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Cuidado Integral à Saúde do Adulto I Prof. Msc. Rubiane Silva WebAula 2 Unidade 2 Prática de Enfermagem para tratamento e diagnóstico de alterações cardiovasculares ▪Sinais e Sintomas cardíacos ▪Eletrocardiograma▪Alterações do Sistema Cardiovascular Objetivos ▪Distúrbios Valvares Adquiridos ▪Pressão Venosa Central ▪Sinais e Sintomas Cardíacos • A avaliação do paciente é onde podemos obter dados que permitam ao enfermeiro fazer um diagnóstico, identificar e implementar intervenções de enfermagem e avaliar sua eficácia, assim como fazer o paciente se sentir acolhido. • Pacientes com Distúrbios Cardiovasculares podem apresentar : Dor ou Desconforto no peito, Falta de ar ou Dispneia, Edema e Ganho de peso, Palpitações, Fadiga, Tontura e Sincope ou Perda de Consciência. • Lembrando que esses sinais e sintomas está relacionado a Alterações Cardiovasculares (ex: isquemia miocárdica, infarto agudo do miocárdio) ▪Exame Físico • Preparar-se Técnica e Psicologicamente -Dominar as técnicas de inspeção, palpação, percussão e ausculta -Conhecer a sequência do exame físico -Dominar a utilização dos instrumentos • Seriedade, atenção e gentileza • Comunicação durante o exame, exceto na ausculta ▪Inspeção cardíaca e Palpação Tórax • Compreende: - Pulmões - Coração - Mediastino (está situado entre a pleura pulmonar esquerda e direita) - Estruturas componentes da caixa torácica (pele, tecido subcutâneo, linfonodos, panículo adiposo, musculatura, sistema vascular, ossos e cartilagens) • AUSCULTA CARDÍACA: BRNF 2t s/ sopros • Primeira Bulha (B1): som da primeira bulha ocorre devido ao fechamento das valvas mitral (M1) e Tricúspide (T1). • Segunda Bulha (B2): som da segunda bulha ocorre devido ao fechamento das valvas aórtica (A2) e Pulmonar (P2), essas valvas são denominadas de semilunares. Sinais Vitais – Frequência Cardíaca/Pulso • Artérias temporal, carótida, braquial, radial, femoral, poplítea e tibial posterior. • Palpação do pulso por 1 minuto • Frequência - adulto em repouso Normocardia/Normosfigmia: 60 a 100 bpm Taquicardia/Taquisfigmia: > 100 bpm Bradicardia/Bradisfigmia: < 60 bpm • Amplitude: ampla, média e pequena • Sequência: rítmico ou arrítmico ▪ Alterações do Sistema Cardiovascular • Podem provocar diferentes tipos de patologias, as quais podem ter início agudo ou crônico. Desta forma, o(a) enfermeiro(a) deve estar atento às alterações no sistema cardíaco do paciente para conseguir prestar o atendimento de forma integral. ▪Aterosclerose coronária • É uma das doenças cardíacas mais comuns, atualmente, ela consiste no acúmulo anormal de lipídios ou gorduras, substâncias e tecido fibroso na parede do vaso sanguíneo. • Essas substâncias criam bloqueios ou estreitam os vasos de uma maneira que reduz o fluxo sanguíneo para o miocárdio. ▪Angina pectoris • É uma síndrome clínica geralmente caracterizada por episódios ou paroxismos de dor ou pressão no peito anterior. A causa geralmente é fluxo sanguíneo coronário insuficiente. ▪Infarto do miocárdio • O infarto do miocárdio refere-se ao processo pelo qual áreas das células do miocárdio no coração são destruídas permanentemente. • Como a angina instável e infarto agudo do miocárdio são considerados o mesmo processo, o termo síndrome coronariana aguda pode ser usado para esses diagnósticos. ▪Disritmias • Disritmias são distúrbios da formação e/ou condução do impulso elétrico dentro do coração. Esses distúrbios podem causar distúrbios na frequência cardíaca, no ritmo cardíaco ou em ambos. ▪ Distúrbios Valvares Adquiridos • As válvulas do coração controlam o fluxo de sangue através do coração para a artéria pulmonar e para a aorta, abrindo e fechando em resposta às mudanças da pressão arterial, à medida que o coração se contrai e relaxa durante o ciclo cardíaco. • As válvulas atrioventriculares separam os átrios dos ventrículos e incluem a válvula tricúspide, que separa o átrio direito do ventrículo direito, e a válvula mitral, que separa o átrio esquerdo do ventrículo esquerdo. • As válvulas semilunares estão localizadas entre os ventrículos e suas artérias correspondentes. A válvula pulmonar fica entre o ventrículo direito e artéria pulmonar; e a válvula aórtica fica entre o ventrículo esquerdo e a aorta. • Quando as válvulas não abrem completamente, uma condição chamada estenose, o fluxo de sangue através da válvula é reduzido. ▪Alterações na válvula mitral • O prolapso da