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1- Política nacional da atenção básica - PNAB 2.436 17 setembro de 2017 A atenção básica (AB/UBS) Conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo Desenvolve a promoção, proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento e reabilitação, reduz dando e mantém a saúde Objetivo: Prestar uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas em determinantes e condicionantes de saúde. É obrigatorios estar fixado a entrada das UBS: ➔ identificação e horário de atendimento ➔ mapa de abrangência e cobertura das equipes ➔ identificação do gerente e componentes de cada equipe ➔ relação de serviços disponíveis ➔ escala de atendimento de cada equipe São oferecidos da AB serviços com padrões: Essenciais: Ações e procedimentos básicos relacionados a condições básica de acesso Ampliados : serviços considerados estratégicos para se avançar elevados padrões de acesso e qualidade, considerando indicadores, especificidades locais e padrões regionais Tecnologias de alta complexidade -necessita de alto grau de conhecimento para seu uso. ex. vacinas Tecnologias de baixa densidade - não requer equipamentos de elevada tecnologia industrial. ex. educação em saúde Infraestrutura, Ambiência e Funcionamento A Estratégia saúde da família (ESF) è uma composição da atenção básica assim como as eAb todas compactadas com as UBS cadastradas no SCNS Núcleo ampliado de saúde da família / AB Atua de maneira integrada para dar apoio clínico, sanitário e pedagógico aos profissionais do ESF e AB Compete a sua equipe 1. Participar do planejamento conjunto com as equipes que estão na sua AB vinculadas 2. Contribuir para a integralidade da atenção auxiliando na maior capacidade de análise e intervenções de problemas e necessidades de saúde 3. Realizar discussão de caso, atendimento individual, interconsulta, atendimento compartilhado, construção de projetos terapêuticos (PST) educação permanente 4. Desenvolver intervenção a população 5. Promover ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão de processo na equipe multiprofissionais no território compartilhado. Equipes da atenção básica 1. Equipe da saúde bucal 2. Equipe de atenção básica para populações específicas 3. Estratégia de agentes comunitários de saúde (EACS) ➔ para sua implantação é necessário principalmente que a UBS inscrita na SCNS ➔ O número de ACS por equipe é definido conforme base populacional (demográfico,epidemiológico e populacional) ➔ São 40 hrs semanais por cada equipe ➔ Toda equipe deve ter um enfermeiro supervisor ➔ O enfermeiro e os acs devem estar cadastrados no SCNS ➔ Cada ACS é responsável por 750 pessoas A EACS é responsável por : ● Planejamento do processo de trabalho a partir das vulnerabilidades territoriais percebidas priorizando população com maiores riscos ● sua atuação deve ser pautada na integralidade do cuidado ● cadastrar, preencher e informar dados através do SIS para a AB vigente Novas atribuições Papel do enfermeiro Financiamento da AB (TRIPARTITE) 2- Diabetes Mellitus (DM) É definido como um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas caracterizado por hiperglicemia, e distúrbios em metabolização de carboidratos, proteínas e gorduras, e é resultante de defeitos na secreção ou ação da insulina.. Tipos ● tipo 1 - (jovens e crianças) Causada por destruição das células beta, o que leva a deficiência absoluta de insulina e assim sua administração é necessária para prevenir evolução para cetoacidose, coma e morte. ● Tipo 2 - ( adultos) Originada por deficiência relativa na secreção e ação da insulina, observados em adultos com histórico de obesidade e histórico familiar de DM-2. O uso de insulina nestes casos é para a controle do quadro hiperglicêmico. ● Gestacional (gestantes) Menos grave, é caracterizado por ser diagnosticado pela primeira vez