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PROVAS
Conceito: A prova é o meio pelo qual a parte busca formar o convencimento do Juiz. 
Princípios da Prova
1. Contraditório e ampla defesa: o Juiz dá ciência à parte contrária de determinada prova foi produzida, para que venha a se manifestar sobre ela.
2. Necessidade da prova: em regra, os fatos trazidos aos processos devem ser provados.
3. Imediação: a prova será produzida diante do Juiz, que buscará os elementos necessários para formar seu convencimento, vide:
CLT, Art. 765. Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência necessária ao esclarecimento delas.
CPC, Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. 
Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis ou meramente protelatórias.
CPC, Art. 369. As partes têm o direito de empregar todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não especificados neste Código, para provar a verdade dos fatos em que se funda o pedido ou a defesa e influir eficazmente na convicção do juiz.
CF/1988, Art. 5º (...) LVI – são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos; 
ÔNUS DA PROVA
• O CPC determina:
- Fato Constitutivo deve ser provado pelo autor;
- Fato Modificativo, Impeditivo ou Distintivo deve ser provado pelo réu.
 -> No entanto, é faculdade do Juiz inverter o ônus de prova, de acordo com a necessidade, desde que faça isso de forma fundamentada.
Vide:
Art. 818, CPC. O ônus da prova incumbe: 
I – ao reclamante, quanto ao fato constitutivo de seu direito; 
II – ao reclamado, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do reclamante. 
§ 1º Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos deste artigo ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juízo atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
§ 2º A decisão referida no § 1º deste artigo deverá ser proferida antes da abertura da instrução e, a requerimento da parte, implicará o adiamento da audiência e possibilitará provar os fatos por qualquer meio em direito admitido. 
§ 3º A decisão referida no § 1º deste artigo NÃO pode gerar situação em que a desincumbência do encargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.
Súmula n. 6 do TST – EQUIPARAÇÃO SALARIAL
VIII – É do empregador o ônus da prova do fato impeditivo, modificativo ou extintivo da equiparação salarial.
Súmula n. 212 do TST – DESPEDIMENTO – ÔNUS DA PROVA
 O ônus de provar o término do contrato de trabalho, quando negados a prestação de serviço e o despedimento, é do empregador, pois o princípio da continuidade da relação de emprego constitui presunção favorável ao empregado.
Súmula n. 338 do TST – JORNADA DE TRABALHO – ÔNUS DA PROVA
I – É ônus do empregador que conta com mais de 10 (dez) empregados o registro da jornada de trabalho na forma do art. 74, § 2º, da CLT. A não apresentação injustificada dos controles de frequência gera presunção relativa de veracidade da jornada de trabalho, a qual pode ser elidida por prova em contrário.
Súmula n. 460 do TST – VALE-TRANSPORTE – ÔNUS DA PROVA
É do empregador o ônus de comprovar que o empregado não satisfaz os requisitos indispensáveis para a concessão do vale-transporte ou não pretenda fazer uso do benefício.
Súmula n. 254 do TST – SALÁRIO-FAMÍLIA – TERMO INICIAL DA OBRIGAÇÃO
O termo inicial do direito ao salário-família coincide com a prova da filiação. Se feita em juízo, corresponde à data de ajuizamento do pedido, salvo se comprovado que anteriormente o empregador se recusara a receber a respectiva certidão.
QUAL O OBJETO DA PROVA?
Fatos relevantes, pertinentes e controvertidos.
Art. 374, CPC. Não dependem de prova os fatos: 
I – notórios (de conhecimento público e não apenas das partes); 
II – afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária (alegados por uma parte e admitidos pela parte contrária); 
III – admitidos no processo como incontroversos (alegados por uma parte e NÃO negados pela parte contrária – quando não houve defesa); 
IV – em cujo favor milita presunção legal de existência ou de veracidade.
MEIOS DE PROVA
Depoimento Pessoal e Interrogatório.
CLT, Art. 848. Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes. 
§ 1º Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante.
CPC, Art. 385, § 1º Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, não comparecer ou, comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.
