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10 assuntos mais cobrados em residencias de enfermagem pdf

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1- Política nacional da atenção básica - PNAB
2.436 17 setembro de 2017
A atenção básica (AB/UBS)
Conjunto de ações de saúde no âmbito individual e coletivo
Desenvolve a promoção, proteção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento e reabilitação,
reduz dando e mantém a saúde
Objetivo:
Prestar uma atenção integral que impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas em determinantes e
condicionantes de saúde.
É obrigatorios estar fixado a entrada das UBS:
➔ identificação e horário de atendimento
➔ mapa de abrangência e cobertura das equipes
➔ identificação do gerente e componentes de cada equipe
➔ relação de serviços disponíveis
➔ escala de atendimento de cada equipe
São oferecidos da AB serviços com padrões:
Essenciais: Ações e procedimentos básicos relacionados a condições básica de acesso
Ampliados : serviços considerados estratégicos para se avançar elevados padrões de acesso e qualidade,
considerando indicadores, especificidades locais e padrões regionais
Tecnologias de alta complexidade -necessita de alto grau de conhecimento para seu uso. ex. vacinas
Tecnologias de baixa densidade - não requer equipamentos de elevada tecnologia industrial. ex. educação em
saúde
Infraestrutura, Ambiência e Funcionamento
A Estratégia saúde da família (ESF)
è uma composição da atenção básica assim como as eAb todas compactadas com as UBS cadastradas no SCNS
Núcleo ampliado de saúde da família / AB
Atua de maneira integrada para dar apoio clínico, sanitário e pedagógico aos profissionais do ESF e AB
Compete a sua equipe
1. Participar do planejamento conjunto com as equipes que estão na sua AB vinculadas
2. Contribuir para a integralidade da atenção auxiliando na maior capacidade de análise e intervenções de
problemas e necessidades de saúde
3. Realizar discussão de caso, atendimento individual, interconsulta, atendimento compartilhado, construção
de projetos terapêuticos (PST) educação permanente
4. Desenvolver intervenção a população
5. Promover ações intersetoriais, ações de prevenção e promoção da saúde, discussão de processo na equipe
multiprofissionais no território compartilhado.
Equipes da atenção básica
1. Equipe da saúde bucal 2. Equipe de atenção básica para populações específicas
3. Estratégia de agentes comunitários de saúde (EACS)
➔ para sua implantação é necessário principalmente que a UBS inscrita na SCNS
➔ O número de ACS por equipe é definido conforme base populacional
(demográfico,epidemiológico e populacional)
➔ São 40 hrs semanais por cada equipe
➔ Toda equipe deve ter um enfermeiro supervisor
➔ O enfermeiro e os acs devem estar cadastrados no SCNS
➔ Cada ACS é responsável por 750 pessoas
A EACS é responsável por :
● Planejamento do processo de trabalho a partir das vulnerabilidades territoriais percebidas
priorizando população com maiores riscos
● sua atuação deve ser pautada na integralidade do cuidado
● cadastrar, preencher e informar dados através do SIS para a AB vigente
Novas atribuições
Papel do enfermeiro Financiamento da AB (TRIPARTITE)
2- Diabetes Mellitus (DM)
É definido como um transtorno metabólico de etiologias heterogêneas caracterizado por hiperglicemia, e
distúrbios em metabolização de carboidratos, proteínas e gorduras, e é resultante de defeitos na secreção ou
ação da insulina..
Tipos
● tipo 1 - (jovens e crianças)
Causada por destruição das células beta, o que leva a deficiência absoluta de insulina e assim sua
administração é necessária para prevenir evolução para cetoacidose, coma e morte.
● Tipo 2 - ( adultos)
Originada por deficiência relativa na secreção e ação da insulina, observados em adultos com
histórico de obesidade e histórico familiar de DM-2. O uso de insulina nestes casos é para a controle do
quadro hiperglicêmico.
● Gestacional (gestantes)
Menos grave, é caracterizado por ser diagnosticado pela primeira vez no período gestacional (primeira
consulta do pré-natal) , que cessa no pós-parto, podendo retornar anos depois do evento.
Diagnóstico
Basicamente é confirmado por HIPERGLICEMIA.