no período gestacional (primeira consulta do pré-natal) , que cessa no pós-parto, podendo retornar anos depois do evento. Diagnóstico Basicamente é confirmado por HIPERGLICEMIA. Sintomas clássicos 4 p's - poliúria, polifagia, polidipsia, perda de peso (anorexia) Os exames que auxiliam são: ➔ hemoglobina glicada - HbA1C (letras e números) mede a insulina média dos últimos dois a três meses ➔ Glicemia em jejum (FPG) - não comer e beber somente água por no mínimo oito horas antes do exame. ➔ Teste oral/ tolerância (TTOG) - verifica nível de glicose 2 horas depois de beber substância glicosada. ➔ glicemia casual (teste de plasma) - feito a qualquer hora do dia, quando o profissional observa sinais clássicos. Rastreamento 1. IMC > 25 kg) + mais os fatores de riscos 2. Histórico familiar 3. > 140/90 mmHg ou uso de antihipertensivos adultos 4. Histórico de diabetes gestacional 5. Hipertrigliceridemia > 250 mg/dL ou HDL baixo < 35 mg/dL 6. alteração prévia de HbA1c, teste de tolerância ou de jejum 7. obesidade severa ou acanthosis nigricans 8. síndrome do ovário policístico 9. Histórico de doença cardiovascular 10. sedentarismo 11. > 45 anos 12. risco vascular moderado Tratamento Tipo 1 Tipo 2 Além da terapia não farmacológica + insulina em esquema intensivo: 3-4 doses/dia alternando insulina basal e prandial. Tratamento não farmacológico + antidiabético oral e uma ou 2 doses de insulina basal quando necessário. Antidiabéticos orais ➔ São de primeira escolha para o tratamento tipo2. ➔ Regras sobre meta glicêmica: 1. Se não for alcançada com esquema não farmacológico em até 3 meses acrescentar cloridrato de metformina ( 500/ 800 mg) - metformina 2. Se meta não alcançada depois de 3 a 6 meses com o uso de metformina adicionar glibenclamida ( 5 mg) ou gliclazida (30/60/80 mg) - sulfonilureia 3. Se mesmo assim não for controlado ver possibilidade de terceira medicação. Insulinas ➔ Armazenamento - insulinas lacradas devem ser mantidas refrigeradas entre 2 e 8 °c quando abertas, pode ser mantida em temperatura ambiente 15 a 30 °c ou refrigeração não congelar ➔ Classificação - Basal: secreção constante de insulina que permanece em níveis baixos no sangue o tempo todo e é produzida em forma de 'gotas contínuas', mantendo a liberação de glicose para as células do organismo; NPH Bolus: se refere a quantidades maiores de insulina que são liberadas na circulação sanguínea em momentos de maior necessidade, como por exemplo às refeições, ou quando há aumento de açúcar no sangue. REGULAR ➔ preparo - Em caso de combinação, aspirar antes a insulina de ação curta ( regular) para que o frasco não contamine com a insulina de ação intermediária (NPH) Complicações agudas - URGÊNCIAS CLÍNICAS cetoacidose diabética - tem como fatores precipitantes a infecção, má adesão ao tratamento, uso de medicações hiperglicemiantes, AVS, IAM, trauma mal controle glicêmico síndrome hiperosmolar - fatores precipitantes, AVC, IAM, infecções ( pneumonia) uso de glicocorticóides/ diuréticos, idosos, cirurgias, altas doses de glicose. Complicações crônicas Microvasculares neuropatia diabética complicações macrovasculares Retinopatia - perda da acuidade visual após o diag. DM. prevenção níveis glicêmicos , pressóricos e de colesterol baixos, não fumar Nefropatia - associada a morte prematura por uremia e complicações cardiovasculares, principal causa de doença renal crônica. pé - diabético - principal causa de amputação 1. pé isquémico - sintomas :claudicação intermitente, rubor postura quando abaixado e palidez quando elevado, temperatura reduzida, ausência de pulsos tibial posterior e pedioso dorsal 2. pé neuropático - alterações de sensibilidade no pé, sensação de formigamento, queimação é a mais comum entre as outras conjunto de síndromes que afetam o SNP (sensitivo, motor e autonômico), o mais comum é a neuropatia simétrica