Art. 388, CPC. A parte não é obrigada a depor sobre fatos: 
I – criminosos ou torpes que lhe forem imputados; 
II – a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo; 
III – acerca dos quais não possa responder sem desonra própria, de seu cônjuge, de seu companheiro ou de parente em grau sucessível; 
IV – que coloquem em perigo a vida do depoente ou das pessoas referidas no inciso III. 
Parágrafo único. Esta disposição não se aplica às ações de estado e de família.
PROVA DOCUMENTAL
Um dos mais utilizados. 
Via de regra, devem ser juntados com a Petição Inicial (reclamante) e com a Contestação (reclamado).
CLT, Art. 787. A reclamação escrita deverá ser formulada em 2 (duas) vias e desde logo acompanhada dos documentos em que se fundar.
CLT, Art. 845. O reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas.
É possível a juntada de documentos na FASE RECURSAL?
(Súmula 8 do TST) Em regra, não, salvo quando provado justo impedimento para sua oportuna apresentação ou se referir a fato posterior à Sentença.
CÓPIA E AUTENTICIDADE
Os documentos podem ser juntados através de cópia e não precisam ser autenticados 
-> O próprio advogado pode declarar a autenticidade de um documento, porém fará isso sob responsabilidade pessoal.
CLT, Art. 830. O documento em cópia oferecido para prova poderá ser declarado autêntico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. 
Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a produziu será intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, cabendo ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a conformidade entre esses documentos.
OJ 36 da SDI-I – INSTRUMENTO NORMATIVO. CÓPIA NÃO AUTENTICADA. DOCUMENTO COMUM ÀS PARTES. VALIDADE. O instrumento normativo em cópia não autenticada possui valor probante, desde que não haja impugnação ao seu conteúdo, eis que se trata de documento comum às partes.
OJ 233 da SDI-I do TST – HORAS EXTRAS. COMPROVAÇÃO DE PARTE DO PERÍODO ALEGADO. A decisão que defere horas extras com base em prova oral ou documental não ficará limitada ao tempo por ela abrangido, desde que o julgador fique convencido de que o procedimento questionado superou aquele período.
PROVA TESTEMUNHAL
• Qualquer pessoa pode ser testemunha, desde que não seja incapaz, suspeita ou impedida.
• A oitiva das testemunhas ocorre após o depoimento das partes.
CLT, Art. 848. Terminada a defesa, seguir-se-á a instrução do processo, podendo o presidente, ex officio ou a requerimento de qualquer juiz temporário, interrogar os litigantes. 
§ 1º Findo o interrogatório, poderá qualquer dos litigantes retirar-se, prosseguindo a instrução com o seu representante. 
§ 2º Serão, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos e os técnicos, se houver.
LIMITE DE TESTEMUNHAS – ART. 821:
Proc. Ordinário: 3;
Proc. Sumaríssimo: 2.
Exceção -> Quando se tratar de INQUÉRITO: LIMITE DE 6 TESTEMUNHAS.
AS PERGUNTASSÃO FEITAS PELO JUIZ ÀS TESTEMUNHAS.
CLT, Art. 820. As partes e testemunhas serão inquiridas pelo juiz ou presidente, podendo ser reinquiridas, por seu intermédio, a requerimento dos vogais, das partes, seus representantes ou advogados.
ATENÇÃO: Neste caso, o Processo Civil e o Processo do Trabalho divergem, pois, nos termos do CPC, as perguntas são formuladas pelas partes às testemunhas. Isso não ocorre na audiência trabalhista. Nos termos da CLT, o JUIZ É QUEM VAI DIRIGIR AS PERGUNTAS À TESTEMUNHA.
Ordem dos atos de uma audiência ordinária:
1. Pregão;
2. Proposta de conciliação;
3. Defesa;
4. Réplica;
5. Depoimento Pessoal;
6. Oitiva das testemunhas;
7. Razões Finais;
8. 2ª Proposta de conciliação;
9. Julgamento.
TESTEMUNHA NÃO PODE SOFRER DESCONTO DE FALTA NO SERVIÇO
Art. 822, CLT - As testemunhas não poderão sofrer qualquer desconto pelas faltas ao serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento para depor, quando devidamente arroladas ou convocadas.