Sintomas clássicos 4 p's - poliúria, polifagia, polidipsia, perda de peso (anorexia)
Os exames que auxiliam são:
➔ hemoglobina glicada - HbA1C (letras e números) mede a insulina média dos últimos dois a três meses
➔ Glicemia em jejum (FPG) - não comer e beber somente água por no mínimo oito horas antes do exame.
➔ Teste oral/ tolerância (TTOG) - verifica nível de glicose 2 horas depois de beber substância glicosada.
➔ glicemia casual (teste de plasma) - feito a qualquer hora do dia, quando o profissional observa sinais
clássicos.
Rastreamento
1. IMC > 25 kg) + mais os fatores de riscos
2. Histórico familiar
3. > 140/90 mmHg ou uso de antihipertensivos adultos
4. Histórico de diabetes gestacional
5. Hipertrigliceridemia > 250 mg/dL ou HDL baixo < 35 mg/dL
6. alteração prévia de HbA1c, teste de tolerância ou de jejum
7. obesidade severa ou acanthosis nigricans
8. síndrome do ovário policístico
9. Histórico de doença cardiovascular
10. sedentarismo
11. > 45 anos
12. risco vascular moderado
Tratamento
Tipo 1 Tipo 2
Além da terapia não farmacológica + insulina em
esquema intensivo: 3-4 doses/dia alternando
insulina basal e prandial.
Tratamento não farmacológico + antidiabético oral e
uma ou 2 doses de insulina basal quando necessário.
Antidiabéticos orais
➔ São de primeira escolha para o tratamento tipo2.
➔ Regras sobre meta glicêmica:
1. Se não for alcançada com esquema não farmacológico em até 3 meses acrescentar cloridrato
de metformina ( 500/ 800 mg) - metformina
2. Se meta não alcançada depois de 3 a 6 meses com o uso de metformina adicionar
glibenclamida ( 5 mg) ou gliclazida (30/60/80 mg) - sulfonilureia
3. Se mesmo assim não for controlado ver possibilidade de terceira medicação.
Insulinas
➔ Armazenamento -
insulinas lacradas devem ser mantidas refrigeradas entre 2 e 8 °c
quando abertas, pode ser mantida em temperatura ambiente 15 a 30 °c ou refrigeração
não congelar
➔ Classificação -
Basal: secreção constante de insulina que permanece em níveis baixos no sangue o tempo todo e é produzida
em forma de 'gotas contínuas', mantendo a liberação de glicose para as células do organismo; NPH
Bolus: se refere a quantidades maiores de insulina que são liberadas na circulação sanguínea em momentos de
maior necessidade, como por exemplo às refeições, ou quando há aumento de açúcar no sangue. REGULAR
➔ preparo -
Em caso de combinação, aspirar antes a insulina de ação curta ( regular) para que o frasco não contamine
com a insulina de ação intermediária (NPH)
Complicações agudas - URGÊNCIAS CLÍNICAS
cetoacidose diabética - tem como fatores precipitantes a infecção, má adesão ao tratamento, uso de
medicações hiperglicemiantes, AVS, IAM, trauma mal controle glicêmico
síndrome hiperosmolar - fatores precipitantes, AVC, IAM, infecções ( pneumonia) uso de glicocorticóides/
diuréticos, idosos, cirurgias, altas doses de glicose.
Complicações crônicas
Microvasculares neuropatia diabética complicações macrovasculares
Retinopatia - perda da acuidade visual após o
diag. DM. prevenção níveis glicêmicos ,
pressóricos e de colesterol baixos, não fumar
Nefropatia - associada a morte prematura
por uremia e complicações cardiovasculares,
principal causa de doença renal crônica.
pé - diabético - principal causa de amputação
1. pé isquémico - sintomas :claudicação
intermitente, rubor postura quando
abaixado e palidez quando elevado,
temperatura reduzida, ausência de
pulsos tibial posterior e pedioso dorsal
2. pé neuropático - alterações de
sensibilidade no pé, sensação de
formigamento, queimação
é a mais comum entre as outras conjunto
de síndromes que afetam o SNP
(sensitivo, motor e autonômico), o mais
comum é a neuropatia simétrica
sensitivo-motora distal : sensação de
queimação, choques, agulhadas,
formigamento, dor ao estímulo não
dolorosos, câimbras, fraqueza, alteração
da percepção da temp.