sensitivo-motora distal : sensação de queimação, choques, agulhadas, formigamento, dor ao estímulo não dolorosos, câimbras, fraqueza, alteração da percepção da temp. ➔ são mais comuns em diagnosticados com DM ➔ a angina e o IAM podem ter sinais diferentese a dor pode ser diferente do normal tbm ➔ pode se haver confusão em relação a manifestação cerebrais de hipoglicemia e isquemia ➔ a evolução pós- infarto é mais complicada e lenta 3- Imunologia A imunologia é o estudo da imunidade, ou seja, os eventos celulares e moleculares que acontecem quando o organismo entra em contato com agentes infecciosos (micro-organismos ou macromoléculas estranhas) presentes no ambiente. Assim o organismo terá duas respostas adaptativas: 1. Reação inespecífica - rápida (minutos horas) 2. Reação específica - lenta (dias, semanas) Esses dois tipos de imunidades são subdivididas em: Imunidade inespecífica Imunidade específica É o tipo de reação que responde prontamente à infecção através de mecanismos de defesa bioquímicos e celulares e que se manifesta antes mesmo de se iniciar o processo infeccioso. Ativa - obtida através da estimulação da resposta imunológica com a produção de anticorpos específicos. ➔ Imunidade ativa naturalmente adquirida: é obtida por meio de infecção natural (com ou sem sintomas) e é uma imunidade duradoura. ➔ Imunidade ativa artificialmente adquirida: é obtida através da administração de vacinas que estimularão a resposta imunológica para que haja a produção de anticorpos específicos. Passiva - resposta imunológica imediata, mas de forma transitória, ou seja, não há ativação de célula de memória ➔ Imunidade passiva naturalmente adquirida: obtida por meio da passagem de anticorpos maternos por via transplacentária ex. amamentação pelo colostro e pelo leite materno ➔ Imunidade passiva artificialmente adquirida: obtida através da administração parenteral de soro heterólogo/homólogo ou de imunoglobulina de origem humana ou de anticorpos monoclonais ex.soro antitetânico, antibotrópico, imunoglobulina contra hepatite B, palivizumabe 4 - Parada Cardiorrespiratória (PCR) Cessação súbita e brusca da circulação sistêmica e/ou da respiração que ocorre em consequência da interrupção repentina e inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes. ❏ Iniciar, prontamente, as manobras de reanimação, antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado, aumenta a chance de sobrevida e evita sequelas pós-PCR O que fazer? ➔ Suporte básico de vida (SBV) Vai dar início ao protocolo C-A-B-D 1. Chest Compressions (compressões torácicas) -> responsividade,respiração,pulso simultaneamente 2. Airway (vias aéreas) - Abertas (técnicas jaw trust e chin lift) 3. Breathing (respiração) - (máscara laríngea (ML)/ Tubo orotraqueal (TOT)) 4. Disfribrilation (desfibrilação) - DEA Atualização SBC - 2015 \/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\/\ Cadeia de sobrevivência intra e extra hospitalar Freq. compressões 100 a 120 min. Prof. compressões 5 - 6 cm/ 2 a 2,4 pol. (varia com a idade) Quando via aérea avançada - uso de ML ,TOT, Combitude, canula de guendel (não invasivo), canula de traqueostomia 1 ventilação a cada 6 seg. (10 min.) assincrônicas e contínuas por 2 min. ou seja NÂO 30:2 Administração naloxona emergência a viciados em opióides (morfina,heroína, tramadol) vasopressina retirada Circulacao extracorporea somente em ambiente hospitalar Controle de temperatura comatosos 32 a 36 °C em 24 h. Dispositivos mecânicos de compressão torácica na APHs (autopulse e LUCAS) Redução da ETCO em < 10 mmHg (taxa de carbono) após 20 min. de RPC o sucesso vai diminuindo Pediatria ● A sequência C-A-B é preferida ● 5 cm. máximo em crianças e em RN 4 cm max. CT ● 100 a 120 a frequência das CT em qualquer situação ● Ad e.v de fluidos isotônicos - SF 0,9% , SG 0,5%, ringer lactato em caso de choque séptico ● Adm. de atropina com pré-medicação para intubação traqueal de emergência para neonatos em risco de BRADICARDIA ● Amiodarona ou lidocaína são antiarrítmicos aceitáveis sendo a epinefrina a de escolha em qualquer situação de bradicardia. ● Evitar febre em crianças comatosas devido o fato de aumento do metabolismo e assim danos neurológicos graves. ➔ Suporte Avançado de vida (SAV) Em relação a suporte básico a diferença é o no uso de vasodilatadores e uso de equipamentos avançados (ML e TOT) Em uso de vias aéreas avançadas 1 ventilação a cada 6 seg. ou seja 10 vent. por min. Manobras para desobstruir vias aéreas A manobra de Heimlich para desobstrução de vias aéreas superiores em bebê grave responsivo consiste em 5 golpes entre as escápulas do paciente com a região hipotenar da mão, seguidos de 5 compressões torácicas, até que o objeto seja expelido ou o bebê fique Irresponsivo. Se isso ocorrer, deve ser iniciada a RCP e cessar os golpes no dorso. As causas que são consideradas reversíveis em relação a uma PCR são 5H 1- hipóxia, 2- hipovolemia, 3- acidose , 4- hiper/hipocalemia e 5- hipotermia 5T 1 - toxinas, 2- tamponamento cardíaco, 3- trombose coronariana, 4- Tromboembolismo pulmonar e 5- tensão no tórax ( pneumotórax hipertensivo) Síndrome coronariana aguda - SCA Em caso de possível caso se SCA se possível realizar ECG em 12 derivações se POSITIVO para IAMST realizar transporte direto para o centro de atenção mais especializada, assim pode-se haver a redução na incidência de hemorragia intracraniana. Desfibrilação ou cardioversão Cardioversão Desfibrilação Procedimento eletivo emergência Sincronia com a onda R sim não Necessidade de sedação sim não indicação as ARRITMIAS que não são PCR: Fibrilação atrial , flutter atrial, taquicardia paroxística supraventricular e taquicardias com complexo largo e com pulso presente. taquicardia ventricular sem pulso(TVSP), fibrilação ventricular. pois possibilita o nó sinusal retomar a geração e o controle do ritmo cardíaco Desfibriladores ● Monofásico - 360 J choque único. ● Bifásico - 200 J choque único. Ritmos passíveis de desfibrilação -não tem organização (bagunça) TV - é alta e não se observa o complexo PQRST AESP - è semelhante a um traçado normal porém ao verificar o pulso CAROTÍDEO ele não é pulsátil -não é chocável Atualizações em relação ao uso das vias aéreas avançadas 1. no extra hospitalar -Sit. de baixo sucesso de intubação -> ML - Sit.alta taxa de sucesso de intubação - > Ml/ TOT 2. no intra hospitalar - > uso de ML/TOT Cuidados pós PCR 1. Realizar angiografia em pacientes INstáveis (supradesnivelamento ST, suspeita de lesão cardiovascular) 2. Controle direcionado da temperatura 32 - 34 °C durante 24 hrs - CDT 3. Uso de beta- bloqueadores após PCR continuados em caso de FV/TVSP em via oral ou IV 4. Evitar e corrigir a hipotensão 5. O prognóstico é ruim em caso de redução da ETCO2 < 10 mmHg após 20 min. de retorno do paciente 6. Doação de órgão em caso de morte encefálica ou circulatória Considerações sobre a condição pediátrica As causas reversíveis de PCR em neonatos são 6 H (+ hipoglicemia) e 5T Os fármacos intravenosos 5 - Sondagens Sondagem vesical Consiste na introdução de uma sonda através da uretra e para o interior da bexiga. Aqui o cateter fornece um fluxo contínuo de urina em clientes incapazes de controlar a micção ou clientes com obstruções e, também, proporciona um meio de avaliar a eliminação de urina em clientes hemodinamicamente estáveis ➔ De acordo com a Resolução COFEN 450/2013, trata-se de um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente por está sujeito a infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical. e por isso é PRIVATIVA DO ENFERMEIRO ➔ o enfermeiro deve usar estrita técnica asséptica. ➔ A execução da técnica de sondagem vesical de demora e de alívio é basicamente a mesma -> diferença