- A testemunha não pode sofrer desconto em seu salário por faltar ao serviço (hipótese de interrupção do contrato de trabalho)
FUNCIONÁRIO CIVIL OU MILITAR
Art. 823, CLT - Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada.
TESTEMUNHAS DEVEM SER OUVIDAS SEPARADAMENTE
Art. 824, CLT - O juiz ou presidente providenciará para que o depoimento de uma testemunha não seja ouvido pelas demais que tenham de depor no processo.
TESTEMUNHAS DEVEM COMPARECER À AUDIÊNCIA INDEPENDENTE DE NOTIFICAÇÃO
Art. 825, CLT - As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou intimação.
Parágrafo único - As que não comparecerem serão intimadas, ex officio ou a requerimento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva, além das penalidades do art. 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intimação.
Regra: • Testemunha não é intimada para comparecer na audiência;
Exceção: • Testemunha é intimada, quando não comparece (NO ENTANTO, DEVE-SE COMPROVAR O CONVITE FEITO PELA PARTE PARA TESTEMUNHAR, NO PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO) > Sujeito à condução coercitiva.
Art. 852-H, § 3º Só será deferida intimação de testemunha que, comprovadamente convidada, deixar de comparecer. Não comparecendo a testemunha intimada, o juiz poderá determinar sua imediata condução coercitiva.
TESTEMUNHA DEVE SER QUALIFICADA ANTES DE PRESTAR O COMPROMISSO LEGAL
Art. 828, CLT - Toda testemunha, antes de prestar o compromisso legal, será qualificada, indicando o nome, nacionalidade, profissão, idade, residência, e, quando empregada, o tempo de serviço prestado ao empregador, ficando sujeita, em caso de falsidade, às leis penais.
O DEPOIMENTO DA TESTEMUNHA DEVE SER RESUMIDO
Art. 828, CLT, Parágrafo único - Os depoimentos das testemunhas serão resumidos, por ocasião da audiência, pelo secretário da Junta ou funcionário para esse fim designado, devendo a súmula ser assinada pelo Presidente do Tribunal e pelos depoentes.
*****TESTEMUNHA QUE NÃO PRESTA COMPROMISSO = INFORMANTE*****
Art. 829, CLT - A testemunha que for parente ATÉ O TERCEIRO GRAU CIVIL, AMIGO ÍNTIMO OU INIMIGO de qualquer das partes, NÃO prestará compromisso, e seu depoimento valerá como simples informação.
ATENÇÃO, CAI EM PROVA!
TESTEMUNHA NÃO É OBRIGADA A DEPOR SOBRE DETERMINADOS FATOS
CPC, Art. 448. A testemunha não é obrigada a depor sobre fatos: 
I – que lhe acarretem grave dano, bem como ao seu cônjuge ou companheiro e aos seus parentes consanguíneos ou afins, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau; 
II – a cujo respeito, por estado ou profissão, deva guardar sigilo.
TESTEMUNHA QUE NÃO FALE A LÍNGUA NACIONAL
Art. 819, CLT - O depoimento das partes e testemunhas que não souberem falar a língua nacional será feito por meio de intérprete nomeado pelo juiz ou presidente.
§ 1º - Proceder-se-á da forma indicada neste artigo, quando se tratar de surdo-mudo, ou de mudo que não saiba escrever.
QUEM PODE SER TESTEMUNHA
CPC. Art. 447. Podem depor como testemunhas todas as pessoas, exceto as incapazes, impedidas ou suspeitas. 
§ 1º São incapazes: 
I – o interdito por enfermidade ou deficiência mental; 
II – o que, acometido por enfermidade ou retardamento mental, ao tempo em que ocorreram os fatos, não podia discerni-los, ou, ao tempo em que deve depor, não está habilitado a transmitir as percepções; 
III – o que tiver menos de 16 (dezesseis) anos; 
IV – o cego e o surdo, quando a ciência do fato depender dos sentidos que lhes faltam.