➔ são mais comuns em
diagnosticados com DM
➔ a angina e o IAM podem ter
sinais diferentese a dor pode
ser diferente do normal tbm
➔ pode se haver confusão em
relação a manifestação
cerebrais de hipoglicemia e
isquemia
➔ a evolução pós- infarto é mais
complicada e lenta
3- Imunologia
A imunologia é o estudo da imunidade, ou seja, os eventos celulares e moleculares que acontecem quando o
organismo entra em contato com agentes infecciosos (micro-organismos ou macromoléculas estranhas)
presentes no ambiente.
Assim o organismo terá duas respostas adaptativas:
1. Reação inespecífica - rápida (minutos horas)
2. Reação específica - lenta (dias, semanas)
Esses dois tipos de imunidades são subdivididas em:
Imunidade inespecífica Imunidade específica
É o tipo de reação que responde prontamente à infecção
através de mecanismos de defesa bioquímicos e celulares e
que se manifesta antes mesmo de se iniciar o processo
infeccioso.
Ativa - obtida através da estimulação da resposta
imunológica com a produção de anticorpos específicos.
➔ Imunidade ativa naturalmente adquirida: é obtida
por meio de infecção natural (com ou sem sintomas) e
é uma imunidade duradoura.
➔ Imunidade ativa artificialmente adquirida: é obtida
através da administração de vacinas que
estimularão a resposta imunológica para que haja a
produção de anticorpos específicos.
Passiva - resposta imunológica imediata, mas de forma
transitória, ou seja, não há ativação de célula de memória
➔ Imunidade passiva naturalmente adquirida: obtida
por meio da passagem de anticorpos maternos por
via transplacentária ex. amamentação pelo colostro
e pelo leite materno
➔ Imunidade passiva artificialmente adquirida: obtida
através da administração parenteral de soro
heterólogo/homólogo ou de imunoglobulina de
origem humana ou de anticorpos monoclonais
ex.soro antitetânico, antibotrópico, imunoglobulina
contra hepatite B, palivizumabe
4 - Parada Cardiorrespiratória (PCR)
Cessação súbita e brusca da circulação sistêmica e/ou da respiração que ocorre em consequência da interrupção repentina e
inesperada dos batimentos cardíacos ou da presença de batimentos cardíacos ineficazes.
❏ Iniciar, prontamente, as manobras de reanimação, antes mesmo da chegada da equipe de suporte avançado, aumenta a chance de
sobrevida e evita sequelas pós-PCR
O que fazer?
➔ Suporte básico de vida (SBV)
Vai dar início ao protocolo C-A-B-D
1. Chest Compressions (compressões torácicas) -> responsividade,respiração,pulso simultaneamente
2. Airway (vias aéreas) - Abertas (técnicas jaw trust e chin lift)
3. Breathing (respiração) - (máscara laríngea (ML)/ Tubo orotraqueal (TOT))
4. Disfribrilation (desfibrilação) - DEA
Atualização SBC - 2015
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Cadeia de sobrevivência intra e extra hospitalar
Freq. compressões 100 a 120 min.
Prof. compressões 5 - 6 cm/ 2 a 2,4 pol. (varia com a idade)
Quando via aérea avançada - uso de ML ,TOT,
Combitude, canula de guendel (não invasivo),
canula de traqueostomia
1 ventilação a cada 6 seg. (10 min.)
assincrônicas e contínuas por 2 min. ou seja
NÂO 30:2
Administração naloxona emergência a viciados em opióides
(morfina,heroína, tramadol)
vasopressina retirada
Circulacao extracorporea somente em ambiente hospitalar
Controle de temperatura comatosos 32 a 36 °C em 24 h.
Dispositivos mecânicos de compressão
torácica
na APHs (autopulse e LUCAS)
Redução da ETCO em < 10 mmHg (taxa de
carbono)
após 20 min. de RPC o sucesso vai diminuindo
Pediatria
● A sequência C-A-B é preferida
● 5 cm. máximo em crianças e em RN 4 cm max. CT
● 100 a 120 a frequência das CT em qualquer situação
● Ad e.v de fluidos isotônicos - SF 0,9% , SG 0,5%, ringer lactato em caso de choque séptico
● Adm. de atropina com pré-medicação para intubação traqueal de emergência para neonatos em risco de BRADICARDIA
● Amiodarona ou lidocaína são antiarrítmicos aceitáveis sendo a epinefrina a de escolha em qualquer situação de bradicardia.