encontra-se no procedimento para inflar o balonete do cateter permanente Alívio Demora introduz-se um cateter descartável longo o suficiente para drenar a bexiga. Indicada para alívio do desconforto da distensão da bexiga (medida de descompressão) Indicada por um período de tempo maior até que o cliente seja capaz de urinar de modo voluntário ou que medições contínuas apuradas não sejam necessárias anvisa2017 Termos técnicos - débito urinário Anuria diureia inferior a 100 ml Oligúria diurese inferior a 400 ml Poliúria diurese superior a 2.500 ml Polaciúria vontade excessiva de urinar Nictúria diurese excessiva noturna Disúria dor ao urinar Incontinência eliminação involuntária de urinar Tipos de dietas Para entender melhor a relação das sondas de alimentação e excreção mais comuns que são as nasoenterais e gastrointestinais, primeiro deve saber sobre os tipos de dietas e toda a questão do sistema GASTROINTESTINAL ( anatomo,fisio,bioquímica) 1. Nutrição via oral (dieta normal/especial ex. hipossódica) 2. Nutrição via enteral (Sondas e ostomias)-> Estômago e intestino delgado (jejuno) 3. Nutrição Parenteral (intravenosa) -> risco de septicemia é alto ( condições limitadas e com pouco tempo de uso) -> Periférica ou calibrosa Nutrição enteral Sondas nasogástrica -> Aberta: secreção de material gástrico -> fechada: Alimentação enquanto aberta, depois da alimentação fecha novamente Sondas nasoentericas - > Somente para alimentação Gastronomia - > Alimentação Pode ter dietas com proteínas, pois o estômago faz sua digestão já o jejuno não -> alimentos mais concentrados jejunostomia -> Alimentação Não pode ter dieta com proteínas somente com aminoácidos (proteína já degradada) -> dietas industriais e moléculas de aminoácidos ileostomia -> Excreção de material fecal colostomia -> Excreção de material fecal Sondagem nasogástrica Quando o paciente é incapaz de ingerir alimentos, mas ainda é capaz de digeri-los e absorver os nutrientes. Sondas de alimentação são inseridas pelo nariz (nasogástrica e nasoenteral), cirurgicamente (gastrostomia e jejunostomia), ou endoscopicamente (gastrostomia ou jejunostomia endoscópicas percutâneas - GEP ou JEP). Se a terapia ocorre num período de tempo inferior a 4 - 6 semanas, as SNG e SNE podem ser usadas ➔ Método de confirmação do posicionamento adequado da SNE, Potter & Perry (2010) afirmam a verificação da introdução da sonda alimentar por injeção de ar na sonda enquanto auscultam o estômago que emitem som de borbulho ou pedem ao paciente para falar. Esses métodos têm alto grau de imprecisão. ➔ No momento, o método mais confiável para tal verificação é o exame de raio X, visto que as pontas das sondas são radiopacas ➔ De acordo com a resolução COFEN nº 453/2014 compete privativamente ao enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via oro/gástrica ou transpilórica para a administração da NE. ➔ SNG aberta é inserida, geralmente, para descomprimir o estômago, é capaz de prevenir vômito após uma cirurgia maior. e costuma ficar instalada por um período de 48 a 72 horas depois da cirurgia, tempo em que o peristaltismo normalmente retorna. Complicações Aspiração pulmonar: por regurgitação da fórmula, sonda de alimentação deslocada, reflexo do vômito deficiente; Diarreia: devido a um esvaziamento gástrico retardado, fórmulas e medicações hiperosmolares e terapia com antibióticos, contaminação bacteriana, má absorção; Constipação: perda de fibra, perda de água livre e inatividade; Oclusão da sonda: medicações maceradas fornecidas por sonda, sedimentação da fórmula, reação de medicações ou fórmulas incompatíveis; Deslocamento da sonda: tosse ou vômito, não fixada de forma segura; Cãibra abdominal, náusea/vômito: alta osmolalidade da fórmula, aumento rápido do fluxo/volume, intolerância à lactose, obstrução intestinal, uso de fórmula com alto teor de