§ 2º São impedidos: 
I – o cônjuge, o companheiro, o ascendente e o descendente em qualquer grau e o colateral, até o terceiro grau, de alguma das partes, por consanguinidade ou afinidade, salvo se o exigir o interesse público ou, tratando-se de causa relativa ao estado da pessoa, não se puder obter de outro modo a prova que o juiz repute necessária ao julgamento do mérito; 
II – o que é parte na causa; 
III – o que intervém em nome de uma parte, como o tutor, o representante legal da pessoa jurídica, o juiz, o advogado e outros que assistam ou tenham assistido as partes. 
§ 3º São suspeitos: 
I – o inimigo da parte ou o seu amigo íntimo; 
II – o que tiver interesse no litígio.
Súmula n. 357 do TST – TESTEMUNHA. AÇÃO CONTRA A MESMA RECLAMADA. SUSPEIÇÃO 
Não torna SUSPEITA a testemunha o simples fato de estar litigando ou de ter litigado contra o mesmo empregador.
Classificação das testemunhas: 
a) Originárias: quando houver a indicação pelas partes; 
b) Referidas: quando a testemunha foi mencionada por outra testemunha; 
c) Oculares: aquelas que presenciaram os fatos; 
d) Auriculares ou indiretas: aquelas que ouviram sobre os fatos; e 
e) Instrumentárias ou fedatárias: aquelas que presenciaram a prática de um ato formal.
PROVA PERICIAL
Em sendo necessário, o Juiz irá se valer do conhecimento técnico ou científico de um perito, geralmente, já cadastrado no Tribunal. 
Tipos de perícia:
1. Contábil;
2. Médica;
3. Grafotécnica;
4. Gramofônica;
5. Insalubridade/ Periculosidade.
CPC, Art. 156. O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de conhecimento técnico ou científico. 
CPC, Art. 464. A prova pericial consiste em exame, vistoria ou avaliação.
CPC, Art. 465. O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de imediato o prazo para a entrega do laudo. 
§ 1º Incumbe às partes, dentro de 15 (quinze) dias contados da intimação do despacho de nomeação do perito: 
I – arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso; 
II – indicar assistente técnico; 
III – apresentar quesitos. 
Lei n. 5.584/1970, Art. 3º Os exames periciais serão realizados por perito único designado pelo Juiz, que fixará o prazo para entrega do laudo. 
Parágrafo único. Permitir-se-á a cada parte a indicação de um assistente, cuja laudo terá que ser apresentado no mesmo prazo assinado para o perito, sob pena de ser desentranhado dos autos.
CLT, Art. 826. É facultado a cada uma das partes apresentar um perito ou técnico.
ASSISTENTE: faculdade da parte – são de confiança – e não estão sujeitos a impedimento/suspeição (Art. 466, CPC).
INDEFERIMENTO DA PERÍCIA
CPC, Art. 464, § 1º O juiz indeferirá a perícia quando: 
I – a prova do fato não depender de conhecimento especial de técnico; 
II – for desnecessária em vista de outras provas produzidas; 
III – a verificação for impraticável.
INSALUBRIDADE / PERICULOSIDADE 
• Perícia realizada por MÉDICO DO TRABALHO ou ENGENHEIRO DO TRABALHO (Art. 195, CLT).
•E se o local do trabalho tiver sido extinto ou a localidade foi alterada? Juiz poderá utilizar-se de outros meios de prova. 
OJ 278 da SDI-I do TST – ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO 
A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova.
OJ 165 da SDI-I do TST – PERÍCIA. ENGENHEIRO OU MÉDICO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE. VÁLIDO. 
O art. 195 daCLT não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro para efeito de caracterização e classificação da insalubridade e periculosidade, bastando para a elaboração do laudo seja o profissional devidamente qualificado.
O JUIZ NÃO FICA VINCULADO AO LAUDO DO PERITO
No entanto, ele deve indicar em sua sentença os motivos pelos quais o levaram a considerar ou deixar de considerar as conclusões do laudo (Art. 479, CPC)
HONORÁRIOS PERICIAIS
• Quem deve pagar os honorários do perito: a parte SUCUMBENTE no OBJETO DA PERÍCIA.