● Evitar febre em crianças comatosas devido o fato de aumento do metabolismo e assim danos neurológicos graves.
➔ Suporte Avançado de vida (SAV)
Em relação a suporte básico a diferença é o no uso de vasodilatadores e uso de equipamentos avançados (ML e
TOT)
Em uso de vias aéreas avançadas 1 ventilação a cada 6 seg. ou seja 10 vent. por min.
Manobras para desobstruir vias aéreas
A manobra de Heimlich para desobstrução de vias aéreas superiores em bebê grave responsivo consiste em 5
golpes entre as escápulas do paciente com a região hipotenar da mão, seguidos de 5 compressões torácicas, até
que o objeto seja expelido ou o bebê fique Irresponsivo. Se isso ocorrer, deve ser iniciada a RCP e cessar os golpes
no dorso.
As causas que são consideradas reversíveis em relação a uma PCR são
5H 1- hipóxia, 2- hipovolemia, 3- acidose , 4- hiper/hipocalemia e 5- hipotermia
5T 1 - toxinas, 2- tamponamento cardíaco, 3- trombose coronariana, 4- Tromboembolismo pulmonar e 5- tensão no tórax
( pneumotórax hipertensivo)
Síndrome coronariana aguda - SCA
Em caso de possível caso se SCA se possível realizar ECG em 12 derivações se POSITIVO para IAMST realizar
transporte direto para o centro de atenção mais especializada, assim pode-se haver a redução na incidência de
hemorragia intracraniana.
Desfibrilação ou cardioversão
Cardioversão Desfibrilação
Procedimento eletivo emergência
Sincronia com a onda R sim não
Necessidade de sedação sim não
indicação as ARRITMIAS que não são PCR:
Fibrilação atrial , flutter atrial,
taquicardia paroxística
supraventricular e taquicardias
com complexo largo e com pulso
presente.
taquicardia ventricular sem
pulso(TVSP), fibrilação
ventricular.
pois possibilita o nó sinusal
retomar a geração e o controle do
ritmo cardíaco
Desfibriladores
● Monofásico - 360 J choque único.
● Bifásico - 200 J choque único.
Ritmos passíveis de desfibrilação
-não tem organização (bagunça)
TV - é alta e não se observa o complexo
PQRST
AESP - è semelhante a um traçado
normal porém ao verificar o pulso
CAROTÍDEO ele não é pulsátil
-não é chocável
Atualizações em relação ao uso das vias aéreas avançadas
1. no extra hospitalar
-Sit. de baixo sucesso de intubação -> ML
- Sit.alta taxa de sucesso de intubação - > Ml/ TOT
2. no intra hospitalar - > uso de ML/TOT
Cuidados pós PCR
1. Realizar angiografia em pacientes INstáveis (supradesnivelamento ST, suspeita de lesão cardiovascular)
2. Controle direcionado da temperatura 32 - 34 °C durante 24 hrs - CDT
3. Uso de beta- bloqueadores após PCR continuados em caso de FV/TVSP em via oral ou IV
4. Evitar e corrigir a hipotensão
5. O prognóstico é ruim em caso de redução da ETCO2 < 10 mmHg após 20 min. de retorno do paciente
6. Doação de órgão em caso de morte encefálica ou circulatória
Considerações sobre a condição pediátrica
As causas reversíveis de PCR em neonatos são 6 H (+ hipoglicemia) e 5T
Os fármacos intravenosos
5 - Sondagens
Sondagem vesical
Consiste na introdução de uma sonda através da uretra e para o interior da bexiga. Aqui o cateter fornece um fluxo contínuo de
urina em clientes incapazes de controlar a micção ou clientes com obstruções e, também, proporciona um meio de avaliar a
eliminação de urina em clientes hemodinamicamente estáveis
➔ De acordo com a Resolução COFEN 450/2013, trata-se de um procedimento invasivo e que envolve riscos ao paciente por está
sujeito a infecções do trato urinário e/ou a trauma uretral ou vesical. e por isso é PRIVATIVA DO ENFERMEIRO
➔ o enfermeiro deve usar estrita técnica asséptica.