gordura, uso de fórmula fria; Esvaziamento gástrico retardado: gastroparesia diabética, doenças graves, inatividade; Desequilíbrio eletrolítico: excesso de perdas gastrintestinais, desidratação, presença de doenças como cirrose, insuficiência cardíaca ou renal ou diabetes mellitus; Sobrecarga e fluidos: síndrome da realimentação na desnutrição, excesso de água livre ou fórmula diluída (hipotônica); Desidratação hiperosmolar: fórmula hipertônica com quantidade insuficiente de água livre. Indicações específicas Anorexia prolongada Desnutrição proteico - energética grave (caquexia) Coma ou sensório deprimido ( alzheimer, doença senil) Falência hepática (câncer hepático ou cirrose hepática ) -> vesícula biliar prejudicada Inabilidade de alimentação oral devido de traumas na cabeça ou no pescoço (ver a possibilidade de se fazer sondagem por risco de desvio da sonda, se palato ou outras estruturas destruídas no trauma) Doenças críticas (queimaduras totais) Sondagem nasoenterica Nutrição Enteral, segundo a RDC nº 63/2000 da ANVISA, é o alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas. 1 - Finalidade: permitir a administração de dietas e medicamentos de maneira mais confortável e segura, principalmente nos pacientes idosos, acamados e com reflexos diminuídos. 2 - Indicação: pacientes inconscientes e/ou com dificuldade de deglutição. Contraindicação: pacientes com desvio de septo e TCE. 3 - Responsabilidade: Enfermeiro. 4 - Risco/Pontos Críticos: · Traumas nasais; · Inflamação do intestino; · Diarréia; · Obstrução da sonda; · Pneumotórax. 5 - Em todas essas sondas os pacientes devem estar em 30 a 45 ° em 1-2 hrs durante a administração da nutrição 6- Planejamento Familiar A lei do planejamento familiar 9.263 de 12 de janeiro de 1996 assegura que : podem realizar vasectomia ou laqueadura ( métodos definitivos), sendo necessário aguardar 60 dias entre a vontade de fazer a cirurgia e a execução do procedimento. O período de amamentação só se deve fazer uso de técnica injetável trimestral ou minipílulas, por que é mais segura ao bebê por não interferir na qualidade do leite materno. Afinal influenciam no sistema hormonal inclusive de produção da Prolactina. As ações de PF são de responsabilidade dos municípios e foram definidas pela Norma Operacional da Assistência (NOAS - SUS) em 2001 sendo considerada uma das áreas prioritárias de atenção Método de emergência são constituídas por pílulas de ESTROGÊNIO + PROGESTERONA / PROGESTERONA logo após uma relação sexual desprotegida NÂO podendo ser utilizado comumente como um método anticoncepcional (ex. preservativo) Uso: até 5 dias (120 hrs) após relação desprotegida. OS adolescentes devem saber sobre esse método com uma ressalva que não deve ter a mentalidade que é um método usado diariamente.. esquema Yuzi esquema PAE (mais eficaz) etinilestradiol ,2 mg + levonorgestrel 1 mg -> 2 doses com intv. 12 hrs LevonorgestrelComp. 1,2 mg -> dose única + 0,75 mg intv. de 12 hrs Dispositivo Intra Uterino - DIU Considerações gerais: 1. Menstruando normalmente ● Pode ser inserido a qualquer momento da menstruação DESDE QUE se tenha certeza de que a mulher não esteja grávida , não tenha má formação uterina ou infecção. ● Inserido PREFERENCIALMENTE durante menstruação, pois é um sinal de não gravidez, a inserção é facilitada por causa da dilatação cervical o que causa menos dor, se causar sangramento não vai ser imperceptível. 2. Após o parto ● O momento indicado é logo após a expulsão da placenta, porém pode ser realizado até 48 após o parto. ● passando as 48 hrs primeiras deve se aguardar 4 semanas para a implantação. 