da necessidade de colocação do nome dos cortes durante o desenho, pois é preciso deixar o espaçamento adequado entre as vistas. Corte em desvio por planos concorrentes Na �gura a seguir, um objeto é representado em perspectiva com planos de corte secantes concorrentes. Da mesma forma, os desvios empregados são necessários para que o plano de corte passe nos furos presentes no objeto. A região anterior aos planos é desprezada, dando origem ao corte em desvio do objeto em questão. Nesse tipo de corte, é preciso fazer o rebatimento das medidas para uma única direção. Valem as mesmas premissas anteriores quanto à hachura nas regiões cortadas pelo plano secante, ou seja, hachurar as regiões em contato com o plano secante. Representação espacial de objeto cortado por planos secantes paralelos, com desvio. A seguir, você pode perceber que o corte que substituiu a vista frontal é obtido pelo rebatimento das arestas em vista e em corte, fazendo com que os planos de corte �quem coplanares. Vista superior com corte com desvio por planos concorrentes substituindo a VF (1º diedro). Analisando as vistas apresentadas, vejamos as condições obrigatórias e necessárias na representação do corte em desvio com planos paralelos e outras considerações importantes: Da mesma forma que os demais cortes, as linhas tracejadas não devem ser colocadas na vista em corte. Caso existam, as linhas traço e ponto indicativas de linhas de eixo e de centro devem ser posicionadas adequadamente no corte. Note que no CORTE A-A as linhas de eixo dos furos e da geometria completa do objeto foram posicionadas adequadamente. A posição dos planos secantes concorrentes é indicada na vista superior com linha mista: traço e ponto �na com extremos em linha contínua larga. As setas junto das linhas contínuas grossas indicam a visualização do observador do corte. Junto das setas, as letras maiúsculas colocadas servem para dar nome ao corte (CORTE A-A, para o exemplo analisado). Abaixo do corte deve ser colocado o seu nome (CORTE A-A, para o exemplo analisado). É importante lembrar da necessidade de colocação do nome dos cortes durante o desenho, pois é preciso deixar o espaçamento adequado entre as vistas. Corte em desvio por planos concorrentes sucessivos Se for necessário, uma sequência de planos sucessivos concorrentes pode ser utilizada para representação de uma vista em corte. A seguir temos uma �gura em que três planos sucessivos foram utilizados para a vista em corte (que substitui a vista frontal. Representação espacial de objeto cortado por planosconcorrentes sucessivos, com desvio. Vista superior com corte com desvio por planos concorrentes substituindo a VF (1º diedro). Corte parcial O corte parcial é recomendado quando existe a necessidade de visualizar internamente somente uma parte de um determinado objeto, quando sua geometria não justi�ca a aplicação de cortes como os vistos anteriormente. Para delimitar a parte “cortada” do objeto com relação ao restante da vista, usa-se uma linha de ruptura (linha �na irregular). Vejamos alguns exemplos de cortes parciais: Exemplos de partes de objetos em vista e em corte parcial. Seção O corte em seção, ou simplesmente seção, é a representação grá�ca da efetiva interseção do plano secante com o objeto, e não apresenta a parte visível ao observador posicionada posteriormente ao plano secante. Existem três formas de representar seções: A seção é desenhada sobre a vista, utilizando linha contínua �na. A seção é desenhada fora da vista, deslocada, ligada à vista cortada por uma linha traço e ponto �na. A seção é desenhada fora da vista, deslocada para uma posição qualquer. Nesse caso, deverá apresentar nomenclatura que a identi�que com relação ao plano secante posicionado na vista. A seguir, veremos um �gura que apresenta quatro seções para exempli�car as formas de representação de seções descritas. Representação espacial de um objeto com planos secantes transversais. Vista frontal e seções em um objeto (1º diedro). Adaptado de: Estephanio, 1996. Hachuras Ao longo de todas as explicações e exemplos, vimos que os cortes e seções devem ter hachuras representadas nas regiões efetivamente cortadas pelo plano secante imaginário, o plano de corte. As hachuras são linhas ou formas que tem dois objetivos principais: Indicar a face cortada pelo plano de corte. Apontar o material presente na área cortada. A norma brasileira que indica os tipos de hachuras normatizadas é a NBR 12298 – Representação de