➔ A execução da técnica de sondagem vesical de demora e de alívio é basicamente a mesma -> diferença encontra-se no
procedimento para inflar o balonete do cateter permanente
Alívio Demora
introduz-se um cateter descartável longo o suficiente para
drenar a bexiga.
Indicada para alívio do desconforto da distensão da bexiga
(medida de descompressão)
Indicada por um período de tempo maior até que o cliente
seja capaz de urinar de modo voluntário ou que medições
contínuas apuradas não sejam necessárias
anvisa2017
Termos técnicos - débito urinário
Anuria diureia inferior a 100 ml
Oligúria diurese inferior a 400 ml
Poliúria diurese superior a 2.500 ml
Polaciúria vontade excessiva de urinar
Nictúria diurese excessiva noturna
Disúria dor ao urinar
Incontinência eliminação involuntária de urinar
Tipos de dietas
Para entender melhor a relação das sondas de alimentação e excreção mais comuns que são as nasoenterais e gastrointestinais,
primeiro deve saber sobre os tipos de dietas e toda a questão do sistema GASTROINTESTINAL ( anatomo,fisio,bioquímica)
1. Nutrição via oral (dieta normal/especial ex. hipossódica)
2. Nutrição via enteral (Sondas e ostomias)-> Estômago e intestino delgado (jejuno)
3. Nutrição Parenteral (intravenosa) -> risco de septicemia é alto ( condições limitadas e com pouco tempo de uso) ->
Periférica ou calibrosa
Nutrição enteral
Sondas nasogástrica -> Aberta: secreção de material gástrico
-> fechada: Alimentação enquanto aberta, depois da alimentação fecha novamente
Sondas nasoentericas - > Somente para alimentação
Gastronomia - > Alimentação Pode ter dietas com proteínas, pois o estômago faz sua digestão já o jejuno não -> alimentos
mais concentrados
jejunostomia -> Alimentação Não pode ter dieta com proteínas somente com aminoácidos (proteína já degradada) -> dietas
industriais e moléculas de aminoácidos
ileostomia -> Excreção de material fecal
colostomia -> Excreção de material fecal
Sondagem nasogástrica
Quando o paciente é incapaz de ingerir alimentos, mas ainda é capaz de digeri-los e absorver os nutrientes. Sondas de alimentação
são inseridas pelo nariz (nasogástrica e nasoenteral), cirurgicamente (gastrostomia e jejunostomia), ou endoscopicamente
(gastrostomia ou jejunostomia endoscópicas percutâneas - GEP ou JEP).
Se a terapia ocorre num período de tempo inferior a 4 - 6 semanas, as SNG e SNE podem ser usadas
➔ Método de confirmação do posicionamento adequado da SNE, Potter & Perry (2010) afirmam a verificação da introdução da
sonda alimentar por injeção de ar na sonda enquanto auscultam o estômago que emitem som de borbulho ou pedem ao
paciente para falar. Esses métodos têm alto grau de imprecisão.
➔ No momento, o método mais confiável para tal verificação é o exame de raio X, visto que as pontas das sondas são radiopacas
➔ De acordo com a resolução COFEN nº 453/2014 compete privativamente ao enfermeiro estabelecer o acesso enteral por via
oro/gástrica ou transpilórica para a administração da NE.
➔ SNG aberta é inserida, geralmente, para descomprimir o estômago, é capaz de prevenir vômito após uma cirurgia maior. e
costuma ficar instalada por um período de 48 a 72 horas depois da cirurgia, tempo em que o peristaltismo normalmente
retorna.
Complicações
Aspiração pulmonar: por regurgitação da fórmula, sonda de alimentação deslocada, reflexo do vômito deficiente;
Diarreia: devido a um esvaziamento gástrico retardado, fórmulas e medicações hiperosmolares e terapia com
antibióticos, contaminação bacteriana, má absorção;
Constipação: perda de fibra, perda de água livre e inatividade;
Oclusão da sonda: medicações maceradas fornecidas por sonda, sedimentação da fórmula, reação de medicações ou
fórmulas incompatíveis;
Deslocamento da sonda: tosse ou vômito, não fixada de forma segura;
Cãibra abdominal, náusea/vômito: alta osmolalidade da fórmula, aumento rápido do fluxo/volume, intolerância à
lactose, obstrução intestinal, uso de fórmula com alto teor de gordura, uso de fórmula fria;
Esvaziamento gástrico retardado: gastroparesia diabética, doenças graves, inatividade;
Desequilíbrio eletrolítico: excesso de perdas gastrintestinais, desidratação, presença de doenças como cirrose,
insuficiência cardíaca ou renal ou diabetes mellitus;
Sobrecarga e fluidos: síndrome da realimentação na desnutrição, excesso de água livre ou fórmula diluída (hipotônica);
Desidratação hiperosmolar: fórmula hipertônica com quantidade insuficiente de água livre.