3. após aborto (espontaneo ou não) ● Imediatamente se não houver infecção ● se houver, orientar outro método temporário e após tratamento da infecção inserir diu após 3 meses Diafragma Considerado pouco seguro com uma taxa de 20 a cada 100 gravidez no primeiro ano de uso. Temperatura Basal ➔ fundamentado nas alterações da temperatura basal que ocorrem ao longo do ciclo menstrual ➔ è a temperatura do corpo em repouso ➔ antes da ovulação a temperatura é baixa após a ovulação ela aumentaligeiramente, e permanece nesse nível alto até a menstruação (décimos de grau centígrados) ➔ A progesterona é que faz a temperatura aumenta assim observa-se a fase infertil pós-ovulatória ou a fertil ovulatória 7- Segurança do paciente A cultura de segurança é baseada em cinco características: 1. Todos os trabalhadores (gestores tbm) são responsáveis pela sua segurança, pela segurança de seus colegas , pacientes e familiares. 2. Segurança de metas financeiras e operacionais 3. encoraja e recompensa a identificação, notificação e resolução de problemas relacionados a segurança. 4. a ocorrência de incidentes faz com que haja o aprendizado organizacional 5. deve se ter recurso, estrutura e responsabilização para a manutenção da efetiva segurança. Objetivos específicos da política nacional de segurança do paciente. ➔ promover e apoiar a implementação de iniciativas de voltadas a SP através da implantação da gestão de riscos e de núcleo de segurança do paciente. ➔ Envolver paciente e acompanhantes em sua segurança ➔ ampliar o acesso a informações sobre sua segurança ➔ produzir, sistematizar e difundir conhecimento sobre SP ➔ incluir o tema da SP no ensino tecnico, de graduação e pós- graduação. Termos de segurança do paciente Segurança do paciente reduzir ao nível aceitável os danos desnecessários relacionados ao cuidado de saúde Gestão de risco aplicação sistêmica e contínua de ações de avaliação, controle de riscos e eventos adversos Dano comprometimento de estrutura de estruturas ou função do corpo ou efeito desse comprometimento Risco (físico, social, psicológico) possibilidade de um incidente acontecer Incidente (ex. lesão por pressão) dano desnecessário Circunstância notificável (risco de infecção hospitalar) incidente com potencial dano ou lesão NEAR MISS (ex. exame que não era pra ser realizado) incidente que não atingiu o paciente incidente sem lesão (ex. erro de identificação mas o procedimento era o mesmo) incidente que atingiu o pct mais não causou lesão/ dano evento adverso (ex. administração de medicamento ou procedimento errado) incidente que causa dano ao pct. As publicações que baseia, a segurança do paciente 1. portaria n° 529 de 1º de Abril de 2013 - institui programa nacional de segurança do paciente (PNSP) 2. resolução - RDC n° 36, de 25 Julho de 2013 - institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e da outras providências 3. portaria n° 1377 de 9 de Julho de 2013 e portaria n° 2.095 de 24 de Setembro de 2013 - aprova os protocolos básico de segurança do paciente 06 PROTOCOLOS DO MS 4. RDC n° 63 de 25 de Novembro de 2011 - dispõe sobre os requisitos de boas práticas de funcionamento para os serviços de saúde 5. Manual do coren - SP (10 passos) Os 10 passos 1° passo - identificação do paciente Reduz erros de procedimentos meios: pulseira de identificação, prontuário, etiquetas, solicitações de exames, com a participação ativa do paciente e familiares, durante a confirmação da sua identidade 2° passo - Cuidado limpo e cuidado seguro (lavagem das mãos) Reduz infecções relacionada a assistência Quando proceder à higienização das mãos: 1. Antes e após o contato com o paciente. 2. Antes e após a realização de procedimentos assépticos. 3. Após contato com material biológico. 4. Após contato com o mobiliário e equipamentos próximos ao paciente. 