válvula mitral é uma deformidade que geralmente não produz sintomas, raramente progride, e pode resultar em morte súbita, e ocorre mais frequentemente em mulheres do que em homens. • A estenose mitral é uma obstrução do sangue que flui do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo, que é frequentemente causada por endocardite reumática, que espessa progressivamente os folhetos da valva mitral e as cordas tendíneas. • A regurgitação mitral envolve o fluxo de sangue do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo durante a sístole. • Regurgitação aórtica é o fluxo de sangue de volta ao ventrículo esquerdo da aorta durante a diástole, o qual pode ser causado por inflamação ou lesões que deformam os folhetos da válvula aórtica, impedindo-os de fechar completamente o orifício da válvula aórtica. ▪Alterações aórticas • A estenose da válvula aórtica estreita o orifício entre o ventrículo esquerdo e a aorta. Nos adultos, a estenose pode envolver malformações congênitas dos folhetos ou um número anormal de folhetos, ou pode resultar de endocardite reumática ou calcificação da cúspide. ▪Hipertensão • É uma pressão arterial sistólica superior a 140 mmHg e uma pressão diastólica superior a 90 mmHg durante um período prolongado, com base na media de duas ou mais medidas de pressão arterial realizada em dois ou mais contatos com o profissional de saúde. ▪Trombose Venosa Profunda • A trombose venosa profunda e outras complicações, como embolia pulmonar, são complicações potenciais da realização de procedimentos cirúrgicos. O primeiro sintoma da trombose venosa profunda pode ser uma dor ou cãibra na panturrilha. ▪Eletrocardiograma - ECG • O impulso elétrico que viaja através do coração pode ser visualizado por meio de eletrocardiografia, cujo produto final é um ECG (eletrocardiograma). • O profissional de enfermagem é um dos profissionais responsáveis pela realização do ECG, desta forma devemos ter compreensão da correta maneira de realizar este exame. -Gera o impulso cardíaco Nó sinoatrial (AS) Ou marcapasso Nó atrioventricular (AV) Fibras de Purkinje Ramos direito e esquerdo (feixe de His) -Recebe o impulso do nó SA Despolarização - entrada de íons de cálcio Repolarização - saída de íons de potássio Fascículo atrioventricular (feixe de His) -Propaga o estímulo aos ventrículos Ritmo Sinusal Onda Cardíaca Onda Cardíaca Papel Milimetrado Onda ECG Onda P: Contração atrial Segmento PR: Intervalo entre início das contrações atrial e ventricular Complexo QRS: Contração ventricular Segmento ST: Intervalo para repolarização ventricular Onda T: Repolarização ventricular Onda U: De baixa voltagem, que se vê em derivações precordiais e hipocalcemia moderada Cada batimento cardíaco possui uma onda P, um complexo QRS e uma onda T Onda ECG Principais alterações - ECG Ritmo Sinusal Principais alterações - ECG Fibrilação Ventricular Principais alterações - ECG Taquicardia Supraventricular Principais alterações - ECG Bradicardia Sinusal Eletrocardiograma (ECG) Realização do ECG V1 - 4° espaço intercostal, à direita do esterno V2 - 4° espaço intercostal, à esquerda do esterno V3 - deve ser posicionado entre V2 e V4 V4 - 5° espaço intercostal, na linha hemiclavicular V5 - linha axilar anterior, no mesmo nível que V4 V6 - linha axilar média, ao mesmo nível que V4 e V5 RA - braço direito (right arm) LA - braço esquerdo (left arm) RL - perna direita (right leg) LL - perna esquerda (left leg) PRESSÃOVENOSA CENTRAL - PVC • Pressão do átrio direito • É usualmente obtido através de um cateter localizado na veia cava superior • As principais veias utilizadas: veia braquial, subclávia, jugular. • Necessário coluna de água e transdutor REVISANDO... PRESSÃO VENOSA CENTRAL – PVC Valores: variam de 0-8 mmHg ou 3-8 cm de água ▪ Cuidados de Enfermagem • Uma vez inserido o cateter da PVC, ele é fixado e é aplicado um curativo estéril e seco. O curativo deve ser mantido seco e com ar oclusivo, e as trocas de curativos são realizadas com o uso da técnica estéril. • Os cateteres de PVC, podem ser usados para infundir fluidos intravenosos, administrar medicamentos intravenosos e coletar amostras de sangue, além de monitorar a pressão. PRÓXIMOS PASSOS Participar do desafio Colaborativo Fazer os questionários da unidade Leitura da próxima unidade OBRIGADO Prof. Msc. Rubiane Souza Professor Executor EAD E-mail: rubiane.silva@sereducacional.com
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