Indicações específicas
Anorexia prolongada
Desnutrição proteico - energética grave (caquexia)
Coma ou sensório deprimido ( alzheimer, doença senil)
Falência hepática (câncer hepático ou cirrose hepática ) -> vesícula biliar prejudicada
Inabilidade de alimentação oral devido de traumas na cabeça ou no pescoço (ver a possibilidade de se fazer sondagem
por risco de desvio da sonda, se palato ou outras estruturas destruídas no trauma)
Doenças críticas (queimaduras totais)
Sondagem nasoenterica
Nutrição Enteral, segundo a RDC nº 63/2000 da ANVISA, é o alimento para fins especiais, com ingestão controlada de nutrientes, na
forma isolada ou combinada, de composição definida ou estimada, especialmente formulada e elaborada para uso por sondas ou
via oral, industrializado ou não, utilizada exclusiva ou parcialmente para substituir ou complementar a alimentação oral em
pacientes desnutridos ou não, conforme suas necessidades nutricionais, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando
a síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.
1 - Finalidade: permitir a administração de dietas e medicamentos de maneira mais confortável e segura, principalmente nos
pacientes idosos, acamados e com reflexos diminuídos.
2 - Indicação: pacientes inconscientes e/ou com dificuldade de deglutição. Contraindicação: pacientes com desvio de septo e TCE.
3 - Responsabilidade: Enfermeiro.
4 - Risco/Pontos Críticos: · Traumas nasais; · Inflamação do intestino; · Diarréia; · Obstrução da sonda; · Pneumotórax.
5 - Em todas essas sondas os pacientes devem estar em 30 a 45 ° em 1-2 hrs durante a administração da nutrição
6- Planejamento Familiar
A lei do planejamento familiar 9.263 de 12 de janeiro de 1996 assegura que :
podem realizar vasectomia ou laqueadura ( métodos definitivos), sendo necessário aguardar 60 dias entre a vontade de fazer a
cirurgia e a execução do procedimento.
O período de amamentação só se deve fazer uso de técnica injetável trimestral ou minipílulas, por que é mais segura ao bebê por
não interferir na qualidade do leite materno. Afinal influenciam no sistema hormonal inclusive de produção da Prolactina.
As ações de PF são de responsabilidade dos municípios e foram definidas pela Norma Operacional da Assistência (NOAS - SUS) em
2001 sendo considerada uma das áreas prioritárias de atenção
Método de emergência
são constituídas por pílulas de ESTROGÊNIO + PROGESTERONA / PROGESTERONA logo após uma relação sexual
desprotegida NÂO podendo ser utilizado comumente como um método anticoncepcional (ex. preservativo)
Uso: até 5 dias (120 hrs) após relação desprotegida.
OS adolescentes devem saber sobre esse método com uma ressalva que não deve ter a mentalidade que é um método
usado diariamente..
esquema Yuzi esquema PAE (mais eficaz)
etinilestradiol ,2 mg + levonorgestrel 1 mg -> 2 doses
com intv. 12 hrs
LevonorgestrelComp. 1,2 mg -> dose única + 0,75 mg
intv. de 12 hrs
Dispositivo Intra Uterino - DIU
Considerações gerais:
1. Menstruando normalmente
● Pode ser inserido a qualquer momento da menstruação DESDE QUE se tenha certeza de que a mulher não esteja grávida ,
não tenha má formação uterina ou infecção.
● Inserido PREFERENCIALMENTE durante menstruação, pois é um sinal de não gravidez, a inserção é facilitada por causa da
dilatação cervical o que causa menos dor, se causar sangramento não vai ser imperceptível.
2. Após o parto
● O momento indicado é logo após a expulsão da placenta, porém pode ser realizado até 48 após o parto.