3° passo - conexões corretas (cateteres e sondas) Reduz erros que podem causar morte ao paciente A capacitação, a orientação e o acompanhamento contínuo sobre os riscos à segurança do paciente frente às conexões erradas devem ser destinados a todos os profissionais de saúde. OBSERVAÇÃO E CONHECIMENTO SOBRE CADA VIA E CATETER 4° passo - cirurgia segura reduz a possibilidade de ocorrência de danos ao paciente A utilização de uma ou de várias listas de verificação (check-list) traz inúmeras vantagens promovendo a realização do procedimento certo, no local e paciente corretos 5° passo - sangue e hemocomponentes ( adm. segura) Reduz riscos a segurança do paciente A infusão só poderá ocorrer após a confirmação da identidade do paciente e sua compatibilidade com o produto (glóbulos vermelhos, plaquetas, fatores da coagulação, plasma fresco congelado, glóbulos brancos). A administração deve limitar-se, sempre que possível, ao componente sanguíneo que o indivíduo necessita, pois a administração do produto específico é mais segura e evita reações em decorrência da infusão de componentes desnecessários 6° passo - paciente envolvido com sua segurança deve ser estimulado a participar da assistência prestada e encorajado a fazer questionamentos, uma vez que é ele quem tem o conhecimento de seu histórico de saúde, da progressão de sua doença e dos sintomas e experiências com os tratamentos aos quais já foi submetido. 7° passo - comunicação efetiva I – Passagem de plantão ; II – Registro em prontuário ; SBAR 8° passo - prevenção de quedas A avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta para ocorrência de queda orienta os profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção Fatores de risco para ocorrência de queda: 1. Idade menor que 5 anos ou maior que 65 anos. 2. Agitação/confusão. 3. Déficit sensitivo. 4. Distúrbios neurológicos. 5. Uso de sedativos. 6. Visão reduzida (glaucoma, catarata). 7. Dificuldades de marcha. 8. Hiperatividade. 9. Mobiliário (berço, cama, escadas, tapetes). 10. Riscos ambientais (iluminação inadequada, pisos escorregadios, superfícies irregulares). 11. Calçado e vestuário não apropriado. 12. Bengalas ou andadores não apropriados. 9° passo - prevenção de úlcera/lesão por pressão A avaliação periódica dos riscos que cada paciente apresenta para a ocorrência de úlceras por pressão orienta os profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção. Fatores de risco para úlcera por pressão: 1. Grau de mobilidade alterado. 2. Incontinência urinária e/ou fecal. 3. Alterações da sensibilidade cutânea. 4. Alterações do estado de consciência. 5. Presença de doença vascular. 6. Estado nutricional alterado. 10° passo - segurança na utilização da tecnologia Visa identificar soluções que têm como propósito promover melhorias específicas em áreas de maior risco na assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de maneira apropriada. 8 - Ética profissional -> Código de Ética Profissional de Enfermagem (CEPE) A resolução que assegura as considerações sobre os pontos de DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES e PENALIDADES é a res.COFEN 564/2017 Estrutura do CEPE: 1. dos direitos 2. dos deveres 3. das proibições 4. das infrações e penalidades 5. da aplicação das penalidades ➔ Direitos A qualificação profissional para dar sustentação a sua assistência (trabalho) é um DIREITO e para o benefício do outro é seu DEVER. o artigo 14 é semelhante ao 37 só que o 37 é DEVER documentar as 5 etapas do processo de enfermagem como sua obrigação ➔ Deveres PS: sendo facultativo o uso de carimbo, com nome completo, n., e categoria do Coren, mas deve ter a assinatura ou a rubrica. -> e em prontuário eletrônico a assinatura digital deve ser certificada. ➔ Proibições O aborto é assegurado em risco de vida para mãe -> estupro\violencia sexual -> fetos anencéfalos SOMENTE e APENAS nessas EXCESSÔES ➔ infrações e penalidades segundo o artigo 111 as infrações são consideradas : Sendo a 1,2,3 e 4 de responsabilidade do COREN e a 5 do Cofen A pena de CASSAÇÂO está prevista nos seguintes artigos:
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