Por exemplo, se foi determinada uma perícia de insalubridade, o perito constatou que realmente o local era insalubre. 
No entanto, ao sentenciar, o Juiz não concedeu o adicional de insalubridade ao reclamante. Dessa forma, quem deve pagar os honorários pericias é a parte autora, já que foi sucumbente no objeto da perícia.
Se o Juiz conceder o adicional de insalubridade, quem deve pagar é a parte ré.
**Lembre-se de observar a decisão do Juiz no que diz respeito ao pedido e não o resultado do laudo pericial!
Art. 790-B, CLT. A responsabilidade pelo pagamento dos honorários periciais é da parte sucumbente na pretensão objeto da perícia, ainda que beneficiária da justiça gratuita. (Essa última parte foi declarada inconstitucional pela ADI 5766)
§ 1º Ao fixar o valor dos honorários periciais, o juízo deverá respeitar o limite máximo estabelecido pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho. 
§ 2º O juízo poderá deferir PARCELAMENTO dos honorários periciais. 
§ 3º O juízo NÃO poderá exigir adiantamento de valores para realização de perícias.
****ATENÇÃO: O ART. 790-B caput e o seu §4º foram declarados INCONSTITUCIONAIS com a ADI 5766!!!
§ 4º Somente no caso em que o beneficiário da justiça gratuita não tenha obtido em juízo créditos capazes de suportar a despesa referida no caput, ainda que em outro processo, a União responderá pelo encargo.
· A inconstitucionalidade diz respeito à responsabilidade do BENEFICIÁRIO DA JUSTIÇA GRATUITA em fazer PAGAMENTO DE HONORÁRIOS PERICIAIS, retirando seu crédito que obteve na ação ou em outro processo.
OJ 98 da SDI-II do TST – EXIGÊNCIA DE DEPÓSITO PRÉVIO DE HONORÁRIOS PERICIAIS 
É ilegal a exigência de depósito prévio para custeio dos honorários periciais, dada a incompatibilidade com o processo do trabalho, sendo cabível o mandado de segurança visando à realização da perícia, independentemente do depósito.
HONORÁRIOS ASSISTENCIAIS
Quem paga o assistente indicado para perito: A PARTE QUE O INDICOU, ainda que vencedora.
Súmula n. 341 do TST – HONORÁRIOS DO ASSISTENTE TÉCNICO A indicação do perito assistente é faculdade da parte, a qual deve responder pelos respectivos honorários, ainda que vencedora no objeto da perícia.
INSPEÇÃO JUDICIAL 
Ocorre quando o Juiz deixa o seu gabinete e vai até o local para inspecionar uma coisa/ pessoa.
- Objeto da prova -> Fatos relevantes, pertinentes e controvertidos.
- Pode ser feito de Ofício ou a Requerimento.
- Não é expressamente previsto na CLT. Porém, é previsto no CPC:
Art. 481. O juiz, de ofício ou a requerimento da parte, pode, em qualquer fase do processo, inspecionar pessoas ou coisas, a fim de se esclarecer sobre fato que interesse à decisão da causa. 
Art. 482. Ao realizar a inspeção, o juiz poderá ser assistido por um ou mais peritos. 
Art. 483. O juiz irá ao local onde se encontre a pessoa ou a coisa quando: I – julgar necessário para a melhor verificação ou interpretação dos fatos que deva observar; II – a coisa não puder ser apresentada em juízo sem consideráveis despesas ou graves dificuldades; III – determinar a reconstituição dos fatos. 
Parágrafo único. As partes têm sempre direito a assistir à inspeção, prestando esclarecimentos e fazendo observações que considerem de interesse para a causa.
Art. 484. Concluída a diligência, o juiz mandará lavrar auto circunstanciado, mencionando nele tudo quanto for útil ao julgamento da causa. Parágrafo único. O auto poderá ser instruído com desenho, gráfico ou fotografia.
 
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