● passando as 48 hrs primeiras deve se aguardar 4 semanas para a implantação.
3. após aborto (espontaneo ou não)
● Imediatamente se não houver infecção
● se houver, orientar outro método temporário e após tratamento da infecção inserir diu após 3 meses
Diafragma
Considerado pouco seguro com uma taxa de 20 a cada 100 gravidez no primeiro ano de uso.
Temperatura Basal
➔ fundamentado nas alterações da temperatura basal que ocorrem ao longo do ciclo menstrual
➔ è a temperatura do corpo em repouso
➔ antes da ovulação a temperatura é baixa após a ovulação ela aumentaligeiramente, e permanece nesse nível alto até a
menstruação (décimos de grau centígrados)
➔ A progesterona é que faz a temperatura aumenta assim observa-se a fase infertil pós-ovulatória ou a fertil ovulatória
7- Segurança do paciente
A cultura de segurança é baseada em cinco características:
1. Todos os trabalhadores (gestores tbm) são responsáveis pela sua segurança, pela segurança de seus colegas , pacientes e
familiares.
2. Segurança de metas financeiras e operacionais
3. encoraja e recompensa a identificação, notificação e resolução de problemas relacionados a segurança.
4. a ocorrência de incidentes faz com que haja o aprendizado organizacional
5. deve se ter recurso, estrutura e responsabilização para a manutenção da efetiva segurança.
Objetivos específicos da política nacional de segurança do paciente.
➔ promover e apoiar a implementação de iniciativas de voltadas a SP através da implantação da gestão de riscos e de
núcleo de segurança do paciente.
➔ Envolver paciente e acompanhantes em sua segurança
➔ ampliar o acesso a informações sobre sua segurança
➔ produzir, sistematizar e difundir conhecimento sobre SP
➔ incluir o tema da SP no ensino tecnico, de graduação e pós- graduação.
Termos de segurança do paciente
Segurança do paciente reduzir ao nível aceitável os danos desnecessários
relacionados ao cuidado de saúde
Gestão de risco aplicação sistêmica e contínua de ações de avaliação,
controle de riscos e eventos adversos
Dano comprometimento de estrutura de estruturas ou função do
corpo ou efeito desse comprometimento
Risco (físico, social, psicológico) possibilidade de um incidente acontecer
Incidente (ex. lesão por pressão) dano desnecessário
Circunstância notificável (risco de infecção hospitalar) incidente com potencial dano ou lesão
NEAR MISS (ex. exame que não era pra ser realizado) incidente que não atingiu o paciente
incidente sem lesão (ex. erro de identificação mas o
procedimento era o mesmo)
incidente que atingiu o pct mais não causou lesão/ dano
evento adverso (ex. administração de medicamento ou
procedimento errado)
incidente que causa dano ao pct.
As publicações que baseia, a segurança do paciente
1. portaria n° 529 de 1º de Abril de 2013 - institui programa nacional de segurança do paciente (PNSP)
2. resolução - RDC n° 36, de 25 Julho de 2013 - institui ações para a segurança do paciente em serviços de saúde e da outras
providências
3. portaria n° 1377 de 9 de Julho de 2013 e portaria n° 2.095 de 24 de Setembro de 2013 - aprova os protocolos básico de segurança
do paciente 06 PROTOCOLOS DO MS
4. RDC n° 63 de 25 de Novembro de 2011 - dispõe sobre os requisitos de boas práticas de funcionamento para os serviços de saúde
5. Manual do coren - SP (10 passos)
Os 10 passos
1° passo - identificação do paciente
Reduz erros de procedimentos
meios: pulseira de identificação, prontuário, etiquetas,
solicitações de exames, com a participação ativa do paciente
e familiares, durante a confirmação da sua identidade
2° passo - Cuidado limpo e cuidado seguro (lavagem das
mãos)
Reduz infecções relacionada a assistência
Quando proceder à higienização das mãos: 1. Antes e após o
contato com o paciente. 2. Antes e após a realização de
procedimentos assépticos. 3. Após contato com material
biológico. 4. Após contato com o mobiliário e equipamentos
próximos ao paciente.