área de corte por meio de hachuras em desenho técnico – Procedimento. Em todos os nossos exemplos, utilizamos uma hachura genérica, que pode ser utilizada em qualquer tipo de material, representada por linhas �nas equidistantes e inclinadas em 45º em relação às linhas principais de contorno dos cortes ou de seus eixos de simetria. No caso de objetos inclinados, devemos ter a atenção de manter o máximo possível essa condição da norma, para não prejudicar a visualização do desenho. Quando houver diversas hachuras em um mesmo desenho, as hachuras devem ser feitas sempre numa mesma direção. Em caso de objetos compostos, formados por um conjunto de objetos, é recomendado alterar a direção da hachura, indicando os limites entre as arestas dos objetos que formam o conjunto. A �gura a seguir apresenta um exemplo em que essa situação ocorre: Representação de hachura em objeto composto.| Fonte: NBR 12298, 1995, p. 2. A norma NBR 12298 indica cinco padrões de hachuras especí�cas, dependendo do material representado em corte. Além desses tipos, existem outros, de comum uso na área técnica. Caso seja da vontade do desenhista, é permitido utilizar outras hachuras, desde que devidamente indicadas em uma legenda, na prancha de desenho. As hachuras mais comuns estão representadas a seguir. No caso de peças de pequena espessura, em que a visualização da hachura seria prejudicada, é permitido preencher toda a �gura em preto, “pintando” todo o interior da peça cortada. Hachuras específicas, de acordo com os materiais. Atividade 1. A proposta das vistas em corte é facilitar a visualização de detalhes internos de objetos que �cam representados com linhas tracejadas nas vistas ortográ�cas convencionais. Baseado nisso, observe os objetos a seguir e os planos de corte dados e represente as vistas ortográ�cas adotando 1º diedro. 2. Represente o objeto a seguir através de suas vistas principais, adotando 3º diedro no exercício. Substitua a vista frontal por um corte pleno longitudinal com desvio (de forma que o plano de corte passe por um dos furos e pelo trecho inclinado) e substitua a parte à esquerda da vista lateral esquerda por um corte parcial transversal, passando no centro dos dois furos. Faça o que é solicitado à mão livre (em esboço), e utilize papel quadriculado para facilitar o procedimento de desenho. 3. A vista em corte representada abaixo é uma seção aplicada em uma região de um projeto executivo de arquitetura. Nesse corte, os materiais de construção usados no projeto são representados por hachuras. O elemento grá�co (A) é uma viga; o elemento (B) é uma laje; o elemento (C) é um revestimento de piso. Avaliando a representação grá�ca apresentada, marque a opção que apresenta uma avaliação correta utilizando somente as informações presentes no corte em seção: a) A viga, representada com a letra (A), está em corte e é construída em concreto. b) A viga, representada com a letra (A), está em corte. A representação está incorreta, pois preencheu em preto toda a parte interna do elemento representado. c) A região do corte indicada com a letra (B) está em corte e é construída em concreto. d) A região do corte indicada com a letra (B) está em corte e é construída em madeira. e) A região do corte indicada com a letra (C) está em vista e é construída em concreto. NotasReferências ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 10067: Princípios gerais de representação em desenho técnico - Procedimento. Rio de Janeiro, 1995. ESTEPHANIO, Carlos Alberto do Amaral. Desenho técnico – uma linguagem básica. 4. ed. edição. Rio de Janeiro: Carlos Estephanio, 1996. PERES, Mauro Pedro; IZIDORO, Nacir. Curso de desenho técnico e AutoCAD. 1. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. ZATTAR; Isabel C. Introdução ao desenho técnico. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2016. Próxima aula • Forma de representação espacial de objetos, denominada perspectivas; • Tipos mais usuais de perspectivas; • Uso do software Tinker CAD® no estudo e na análise de perspectivas. Para saber mais sobre os assuntos estudados nesta aula, sugerimos a leitura dos seguintes livros: • RIBEIRO, Antônio Clelio; PERES, Mauro Pedro; IZIDORO, Nacir. Curso de desenho técnico e AutoCAD. 1. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2013. cap. 5. p. 10-17; 23-28. • ZATTAR; Isabel C. Introdução ao desenho técnico. 1. ed. Curitiba: InterSaberes, 2016. p. 145-157.
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