3° passo - conexões corretas (cateteres e sondas)
Reduz erros que podem causar morte ao paciente
A capacitação, a orientação e o acompanhamento contínuo
sobre os riscos à segurança do paciente frente às conexões
erradas devem ser destinados a todos os profissionais de
saúde. OBSERVAÇÃO E CONHECIMENTO SOBRE CADA VIA E
CATETER
4° passo - cirurgia segura
reduz a possibilidade de ocorrência de danos ao paciente
A utilização de uma ou de várias listas de verificação
(check-list) traz inúmeras vantagens promovendo a
realização do procedimento certo, no local e paciente
corretos
5° passo - sangue e hemocomponentes ( adm. segura)
Reduz riscos a segurança do paciente
A infusão só poderá ocorrer após a confirmação da
identidade do paciente e sua compatibilidade com o produto
(glóbulos vermelhos, plaquetas, fatores da coagulação,
plasma fresco congelado, glóbulos brancos). A
administração deve limitar-se, sempre que possível, ao
componente sanguíneo que o indivíduo necessita, pois a
administração do produto específico é mais segura e evita
reações em decorrência da infusão de componentes
desnecessários
6° passo - paciente envolvido com sua segurança deve ser estimulado a participar da assistência prestada e
encorajado a fazer questionamentos, uma vez que é ele
quem tem o conhecimento de seu histórico de saúde, da
progressão de sua doença e dos sintomas e experiências com
os tratamentos aos quais já foi submetido.
7° passo - comunicação efetiva I – Passagem de plantão ; II – Registro em prontuário ; SBAR
8° passo - prevenção de quedas
A avaliação periódica dos riscos que cada paciente
apresenta para ocorrência de queda orienta os
profissionais a desenvolver estratégias para sua prevenção
Fatores de risco para ocorrência de queda: 1. Idade menor
que 5 anos ou maior que 65 anos. 2. Agitação/confusão. 3.
Déficit sensitivo. 4. Distúrbios neurológicos. 5. Uso de
sedativos. 6. Visão reduzida (glaucoma, catarata). 7.
Dificuldades de marcha. 8. Hiperatividade. 9. Mobiliário
(berço, cama, escadas, tapetes). 10. Riscos ambientais
(iluminação inadequada, pisos escorregadios, superfícies
irregulares). 11. Calçado e vestuário não apropriado. 12.
Bengalas ou andadores não apropriados.
9° passo - prevenção de úlcera/lesão por pressão
A avaliação periódica dos riscos que cada paciente
apresenta para a ocorrência de úlceras por pressão orienta
os profissionais a desenvolver estratégias para sua
prevenção.
Fatores de risco para úlcera por pressão: 1. Grau de
mobilidade alterado. 2. Incontinência urinária e/ou fecal. 3.
Alterações da sensibilidade cutânea. 4. Alterações do estado
de consciência. 5. Presença de doença vascular. 6. Estado
nutricional alterado.
10° passo - segurança na utilização da tecnologia Visa identificar soluções que têm como propósito promover
melhorias específicas em áreas de maior risco na
assistência à saúde, para que a tecnologia seja utilizada de
maneira apropriada.
8 - Ética profissional -> Código de Ética
Profissional de Enfermagem (CEPE)
A resolução que assegura as considerações sobre os pontos de DIREITOS, DEVERES, PROIBIÇÕES e PENALIDADES
é a res.COFEN 564/2017
Estrutura do CEPE:
1. dos direitos
2. dos deveres
3. das proibições
4. das infrações e penalidades
5. da aplicação das penalidades
➔ Direitos
A qualificação profissional para dar sustentação a sua assistência (trabalho) é um DIREITO e para o benefício do outro é seu DEVER.
o artigo 14 é semelhante ao 37 só que o 37 é DEVER documentar as 5 etapas do processo de enfermagem como sua obrigação
➔ Deveres
PS: sendo facultativo o uso de carimbo, com nome completo, n., e categoria do Coren, mas deve ter a assinatura ou a
rubrica. -> e em prontuário eletrônico a assinatura digital deve ser certificada.
➔ Proibições
O aborto é assegurado em risco de vida para mãe -> estupro\violencia sexual -> fetos anencéfalos SOMENTE e APENAS nessas
EXCESSÔES
➔ infrações e penalidades
segundo o artigo 111 as infrações são consideradas :
Sendo a 1,2,3 e 4 de responsabilidade do COREN e a 5 do Cofen
A pena de CASSAÇÂO está prevista nos seguintes artigos:

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